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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(1): e20211040, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420148

RESUMO

Resumo Fundamento Embora os resultados em pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) submetidos a intervenções coronárias percutâneas (ICP) primárias tenham melhorado, as mulheres apresentam maior mortalidade. Objetivos: Avaliar as diferenças de gênero na apresentação, manejo e mortalidade hospitalar, em 30 dias, 6 meses e 1 ano após IAMCSST. Métodos Coletamos retrospectivamente dados de 809 pacientes consecutivos tratados com ICP primária e comparamos mulheres versus homens no banco de dados de cardiologia de intervenção local. O nível de significância utilizado foi p<0,05. Resultados As mulheres eram mais velhas que os homens (69,1±14,6 vs. 58,5±12,7 anos; p<0,001) com maior prevalência de idade acima de 75 anos (36,7% vs. 11,7%; p<0,001), diabetes (30,6% vs. 18,5%; p=0,001), hipertensão (60,5% vs. 45,9%; p=0,001), doença renal crônica (3,4% vs. 0,6%; p= 0,010) e acidente vascular cerebral isquêmico agudo (6,8% vs. 3,0%; p=0,021). Na apresentação, as mulheres apresentavam mais sintomas atípicos, menos dor torácica (p=0,014) e estavam mais frequentemente em choque cardiogênico (p=0,011)). As mulheres tinham mais tempo até a reperfusão (p=0,001) e eram menos propensas a receber terapia médica ideal (p<0,05). A mortalidade intra-hospitalar (p=0,001), em 30 dias (p<0,001), 6 meses (p<0,001) e 1 ano (16,4% vs. p<0,001) foi maior nas mulheres. A análise multivariada identificou idade acima de 75 anos (HR=4,25; IC 95%[1,67-10,77];p=0,002), classe Killip II (HR=8,80; IC 95%[2,72-28,41];p<0,001), III (HR=5,88; IC95% [0,99-34,80]; p=0,051) e IV (HR=9,60; IC 95%[1,86-48,59];p=0,007), Lesão Renal Aguda (HR=2,47; IC 95% [1,00-6,13];p=0,051) e dias de hospitalização (HR=1,04; IC 95%[1,01-1,08];p=0,030), mas não o sexo feminino (HR=0,83; IC95% [0,33-2,10];p=0,690) como fatores prognósticos independentes de mortalidade. Conclusões Comparadas aos homens, as mulheres com IAMCSST submetidas à ICP primária apresentam maiores taxas de mortalidade. Mulheres hospitalizadas por IAMCSST têm pior perfil de risco, são tratadas com maior tempo de reperfusão relacionado a atrasos do sistema e têm menor probabilidade de receber a terapia recomendada. O sexo feminino não foi fator prognóstico independente para mortalidade na população estudada.


Abstract Background Although outcomes in patients with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) undergoing primary percutaneous coronary interventions (PCI) have improved, women show higher mortality. Objectives To assess gender differences in presentation, management and in-hospital mortality, at 30-days, 6-months and 1-year after STEMI. Methods We retrospectively collected data from 809 consecutive patients treated with primary PCI and compared the females versus males at the local intervention cardiology database. The level of significance used was p<0.05. Results Women were older than man (69,1±14,6 vs. 58,5±12,7 years; p<.001) with higher prevalence of age over 75 years (36.7% vs. 11.7%; p<.001), diabetes (30,6% vs. 18,5%; p=.001), hypertension (60.5% vs. 45.9%; p=.001), chronic kidney disease (3.4% vs. 0.6%; p=.010) and acute ischemic stroke (6.8% vs. 3.0%; p=.021). At presentation, women had more atypical symptoms, less chest pain (p=.014) and were more frequently in cardiogenic shock (p=.011)). Women had longer time until reperfusion (p=.001) and were less likely to receive optimal medical therapy (p<0.05). In-hospital mortality (p=.001), at 30-days (p<.001), 6-months (p<.001) and 1-year (16.4% vs. p<.001) was higher in women. The multivariate analysis identified age over 75 years (HR=4.25; 95% CI[1.67-10.77];p=.002), Killip class II (HR=8.80; 95% CI[2.72-28.41];p<.001), III (HR=5.88; 95% CI [0.99-34.80]; p=.051) and IV (HR=9.60; 95% CI[1.86-48.59];p=.007), Acute Kidney Injury (HR=2.47; 95% CI[1.00-6.13];p=.051) and days of hospitalization (HR=1.04; 95% CI[1.01-1.08];p=.030) but not female gender (HR=0.83; 95% CI[0.33-2.10];p=.690) as independent prognostic factors of mortality. Conclusions Compared to men, women with STEMI undergoing primary PCI have higher mortality rates. Women admitted for STEMI have a worse risk profile, are treated with a higher reperfusion time related with system delays and are less likely to receive the recommended therapy. Female gender was not an independent prognostic factor for mortality in the studied population.

2.
Arch. cardiol. Méx ; 90(1): 4-11, Jan.-Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1130999

RESUMO

Abstract Background: Different mechanical properties have been suggested for metallic bioresorbable vascular scaffolds (BVS) in comparison to polymeric BVS. We aim to evaluate the acute mechanical performance of Magmaris® scaffold in comparison to Absorb®. Materials and Methods: Two groups of 10 coronary lesions treated with Magmaris® and Absorb® 1.1 (20584 vs. 21016 struts) were compared. In all cases, optical coherence tomographic (OCT) images were acquired after scaffold deployment. Baseline clinical, angiographic, and procedural characteristics were compared, including OCT evaluations. Results: No baseline clinical or angiographic significant differences were found between groups. The most common indication for revascularization was effort angina (60% vs. 70% p = 0.45) with no ST-elevation myocardial infarction (MI) cases. Main target artery was left anterior descending, with a mean vessel diameter of 3.46 ± 0.23 in Absorb® and 3.52 ± 0.19mm in Magmaris® groups (p = 0.56). All cases underwent pre- and post-dilatation with a procedural success rate of 100%. OCT analyses showed larger scaffold and vessel diameters in Magmaris® group: 3.11 ± 0.38 mm versus 3.07 ± 0.36 mm, p = 0.03 and 4.12 ± 0.51 mm versus 4.04 ± 0.46 mm, p = 0.04. Despite the application of slightly higher postdilatation pressures to Magmaris® devices (18.01 ± 2.15 vs. 17.20 ± 3.80 atm, p = 0.05), significantly lower percentages of disrupted and malapposed struts were identified within Magmaris® scaffolds (0.15% vs. 0.27%, p = 0.03 and 1.06% vs. 1.46% p = 0.01). No cardiac death, target vessel-related MI, or clinically driven target lesion revascularization was reported in a 30-day follow-up. Conclusion: Mechanical properties of Magmaris® scaffold allow achieving larger vessel and scaffold diameters in a safe manner, with lower rates of malapposition and scaffold disruption.


Resumen Introducción: Se ha sugerido la presencia de un distinto comportamiento mecánico entre los dos grupos principales de dispositivos bioresorbibles: metálicos y poliméricos. En este estudio evaluamos el comportamiento mecánico agudo del andamiaje bioresorbible metálico Magmaris® frente al del polimérico Absorb®. Métodos: Se compararon dos grupos de 10 lesiones coronarias tratadas con Magmaris® y Absorb® 1.1 (20584 vs. 21016 struts). En todos los casos se realizó estudio postimplante del dispositivo mediante tomografia de coherencia óptica (OCT). Se compararon las características basales clínicas y angiográficas, así como aspectos del procedimiento (incluídos los estudios de OCT) entre ambos grupos. Resultados: No se encontraron diferencias clínicas o angiográficas estadísticamente significativas entre ambos grupos. La indicación más frecuente de revascularización coronaria fué la presencia de angina de esfuerzo (60% vs. 70% p = 0.45), sin incluirse casos de IAMCEST. La arteria descendente anterior fué el principal vaso diana, con un diámetro medio de 3.46 ± 0.23 mm en el grupo de Absorb® y de 3.52 ± 0.19mm en el grupo de Magmaris® (p = 0.56). En todos los casos se realizó pre y postdilatación, con una tasa de éxito del procedimiento del 100%. Los estudios mediante OCT demostraron un mayor diámetro de stent y del vaso en el grupo de Magmaris®: 3.11 ± 0.38mm versus 3.07 ± 0.36 mm, p = 0.03 y 4.12 ± 0.51mm versus 4.04 ± 0.46mm, p = 0.04. A pesar de someter a los dispositivos Magmaris® a presiones de postdilatación ligeramente superiores (18.01 ± 2.15 vs. 17.20 ± 3.80 atm, p = 0.05), se identificó un menor porcentaje estadísticamente significativo de struts rotos o malapuestos en dicho grupo (0.15% vs. 0.27 %, p = 0.03 y 1.06 % vs. 1.46% p = 0.01). En un seguimiento a 30 días no se registraron eventos mayores: muerte cardíaca, IM relacionado con vaso diana o TLR. Conclusión: Las propiedades mecánicas del scaffold metálico bioresorbible Magmaris® permiten alcanzar mayores diámetros de stent y vaso de forma segura tras su implante, con una baja tasa de malaposición y disrupción.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Implantes Absorvíveis , Alicerces Teciduais , Stents Farmacológicos , Poliésteres/química , Desenho de Prótese , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Angiografia Coronária , Tomografia de Coerência Óptica , Magnésio/química
3.
Brasília; IPEA; 2020. 50 p. ilus, graf.(Texto para Discussão / IPEA, 2535).
Monografia em Português | ECOS, LILACS | ID: biblio-1102017

RESUMO

Um dos principais objetivos das políticas de transporte urbano é facilitar o acesso das pessoas a oportunidades de emprego, serviços de saúde e educação, atividades culturais e de lazer. No entanto, os estudos e as políticas de mobilidade urbana no Brasil costumam dar ênfase aos desafios de reduzir congestionamentos e o tempo que as pessoas gastam no trânsito, ao passo que dedicam pouca atenção ao tema da acessibilidade urbana. Este estudo apresenta os primeiros resultados do Projeto Acesso a Oportunidades, e faz um retrato das desigualdades de acesso a oportunidades nas maiores cidades brasileiras no ano de 2019, com estimativas de acesso a empregos, serviços de saúde e educação. Nesta edição, o estudo inclui estimativas de acessibilidade por modos de transporte ativo (a pé e de bicicleta) para as vinte maiores cidades do país, e por transporte público para sete grandes cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Curitiba). O projeto combina dados de registros administrativos, pesquisas amostrais, dados de imagens de satélite e de mapeamento colaborativo, para se calcular os níveis de acessibilidade em alta resolução espacial, e desagregados por grupos socioeconômicos segundo nível de renda e cor/raça. Os resultados revelam dois padrões gerais. Em todas as vinte cidades estudadas, a concentração de atividades nas áreas urbanas centrais aliada à performance/conectividade das redes de transporte leva a áreas de alta acessibilidade próximas ao centro das cidades, em contraste com regiões de periferia marcadas por desertos de oportunidades. Ainda, os resultados apontam que a população branca e de alta renda tem em média mais acesso a oportunidades de trabalho, saúde e educação do que a população negra e pobre em todas as cidades estudadas, independentemente do meio de transporte considerado. Os resultados e bases de dados do Projeto Acesso a Oportunidades são disponíveis publicamente, criando rico material que pode ser utilizado para guiar o planejamento e avaliação de políticas públicas que promovam cidades sustentáveis e inclusivas.


Assuntos
Política Pública , Custos e Análise de Custo , Equidade
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