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Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 69(4): e-194394, out-dez. 2023.
Artigo em Português | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1526538

RESUMO

Introdução: O intenso processo inflamatório desencadeado pela covid-19 tem sido apontado por diversos autores. Objetivo: Avaliar o impacto de marcadores inflamatórios no prognóstico de pacientes com tumores sólidos internados com SARS-CoV-2/covid-19 na primeira onda da pandemia no Brasil. Método: Estudo de coorte com pacientes maiores de 18 anos com câncer, internados em um centro público de referência no tratamento oncológico, com SARS-CoV-2/covid-19, no período de março a setembro de 2020. Os seguintes marcadores inflamatórios foram analisados: razão neutrófilo-linfócito (RNL), derivação da razão neutrófilo-linfócito (dRNL) e razão plaqueta-linfócito (RPL). Foi considerado desfecho deste estudo a ocorrência de óbito durante a internação hospitalar. A associação entre as variáveis independentes e o desfecho foi analisada por meio de regressão logística univariada e múltipla. Resultados: Dos 185 pacientes, a maioria apresentava idade < 65 anos (61,1%), performance status (PS) ≥ 2 (82,4%) e estavam em tratamento oncológico (80,0%). O câncer de mama foi o tumor mais frequente (26,5%). Para a maior parte dos casos, o tempo de internação foi ≥ 5 dias (59,5%) e ocorreu em unidade de tratamento intensivo (84,3%). Durante a internação, 86 (46,5%) pacientes evoluíram para óbito. Na análise ajustada, apenas a RNL elevada (≥ 4,44) esteve associada ao risco de morrer (OR 3,54; IC 95%; 1,68 - 7,46; p = 0,001). Conclusão: A RNL se mostrou um importante marcador prognóstico, e níveis acima do seu valor mediano estiveram relacionados ao aumento do risco de morte durante a internação hospitalar


Introduction: The intense inflammatory process triggered by COVID-19 has been pointed out by several authors. Objective: To evaluate the impact of inflammatory markers on the prognosis of patients with solid tumors hospitalized with SARS-CoV-2/COVID-19 in the first wave of the pandemic in Brazil. Method: A cohort study of patients >18 years old with cancer, hospitalized at a public cancer treatment reference center, with SARS-CoV-2/COVID-19 from March to September 2020. The following inflammatory markers were analyzed: neutrophil-lymphocyte ratio (NLR), derivation of the neutrophil-lymphocyte ratio (dNLR) and platelet-lymphocyte ratio (PLR). The outcome of this study was death during hospitalization. The association between the independent variables and the outcome was analyzed using univariate and multiple logistic regression. Results: Of the 185 patients, most were aged < 65 years (61.1%), had performance status (PS) ≥ 2 (82.4%) and were in cancer treatment (80.0%). Breast cancer was the most frequent tumor (26.5%). For the majority of the cases, the length of hospital stay was ≥ 5 days (59.5%) and occurred in the intensive treatment unit (84.3%). During hospitalization, 86 (46.5%) patients progressed to death. In the adjusted analysis only high NLR (≥ 4.44) was associated with the risk of death (OR 3.54; 95% CI; 1.68 - 7.46; p = 0.001). Conclusion: NLR proved to be an important prognostic marker, and levels above its median value were related to an increased risk of death during hospitalization


Introducción: El papel de la inflamación desencadenada por la COVID-19 ha sido señalado por varios autores. Objetivo: Evaluar el impacto de los marcadores inflamatorios en el pronóstico de pacientes con tumores sólidos hospitalizados por SARS-CoV-2/COVID-19 en la primera ola de la pandemia en el Brasil. Método: Estudio de cohorte con pacientes >18 años con cáncer, ingresados en un centro público de referencia en el tratamiento del cáncer, con SARS-CoV-2/COVID-19 de marzo a septiembre de 2020. Se evaluaron los siguientes marcadores inflamatorios: relación neutrófilos-linfocitos (RNL), derivación de la relación neutrófilos-linfocitos (dRNL) y relación plaquetas-linfocitos (RPL). Se consideró como desenlace de este estudio la ocurrencia de muerte durante la hospitalización. La asociación entre las variables independientes y el desenlace se analizó mediante regresión logística univariada y múltiple. Resultados: De los 185 pacientes hospitalizados, la mayoría tenía una edad < 65 años (61,1%), un performance status (PS) ≥ 2 (82,4%) y estaban en tratamiento oncológico (80,0 %). El cáncer de mama fue el tumor más frecuente (26,5%). Para la mayoría de los casos, el tiempo de hospitalización fue ≥ 5 días (59,5%) y ocurrió en la unidad de tratamiento intensivo (84,3%). Durante la hospitalización, 86 (46,5%) pacientes terminaron falleciendo. En el análisis ajustado, solo una RNL alta (≥ 4,44) se asoció con el riesgo de muerte (OR 3,54; IC 95%; 1,68 - 7,46; p = 0,001). Conclusión: La RNL demostró ser un importante marcador pronóstico, y los niveles por encima de su valor medio se relacionaron con un mayor riesgo de muerte durante la hospitalización


Assuntos
Masculino , Feminino , Biomarcadores , Mortalidade Hospitalar , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Neoplasias
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2013. xxi, 211 f p.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: biblio-1117920

RESUMO

Introdução: O tratamento do câncer de reto localmente avançado é a radioquimioterapia, seguido de ressecção, reduzindo a taxa de recidiva local. Estudos sugerem que a capecitabina, uma droga oral, usada como droga única combinada à radioterapia neoadjuvante em substituição ao 5-fluorouracil e leucovorin (5-FU/LV) intravenoso possa aumentar a taxa de resposta clínica e patológica. Um benefício potencial da regressão tumoral com o tratamento neoadjuvante é a redução da taxa de colostomia definitiva em pacientes com tumores no reto inferior. Objetivo: Comparar o esquema neoadjuvante com capecitabina ao esquema padrão no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) (5-FU/LV em bólus), avaliando a taxa de preservação esfincteriana, complicações cirúrgicas, e o impacto na qualidade de vida. Métodos: Estudo de fase II randomizado, incluindo pacientes com adenocarcinoma retal localmente avançado (T>3 ou N>1, M0) até 10 cm da margem anal pela retossigmoidoscopia foram randomizados no INCA entre os esquemas: (1) capecitabina oral 825mg/m2 2x ao dia 5 dias por semana por cinco semanas e (2) 5-FU/LV IV na dose de 350mg/m2 /20 mg/m2 em bólus do 1º ao 5º dia na primeira e na quinta semanas, ambos concomitantes à radioterapia pélvica 50,4 Gy em 28 frações. Estadiamento clínico realizado antes e após o tratamento neoadjuvante por tomografia computadorizada de tórax, abdome e pelve, ressonância magnética (RNM) pélvica e ecoendoscopia transretal. Operação programada seis a oito semanas após o término da neoadjuvância. Preservação esfincteriana tentada sempre que possível se margens negativas. Avaliação histopatológica pela classificação TNM 7ª edição e incluiu o grau de regressão tumoral (GRT) segundo Mandard. Questionários de qualidade de vida QLQ-30 e QLQ-CR38 foram aplicados antes e após a neoadjuvância, após a operação e no seguimento. Resultados: Entre fevereiro de 2011 e dezembro de 2012, 50 pacientes foram randomizados (25 em cada braço). 49 pacientes foram operados. Os grupos foram equivalentes quanto à idade, gênero, índice de massa corpórea, performance status, antígeno carcinoembrionário, estadiamento, e localização tumoral. Ambos os esquemas foram bem tolerados, apenas uma paciente com toxicidade Grau >3. Regressão do estádio clínico foi mais frequente no grupo 1 (capecitabina) avaliado pela ecoendoscopia (50% vs 17%, p=0,02), assim como a variável T (35% vs 8%, p=0,05). Houve tendência a maior regressão da variável T pela RNM no grupo 1 (44% vs 20%, p=0,07). Não houve diferença entre os grupos quanto a complicações pós-operatórias (29,1% vs 32%p=0,247), e preservação esfincteriana (83,3% vs 84,0, p=1,00). Não houve diferença entre os grupos em relação ao estádio patológico (p=0,552) e ao GRT (p=0,546), mas houve mais resposta completa no grupo da capecitabina (22% vs 8%). Houve melhora da pontuação nos escores de qualidade de vida após o tratamento neoadjuvante, e queda posterior ao tratamento cirúrgico, em ambos os grupos. Conclusão: A radioquimioterapia neoadjuvante com capecitabina é bem tolerada e parece levar a uma maior taxa de resposta clínica. Pode ser substituta ao 5-FU, principalmente quando se pretende maior regressão tumoral, preservação esfincteriana ou aumento de margens, além da conveniência oral.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Neoplasias Retais/terapia , Tratamentos com Preservação do Órgão , Fluoruracila/análogos & derivados , Qualidade de Vida
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