Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1063-1069, dez. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1152946

RESUMO

Resumo Fundamento Estudos revelam que pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e frequência cardíaca (FC) <70 batimentos por minuto (bpm) evoluem melhor e têm menor morbimortalidade em comparação com FC >70. Entretanto, muitos pacientes com IC mantêm FC elevada. Objetivo Avaliar se os pacientes acompanhados em ambulatório de cardiologia têm sua FC controlada e como estava a prescrição dos medicamentos que reduzem a mortalidade na IC. Métodos Foram analisados de forma consecutiva pacientes que passaram em consulta e que já acompanhavam em ambulatório de cardiologia, idade > 18 anos e com diagnóstico de IC e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) <45%. Os pacientes em ritmo sinusal foram divididos em dois grupos: FC ≤70 bpm (G1) e FC >70 bpm (G2). Na análise estatística, foram utilizados os testes t de Student, Qui-quadrado. Foi considerado significante p <0,05. Utilizamos o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para análise. Resultados Foram avaliados 212 pacientes de forma consecutiva. Destes, 41 (19,3%) apresentavam fibrilação atrial ou eram portadores de marca-passo e foram excluídos desta análise; assim, 171 pacientes foram analisados. Os pacientes em ritmo sinusal tinham idade média de 63,80 anos (±11,77), sendo 59,6% homens e FEVE média de 36,64% (±7,79). Com relação à etiologia, a isquêmica estava presente em 102 pacientes (59,65%), enquanto a cardiopatia chagásica em 17 pacientes (9,9%); 131 pacientes eram hipertensos (76,6%), enquanto 63 pacientes (36,84%) eram diabéticos. Quanto à FC, 101 pacientes apresentaram FC ≤70 bpm (59,06%) G1 e 70 pacientes (40,93%) FC >70 bpm (G2). A FC média no G1 foi de 61,53 bpm (±5,26) e no G2, 81,76 bpm (±9,52), p <0,001. A quase totalidade dos pacientes (98,8%) estava sendo tratada com carvedilol prescrito na dose média de 42,14 mg/dia (±18,55) no G1 versus 42,48 mg/dia (±21,14) no G2, p=0,911. A digoxina foi utilizada em 5,9% dos pacientes no G1 versus 8,5% no G2, p=0,510. A dose média de digoxina no G1 foi de 0,19 mg/dia (±0,06) e no G2 foi de 0,19 mg/dia (±0,06), p=0,999. A maioria dos pacientes (87,72%) utilizou o inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA) ou bloqueador do receptor da angiotensina (BRA), e 56,72% utilizaram espironolactona. A dose média de enalapril foi de 28,86 mg/dia (±12,68) e de BRA foi de 87,80 mg/dia (±29,80). A maioria dos pacientes utilizou IECA ou BRA e com doses adequadas. Conclusão O estudo revelou que 40,93% dos pacientes estavam com FC acima de 70 bpm, apesar de o betabloqueador ter sido prescrito para praticamente todos os pacientes e em doses elevadas. Outras medidas precisam ser adotadas para manter a FC mais controlada nesse grupo de frequência mais elevada. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1063-1069)


Abstract Background Studies have shown that heart failure (HF) patients with heart rate (HR) < 70 bpm have had a better clinical outcome and lower morbidity and mortality compared with those with HR > 70 bpm. However, many HF patients maintain an elevated HR. Objective To evaluate HR and the prescription of medications known to reduce mortality in HF patients attending an outpatient cardiology clinic. Methods We consecutively evaluated patients seen in an outpatient cardiology clinic, aged older than 18 years, with diagnosis of HF and left ventricular ejection fraction (LVEF) < 45%. Patients with sinus rhythm were divided into two groups - HR ≤ 70 bpm (G1) and HR > 70 bpm (G2). The Student's t-test and the chi-square test were used in the statistical analysis, and a p-value < 0.05 was considered statistically significant. The SPSS software was used for the analyses. Results A total of 212 consecutive patients were studied; 41 (19.3%) had atrial fibrillation or had a pacemaker implanted and were excluded from the analysis, yielding 171 patients. Mean age of patients was 63.80 ± 11.77 years, 59.6% were men, and mean LVEF 36.64±7.79%. The most prevalent HF etiology was ischemic (n=102; 59.6%), followed by Chagasic (n=17; 9.9%). One-hundred thirty-one patients (76.6%) were hypertensive and 63 (36.8%) diabetic. Regarding HR, 101 patients had a HR ≤70 bpm (59.1%) and 70 patients (40.93%) had a HR >70 bpm (G2). Mean HR of G1 and G2 was 61.5±5.3 bpm and 81.8±9.5 bpm, respectively (p<0.001). Almost all patients (98.8%) were receiving carvedilol, prescribed at a mean dose of 42.1±18.5 mg/day in G1 and 42.5±21.1mg/day in G2 (p=0.911). Digoxin was used in 5.9% of patients of G1 and 8.5% of G2 (p=0.510). Mean dose of digoxin in G1 and G2 was 0.19±0.1 mg/day and 0.19±0.06 mg/day, respectively (p=0,999). Most patients (87.7%) used angiotensin converting enzyme inhibitors (ACEI) or angiotensin II receptor blockers (ARB), and 56.7% used spironolactone. Mean dose of enalapril was 28.9±12.7 mg/day and mean dose of ARB was 87.8±29.8 mg/day. The doses of ACEI and ARB were adequate in most of patients. Conclusion The study revealed that HR of 40.9% of patients with HF was above 70 bpm, despite treatment with high doses of beta blockers. Further measures should be applied for HR control in HF patients who maintain an elevated rate despite adequate treatment with beta blocker. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1063-1069)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Idoso , Antagonistas de Receptores de Angiotensina , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Volume Sistólico , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina , Função Ventricular Esquerda , Resultado do Tratamento , Antagonistas Adrenérgicos beta/uso terapêutico , Frequência Cardíaca , Pessoa de Meia-Idade
2.
Arq. bras. cardiol ; 110(4): 364-370, Apr. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888054

RESUMO

Abstract Background: Heart failure (HF) is a syndrome, whose advanced forms have a poor prognosis, which is aggravated by the presence of comorbidities. Objective: We assessed the impact of infection in patients with decompensated HF admitted to a tertiary university-affiliated hospital in the city of São Paulo. Methods: This study assessed 260 patients consecutively admitted to our unit because of decompensated HF. The presence of infection and other morbidities was assessed, as were in-hospital mortality and outcome after discharge. The chance of death was estimated by univariate logistic regression analysis of the variables studied. The significance level adopted was P < 0.05. Results: Of the patients studied, 54.2% were of the male sex, and the mean age ± SD was 66.1 ± 12.7 years. During hospitalization, 119 patients (45.8%) had infection: 88 (33.8%) being diagnosed with pulmonary infection and 39 patients (15.0%), with urinary infection. During hospitalization, 56 patients (21.5%) died, and, after discharge, 36 patients (17.6%). During hospitalization, 26.9% of the patients with infection died vs 17% of those without infection (p = 0.05). However, after discharge, mortality was lower in the group that had infection: 11.5% vs 22.2% (p = 0.046). Conclusions: Infection is a frequent morbidity among patients with HF admitted for compensation of the condition, and those with infection show higher in-hospital mortality. However, those patients who initially had infection and survived had a better outcome after discharge.


Resumo Fundamento: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome cujas formas avançadas têm mau prognóstico, que é mais agravado pela presença de comorbidades. Objetivo: Avaliamos o impacto da infecção em pacientes com IC descompensada que internaram em hospital universitário terciário de São Paulo. Métodos: Estudamos 260 pacientes consecutivos que internaram em nossa unidade com IC descompensada. Avaliamos a presença de infecção e de outras morbidades. Avaliaram-se mortalidade hospitalar e evolução após a alta. A chance de óbito foi estimada pela análise de regressão logística univariada para as variáveis estudadas. Considerou-se P < 0,05 significativo. Resultados: Dos pacientes estudados, 54,2% eram homens, sendo a idade média ± DP de 66,1 ± 12,7 anos. Durante a internação, 119 pacientes (45,8%) apresentaram infecção: 88 (33,8%) tiveram diagnóstico de infecção pulmonar e 39 (15%), de infecção urinária. A mortalidade hospitalar ocorreu em 56 pacientes (21,5%) e, após a alta, 36 pacientes (17,6%) morreram no seguimento. Durante a internação, 26,9% do grupo com infecção morreu vs 17% do grupo sem infecção (p = 0,05). Entretanto, após a alta, a mortalidade foi menor no grupo com infecção: 11,5% vs 22,2% (p = 0,046). Conclusões: Infecção é uma comorbidade frequente entre os pacientes com IC internados para compensação, causando um aumento da mortalidade durante a hospitalização. Entretanto, após a alta, os pacientes inicialmente com infecção apresentaram melhor evolução.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Pneumonia/mortalidade , Infecções Urinárias/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Pneumonia/complicações , Pneumonia/fisiopatologia , Prognóstico , Volume Sistólico/fisiologia , Infecções Urinárias/complicações , Infecções Urinárias/fisiopatologia , Brasil/epidemiologia , Comorbidade , Estudos de Coortes , Estatísticas não Paramétricas , Centros de Atenção Terciária/estatística & dados numéricos , Insuficiência Cardíaca/complicações , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Hospitalização , Hospitais Universitários/estatística & dados numéricos
3.
RBM rev. bras. med ; 72(4)abr. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-749248

RESUMO

O tratamento da insuficiência cardíaca (IC) está bem estabelecido. Baseado em evidências o tratamento hoje deve ter prescrição de beta-bloqueador, inibidor da ECA, antagonista dos receptores mineralocorticoides e ivabradina. Para pacientes sintomáticos se acrescenta diuréticos, digital e hidralazina e nitrato. Para que sejam efetivos devem ser empregados em doses plenas. As doses baixas não se mostraram tão eficazes. O tratamento correto modifica a história natural da síndrome, promovendo redução na sua morbimortalidade.No tratamento moderno da IC, ao lado da melhora sintomática, devemos observar reversão da dilatação cardíaca ou aumento da fração de ejeção, redução dos níveis de peptídeo natriurético e redução da frequência cardíaca abaixo de 70 bpm. A persistência destas alterações são indicativas de que o tratamento está sendo insuficiente e deveria ser otimizado ou que a doença é muito grave e o paciente evoluirá para formas mais graves. A detecção precoce do potencial evolutivo permite que medidas sejam tomadas para tentar modificar a história natural da doença. Devemos tratar intensamente as formas iniciais da síndrome de maneira a prevenir a progressão para formas avançadas que são mais difíceis de tratar. Nos pacientes com função sistólica preservada o foco de atenção deve ser o controle dos sintomas e o tratamento da doença de base.


Assuntos
Insuficiência Cardíaca , Morbidade , Mortalidade
4.
Arq. bras. cardiol ; 92(5): 404-412, maio 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-519931

RESUMO

Fundamento: As troponinas cardíacas são marcadores altamente sensíveis e específicos de lesão miocárdica. Esses marcadores foram detectados na insuficiência cardíaca (IC) e estão associadas com mau prognóstico. Objetivo: Avaliar a relação da troponina T (cTnT) e suas faixas de valores com o prognóstico na IC descompensada. Métodos: Estudaram-se 70 pacientes com piora da IC crônica que necessitaram de hospitalização. Na admissão, o modelo de Cox foi utilizado para avaliar as variáveis capazes de predizer o desfecho composto por morte ou re-hospitalização em razão de piora da IC durante um ano. Resultados: Durante o seguimento, ocorreram 44 mortes, 36 re-hospitalizações por IC e 56 desfechos compostos. Na análise multivariada, os preditores de eventos clínicos foram: cTnT (cTnT ≥ 0,100 ng/ml; hazard ratio (HR) 3,95 intervalo de confiança (IC) 95%: 1,64-9,49, p = 0,002), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (DDVE ≥70 mm; HR 1,92, IC95%: 1,06-3,47, p = 0,031) e sódio sérico (Na <135 mEq/l; HR 1,79, IC95%: 1,02-3,15, p = 0,044). Para avaliar a relação entre a elevação da cTnT e o prognóstico na IC descompensada, os pacientes foram estratificados em três grupos: cTnT-baixo (cTnT ≤ 0,020 ng/ml, n = 22), cTnT-intermediário (cTnT > 0,020 e < 0,100 ng/ml, n = 36) e cTnT-alto (cTnT ≥ 0,100 ng/ml, n = 12). As probabilidades de sobrevida e sobrevida livre de eventos foram: 54,2%, 31,5%, 16,7% (p = 0,020), e 36,4%, 11,5%, 8,3% (p = 0,005), respectivamente.Conclusão: A elevação da cTnT está associada com mau prognóstico na IC descompensada, e o grau dessa elevação pode facilitar a estratificação de risco.


Background: The cardiac troponins are highly sensitive and specific markers of myocardial injury. They have been detected in heart failure (HF) and are associated with a bad prognosis. Objective: To evaluate the association of cardiac troponin T (cTnT) and its ranges with prognosis in decompensated HF. Methods: A total of 70 patients with chronic HF worsening that needed hospitalization were studied. Cox model was used to evaluate the variables at admission capable of predicting the combined outcome that consisted of death or re-hospitalization due to HF worsening during a 1-year follow-up.Results: During the follow-up, there were 44 deaths, 36 re-hospitalizations due to HF and 56 combined outcomes. At the multivariate analysis, the predictors of clinical events were the cTnT (cTnT ≥0.100 ng/mL; hazard ratio [HR] 3.95 95% confidence interval [CI]: 1.64-9.49, p = 0.002), left ventricular end diastolic diameter (LVDD ≥70 mm; HR 1.92, 95%CI: 1.06-3.47, p = 0.031) and serum sodium (Na <135 mEq/L; HR 1.79, 95%CI: 1.02-3.15, p = 0.044). To evaluate the association between the cTnT increase and the prognosis in decompensated HF, the patients were stratified in three groups: low-cTnT (cTnT ≤0.020 ng/ml, n = 22), intermediate-cTnT (cTnT >0.020 and <0.100 ng/ml, n = 36), and high-cTnT (cTnT ≥0.100 ng/ml, n = 12). The probabilities of survival and event-free survival were 54.2%, 31.5%, 16.7% (p = 0.020) and 36.4%, 11.5%, 8.3% (p = 0.005), respectively. Conclusion: The increase in cTnT is associated with a bad prognosis in decompensated HF and the degree of this increase can help the risk stratification.


Fundamento: Las troponinas cardíacas son marcadores altamente sensibles y específicos de lesión miocárdica. Se las detectaron en la insuficiencia cardiaca (IC) y están asociadas con mal pronóstico. Objetivo: Evaluar la relación de la troponina T (cTnT) y sus franjas de valores con el pronóstico en la IC descompensada. Métodos: Se estudiaron a 70 pacientes con empeoramiento de la IC crónica que necesitaron hospitalización. Al ingreso, se empleó el modelo de Cox para evaluar las variables capaces de predecir el desenlace conformado por muerte o rehospitalización en razón de empeoramiento de la IC durante un año.Resultados: Durante el seguimiento, ocurrieron 44 muertes, 36 rehospitalizaciones por IC y 56 desenlaces compuestos. En el análisis multivariado, los predictores de eventos clínicos fueron: cTnT (cTnT ≥ 0,100 ng/ml; hazard ratio (HR) 3,95 intervalo de confianza (IC) 95%: 1,64-9,49, p = 0,002), diámetro diastólico final del ventrículo izquierdo (DDVI ≥70 mm; HR 1,92, IC95%: 1,06-3,47, p = 0,031) y sodio sérico (Na <135 mEq/l; HR 1,79, IC95%: 1,02-3,15, p = 0,044). Para avaluar la relación entre la elevación de la cTnT y el pronóstico en la IC descompensada, se dividieron a los pacientes en tres grupos: cTnT-bajo (cTnT ≤ 0,020 ng/ml, n = 22), cTnT-intermediario (cTnT > 0,020 y < 0,100 ng/ml, n = 36) y cTnT-alto (cTnT ≥ 0,100 ng/ml, n = 12). Las probabilidades de sobrevida y sobrevida libre de eventos fueron: 54,2%, 31,5%, 16,7% (p = 0,020), y 36,4%, 11,5%, 8,3% (p = 0,005), respectivamente. Conclusão: La elevación de la cTnT está asociada con mal pronóstico en la IC descompensada, y el grado de esa elevación puede facilitar la estratificación de riesgo.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Troponina T/sangue , Biomarcadores/sangue , Doença Crônica , Métodos Epidemiológicos , Insuficiência Cardíaca/complicações , Prognóstico
5.
REBLAMPA Rev. bras. latinoam. marcapasso arritmia ; 19(1): 53-60, jan.-mar. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-438634

RESUMO

Nesta última década, com o avanço no diagnóstico e aumento do número de pacientes com insuficiência cardíaca, houve simultaneamente disponibilidade terapêutica para tratamento farmacológico destes pacientes. Uma série considerável de estudos multicêntricos mostraram neste período a eficácia do uso isolado ou associado de medicamentos que favorecem a otimização terapêutica, fato este hoje muito importante e ponto de referência como tratamento adequado desta entidade, em todos guidelines publicados pelas mais respeitadas associações de cardiologia nestes últimos anos. A intenção deste artigo é discutir um pouco mais este assunto e sedimentar esta otimização terapêutica tão discutidas nos dias de hoje, nas diversas classes de drogas disponíveis (inibidores da ECA, betabloqueadores, etc.), sempre utilizando dados consistentes da literatura e reforçando a medicina baseada em evidências.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Insuficiência Cardíaca/complicações , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Insuficiência Cardíaca/terapia , Qualidade de Vida/psicologia
6.
Arq. bras. cardiol ; 84(2): 161-166, fev. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393675

RESUMO

OBJETIVO: Estudar as principais características clínicas dos pacientes com insuficiência cardíaca sobreviventes há mais de 24 meses após hospitalização para compensação. MÉTODOS: Estudados 126 pacientes com insuficiência cardíaca, em classe funcional III ou IV, com idade média de 51,7 anos, a maioria homens (73 por cento), com fração de ejeção (FE) média de 0,36 e diâmetro diastólico (DD) do VE de 7,13 cm. Avaliaram-se as principais características clínicas e laboratoriais e no seguimento identificaram-se 25 (19.8 por cento) pacientes que sobreviveram mais de 24 meses após a alta hospitalar. Compararam-se os dados dos sobreviventes (G1) aos dos que faleceram (G2) antes de 24 meses. RESULTADOS: No G1 encontraram-se níveis mais elevados do sódio sérico (138,3±3,4 vs 134,5±5,8 mEq/l; p=0,001), da pressão arterial (120,0 vs 96,7 mmHg; p=0,003) e da FE do VE (0,40±0,08 vs 0,34±0,09; p=0,004) e valores menores da uréia (59,8 vs 76,3 mg/dl; p=0,007), do tempo de protrombina (12,9 vs 14,8s; p=0,001), do DDVE (6,78±0,55 vs 7,22±0,91; p=0,003) e do diâmetro do AE (4,77 vs 4,99cm; p=0,0003). Houve mais sobreviventes entre os portadores de cardiomiopatia idiopática e hipertensiva do que entre os chagásicos e doença coronariana. Na análise multivariada permaneceram como variáveis preditoras independentes da mortalidade o DDVE > 7,8 cm (HR 1,95), o Na < 132 mEq/l (HR 2,30) e o tempo de protrombina > 14 seg (HR 1,69). CONCLUSÃO: O estudo permite predizer quais os pacientes com insuficiência cardíaca que poderão apresentar uma boa sobrevida após a alta e os com maior possibilidade de longa sobrevivência após a alta.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Biomarcadores/sangue , Intervalo Livre de Doença , Seguimentos , Insuficiência Cardíaca/sangue , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Análise de Regressão , Índice de Gravidade de Doença , Sobreviventes
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA