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2.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1051-1060, dez. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1152934

RESUMO

Resumo Fundamento Em regiões endêmicas da doença de Chagas, por muitos anos, existe uma observação empírica recorrente de que a doença arterial coronariana (DAC) é incomum em pacientes com doença de Chagas. Estudos anteriores baseados em análise patológica ou angiografia coronária invasiva apresentam resultados controversos. Objetivo Investigar se a DAC é menos prevalente e menos grave em pacientes com doença de Chagas crônica em comparação a uma população pareada controle, com perfil de risco para DAC similar. Métodos Um total de 86 participantes, 43 pacientes com doença de Chagas crônica consecutivos e 43 indivíduos assintomáticos, sem qualquer história prévia de doença cardíaca ou doença DAC conhecida (grupo controle), foram incluídos no estudo. Pacientes e controles foram pareados quanto sexo, idade e escore de risco de Framingham. Todos os pacientes foram analisados quanto ao escore de cálcio coronário (ECC) e submetidos à angiotomografia coronária usando um tomógrafo de 320 detectores. O nível de significância estatística adotado foi de p < 0,05. Resultados O ECC foi significativamente mais baixo em pacientes com doença de Chagas em comparação aos controles (p<0,05). A presença de placas ateroscleróticas coronárias foi significativamente menos frequente em pacientes com doença de Chagas que nos controles (20,9% versus 41,9%, p=0,037). Após ajuste quanto ao escore de Framingham, o odds ratio para a presença de qualquer calcificação coronária foi de 0,26 (IC95%: 0,07-0,99, p=0,048). O padrão é similar para escore de cálcio coronário (ECC) > 10 (OR: 0,11, IC95%: 0,01-0,87, p=0,04), e para a presença de estenose (OR: 0,06, IC95%: 0,01-0,47, p=0,001). O pareamento por escore de propensão também mostrou um efeito da doença de Chagas no ECC (-21,6 pontos no escore absoluto e 25% menos pacientes com ECC > 10; p=0,015). Conclusões A prevalência e a gravidade da DAC são mais baixas nos pacientes com doença de Chagas crônica em comparação a uma população pareada e perfil de risco para DAC similar. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1051-1060)


Abstract Background In Chagas' disease endemic regions, there has been for many years a recurrent empirical observation that coronary artery disease (CAD) is uncommon in patients with Chagas' disease. Previous pathological and invasive coronary angiography studies led to controversial results. Objective We sought to investigate whether CAD is less prevalent and less severe in patients with chronic Chagas' disease when compared with a matched population with a similar CAD risk profile. Methods A total of 86 participants, 43 consecutive patients with chronic Chagas' disease and 43 asymptomatic individuals, without any prior history of cardiac disease or known CAD (control group), were included. Patients and controls were matched according to gender, age, and Framingham risk score. All participants underwent coronary calcium scoring and coronary computed tomography angiography on a 320-row detector scanner. Statistical significance level adopted was p < 0.05. Results The coronary artery calcium score (CACS) was significantly lower in patients with Chagas' disease than in controls (p<0.05). The presence of coronary atherosclerotic plaques was significantly less frequent in patients with Chagas' disease than in controls (20.9% versus 41.9%, p=0.037). After adjustment for the Framingham score, the odds ratio for the presence of any coronary artery calcium (CAC) in Chagas patients was 0.26 (95%CI: 0.07-0.99, p=0.048). The pattern is similar for CACS > 10 (OR: 0.11, 95%CI: 0.01-0.87, p=0.04) and for the presence of any stenosis (OR: 0.06, 95%CI: 0.01-0.47, p=0.001). Propensity score matching also indicated an effect of Chagas disease on the CACS (-21.6 points in the absolute score and 25% less of patients with CACS >10, p=0.015). Conclusions CAD is less prevalent and less severe in patients with chronic Chagas' disease when compared with a matched population with a similar CAD risk profile. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1051-1060)


Assuntos
Humanos , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Doença da Artéria Coronariana/epidemiologia , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Doença de Chagas/complicações , Doença de Chagas/epidemiologia , Doença de Chagas/diagnóstico por imagem , Prevalência , Valor Preditivo dos Testes , Fatores de Risco , Angiografia Coronária , Angiografia por Tomografia Computadorizada
3.
Arq. bras. cardiol ; 112(3): 230-237, Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-989327

RESUMO

Abstract Background: High-sensitivity cardiac troponin I (hs-cTnI) has played an important role in the risk stratification of patients during the in-hospital phase of acute coronary syndrome (ACS), but few studies have determined its role as a long-term prognostic marker in the outpatient setting. Objective: To investigate the association between levels of hs-cTnI measured in the subacute phase after an ACS event and long-term prognosis in a highly admixed population. Methods: We measured levels of hs-cTnI in 525 patients 25 to 90 days after admission for an ACS event; these patients were then divided into tertiles according to hs-cTnI levels and followed for up to 7 years. We compared all-cause and cardiovascular mortality using Cox proportional hazards models and adopting a significance level of 5%. Results: After a median follow-up of 51 months, patients in the highest tertile had a greater hazard ratio (HR) for all-cause mortality after adjustment for age, sex, known cardiovascular risk factors, medication use, and demographic factors (HR: 3.84, 95% CI: 1.92-8.12). These findings persisted after further adjustment for estimated glomerular filtration rate < 60 ml/min/1.73 m2 and left ventricular ejection fraction < 0.40 (HR: 6.53, 95% CI: 2.12-20.14). Cardiovascular mortality was significantly higher in the highest tertile after adjustment for age and sex (HR: 5.65, 95% CI: 1.94-16.47) and both in the first (HR: 4.90, 95% CI: 1.35-17.82) and second models of multivariate adjustment (HR: 5.89, 95% CI: 1.08-32.27). Conclusions: Elevated hs-cTnI levels measured in the stabilized phase after an ACS event are independent predictors of all-cause and cardiovascular mortality in a highly admixed population.


Resumo Fundamento: A troponina cardíaca de alta sensibilidade I (TnI-as) tem desempenhado um papel importante na estratificação de risco dos pacientes durante a fase intra-hospitalar da síndrome coronariana aguda (SCA), mas poucos estudos determinaram seu papel como marcador prognóstico de longo prazo no ambiente ambulatorial. Objetivo: Investigar a associação entre os níveis de TnI-as medidos na fase subaguda após um evento de SCA e o prognóstico a longo prazo, em uma população altamente miscigenada. Métodos: Medimos os níveis de TnI-as em 525 pacientes em um período de 25 a 90 dias após a entrada em hospital por um evento de SCA; esses pacientes foram então divididos em tercis conforme os níveis de TnI-as, e acompanhados por até 7 anos. Comparamos as mortalidades por todas as causas e cardiovascular através de modelos de riscos proporcionais de Cox e adotando um nível de significância de 5%. Resultados: Após um acompanhamento médio de 51 meses, os pacientes no tercil mais alto apresentaram uma taxa de risco (HR) maior para mortalidade por todas as causas, após ajustes para idade, sexo, fatores de risco cardiovascular conhecidos, uso de medicação e fatores demográficos (HR: 3,84 IC 95%: 1,92-8,12). Esses achados persistiram após um ajuste adicional para uma taxa de filtração glomerular (TFG) estimada < 60 ml/min/1,73 m2 e uma fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 0,40 (HR: 6,53; IC95%: 2,12-20,14). A mortalidade cardiovascular foi significativamente maior no tercil mais alto, após ajustes para idade e sexo (RR: 5,65; IC95%: 1,94-16,47) e tanto no primeiro modelo de ajuste multivariado (HR: 4,90; IC 95%: 1,35-17,82) quanto no segundo (HR: 5,89; IC95%: 1,08-32,27). Conclusões: Níveis elevados de TnI-as, medidos na fase estabilizada após um evento de SCA, são preditores independentes de mortalidade por todas as causas e de mortalidade cardiovascular em uma população altamente miscigenada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Troponina I/sangue , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade , Prognóstico , Brasil/epidemiologia , Biomarcadores/sangue , Modelos de Riscos Proporcionais , Fatores de Risco , Seguimentos , Causas de Morte , Troponina T/sangue , Infarto do Miocárdio/diagnóstico
4.
Arq. bras. cardiol ; 107(4): 323-330, Oct. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-827857

RESUMO

Abstract Background: To the best of our knowledge, there are no studies evaluating the influence of the unit of the first contact on the frequency and time of pharmacological treatment during an acute coronary syndrome (ACS) event. Objectives: The main objective was to investigate if the unit of first contact influenced the frequency and time of aspirin treatment in the Strategy of Registry of Acute Coronary Syndrome (ERICO) study. Methods: We analyzed the pharmacological treatment time in 830 ERICO participants - 700 individuals for whom the hospital was the unit of first contact and 130 who initially sought primary care units. We built logistic regression models to study whether the unit of first contact was associated with a treatment time of less than three hours. Results: Individuals who went to primary care units received the first aspirin dose in those units in 75.6% of the cases. The remaining 24.4% received aspirin at the hospital. Despite this finding, individuals from primary care still had aspirin administered within three hours more frequently than those who went to the hospital (76.8% vs 52.6%; p<0.001 and 100% vs. 70.7%; p=0.001 for non ST-elevation ACS and ST-elevation myocardial infarction, respectively). In adjusted models, individuals coming from primary care were more likely to receive aspirin more quickly (odds ratio: 3.66; 95% confidence interval: 2.06-6.51). Conclusions: In our setting, individuals from primary care were more likely to receive aspirin earlier. Enhancing the ability of primary care units to provide early treatment and safe transportation may be beneficial in similar settings.


Resumo Fundamento: Em nosso conhecimento, não há estudos que avaliam a influência da unidade de primeiro contato na frequência e tempo para o tratamento farmacológico durante um evento de síndrome coronariana aguda (SCA). Objetivos: O principal objetivo foi investigar se a unidade de primeiro contato influencia a frequência e o tempo para tratamento com aspirina no estudo "Estratégia de Registro de Insuficiência Coronariana" (ERICO). Métodos: Analisamos o tempo para o tratamento farmacológico em 830 participantes do estudo ERICO - 700 indivíduos cuja primeira unidade de contato foi o hospital, e 130 que procuraram, num primeiro momento, unidades de atenção primária. Construímos modelos de regressão logística para estudar se a unidade de primeiro contato estava associada a um tempo de tratamento de menos de três horas. Resultados: Indivíduos que buscaram unidades de atenção primária receberam a primeira dose de aspirina nestas unidades em 75,6% dos casos. Os outros 24,4% receberam a aspirina no hospital. Apesar deste achado, indivíduos de unidades de atenção primária receberam aspirina em três horas mais frequentemente do que aqueles que foram ao hospital (76,8% vs 52,6%; p<0,001 e 100% vs, 70,7%; p=0,001 para SCA sem elevação do segmento ST e infarto agudo do miocárdio com elevação do ST, respectivamente). Em modelos ajustados, indivíduos vindos de unidades de atenção primária tinham mais probabilidade de receber aspirina mais rapidamente (razão de chances: 3,66; 95% intervalo de confiança: 2,06-6,51). Conclusões: Neste contexto, indivíduos provenientes de unidades de atenção primária tinham maior chance de receber aspirina mais rapidamente. O aprimoramento da capacidade das unidades de atenção primária para proporcionar tratamento precoce e transporte seguro pode ser benéfico em contextos similares.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Inibidores da Agregação Plaquetária/administração & dosagem , Aspirina/administração & dosagem , Síndrome Coronariana Aguda/tratamento farmacológico , Fatores de Tempo , Ticlopidina/administração & dosagem , Ticlopidina/análogos & derivados , Brasil , Heparina/administração & dosagem , Estudos Prospectivos , Estatísticas não Paramétricas , Escolaridade , Fibrinolíticos/administração & dosagem , Clopidogrel , Anticoagulantes/administração & dosagem
5.
Arq. bras. cardiol ; 105(1): 53-64, July 2015. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-755002

RESUMO

Background:

Information about post-acute coronary syndrome (ACS) survival have been mostly short-term findings or based on specialized, cardiology referral centers.

Objectives:

To describe one-year case-fatality rates in the Strategy of Registry of Acute Coronary Syndrome (ERICO) cohort, and to study baseline characteristics as predictors.

Methods:

We analyzed data from 964 ERICO participants enrolled from February 2009 to December 2012. We assessed vital status by telephone contact and official death certificate searches. The cause of death was determined according to the official death certificates. We used log-rank tests to compare the probabilities of survival across subgroups. We built crude and adjusted (for age, sex and ACS subtype) Cox regression models to study if the ACS subtype or baseline characteristics were independent predictors of all-cause or cardiovascular mortality.

Results:

We identified 110 deaths in the cohort (case-fatality rate, 12.0%). Age [Hazard ratio (HR) = 2.04 per 10 year increase; 95% confidence interval (95%CI) = 1.75–2.38], non-ST elevation myocardial infarction (HR = 3.82 ; 95%CI = 2.21–6.60) or ST elevation myocardial infarction (HR = 2.59; 95%CI = 1.38–4.89) diagnoses, and diabetes (HR = 1.78; 95%CI = 1.20‑2.63) were significant risk factors for all-cause mortality in the adjusted models. We found similar results for cardiovascular mortality. A previous coronary artery disease diagnosis was also an independent predictor of all-cause mortality (HR = 1.61; 95%CI = 1.04–2.50), but not for cardiovascular mortality.

Conclusion:

We found an overall one-year mortality rate of 12.0% in a sample of post-ACS patients in a community, non-specialized hospital in São Paulo, Brazil. Age, ACS subtype, and diabetes were independent predictors ...


Fundamento:

Dados sobre sobrevida após uma síndrome coronariana aguda (SCA) são geralmente de curto prazo ou baseados em centros cardiológicos.

Objetivo:

Descrever a frequência de ocorrência de óbito em um ano no Estudo de Registro de Insuficiência Coronariana (ERICO), e seus preditores.

Métodos:

Foram analisados 964 participantes ERICO incluídos de fevereiro/2009 a dezembro/2012. O estado vital dos participantes foi obtido por telefone e fontes oficiais de óbito. A causa de morte foi determinada pelos certificados de óbito. Foi utilizado o teste log-rank para comparar probabilidades de sobrevivência. Construímos modelos de regressão de Cox, brutos e ajustados (para idade, sexo e subtipo de SCA), para estudar se o subtipo de SCA ou características de entrada no estudo foram preditores independentes de mortalidade.

Resultados:

Identificamos 110 óbitos (frequência de ocorrência de óbito, 12,0%). A idade (risco relativo [RR] em 10 anos = 2,04; intervalo de confiança de 95% [IC95%]=1,75-2,38), infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST (RR = 3,82; IC95% = 2,21-6,60) ou infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (RR = 2,59; IC95% = 1,38‑4,89) e diabetes (RR = 1,78; IC95% = 1,20-2,63) foram fatores de risco significativos para mortalidade geral em modelos ajustados. Encontramos resultados semelhantes para mortalidade cardiovascular. Diagnóstico prévio de doença arterial coronariana também foi um preditor independente de mortalidade geral (RR = 1,61; IC95% = 1,04-2,50), mas não de mortalidade cardiovascular.

Conclusão:

Encontramos uma frequência de ocorrência de óbito em um ano de 12,0% nesta amostra de pacientes pós-SCA de um hospital comunitário em São Paulo. Idade, subtipo de SCA e diabetes foram preditores independentes de pior sobrevida em um ano.

.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Complicações do Diabetes/mortalidade , Métodos Epidemiológicos , Hospitalização , Hipertensão/complicações , Prognóstico , Fatores de Risco , Sistema de Registros/estatística & dados numéricos , Fatores Sexuais , Fatores de Tempo
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