Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 24(1-4): 25-29, jan.-dez. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-878984

RESUMO

Introdução: Apesar do advento dos stents farmacológicos (SF), diabéticos ainda experimentam risco aumentado de eventos cerebrovasculares e cardiovasculares maiores (ECCAM) após intervenção coronária percutânea (ICP). Nosso objetivo foi avaliar a incidência de ECCAM (óbito, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio não fatal ou revascularização da lesão alvo) no seguimento de pelo menos 1 ano, além da capacidade de os escores SYNTAX e SYNTAX residual predizerem eventos. Métodos: Estudo unicêntrico, retrospectivo, de diabéticos com doença coronariana multiarterial, incluindo lesões de tronco de coronária esquerda (TCE), tratados com SF entre 2012 a 2014. Resultados: Foram incluídos 158 pacientes, com média de idades de 65,1 ± 9,1 anos. Em 44,2% dos casos, havia lesão proximal da artéria descendente anterior e 9% apresentavam lesão de TCE. A maioria dos procedimentos foi realizada com SF de segunda geração (91,1%). A média de seguimento foi de 1.054 ± 725 dias, e o ECCAM ocorreu em 17,4% dos pacientes. Entre aqueles com escore SYNTAX baixo (< 23), 10,2% apresentaram ECCAM, enquanto que entre os que foram categorizados como com SYNTAX moderado/alto (≥ 23), a incidência foi de 33,3% (p = 0,003). Dos pacientes com escore SYNTAX residual zero (revascularização completa), 7,5% evoluíram com ECCAM, comparados com 22,0% com revascularização incompleta (p = 0,01). Conclusões: O presente estudo aponta para a factibilidade e a segurança da realização de ICP em diabéticos multiarteriais, especialmente entre aqueles com baixa complexidade angiográfica. A revascularização incompleta foi preditora da maior ocorrência de ECCAM no seguimento de médio/longo prazo


Background: Despite the advent of drug-eluting stents (DES), diabetic patients still have increased risk of major adverse cardiovascular and cerebrovascular (MACCE) after percutaneous coronary intervention (PCI). Our aim was to evaluate the incidence of MACCE (death, stroke, non-fatal acute myocardial infarction, or target-lesion revascularization) during a follow-up of at least 1 year, in addition to the ability of the SYNTAX and residual SYNTAX scores to predict events. Methods: Single-center, retrospective study of diabetic patients with multivessel coronary disease, including left main coronary artery (LMCA) lesions treated with DES between 2012 and 2014. Results: A total of 158 patients were included, with a mean age of 65.1 ± 9.1 years. In 44.2% of the cases, there was a proximal lesion in the left anterior descending artery and 9% had a lesion in the LMCA. Most procedures were performed with second-generation DES (91.1%). Mean follow-up was 1,054 ± 725 days, and MACCE occurred in 17.4% of the patients. Among those with a low SYNTAX score (< 23), 10.2% had MACCE, while among those classified as having a moderate/high SYNTAX score (≥ 23), the incidence was 33.3% (p = 0.003). Of the patients with zero residual SYNTAX score (complete revascularization), 7.5% progressed with MACCE, compared with 22.0% with incomplete revascularization (p = 0.01). Conclusions: The present study points to the feasibility and safety of performing PCI in multivessel diabetic patients, especially among those with low angiographic complexity. Incomplete revascularization was a predictor of a higher occurrence of MACCE in the medium/long-term follow-up


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/complicações , Resultado do Tratamento , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Stents Farmacológicos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Heparina/administração & dosagem , Aspirina/administração & dosagem , Diagnóstico , Eletrocardiografia/métodos , Síndrome Coronariana Aguda/complicações , Estudo Observacional , Infarto do Miocárdio
2.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(3): 201-206, jul.-set.2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-794198

RESUMO

A revascularização miocárdica anatômica completa está associada a um melhor controle dossintomas anginosos e a menores índices de eventos cardíacos maiores tardios. No entanto, em substancial número de pacientes tratados por meio de intervenção coronária percutânea (ICP), não logramos sua obtenção. Assim, nosso objetivo foi avaliar os fatores associados à revascularização miocárdica incompleta (RMI) em casos de ICP multiarterial. Métodos: Estudo de coorte envolvendo 1.049 pacientes revascularizados de forma prospectiva e consecutivapor meio de ICP com tratamento de dois ou mais vasos, entre 2012 e 2014, divididos em dois grupos: RMI(n = 324; 30,9%) e revascularização miocárdica completa (n = 725; 69,1%).Resultados: A RMI foi significativamente associada a faixa etária maior (66,5 anos vs. 64,1 anos; p = 0,003),hipertensão arterial (92,2% vs. 86,0%; p = 0,006), insuficiência renal crônica (36.4% vs. 26.0%; p < 0,001), síndrome coronariana aguda (26,3% vs. 21,0%; p = 0,05), revascularização cirúrgica prévia (16,1% vs. 7,1%;p = 0,001), lesões em enxertos venosos (3,4% vs. 1,0%; p < 0,001) e oclusões crônicas (3,3% vs. 1,4%; p =0,005), bem como a menor acesso a stents farmacológicos (57,8% vs. 64,8%; p = 0,002). Os resultados clínicos hospitalares não diferiram entre os grupos.Conclusões: A RMI ocorreu em cerca de um terço dos casos tratados, tendo sido observada associação significativa, com um perfil clínico de maior risco e com intervenções em lesões alvo comumente associadas com menor sucesso do procedimento. O grau de revascularização não gerou impacto nosresultados clínicos da fase hospitalar...


Complete anatomical myocardial revascularization is associated with better anginacontrol and lower rates of cardiac events. However, in a significant number of patients treated bypercutaneous coronary intervention (PCI), complete revascularization is not achieved. Thus, the aimof this study was to evaluate factors associated with incomplete myocardial revascularization (IMR) in multivessel PCI patients. Methods: This was a cohort study involving 1,049 prospectively and consecutively revascularized patients through PCI with treatment of two or more vessels, between 2012 and 2014, divided into two groups: IMR(n = 324; 30.9%) and complete myocardial revascularization (n = 725; 69.1%). Results: IMR was significantly associated with older age (66.5 years vs. 64.1 years; p = 0.003), arterial hypertension (92.2% vs. 86.0%; p = 0.006), chronic renal failure (36.4 % vs. 26.0%; p < 0.001), acute coronary syndrome (26.3% vs. 21.0%; p = 0.05), previous surgical revascularization (16.1% vs. 7.1 %; p = 0.001), saphenous venous graft lesions (3.4% vs. 1.0%, p < 0.001), and chronic occlusions (3.3% vs. 1.4%, p = 0.005), as well as lower access to drug-eluting stents (57.8% vs. 64.8%; p = 0.002). In-hospital clinical outcomes did not differ between the groups. Conclusions: IMR occurred in approximately one-third of treated cases, and a significant association was observed with a higher-risk clinical profile and with target lesion interventions commonly associated with lower procedure success. The degree of revascularization had no impact on in-hospital clinical outcomes...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Pacientes , Revascularização Miocárdica/métodos , Vasos Coronários/cirurgia , Angiografia Coronária/métodos , Interpretação Estatística de Dados , Atenção Terciária à Saúde/métodos , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Doença da Artéria Coronariana/terapia , Estudos de Coortes , Heparina/administração & dosagem , Stents Farmacológicos
3.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(3): 183-189, jul.-set.2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-794195

RESUMO

Estudos iniciais mostram que oclusões antigas ou com tempo indeterminado têm sido associadas a insucesso da intervenção coronária percutânea (ICP) e a pior prognóstico. Nosso objetivo foi determinar o impacto do tempo de oclusão no sucesso e nos resultados da ICP contemporânea na obstrução total crônica (OTC). Métodos: Analisamos uma coorte retrospectiva de pacientes consecutivos que realizaram ICP em OTC, e que foram comparados de acordo com o tempo de oclusão confirmado (TOC) < 12 meses, ≥ 12 meses, ou indeterminado (TOI).Resultados: Foram tratados 168 pacientes, 122 (72,6%) com TOC (80 < 12 meses, 42 ≥ 12 meses) e 46(24,7%) com TOI. A extensão da lesão foi de 17,0 ± 13,6 mm, em vasos de 2,90 ± 0,58 mm, e a abordagemanterógrada foi utilizada em 98,8% dos casos. Sucesso angiográfico foi obtido em 79,2% dos pacientes (80,0% vs. 73,8% vs. 82,6%; p = 0,73). A principal causa de insucesso foi a incapacidade de cruzar a lesão com o fio-guia (68,6%). O tempo de oclusão não teve impacto na taxa de eventos cardiovasculares hospitalares (4,8% vs. 7,1% vs. 6,0%; p = 0,73), explicados em sua quase totalidade pelos infartos do miocárdioperiprocedimento, ou nos eventos tardios (18,8% vs. 7,1% vs. 15,3%; p = 0,23). Na análise multivariada,comprimento da lesão ≥ 20 mm (odds ratio - OR = 7,27; intervalo de confiança de 95% - IC 95% 1,94-29,1; p = 0,003), calcificação (OR = 4,72; IC 95% 1,19-19,1; p = 0,02) e tortuosidade do segmento ocluído (OR = 15,98; IC 95% 2,18-144,7; p = 0,007) foram preditores de insucesso. Conclusões: O tempo de oclusão não está associado ao aumento da taxa de insucesso do procedimento ou a piores resultados da ICP em OTC...


Initial studies have shown that old occlusions or those with indeterminate occlusion durationhave been associated with percutaneous coronary intervention (PCI) failure and a worse prognosis. This study aimed to determine the impact of occlusion duration on the success and outcomes of contemporary PCI on chronic total occlusion (CTO). Methods: The authors analyzed a retrospective cohort of consecutive patients submitted to PCI in CTO, who were compared according to the confirmed occlusion duration (COD) < 12 months, ≥ 12 months, orindeterminate occlusion duration (IOD).Results: A total of 168 patients were treated, 122 (72.6%) with COD (80 < 12 months, 42 ≥ 12 months) and 46(24.7%) with an IOD. Lesion extension was 17.0 ± 13.6 mm, in 2.90 ± 0.58 mm vessels, and the anterogradeapproach was used in 98.8% of cases. Angiographic success was attained in 79.2% of patients (80.0% vs. 73.8%vs. 82.6%; p = 0.73). The main cause of failure was the inability to cross the lesion with the guidewire (68.6%).Occlusion duration had no impact on in-hospital events (4.8% vs. 7.1% vs. 6.0%; p = 0.73), which were almostentirely explained by periprocedural myocardial infarction, or on late outcomes (18.8% vs. 7.1% vs. 15.3%;p = 0.23). At the multivariate analysis, lesion length ≥ 20 mm (odds ratio - OR = 7.27; 95% confidence interval- 95% IC 1.94-29.1; p = 0.003), calcification (OR = 4.72; 95% CI 1.19-19.1; p = 0.02), and tortuosity of theoccluded segment (OR = 15.98; 95% CI 2.18-144.7; p = 0.007) were predictors of failure...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Oclusão Coronária/complicações , Oclusão Coronária/diagnóstico , Angiografia Coronária/métodos , Análise de Variância , Aspirina/administração & dosagem , Estudos de Coortes , Fatores de Risco , Heparina/administração & dosagem , Prognóstico , Stents
4.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(4): 359-366, out.-dez. 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-703688

RESUMO

INTRODUÇÃO: A revascularização percutânea de diabéticos é frequente e a utilização de stents farmacológicos (SF) é desejável, pois estes reduzem a reestenose e a necessidade de nova revascularização. O objetivo desse estudo foi comparar os resultados clínicos de longo prazo entre diabéticos tratados com e sem SF. MÉTODOS: Analisou-se uma coorte consecutiva de diabéticos submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP) entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012, em hospital terciário da rede pública. Esses pacientes foram acompanhados prospectivamente. RESULTADOS: Avaliamos 939 diabéticos, sendo 359 (38,3%) tratados com SF e 580 (61,7%) tratados com stents não farmacológicos (SNF). A taxa de eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM) em 12,6 ± 3,4 meses foi maior no grupo SNF (9,5% vs. 14,8%; risco relativo - RR = 1,56; intervalo de confiança de 95% - IC 95% 1,07-2,27; P = 0,02), assim como o óbito (2,8% vs. 6,7%; RR = 2,41; IC 95% 1,22-4,77; P < 0,01) e a revascularização do vaso alvo (3,9% vs. 7,2%; RR = 1,85; IC 95% 1,03-3,35; P = 0,04). Não foram observadas diferenças na incidência de infarto do miocárdio (1,7% vs. 0,5%; RR = 0,30; IC 95% 0,07-1,23; P = 0,08) ou acidente vascular encefálico (1,1% vs. 0,2%; RR = 0,15; IC 95% 0,01-1,37; P = 0,07). A análise multivariada revelou que a doença renal crônica (RR = 2,05; IC 95% 1,40-2,98; P < 0,01) e a síndrome coronária aguda (RR = 2,08; IC 95% 1,42-3,02; P < 0,01) foram os únicos preditores independentes de ECAM. CONCLUSÕES: Em pacientes diabéticos não selecionados, a evolução clínica tardia foi pior para os tratados com SNF. Após o ajuste das variáveis de confusão, o uso de SF não se mostrou preditor independente da redução de ECAM.


BACKGROUND: Percutaneous revascularization in diabetic is frequent and the use of drug-eluting stents (DES) is desirable, reducing restenosis and the need for repeat revascularization. The objective of this study was to compare the long-term outcomes of diabetic patients treated with and without DES. METHODS: A consecutive cohort of diabetic patients undergoing percutaneous coronary intervention (PCI) between 01/2009 and 12/2012 in a public tertiary hospital was prospectively followed-up. RESULTS: Nine hundred and thirty-nine diabetic patients (38.3%) treated with DES and 580 (61.7%) treated with bare metal stents (BMS) were evaluated. The rate of major adverse cardiac events (MACE) in 12.6 ± 3.4 months was greater in the BMS group (9.5% vs. 14.8%; RR, 1.56; 95% CI, 1.07-2.27; P = 0.02), as well as death (2.8% vs. 6.7%; RR, 2.41; 95% CI, 1.22-4.77; P < 0.01), and target vessel revascularization (3.9% vs. 7.2%; RR, 1.85; 95% CI, 1.03-3.35; P = 0.04). There were no differences in the incidence of myocardial infarction (1.7% vs. 0.5%; RR, 0.30; 95% CI, 0.07-1.23; P = 0.08) or stroke (1.1% vs. 0.2%; RR, 0.15; 95% CI, 0.01-1.37; P = 0.07). Multivariate analysis indicated that chronic kidney disease (RR, 2.05; 95% CI, 1.40-2.98; P < 0.01) and acute coronary syndrome (RR, 2.08; 95% CI 1.42-3.02; P < 0.01) were the only independent predictors of MACE. CONCLUSIONS: In non-selected diabetic patients the long-term clinical outcome was worse for patients treated with BMS. After adjusting for confounding variables, the use of DES was not an independent predictor of reduced MACE.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Diabetes Mellitus/terapia , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Stents Farmacológicos , Análise Multivariada , Análise de Sobrevida , Tratamento Farmacológico , Trombose
5.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(2): 159-164, abr.-jun. 2013. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-681950

RESUMO

INTRODUÇÃO: O tipo de proteção cerebral utilizado durante o implante de stent carotídeo é controverso em idosos. Nosso objetivo foi avaliar os resultados dos dispositivos de proteção embólica cerebral (PEC), proximal e distal, em pacientes > 70 anos de idade, por meio da ressonância magnética ponderada de difusão (RM-PD). MÉTODOS: Entre 2008 e 2011, 60 pacientes com indicação de stent carotídeo foram randomizados para PEC com Mo.Ma® ou Angioguard®, dos quais 26 tinham > 70 anos de idade. Os resultados da RM-PD realizada antes e 48 horas após o procedimento foram avaliados por neuro­logista independente e cego para o tipo de PEC utilizado. Foram analisados o número de novos focos isquêmicos, sua localização e o tamanho. RESULTADOS: Novos focos isquêmicos cerebrais foram encontrados em 8/12 (66,7%) pacientes do grupo Mo.Ma® e em 12/14 (85,7%) pacientes do grupo Angioguard® (P = 0,37). A maioria das lesões (> 90%) era ipsilateral à artéria tratada em ambos os grupos, e o tamanho das lesões foi < 0,5 cm na maioria dos casos. O número de lesões por paciente foi menor com o dispositivo Mo.Ma® (mediana [variação]: 3 [1 a 8] lesões vs. 15 [2 a 76] lesões; P < 0,001). Todos os pacientes que tiveram mais de 40 lesões pertenciam ao grupo Angioguard®. CONCLUSÕES: Mesmo utilizando PEC (proximal ou distal), novas lesões isquêmicas foram observadas em ambos os grupos em pacientes idosos. Proporcionalmente maior número de pacientes com Angioguard® teve novos focos isquêmicos se comparados aos pacientes do grupo Mo.Ma®. O dispositivo de PEC Mo.Ma® parece diminuir o número de lesões por paciente.


BACKGROUND: The type of cerebral protection used during carotid stenting in the elderly is controversial. Our objective was to evaluate the results of proximal and distal cerebral embolic protection devices (EPDs), in patients > 70 years through diffusion-weighted magnetic resonance imaging (DW-MRI). METHODS: Between 2008 and 2011, 60 patients with indication for carotid stenting were randomized to EPD with Mo.Ma® or Angioguard®, of which 26 patients were > 70 years of age. Results of DW-MRI performed before and 48 hours after the procedure were evaluated by an independent neurologist blinded to the type of EPD used. New ischemic lesions, their localization and size were analyzed. RESULTS: New cerebral ischemic lesions were found in 8/12 (66.7%) patients in the Mo.Ma® group and 12/14 (85.7%) patients in the Angioguard® group (P = 0.37). The vast majority of the lesions (> 90%) were ipsilateral to the treated artery in both groups and the size of the lesions was < 0.5 cm in most cases. The number of lesions per patient was lower with the Mo.Ma® device (median [variation]: 3 [1 to 8] lesions vs 15 [2 to 76] lesions; P < 0.001). All of the patients with more than 40 lesions were in the Angioguard® group. CONCLUSIONS: Despite the use of EPDs (proximal or distal), new ischemic lesions were observed in both groups in elderly patients. A proportionately larger number of patients with Angioguard® had new ischemic lesions when compared to those with Mo.Ma®. The Mo.Ma® device seems to decrease the number of lesions per patient.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Angiografia Cerebral/métodos , Angiografia Cerebral , Estenose das Carótidas/complicações , Estenose das Carótidas/diagnóstico , Idoso , Stents , Angioplastia/métodos , Fatores de Risco
6.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(3): 295-302, 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-656094

RESUMO

INTRODUÇÃO: A perfuração coronária na atualidade é complicação rara, mas potencialmente catastrófica. Nosso objetivo foi avaliar a incidência, os preditores, o manejo e o prognóstico das perfurações coronárias na experiência de um serviço de cardiologia intervencionista com grande volume de intervenções coronárias percutâneas (ICPs). MÉTODOS: Comparamos as características clínicas, angiográficas e do procedimento e a evolução intra-hospitalar de pacientes que apresentaram ou não perfuração coronária. Análise univariada foi realizada para determinar os preditores dessa complicação. RESULTADOS: No período de dezembro de 2007 a janeiro de 2012, 5.585 pacientes consecutivos foram submetidos a ICP e 18 apresentaram perfuração coronária (0,32%), dos quais 55,5% eram do sexo feminino e 38,9% eram diabéticos. Nesse grupo, a artéria descendente anterior foi o vaso mais frequentemente tratado (61,1%), assim como a lesão do tipo C (61,1%), e as oclusões crônicas foram abordadas em 27,8% desses casos. A maioria das perfurações coronárias (11/18) apresentou menor complexidade de acordo com a classificação de Ellis modificada, enquanto as demais foram qualificadas como graus III (6/18) ou IV (1/18). O cateter-balão foi o dispositivo responsável pela perfuração em 61,1% dos casos. Realizou-se insuflação prolongada com cateter-balão e inativação da heparina com protamina em 72,2% e 88,9% dos casos, respectivamente. Apenas 1 paciente (5,6%) necessitou de abordagem cirúrgica de emergência em decorrência de tamponamento cardíaco. Não houve óbito associado à perfuração coronária. Na análise univariada, os preditores de perfuração coronária foram: sexo feminino (P = 0,03), doença pulmonar obstrutiva crônica (P = 0,006) e oclusão crônica (P < 0,01). CONCLUSÕES: Em nossa experiência, a perfuração coronária foi evento raro, controlada conservadoramente na maioria dos casos e com evolução hospitalar satisfatória.


BACKGROUND: Coronary perforation is currently a rare, but potentially catastrophic complication. The aim of the study was to evaluate the incidence, predictors, management and prognosis of coronary perforations at a hospital with a large number of percutaneous coronary interventions (PCIs). METHODS: Clinical, angiographic, procedural and in-hospital outcomes of patients with or without coronary perforations were compared. Univariate analysis was performed to determine the predictors of this complication. RESULTS: From December 2007 to January 2012, 5,585 consecutive patients were submitted to PCI and 18 had coronary perforation (0.32%), of whom 55.5% were female and 38.9% were diabetic. In this group, the left anterior descending artery was the most frequently treated vessel (61.1%) as well as type C lesion (61.1%) and chronic occlusions were approached in 27.8% of these cases. Most of the coronary perforations (11/18) had a lower complexity according to the modified Ellis classification, whereas the remaining perforations were classified as grades III (6/18) or IV (1/18). The balloon-catheter device was responsible for perforation in 61.1% of the cases. Prolonged inflation with a balloon-catheter and heparin reversal with protamine was performed in 72.2% and 88.9% of the cases, respectively. Only 1 patient (5.6%) required an emergency surgery due to cardiac tamponade. There were no deaths associated with coronary perforation. According to the univariate analysis, coronary perforation predictors were: female gender (P = 0.03), chronic obstructive pulmonary disease (P = 0.006) and chronic occlusion (P < 0.01). CONCLUSIONS: In our experience, coronary perforation was a rare event, which was managed conservatively in most of the cases and was associated with a good in-hospital outcome.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angiografia Coronária/métodos , Angiografia Coronária , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Estenose Coronária/complicações , Estenose Coronária/diagnóstico , Interpretação Estatística de Dados , Eletrocardiografia/métodos , Eletrocardiografia
7.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 18(4): 392-399, dez. 2010. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-582204

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estudos recentes incluindo pacientes portadores de doença coronária estável sugerem ausência de benefício clínico da estratégia inicial de intervenção coronária percutânea com stents não-farmacológicos associada a terapia medicamentosa otimizada vs. terapia medicamentosa otimizada isolada. No entanto, o tratamento ideal para pacientes com doença coronária estável no mundo real permanece controverso. Reportamos o impacto dos stents farmacológicos (SF) em pacientes portadores de doença coronária estável tratados na prática clínica diária. Método: Entre maio de 2002 e novembro de 2009, 1814 pacientes portadores de doença coronária estável (angina estável ou isquemia silenciosa) foram prospectivamente incluídos no Registro DESIRE, e o seguimento clínico de até 8 anos (média de 3,9 +- 2 anos) foi realizado em 98 por cento desses pacientes. Resultados: A média das idades era de 64,2 +- 10,8 anos, 28 por cento tinham diabetes melito, 21 por cento tinham infarto do miocárdio prévio e 51,7 por cento, revascularização prévia. A artéria descendente anterior foi o vaso-alvo mais tratado (42 por cento) e, considerando-se o total de lesões (n= 2.701), 66,3 por cento delas eram de elevada complexidade (tipos B2/C). Ao final do procedimento, o sucesso angiográfico...


BACKGROUND: Recent studies in patients with stable coronary artery disease suggest there is no clinical benefit of the initial strategy of percutaneous coronary intervention with bare metal stents associated to optimal medical therapy (OMT) vs OMT alone. However, the best therapeutic option for patients with stable coronary artery disease in the real world remains controversial. We report the impact of drug eluting stents (DES) in patients with stable coronary artery disease treated in the daily clinical practice. METHOD: From May 2002 to November 2009, 1,814 patients with stable coronary artery disease (stable angina or silent ischemia) were prospectively included in the DESIRE Registry and 98% of the patients were followed up to 8 years (mean 3.9 ± 2 years). RESULTS: Mean age was 64.2 ± 10.8 years, 28% had diabetes mellitus, 21% had a prior myocardial infarction and 51.7% had a prior revascularization. Left anterior descending artery was treated in 42% of the patients. When all of the lesions (n = 2,701) were taken into consideration, 66.3% were classified as complex B2/C lesions. Angiographic success was 99%. The cumulative rate of adverse events in the late clinical follow-up was: cardiac death, 3.4%; myocardial infarction, 5.5%; target-lesion revascularization (TLR), 4.8%; and stent thrombosis, 0.8%. CONCLUSION: The use of DES in stable coronary artery disease was associated to excellent late clinical follow-up including a cumulative TLR rate < 5% and stent thrombosis < 1%. When compared to historical data, such findings show a great benefit of DES in this population, suggesting that percutaneous coronary intervention with DES is a safe and effective initial strategy in patients with stable coronary artery disease.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Angioplastia Coronária com Balão/métodos , Angioplastia Coronária com Balão , Doença das Coronárias/complicações , Stents Farmacológicos , Eletrocardiografia/métodos , Eletrocardiografia , Fatores de Risco
8.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 18(4): 476-478, dez. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-582217

RESUMO

A doença renal policística autossômica dominante (DRPAD), uma das anormalidades genéticas mais comuns, é responsável por 10 por cento dos casos de insuficiência renal crônica terminal. O acometimento extrarrenal da DRPAD manifesta-se por cistos no fígado e pâncreas, aneurismas intra e extracranianos, e anormalidades cardíacas valvares, comprometendo a raiz da aorta e as valvas aórtica e mitral. Neste artigo descrevemos o caso de um paciente com aneurisma das artérias coronárias no contexto de outras manifestações sugestivas de DRPAD.


Autosomal dominant polycystic kidney disease (ADPKD) is one of the most common genetic abnormalities and is responsible for over 10% of end-stage chronic kidney disease cases. Extrarenal involvement of ADPKD is manifested by liver and pancreatic cysts, intra and extracranial aneurysms and valvular heart disease, involving the aortic root and the aortic and mitral valves. In this article we report a case of a patient with large coronary artery aneurysms in the context of other manifestations suggesting ADPKD.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Aneurisma Coronário/complicações , Aneurisma Coronário/diagnóstico , Aneurisma/complicações , Aneurisma/diagnóstico , Doenças Renais Policísticas/complicações
9.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 18(3): 281-287, set. 2010. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-566802

RESUMO

Introdução: O sangramento associado à intervenção coronária percutânea (ICP) é uma complicação frequente e muitas vezes negligenciada quanto a sua importancia prognóstica. Diversos estudos têm demonstrado o impacto clínico adverso do sangramento, principalmente no aumento da mortalidade a curto e longo prazo. O objetivo deste estudo é avaliar os preditores e o impacto clínico do sangramento em uma grande coorte contemporânea de pacientes submetidos a ICP. Método: Avaliamos 2.892 pacientes consecutivos submetidos a ICP eletiva ou de emergência, entre janeiro de 2008 e junho de 2009, em um centro de referência para a realização do procedimento. Foram comparados os grupos que apresentaram ou não sangramento em relação às variáveis clínicas, angiográficas e relacionadas à intervenção, bem como a evolução clínica intra-hospitalar. Regressão logística múltipla foi realizada com a finalidade de determinar o grau de influência e independência dos fatores preditores de sangramento. Resultados: A incidência de sangramento periprocedimento foi de 1,7 por cento. Considerando-se apenas os pacientes com síndrome coronária aguda (SCA), a incidência...


BACKGROUND: Percutaneous coronary intervention (PCI)related bleeding is a frequent complication whose prognosis is often neglected. Several studies have shown the adverse clinical impact of bleeding, especially increased short and long-term mortality rates. The purpose of this study was to evaluate predictors and clinical impact of this complication in a large cohort of patients undergoing PCI. METHODS: We performed a prospective analysis of 2,892 consecutive patients undergoing elective or urgent PCI from January/2008 to June/2009. Patients with and without bleeding were compared for clinical, angiographic and procedure-related variables as well as in-hospital clinical outcomes. Multiple logistic regression analysis was performed to determine the influence and independence of bleeding predictors. RESULTS: Procedure-related bleeding was identified in 1.7% of the patients. Taking in account only patients with acute coronary syndrome (ACS) the incidence increased to 3.4%. Multivariate analysis identified ACS [odds ratio (OR) 3.96, 95% confidence interval (95% CI) 1.45-11.42], use of glycoprotein IIb/IIa inhibitors (OR 2.55, 95% CI 1.68-3.87), chronic renal failure (OR 2.34, 95% CI 1.11-3.49), Killip IV (OR 2.32, 95% CI 1.54-3.5) and femoral access (OR 1.72, 95% CI 1.19-3.14) as independent predictors of bleeding. Procedure-related bleeding was associated with in-hospital acute renal failure (16.7% vs. 1.6%; P < 0.001) and in-hospital mortality (10.4% vs. 0.7%; P < 0.001). CONCLUSIONS: The present study demonstrates that periprocedural bleeding, more frequently observed in patients with ACS, is a predictor of in-hospital major clinical adverse events, including increased mortality rates.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia Coronária com Balão/métodos , Angioplastia Coronária com Balão , Hemorragia/complicações , Mortalidade Hospitalar , Stents Farmacológicos , Stents
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA