Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Cad. saúde pública ; 27(10): 2032-2040, Oct. 2011.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-602699

RESUMO

A cross-sectional study of children living in poor areas in the city of Salvador, Bahia State, Brazil, was carried out in 2006 to investigate the prevalence of use of prescribed and non-prescribed medication. This population-based study included 1,382 children aged 4-11 years. The use prescribed and non-prescribed medication during the 15 day period preceding the interview was adopted as the dependent variable. Of the 1,382 children, 663 (48 percent) had used at least one type of medication in the 15 days prior to the interview: in 267 cases (40.3 percent), mothers reported that the child had taken prescribed medication, while in 396 cases (59.7 percent), the child had taken medication that had not been prescribed by a physician. The most commonly prescribed drugs were analgesics (42.3 percent), systemic antibiotics (21.3 percent) and antiasthmatic (16.5 percent). With respect to non-prescribed drugs, the most common were analgesics (65.2 percent), antitussives (15.7 percent) and vitamins (9.3 percent). The results show a high prevalence of the use of non-prescription drugs among poor children, and large drug purchases of drugs by the head of household, highlighting deficiencies in coverage of the health system.


A prevalência de uso de medicamentos prescritos e não prescritos foi investigada por intermédio dum estudo transversal, em crianças que vivem em áreas pobres da cidade de Salvador, Bahia, Brasil, em 2006. Estudo de base populacional que incluiu 1.382 crianças entre 4 e 11 anos de idade. O consumo de medicamentos prescritos e não prescritos nos 15 dias anteriores à entrevista foi considerado a variável dependente. Das 1.382 crianças, 663 (48 por cento) haviam consumido ao menos um medicamento nos últimos 15 dias: 267 (40,3 por cento) referidas pela mãe haviam consumido medicamentos prescritos e 396 (59,7 por cento) consumiram medicamentos não prescritos. Os grupos farmacológicos prescritos mais consumidos foram analgésicos (42,3 por cento), antibacterianos sistêmicos (21,3 por cento) e antiasmáticos (16,5 por cento). Os grupos farmacológicos não prescritos mais consumidos foram analgésicos (65,2 por cento), antitussígenos (15,7 por cento) e vitaminas (9,3 por cento). Os resultados mostram uma alta prevalência do uso de medicamentos sem prescrição em crianças pobres, bem como elevada compra de medicamentos pelas famílias, evidenciando deficiências de cobertura do sistema de saúde.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Humanos , Medicamentos sem Prescrição , Áreas de Pobreza , Medicamentos sob Prescrição , Brasil , Estudos Transversais , Escolaridade , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
2.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 43(2): 182-187, Mar.-Apr. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-545774

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença de Chagas, causada pelo Trypanosoma cruzi, é tratada com benzonidazol, tendo o inconveniente de apresentar efetividade parcial e alta toxicidade, que varia desde reações de hipersensibilidade a aplasia medular. O objetivo foi descrever e avaliar a ocorrência de reações adversas em pacientes chagásicos em tratamento com benzonidazol em Fortaleza, Ceará. MÉTODOS: Estudo descritivo prospectivo envolvendo 32 pacientes chagásicos crônicos tratados com benzonidazol entre janeiro de 2005 e abril de 2006. Dados sociodemográficos e clínicos foram coletados de questionários, entrevistas e exames laboratoriais. As amostras de sangue foram coletadas antes, com 30 e 60 dias de tratamento. RESULTADOS: Reações adversas foram relatadas em 28 (87,5 por cento) pacientes tratados, tendo sido as mais frequentes: prurido (50 por cento), formigamento (43,8 por cento), fraqueza muscular (37,5 por cento) e rash cutânea (31,3 por cento). Dos 28 pacientes com reações adversas, oito (28,57 por cento) interromperam o tratamento. Reações adversas que culminaram com a suspensão do tratamento foram formigamento sete (87,5 por cento) ou erupção cutânea cinco (62,5 por cento). Observou-se aumento discreto dos níveis de aminotransferases durante o tratamento em (9,4 por cento) pacientes. CONCLUSÕES: Concluindo, o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes chagásicos é de grande relevância na prevenção e detecção precoce das reações adversas a medicamentos.


INTRODUCTION: Chagas disease is caused by Trypanosoma cruzi and treated with benznidazole (BNZ). This drug has the troublesome features of presenting partial effectiveness and high toxicity ranging from hypersensitivity reactions to medullary aplasia. The objective here was to describe and evaluate the occurrence of adverse reactions in Chagas disease patients treated with benznidazole in Fortaleza, Ceará. METHODS: This was a prospective descriptive study involving 32 chronic Chagas patients treated with benznidazole between January 2005 and April 2006. Sociodemographic and clinical data were collected through questionnaires, interviews and laboratory tests. Blood samples were collected before treatment and after 30 and 60 days of treatment. RESULTS: Adverse reactions were reported in 28 patients (87.5 percent) patients and the most frequent of these were pruritus (50 percent), prickling (43.8 percent), muscle weakness (37.5 percent) and skin rash (31.3 percent). Out of the 28 patients with adverse reactions, eight (28.57 percent) discontinued their treatment. The adverse reactions that culminated with discontinuation of the treatment were prickling (7; 87.5 percent) or skin eruptions (5; 62.5 percent). There was a slight increase in aminotransferase levels during the treatment in 9.4 percent of the patients. CONCLUSIONS: Following up the drug therapy administered to Chagas patients is of great importance for prevention and early detection of adverse reactions to drugs.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Doença de Chagas/tratamento farmacológico , Nitroimidazóis/efeitos adversos , Tripanossomicidas/efeitos adversos , Doença Crônica , Estudos Longitudinais , Nitroimidazóis/administração & dosagem , Índice de Gravidade de Doença , Fatores Socioeconômicos , Tripanossomicidas/administração & dosagem , Adulto Jovem
3.
Rev. saúde pública ; 43(5): 768-778, out. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-529052

RESUMO

OBJETIVO: Descrever o perfil de uso de medicamentos entre crianças residentes em áreas pobres e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional que incluiu 1.382 crianças entre quatro e 11 anos de idade, selecionadas por amostragem aleatória de 24 micro-áreas representativas das zonas mais pobres da população residente no município de Salvador, BA, em 2006. A variável dependente foi o consumo de medicamentos nos 15 dias anteriores à realização dos inquéritos. Foram considerados três grupos de variáveis explanatórias: socioeconômicas, estado de saúde da criança e utilização dos serviços de saúde. A análise ajustada utilizou regressão de Poisson seguindo um modelo conceitual hierarquizado. RESULTADOS: A prevalência de consumo de medicamentos em crianças foi de 48 por cento. As crianças do sexo feminino apresentaram prevalência de utilização de medicamentos superior ao sexo masculino, 50,9 por cento e 45,4 por cento, respectivamente (p=0,004). A prevalência de uso de medicamentos diminuiu significativamente com a idade (p<0,001) em ambos os sexos. Os grupos farmacológicos mais utilizados foram os analgésicos/antitérmicos (25,5 por cento), antibacterianos sistêmicos (6,5 por cento) e antitussígenos/expectorantes (6,2 por cento). Na análise multivariada os fatores determinantes de maior utilização de medicamentos foram: idade (quatro a cinco, seis, sete a oito anos), sexo feminino, mães de cor da pele branca, pior percepção de saúde, interrupção de atividades por problemas de saúde e atendimento de saúde independentemente de estar doente nos últimos 15 dias, gasto com medicamentos no último mês e realização de consultas ao médico nos últimos três meses. CONCLUSÕES: A prevalência de uso de medicamentos entre crianças pobres estudadas foi inferior à verificada em outros estudos populacionais no Brasil, mas semelhante à de adultos. A identificação de grupos mais sujeitos ao uso excessivo de medicamentos pode embasar estratégias ...


OBJECTIVE: To describe drug use profile in children living in poor areas and associated factors. METHODS: Population-based, cross-sectional study, including 1,382 children aged between four and 11 years. These children were selected by random sampling of 24 micro-areas, representative of the poorest segments of the population living in the city of Salvador, Northeastern Brazil, in 2006. The dependent variable was drug use in the 15 days preceding the surveys. A total of three groups of explanatory variables were considered: socioeconomic variables, child health status, and use of health services. Adjusted analysis used Poisson regression, following a hierarchical conceptual model. RESULTS: Drug use prevalence in children was 48 percent. Female children showed higher drug use prevalence than males, 50.9 percent and 45.4 percent, respectively (p=0.004). Drug use prevalence decreased significantly with age (p<0.001) in both sexes. Most used pharmacological groups were: analgesics/antipyretics (25.5 percent), systemic antibiotics (6.5 percent), and anti-cough /expectorant drugs (6.2 percent). In the multivariate analysis, factors determining greater drug use were: age (four to five, six, seven to eight years); female sex; white mother; poorer health perception; interruption of activities due to health problems and health care, whether ill or not, in the last 15 days; drug spending in the last month; and medical visits in the last three months. CONCLUSIONS: Drug use prevalence in the poor children studied was below that observed in other population-based studies in Brazil, yet similar to that of adults. The identification of groups most subject to excessive drug use may serve as the basis for strategies to promote their rational use.


OBJETIVO: Describir el perfil de uso de medicamentos entre niños residentes en áreas pobres y factores asociados. MÉTODOS: Estudio transversal de base poblacional que incluyó 1.382 niños entre cuatro y 11 años de edad, seleccionadas por muestreo aleatorio de 24 micro-áreas representativas de las zonas más pobres de la población residente en el municipio de Salvador, Noreste de Brasil, en 2006. La variable dependiente fue el consumo de medicamentos en los 15 días anteriores a la realización de las pesquisas. Fueron considerados tres grupos de variables explicatorios: socioeconómicas, estado de salud del niño y utilización de los servicios de salud. El análisis ajustado utilizó regresión de Poisson siguiendo un modelo conceptual jerarquizado. RESULTADOS: La prevalencia de consumo de medicamentos en niños fue de 48 por ciento. Los niños del sexo femenino presentaron prevalencia de utilización de medicamentos superior al sexo masculino, 50,9 por ciento y 45,4 por ciento, respectivamente (p=0,004). La prevalencia de uso de medicamentos disminuyó significativamente con la edad (<0,001) en ambos sexos. Los grupos farmacológicos más utilizados fueron los analgésicos/antitérmicos (25,5 por ciento), antibacterianos sistémicos (6,5 por ciento) y antitusígenos/expectorantes (6,2 por ciento). En el análisis multivariado los factores determinantes de mayor utilización de medicamentos fueron: edad (cuatro a cinco, seis, siete a ocho años), sexo femenino, madres de color de piel blanca, peor percepción de salud, interrupción de actividades por problemas de salud y atención de salud independientemente de estar enfermo en los últimos 15 días, gasto con medicamentos en el último mes y realización de consultas con médico en los últimos tres meses. CONCLUSIONES: La prevalencia de uso de medicamentos entre niños pobres estudiados fue inferior a la verificada en otros estudios poblacionales en Brasil, pero semejante a la de adultos. La identificación de grupos ...


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Áreas de Pobreza , Pobreza/estatística & dados numéricos , Medicamentos sob Prescrição/uso terapêutico , Fatores Etários , Analgésicos não Narcóticos/uso terapêutico , Analgésicos/uso terapêutico , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Fatores Sexuais
4.
Rev. patol. trop ; 37(3): 209-228, jul.-set.2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-504895

RESUMO

Nosso grupo de pesquisa tem desenvolvido experiências de monitoramento de reações adversas em pacientes chagásicos em tratamento com benznidazol. A proposta de produção deste artigo nasceu da constatação da escassez de artigos que reunissem vários aspectos relacionados ao tratamento etiológico da doença de Chagas. Portanto, foram realizadas buscas de artigos originais e revisões indexadas, nas bases do Medline e Lilacs, de publicações relativas ao tratamento etiológico da doença de Chagas desde os primeiros ensaios terapêuticos até o momento incluindo mecanismo de ação, reações adversas, critérios de cura e indicações de tratamento do consenso brasileiro. Os medicamentos nifurtimox e benznidazol, utilizados atualmente no tratamento da doença de Chagas, apresentam eficácia acima de 80por cento na fase aguda e de 8por cento a 30por cento na fase crônica. O sucesso da terapêutica esbarra em alguns pontos tais como: esquema terapêutico prolongado, reações adversas, variabilidade genética dos parasitos e cepas naturalmente resistentes aos fármacos. Os resultados desta atualização revelam a necessidade do desenvolvimento de novos fármacos com atividade anti-T. cruzi que, por um lado, apresentem menor toxicidade, e por outro, maior eficácia na fase crônica.


Assuntos
Humanos , Doença de Chagas/etiologia , Nifurtimox/efeitos adversos , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA