RESUMO
Summary Introduction: Diabetic foot is one of the most serious complications of diabetes affecting about 15% of all diabetes patients, and it is the leading cause of nontraumatic lower limb amputations. This study presents a sociodemographic and clinical characterization of patients with diabetic foot ulcer indicated for amputation surgery. Methods: A cross-sectional study with 206 patients with type 2 diabetes and a diabetic foot ulcer indicated for amputation surgery. Patients were assessed on sociodemographic and clinical characteristics, pain intensity and pain interference, after answering the Brief Pain Inventory, and on pain descriptors according to the Douleur Neuropathique 4. Results: Most patients were male, with little formal education and a mean age of 66 years. They had been diagnosed with type 2 diabetes for 18 years in average, and diagnosed with diabetic foot ulcer in average 3 years prior to the assessment. About 59% of patients experienced pain in the lower limb that significantly interfered with all areas of their functioning. Conclusion: The social demographic variables play an important role in diabetic foot ulceration. Given that the neuropathic ulcers are more easily preventable, systematic monitoring of patients with neuropathy is important. In patients with neuroischemic foot, strategies to cope or manage more efficiently the pain are paramount. Intervention should be multidisciplinary and take into account sociodemographic and clinical factors, as well as the presence, intensity and interference of pain in the patient's daily life activities and whether the patient has family or caregiver support.
Resumo Introdução: o pé diabético é uma das complicações mais graves da diabetes, afetando cerca de 15% dos indivíduos com diabetes, e é a maior causa de amputação de membros inferiores de origem não traumática. Este estudo apresenta uma caracterização sociodemográfica e clínica de doentes com pé diabético indicados para cirurgia de amputação. Método: estudo transversal com 206 doentes com diabetes tipo 2 e pé diabético indicados para cirurgia de amputação. Foram recolhidos dados sociodemográficos e clínicos. Intensidade e interferência da dor foram avaliadas por meio do Brief Pain Inventory e os descritores da dor, pelo Douleur Neuropathique 4. Resultados: a maioria dos doentes era do sexo masculino, com baixa escolaridade e uma média de idade de 66 anos. Apresentava diagnóstico de diabetes tipo 2 havia 18 anos e pé diabético havia 4 anos. Cerca de 59% dos doentes apresentavam dor no membro inferior, interferindo significativamente em todas as áreas de funcionamento. Conclusão: as variáveis sociodemográficas desempenham um papel importante na ulceração do pé diabético. As úlceras neuropáticas são mais facilmente preveníveis; portanto, é importante o acompanhamento sistemático dos doentes com neuropatia. Nos doentes com pé neuroisquêmico, estratégias para lidar/gerir a dor de forma mais eficaz são necessárias. A intervenção deve ser multidisciplinar e considerar os fatores sociodemográficos e clínicos, a presença, intensidade e interferência da dor nas atividades de vida diária do doente, bem como a presença de suporte da família ou de um cuidador.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Pé Diabético/fisiopatologia , Pé Diabético/epidemiologia , Diabetes Mellitus Tipo 2/complicações , Diabetes Mellitus Tipo 2/fisiopatologia , Neuralgia/fisiopatologia , Neuralgia/epidemiologia , Portugal/epidemiologia , Qualidade de Vida , Fatores Socioeconômicos , Índice de Gravidade de Doença , Medição da Dor , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Pé Diabético/cirurgia , Amputação Cirúrgica , Pessoa de Meia-IdadeRESUMO
Em um período de 10 anos (1979-1988), ocorreram 68 óbitos maternos na Maternidade Mário Totta. O número de recém-nascidos vivos no mesmo período foi de 52140, resultando num coeficiente de mortalidade materna de 130,4/100000 recém-nascidos vivos. As causas obstétricas diretas foram responsáveis por 70,6% dos óbitos; as obstétricas indiretas por 11,8% e as näo obstétricas por 14,7%. Em dois casos näo foi identificada a causa mortis. A infecçäo foi a principal causa de morte, estando envolvida em 47,1% dos casos, sendo seguida por hemorragia (em 23,5%) e complicaçöes hipertensivas (em 16,1%). Outras causas tiveram pequena participaçäo. A necropsia foi realizada em 13(19,1%) pacientes. Cesariana, idade mais avançada e multiparidade foram importantes fatores de risco