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1.
Saúde Soc ; 19(supl.2): 85-95, dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-574953

RESUMO

O acesso aos serviços de saúde é um direito constitucional. Entende-se como acesso a capacidade de obtenção de cuidados de saúde, quando necessário, de modo fácil e conveniente. Entre os desafios para a gestão em saúde, encontram-se as desigualdades de acesso como um dos principais problemas. As diferenças marcantes nas taxas de utilização dos serviços de saúde apontam as graves desigualdades de acesso refletindo as desigualdades sociais. Este artigo tem por objetivo discutir o acesso ao diagnóstico do HIV pela população negra do município do Rio de Janeiro. Para trabalhar com o objeto proposto, optamos pela metodologia qualitativa. A coleta de dados consistiu na realização de 62 entrevistas semiestruturadas, com pessoas que se autodeclararam pretas ou pardas e que procuraram os Centros de Testagem e Aconselhamento do Município do Rio de Janeiro para a realização do teste anti-HIV. A análise dos dados ocorreu baseada nos pressupostos do Discurso do Sujeito Coletivo. A maioria dos entrevistados não relatou dificuldades para o acesso ao teste anti-HIV. A barreira identificada foi a própria demanda reprimida nos CTA por conta de oferecimento limitado de testes devido a questões de insumo e recursos humanos. Não foi verificada nenhuma fala que demonstrasse discriminação com relação à cor/raça no contato com o serviço. Entre os fatores apontados como facilitadores do acesso ao teste foram: gratuidade do exame, indicação ou referência por profissionais ou serviço de saúde, acesso ao local de realização do teste, credibilidade do serviço, rapidez no atendimento e ausência de burocracia.


Access to health services is a constitutional right. Access is considered as the capacity to obtain health care when necessary, in an easy and convenient way. Challenges for health management include unequal access as one of the main problems. Clear differences in health service usage rates indicate severe access inequality and reflect social inequality. This research aims at discussing the black population's access to the HIV diagnosis in Rio de Janeiro city. The qualitative method was chosen. Data were collected through 62 semi-structured interviews with people who declared themselves black or mulatto and visited the Testing and Counseling Center (TCC) to take the HIV test. Data analysis was based on the premises of the Collective Subject Discourse. Most interviewees did not report any difficulties to get access to the HIV test. The repressed demand at the TCC was identified as a barrier, due to the limited test offer caused by material and human resource issues. No statement was found that demonstrated color/race discrimination during contact with the service. Factors appointed as facilitating test access included: free test, indication or referral by health professionals or service, access to the test site, service credibility, rapid care and absence of bureaucracy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Sorodiagnóstico da AIDS , HIV , Saúde das Minorias Étnicas , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Pesquisa Qualitativa
2.
Rev. enferm. UERJ ; 18(2): 241-246, abr.-jun. 2010.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-561987

RESUMO

Trata-se de estudo qualitativo descritivo que objetivou verificar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a classificação raça/cor e identificar os critérios que utilizam no preenchimento dos formulários. Foram entrevistados, em outubro de 2008, 17 profissionais de saúde de um hospital de ensino no município do Rio de Janeiro. Para a coleta dos dados utilizou-se a entrevista semiestruturada e para o tratamento dos dados, o método discurso do sujeito coletivo. Após análise, verificou-se que, apesar de não ter conhecimento específico sobre o assunto, a maioria já ouviu falar sobre a obrigatoriedade do preenchimento deste quesito nos formulários de saúde; porém, utilizam critérios relacionados ao bom senso e conhecimento individual. Constatou-se a necessidade de capacitá-los devido à dificuldade em lidar com aspectos subjetivos que permeiam as relações sociais. Conclui-se que a dificuldade em abordar esta temática e a falta de conhecimento por parte dos profissionais é determinante na qualificação desta informação.


This descriptive, qualitative study aimed to ascertain what health professionals know about classification by race/color and to identify the criteria they use when filling out forms. Seventeen professionals working at a teaching hospital on Rio de Janeiro were interviewed in October, 2008. Data were collected by semi-structured interview, and treated by the collective subject discourse method. Analysis revealed that, although lacking specific knowledge on the subject, the majority had heard that it is compulsory to fill out this information on health care forms. The criteria used, however, derive from common sense and individual knowledge. This pointed to a need for training, because of the difficulty of dealing with subjective aspects that permeate social relations. It is concluded that difficulties in addressing this theme and the lack of knowledge among health workers play a decisive role in the quality of this information.


Este estudio cualitativo descriptivo tuvo por objetivo verificar el conocimiento de profesionales de salud sobre la clasificación raza/color e identificar los criterios usados al rellenar los formularios. Fueron entrevistados, en octubre/2008, 17 profesionales de salud de un hospital de enseñanza en Rio de Janeiro-Brasil. Para recolectar los datos fue utilizada la entrevista semi-estructurada y para tratar los datos el método discurso del sujeto colectivo. Trás el análisis verificamos que, a pesar de no tener conocimiento específico sobre el asunto, la mayoría ya oyó hablar de la obligatoriedad de rellenar esta cuestión en los formularios de salud, pero usan criterios relacionados al sentido común y conocimiento individual. Se constató la necesidad de capacitarlos debido a la dificultad en lidiar con aspectos subjetivos que permean las relaciones sociales. Se concluye que la dificultad en tratar de esta temática y la falta de conocimiento por parte de los profesionales es determinante en la cualificación de esta información.


Assuntos
Disparidades nos Níveis de Saúde , Saúde das Minorias Étnicas , Registros de Enfermagem/normas , Brasil , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Controle de Formulários e Registros , Pesquisa Qualitativa , Pessoal de Saúde
3.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 1(1): 49-57, set. 1997.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-284421

RESUMO

Este trabalho apresenta uma análise das práticas e políticas de saúde na determinação do papel da mulher na sociedade em particular a brasileira. O estudo é do tipo descritivo, no qual faz-se um levantamento de fatos que estabeleção à correlação da inserção feminina no contexto das relações de poderes e saberes que envolvem as questões de saúde. Após esta análise, conclui-se que é preciso que as instituições de saúde e seus profissionais, conheçam a situação das mulheres em nossa sociedade estabeleçam uma relação com os dados histórico da evolução e da posição feminina, para melhor compreensão da problemática existente. Assim agindo, os profissionais de saúde poderão ser agente facilitadores na solução do dilema, onde as mulheres se vêem por um lado compelidas ao desempenho rigoroso de seu papel social, e de outro, pensando e desejando o que não encontra lugar no instituído.


Assuntos
Humanos , Direitos da Mulher/tendências , Política de Saúde , Feminismo , Saúde da Mulher
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