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1.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 16(3): 140-145, jul.-set. 2018. tab., graf.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1047939

RESUMO

OBJETIVO: Determinar se características da dor epigástrica são capazes de identificar pacientes com doença ulcerosa péptica. MÉTODOS: Estudo caso-controle, com coleta de dados de setembro de 2014 a junho de 2016. Foram incluídos pacientes com mais de 18 anos com dispepsia que realizaram endoscopia digestiva alta ambulatorialmente. Os pacientes foram abordados antes de realizar a endoscopia digestiva alta, verificando, em suas guias, a presença de dispepsia, tendo sido convidados a responder um questionário, e, posteriormente, o prontuário de cada entrevistado foi avaliado para verificação do diagnóstico, sendo, então, divididos entre o Grupo Doença Ulcerosa Péptica (casos), com 32 pacientes, e o Grupo Controle, com 44 pacientes com dispepsia atribuída a outras causas. RESULTADOS: Dos pacientes com dispepsia não ulcerosa, 52,27% caracterizaram a dor como em queimação, sendo 47,72% moderada e que piorava com alimentação. Dentre os demais sintomas, 45,45% relataram náuseas e 25% desconforto pós-prandial, com 52,27% relatando histórico familiar negativo de doença ulcerosa péptica. Em contrapartida, dos pacientes com doença ulcerosa péptica, 53,12% referiram dor em queimação e de moderada intensidade, e 50% relataram piora com alimentação. Dentre os demais sintomas, prevaleceram também náuseas (53,12%) e desconforto pós-prandial (40,62%). A maioria (81,25%) relatou histórico familiar de doença ulcerosa péptica. Observou-se diferença estatística em dor noturna, predominando na doença ulcerosa péptica (p=0,0225) e dor em cólica na dispepsia não ulcerosa (p=0,0308), assim como na ausência de histórico familiar entre os pacientes com dispepsia não ulcerosa (p=0,0195). CONCLUSÃO: A dispepsia relacionada à doença ulcerosa péptica relaciona-se, principalmente, à piora noturna, sendo que a intensidade da dor, a relação com alimentação e os sintomas associados não auxiliaram na diferenciação da dispepsia não ulcerosa, diferentemente do que a literatura tradicionalmente informa. (AU)


To determine whether it is possible to identify Peptic Ulcer Disease through the characteristics of epigastric pain. METHODS: This is a case-control study with data collected between September 2014 and June 2016 including patients over 18 years of age with dyspepsia who underwent upper gastrointestinal endoscopy as outpatients. The patients were approached before the upper gastrointestinal endoscopy when their test requisition form indicated the presence of dyspepsia. The subjects were invited to answer a questionnaire and, afterwards, the records of all interviewees were evaluated to check for the diagnosis. Then, they were divided into a peptic ulcer disease group (cases), with 32 patients, and a control group, with 44 patients with dyspepsia from other causes. RESULTS: Among non-ulcer dyspepsia patients, 52.27% described the pain as a "burning pain", with 47.72% reporting it as moderate and aggravated by food intake. As for other symptoms, 45.45% of subjects reported nausea, and 25% reported postprandial discomfort; 52.27% had no family history of peptic ulcer disease. In contrast, 53.12% of peptic ulcer disease patients reported "burning" and moderate pain, and 50% said the pain was aggravated by eating. As for the other symptoms, nausea (53.12%) and postprandial discomfort (40.62%) prevailed; most of the patients (81.25%) had family history of peptic ulcer disease. There was a statistical difference in night pain, which was more prevalent in peptic ulcer disease (p=0.0225), and colicky pain, which was more frequent in nonulcer dyspepsia (p=0.0308), as well as absence of family history in non-ulcer dyspepsia patients (p=0.0195). CONCLUSION: Dyspepsia caused by peptic ulcer disease is mainly related to night worsening, and pain intensity, the relationship with food intake, and associated symptoms did not help differentiate nonulcer dyspepsia, differently from what the medical literature traditionally suggests. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Úlcera Péptica/diagnóstico , Dispepsia/diagnóstico , Úlcera Péptica/epidemiologia , Pólipos/diagnóstico , Transtornos de Deglutição/diagnóstico , Varizes Esofágicas e Gástricas/diagnóstico , Estudos de Casos e Controles , Cólica/diagnóstico , Inquéritos e Questionários/estatística & dados numéricos , Endoscopia do Sistema Digestório , Helicobacter pylori/isolamento & purificação , Dispepsia/classificação , Dispepsia/epidemiologia , Exacerbação dos Sintomas , Gastrite Atrófica/diagnóstico , Azia/diagnóstico , Hérnia Hiatal/diagnóstico , Anamnese/estatística & dados numéricos , Náusea/diagnóstico
2.
Rev. bras. reumatol ; 57(6): 574-582, Nov.-Dec. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-899462

RESUMO

Abstract Objective: To characterize the causes of mortality in patients with systemic lupus erythematosus (SLE) in Brazil between 2002 and 2011. Methods: An exploratory ecological study of a time series using data from the Mortality Information System of DATASUS, the Department of the Unified Health System (Brazil's National Health System). Results: Brazil's SLE mortality rate was 4.76 deaths/105 inhabitants. The mortality rate was higher in the Midwest, North and Southeast regions than in the country as a whole. There were 6.3% fewer and 4.2% more deaths than expected in the Northeast and Southeast regions, respectively. The mean age at death was 40.7 ± 18 years, and 45.61% of deaths occurred between the ages of 20 and 39. Incidence was highest in women (90.7%) and whites (49.2%). Disorders of the musculoskeletal system and connective tissue were mentioned as an underlying cause of death in 77.5% of cases, and diseases of the circulatory system and infectious and parasitic diseases were also noted in fewer cases. SLE was mentioned as an underlying cause of death in 77% of cases, with no difference between the Brazilian regions (p = 0.2058). The main SLE-related causes of death were, sequentially, diseases of the respiratory and circulatory systems and infectious and parasitic diseases. Conclusions: This study identified a need for greater control of risk factors for cardiovascular diseases and a better understanding of the pathogenesis of atherosclerosis in SLE. Infectious causes are still frequent, and management should be improved, especially in the early stages of the disease.


Resumo Objetivo: Caracterizar as causas de mortalidade em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) no Brasil entre 2002 e 2011. Métodos: Estudo ecológico exploratório de uma série cronológica com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Resultados: A taxa de mortalidade por LES no Brasil foi de 4,76 mortes/105 habitantes. A taxa de mortalidade foi maior nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste do que no país como um todo. Houve 6,3% menos e 4,2% mais mortes do que o esperado nas regiões Nordeste e Sudeste, respectivamente. A média de idade ao óbito foi de 40,7 ± 18 anos e 45,61% dos óbitos ocorreram entre 20 e 39 anos. A incidência foi maior nas mulheres (90,7%) e nos brancos (49,2%). Os distúrbios do sistema musculoesquelético e do tecido conjuntivo foram mencionados como a causa subjacente de morte em 77,5% dos casos; também foram observadas doenças do sistema circulatório e infecciosas e parasitárias, embora em menor frequência. O LES foi mencionado como a causa subjacente de óbito em 77% dos casos, sem diferença entre as regiões brasileiras (p = 0,2058). As principais causas de morte associadas ao LES foram, em ordem, doenças dos sistemas respiratório e circulatório e doenças infecciosas e parasitárias. Conclusões: Este estudo identificou a necessidade de maior controle dos fatores de risco para doenças cardiovasculares e uma melhor compreensão da patogênese da aterosclerose no LES. As causas infecciosas ainda são frequentes e o manejo deve ser melhorado, especialmente nos estágios iniciais da doença.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Causas de Morte , Lúpus Eritematoso Sistêmico/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Bases de Dados Factuais , Pessoa de Meia-Idade , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos
3.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 10(6)nov.-dez. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-657332

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A policondrite recidivante (PR) é uma doença multissistêmica, caracterizada por inflamação e destruição das cartilagens auriculares, nasais, laringotraqueais e articulares. Ocasionalmente, há o acometimento de outros tecidos. Com poucos relatos na literatura mundial, a PR é uma doença rara, com maior frequência na quarta década de vida. Sua etiologia permanece desconhecida, no entanto, fortes evidências sugerem patogênese autoimune. A PR pode ter curso grave ao comprometer o trato respiratório e levar à sua obstrução, ocasionando o óbito. O objetivo deste estudo foi rever os diversos aspectos clínicos da PR, como sua patogênese, quadro clínico, diagnóstico e tratamento, visando a ampliação do diagnóstico diferencial na clínica médica. CONTEÚDO: Através dos bancos de dados LILACS, Medline/Pubmed e Scielo foram selecionados 61 artigos, sendo estes de pesquisa, revisão de literatura e relato de caso. Utilizaram-se os descritores: policondrite recidivante, policondrite recorrente. O período considerado englobou 87 anos (1923-2010). CONCLUSÃO: A PR é uma doença pouco prevalente com dados restritos na literatura mundial, mas de potencial gravidade. Seus achados clínicos são sugestivos e incluem condrite auricular, nasal e poliartrite. O tratamento estipulado é empírico, e utiliza-se de anti-inflamatórios não esteroides (AINES), glicocorticóides, imunossupressores e em casos refratários, os agentes anti-TNF-α. Devido à possibilidade de evolução grave, a PR deve ter sua suspeita clínica sempre considerada em qualquer faixa etária acometida, visando um diagnóstico precoce e tratamento adequado de acordo com a atividade da doença.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Relapsing polychondritis (RP) is a multisystemic disease characterized by inflammation and destruction of auricular, nasal, laryngotracheal and junction cartilages. Ocasionally, other tissues are affected. With few reports in the world literature, RP is a rare disease, being more prevalent in the fourth decade of life. Its etiology remains unknown. However, strong evidences suggest an autoimmune pathogenesis. The RP may show a severe evolution when the respiratory tract is affected, and could lead to obstruction, causing patient's death. The objective of this study was to perform a literature review about the general clinical aspects of RP, such as its pathogenesis,clinical presentation, diagnosis and treatment, aiming at expanding the differential diagnosis in clinical medicine.CONTENTS: Through the LILACS, Medline/Pubmed and Scielo databases, 61 articles were selected. Among them, there where research articles, literature review and case reports. We used the following keywords: relapsing polychondritis, recurrent polychondritis. The considered period encompassed 87 years (1923-2010). CONCLUSION: RP is a barely prevalent disease, with restricted data in the world literature, but potentially severe. The clinical findings are suggestive of RP, including auricular and nasal chondritis, and polyarthritis. The prescribed treatment is empirical,with drugs such as non-steroid anti-inflammatories (NSAIDs), glucocorticoids, immunosuppressants and, in refractory cases,the anti-TNF-α agents. Due to the possibility of severe outcome of the RP, its clinical suspicion must be always considered in any age group, thus aiming at an early diagnosis and appropriate treatment according to the disease activity.


Assuntos
Humanos , Policondrite Recidivante/diagnóstico , Policondrite Recidivante/epidemiologia , Policondrite Recidivante/patologia
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