RESUMO
A nefropatia diabética é uma complicaçao crônica do diabete melito que se associa a uma elevada taxa de mortalidade e é uma das principais causas de insuficiência renal crônica. A presença de microalbuminúria é um marcador precoce de doença renal e um fator de risco para doença cardiovascular. Existem medidas de intervençao que impedem a progressao ou podem mesmo normalizar a microalbuminúria. O presente trabalho revisa e faz uma análise crítica dos métodos de rastreamento e sua aplicabilidade em um programa de prevençao da nefropatia diabética. O exame-padrao para a definiçao de microalbuminúria é a medida da excreçao urinária de albumina (EUA) com tempo marcado em período de 24h ou durante a noite. Estas condiçoes têm dificultado o emprego da medida da EUA no rastreamento da nefropatia diabética. A introduçao de métodos acurados, de fácil execuçao e baixo-custo, como a medida da EUA em amostras casuais de urina por imunoturbidimetria, facilitaram enormemente os procedimentos de rastreamento. Valores de EUA em urina casual, maiores que 17 mg/l têm se associado a sensibilidade em torno de 80 por cento. A utilizaçao em larga escala da medida de albumina urinária em amostra casual poderá permitir a detecçao de pacientes diabéticos com microalbuminúria, possibilitando, desta forma, a reduçao no número de pacientes diabéticos em programas de substituiçao da funçao renal.
Assuntos
Humanos , Albuminúria/urina , Nefropatias Diabéticas/urina , Albuminúria , Análise Custo-Benefício , Creatinina/urina , Nefropatias Diabéticas/classificação , Nefropatias Diabéticas/prevenção & controleRESUMO
A tuberculose ocorre com maior freqüência nos pacientes com insuficiência renal crônica em diálise. O diagnóstico é dificil, pois os sintomas säo inespecíficos e podem ser atribuídos à uremia. O teste tuberculínico é negativo na maioria dos pacientes (63,5%), e säo comuns as formas extra-pulmonares da doença *56%). Recomendamos a realizaçäo da reaçäo de Mantoux em todos os pacientes urêmicos; os que foram reatores ao teste, sem evidências de doença ativa, poderiam beneficiar-se da quimioprofilaxia com isoniazida pelo período de um ano. Considerando a eficácia, a facilidade de administraçäo e menores paraefeitos, propomos, como esquema terapêutico para tuberculose em pacientes em diálise, a associaçäo da pirazimida por 2 meses, isoniazida e rifampicina por 6 meses