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1.
Rev. saúde pública ; 43(supl.1): 92-100, ago. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-521513

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a associação de determinantes sociodemográficos com o desenvolvimento de problemas de comportamento e de competência social em crianças. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 479 escolares entre seis e 13 anos de idade, da primeira série do ensino fundamental de escolas públicas em São Gonçalo (RJ), em 2005. Foram investigadas variáveis socioeconômicas, estrutura familiar, escolaridade dos pais, cor da pele da criança, problemas de comportamento e competência social. Foram calculadas razões de prevalência com respectivo intervalo com 95 por cento de confiança. Os dados apresentados foram expandidos para a população de alunos da rede de ensino investigada. RESULTADOS: Crianças abaixo da linha de pobreza, de cor da pele negra, com pais com baixa escolaridade, e vivendo em famílias monoparentais ou compostas por madrasta/padrasto apresentaram mais precária competência social e mais problemas de comportamento. À medida que se elevavam os fatores de risco, crescia a prevalência das crianças com baixa competência social e problemas de comportamento. CONCLUSÕES: A associação entre os determinantes sociodemográficos com a maior prevalência de problemas de comportamento e com mais precária competência social em crianças requer que ações preventivas e de assistência sejam tomadas como prioridade para as políticas públicas, minorando a existência de dificuldades sociais e emocionais infantis graves, que podem se manter até a vida adulta.


Assuntos
Humanos , Criança , Comportamento Infantil , Criança , Desigualdades de Saúde , Saúde Mental , Transtornos do Comportamento Infantil , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos
2.
Rev. panam. salud pública ; 16(1): 43-51, jul. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-388835

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a associação entre a representação que os adolescentes têm de si e a violência física severa, psicológica e sexual que sofrem de pessoas que lhes são importantes, sobretudo os pais; e analisar a associação entre a vitimização na família e em outros espaços sociais. MÉTODO: Inquérito epidemiológico com 1 685 estudantes selecionados aleatoriamente nas escolas públicas e particulares do Município de São Gonçalo (RJ), Brasil, em 2002. Para aferir cada uma das formas de violência foram usadas escalas de avaliação de táticas para lidar com conflito, de abuso e trauma infantil e de violência psicológica. RESULTADOS: Constatou-se que 14,6 por cento dos estudantes sofriam violência física severa de pai ou mãe; 11,8 por cento testemunharam ou vivenciaram violência sexual na família; 48,0 por cento relataram sofrer violência psicológica de pessoas significativas. Os adolescentes que sofrem essas formas de violência são mais freqüentemente vítimas de violência na comunidade e na escola, relatando-se também mais transgressores da lei. Em geral, possuem uma representação positiva de si próprios, embora mencionem atributos negativos com maior freqüência. CONCLUSÃO: A representação social predominantemente positiva entre jovens necessita ser estimulada nas atividades de promoção à saúde. A constatação de que os índices de violência estão associados às várias esferas de atuação dos adolescentes indica que a resolução do problema depende de estratégias que englobem todas essas esferas.


Objective. To investigate the association between the self-representation of teenagers and the severe physical, psychological, and sexual violence inflicted on them by close family relations, especially their parents, and to analyze the association between victimization in the family and victimization in other social spaces. Method. An epidemiological survey was carried out in 2002 with 1 685 adolescents chosen at random from public and private schools in the municipality of São Gonçalo, which is in the state of Rio de Janeiro, Brazil. To measure each form of violence, we used scales of tactics for dealing with conflict, of child abuse and trauma, and of psychological violence. Results. We found that 14.6% of the students had been physically abused by the father or the mother and that 11.8% had witnessed sexual abuse of another family member or they themselves had been sexually abused. In addition, 48.0% of the students reported having been psychologically abused by a close relation. In comparison to students who had not been abused, the victims of family abuse were more often also victims of community and school violence, and they also more frequently reported having broken the law. Overall, the adolescents surveyed had a positive selfrepresentation, but the adolescents who had been abused mentioned negative selfattributes more frequently than did the teenagers who had not been abused. Conclusions. The predominantly positive social representation of teenagers must be supported by health promotion initiatives. The finding of an association between indices of violence and the teenager's various spheres of action indicates that this problem will require strategies that target all these spheres


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Maus-Tratos Infantis/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Maus-Tratos Infantis/psicologia , Inquéritos Epidemiológicos , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Violência/psicologia , Violência/estatística & dados numéricos
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 71(6): 303-12, nov.-dez. 1995. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-175996

RESUMO

Efetuou-se o levantamento de todas as ocorrências policiais näo fatais que envolveram crianças e adolescentes do Município do Rio de Janeiro, no ano de 1990. As 38 delegacias policiais existentes foram investigadas, perfazendo 8000 registros. Esses eventos mórbidos foram classificados como acidentes de trânsito e transporte, agressäo física, roubo/furto, tentativa de roubo/furto, abuso sexual, extorsäo/sequestro, ameaça, negligência/abandono, uso/tráfico de drogas, tentativa de homicídio e suicídio, queimaduras e quedas. A análise foi realizada segundo oito Areas Programáticas(AP) do município, tendo como objetivo identificar que tipos de violência acometem crianças e adolescentes e como eles se distribuem nestes diferentes espaços sócio-econômicos. Foram calculadas taxas de morbidade por AP, estimando-se os denominadores a partir da populaçäo dos Censos de 1980 e 1991. Os resultados mostraram que os acidentes de trânsito, as agressöes e os roubos/furtos säo as principais violências cometidas contra crianças e adolescentes, dentre as registradas nas delegacias. Observou-se ainda que a faixa etária dos 10-19 anos é a mais atingida, o mesmo podendo ser dito para o sexo masculino. A AP1e 3.3 apresentam as maiores taxas de morbidade por violência. Discutam-se os limites e as possibilidades da atuaçäo do profissional de saúde no atendimento à criança, ao adolescente e à família vítimas de violência.


Assuntos
Adolescente , Criança , Morbidade , Violência
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