RESUMO
A isquemia crônica grave dos membros superiores é rara, devido à menor incidência das doenças arteriais obstrutiva na extremidade superior e a presença de uma rede colateral competente pré-existente. No caso objeto deste relato, um paciente portador de doença auto-imune apresentou necroses digitais mútiplas associadas à oclusäo da artéria braquial. O tratamento constou de pulsoterapia com corticóides, antibioticoterapia específica, ponte braquioradial com a veia cefálica "in situ" e simpatectomia torácicai T²-T5, além de desbridamento das lesöes necróticas. Os estudos anátomo-patológicos foram compatíveis com esclerodermia. A evoluçäo satisfatória a longo prazo nos leva a recomendar esta técnica nas revascularizaçöes dos membros superiores, sobretudo quando coexista a indicaçäo de longas pontes associada a um deságüe reduzido
Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Braço/irrigação sanguínea , Isquemia/cirurgia , Braço/cirurgiaRESUMO
O uso da anestesia local para a cirurgia da carótida em pacientes com alto risco cirúrgico cardiológico (RCC) é estudado prospectivamente. Cem pacientes consecutivos, com idade média de 68,5 anos, foram submetidos a 112 endarterectomias carotídeas sob anestesia local. O RCC foi classificado segundo a NYHA: grau II - 15,2 por cento, grau III - 58,0 por cento e grau IV - 26,8 por cento. A indicaçäo cirúrgica foi fundamentada em critérios neurológicos e angiográficos rígidos. A anestesia empregada foi a local infiltrativa, associada a sedaçäo leve. A tolerância ao método foi ótima em 96,4 por cento dos casos e em 99,1 por cento dos procedimentos os pacientes receberam alta deambulando sem assistência. A baixa morbimortalidade, resultante do emprego da anestesia local na ateromatose das carótidas, recomenda seu uso nos pacientes de alto risco.