Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Estud. interdiscip. envelhec ; 24(1): 47-61, abr. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1046484

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar e correlacionar a percepção da qualidade de vida e fatores de risco à saúde de cuidadores formais de idosos. A coleta de dados ocorreu por meio de formulário para caracterização sociodemográfica, avaliação antropométrica, da composição corporal e da percepção da qualidade de vida (SF-36). A amostra constitui-se de 34 cuidadoras concluintes do curso livre de capacitação em saúde, com idade média de 43,68 ± 10,86 anos, sendo que 82% das cuidadoras possuíam 9 ou mais anos de escolaridade. Os dados obtidos indicaram que 80% da amostra encontrava-se com sobrepeso ou obesidade, 33% com hipertensão arterial, 85% com a circunferência da cintura (CC) elevada ou muito elevada, 62% com circunferência do pescoço (CP) aumentada e 74% com a razão cintura/quadril (RCQ) aumentada. Além disso, observou-se valores baixos nos domínios: Dor, Estado do Geral de Saúde e Vitalidade relativos à percepção da qualidade de vida. Ao correlacionar a variável CC com as demais variáveis, verificou-se: forte correlação com o índice de massa corporal (IMC), a CP e a porcentagem de gordura corporal; correlação moderada com as variáveis Massa Magra, Pressão Arterial e RCQ; e fraca correlação com a variável Média Geral do SF 36. Assim, verificamos que existe alta prevalência dos fatores de risco relacionados a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), doenças cardiovasculares (DCV) e síndrome metabólica, além de correlações entre as variáveis estudadas, evidenciando a necessidade de intervenções interdisciplinares e políticas de saúde voltadas para esse grupo específico de trabalho. (AU)


The aim of this study was to evaluate and correlate the perception of quality of life and risk factors to the health of elderly caregivers. Data were collected through a form for sociodemographic characterization, anthropometric, body composition and quality of life perception (SF-36) evaluation. The sample consisted of 34 caregivers who had completed the free training course on health, with a mean age of 43.68 ± 10.86 years old and 82% of caregivers have 9 or more years of schooling. The data indicated that 80% of the sample was overweight or obese, 33% had hypertension, 85% had the waist circumference (WC) high or very high, 62% had an increased neck circumference (NC) and 74% had the waist/hip (R W/H) increased. In addition, low values in Pain, General Health Status and vitality related to the perception of quality of life. When correlating the WC variable with the other variables, there was: a strong correlation with body mass index (BMI), NC and percentage of body fat; moderate correlation with the variables lean body mass, blood pressure and R W/H, and; a weak correlation with the variable mean of QoL. Thus, this study indicates that there is high prevalence of risk factors related to chronic non-communicable diseases (CNCD), cardiovascular diseases (CVD) and metabolic syndrome, as well as correlations between the studied variables, evidencing the need for interdisciplinary interventions and health policies directed to this specific group of work. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Qualidade de Vida/psicologia , Percepção Social , Saúde , Fatores de Risco , Cuidadores/psicologia , Antropometria , Estudos Transversais
2.
Fisioter. Mov. (Online) ; 32: e003215, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1012129

RESUMO

Abstract Introduction: Sedentary behavior (SB) has been described as an independent risk factor for health, regardless of the recommended amount of moderate-to-vigorous physical activity (MVPA). However, SB and MVPA as predictors of falls have been poorly investigated. Objective: To compare the associations between SB and MVPA and the occurrence of falls in middle-aged and older adults. Method: The participants wore a triaxial accelerometer over the dominant hip for seven days to measure SB and MVPA. The occurrence of falls and cardiovascular risk factors were assessed by self-report. Isokinetic peak torque (PT) of knee extension, peak oxygen uptake (V'O2) in a ramp treadmill protocol, and lean (LBM) body mass and body fat (BFM) (bioelectrical impedance) were also assessed. The critical roles of SB and MVPA on the occurrence of falls were compared by multiple logistic regression adjusted for age, sex, cardiovascular risk factors, LBM, peak V'O2, and PT of knee extension. Results: 379 participants were evaluated, aged 40-80 years. Forty-eight participants reported at least one fall in the previous 12 months (14.5%). Fallers presented lower SB and higher MVPA. They were predominantly women and older adults with lower physical fitness. After multivariate analysis, MVPA, but not SB, was selected as an independent predictor of falls, increasing the odds ratio of having a fall (1.184, 95% confidence interval, 1.016 - 1.378). Conclusion: Episodes of falls in predominantly middle-aged and women subjects were associated with a higher amount of MVPA, not the opposite, indicating an adverse effect of MVPA in these subjects.


Resumo Introdução: O Comportamento sedentário (CS) tem sido descrito como fator de risco independente para saúde, a despeito da recomendação de atividade física moderada a intensa (AFMI). Contudo, pouco foi investigado se CS e AFMI são preditores da ocorrência de quedas. Objetivo: Comparar as associações entre CS e AFMI e a ocorrência de quedas em adultos de meia-idade e idosos. Método: Os participantes usaram acelerômetro triaxial no quadril dominante por sete dias para obtenção de CS e AFMI. A ocorrência de quedas e o risco cardiovascular foram avaliados através de autorrelato. Avaliamos o pico de torque (PT) isocinético da extensão de joelho, o pico de consumo de oxigênio (V'O2) em protocolo de rampa na esteira, e massa magra (MMC) e gordura (GC) corporais (bioimpedância elétrica). Comparamos o papel de CS e AFMI na ocorrência de quedas através de regressões lineares múltiplas ajustadas por idade, sexo, fatores de risco para doença cardiovascular, MMC, V'O2 pico, e PT da extensão de joelho. Resultados: Avaliamos 379 participantes de 40 - 80 anos. Quarenta e oito participantes reportaram, pelo menos, uma queda nos 12 meses anteriores ao estudo (14.5%). Os caidores apresentaram menor CS e maior AFMI. Eles eram predominantemente mulheres e idosos com menor aptidão física. Após as análises multivariadas, AFMI foi selecionada como preditor independente da ocorrência de quedas, aumentando o odds ratio de cair (1.184, 95% intervalo de confiança, 1.016 - 1.378). Conclusão: Os episódios de quedas, sobretudo em mulheres de meia-idade, foram associados com maior AFMI, indicando efeito adverso da AFMI nestes sujeitos.


Resumen Introducción: El comportamiento sedentario (CS) se ha descrito como un factor de riesgo independiente para la salud, independientemente de la cantidad recomendada de actividad física moderada a vigorosa (AFMV). El CS y el AFMV como predictores de caídas fueron poco investigados. Objetivo: Comparar las asociaciones entre CS y AFMV, y la ocurrencia de caídas en adultos de mediana edad y mayores. Método: Los participantes usaron un acelerómetro triaxial durante siete días para medir CS y AFMV. La ocurrencia de caídas y factores de riesgo cardiovascular se evaluaron mediante autoinforme. Se evaluó el torque máximo isocinético (TM) de la extensión de la rodilla, el consumo máximo de oxígeno (V'O2) en un protocolo de rampa en la estera, y masas corporales magra (MMC) y grasa (GC) (impedancia bioeléctrica). Comparamos los papeles de CS y AFMV en la ocurrencia de caídas mediante la regresión logística múltiple ajustada por edad, sexo, factores de riesgo cardiovascular, MMC, pico de V'O2 y TM de la extensión de la rodilla. Resultados: Se evaluaron 379 participantes de 40 - 80 años. Cuarenta y ocho participantes informaron al menos una caída en los 12 meses previos (14,5%). Caedores presentaron menor CS y mayor AFMV. Eran predominantemente mujeres y mayores con menor aptitud física. Después de los análisis multivariados, AFMV, pero no CS, fue seleccionada como predictor independiente de caídas, lo que aumentó la odds ratio de tener una caída (1.184, intervalo de confianza del 95%, 1,016 - 1,378). Conclusión: los episodios de caídas en mujeres de mediana edad se asociaron con mayor AFMV, lo que indica un efecto adverso de AFMV en estos sujetos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Acidentes por Quedas , Monitores de Aptidão Física , Aptidão Física , Comportamento Sedentário
3.
Fisioter. Mov. (Online) ; 30(4): 821-830, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-892036

RESUMO

Abstract Introduction: Understanding the normal dynamic physiological responses to the incremental shuttle walk test might enhance the interpretation of walking performance in clinical settings. Objective: To assess dynamic physiological responses to the incremental shuttle walk test and its predictors in healthy adults. Methods: We assessed the simultaneous rates of changes of Δoxygen uptake/Δwalking velocity (ΔVO 2 /ΔWV), Δheart rate/Δoxygen uptake (ΔHR/ΔVO 2 ), Δventilation/Δcarbon dioxide production (ΔVE/ΔVCO 2 ), and Δtidal volume/Δlinearized ventilation (ΔVT/ΔlnVE) during the incremental shuttle walk test in 100 men and women older than 40 years. Fat and lean body masses (bioimpedance) were also evaluated. Results: We found that the dynamic relationships were not sex-dependent. Participants aged ≥ 70 presented declines in ΔVO 2 /ΔWV slope compared to those aged 40-49 (215 ± 69 vs. 288 ± 84 mL.min-1.km.h-1). Obese participants presented shallower slopes for ΔVO 2 /ΔWV (2.94 ± 0.90 vs. 3.84 ± 1.21 mL.min-1.kg-1.km.h-1) and ΔVT/ΔlnVE (0.57 ± 0.20 vs. 0.67 ± 0.26). We found negative influence of fat body mass on ΔVT/ΔlnVE (R2 = 0.20) and positive influence of lean body mass on ΔVO 2 /ΔWV (R2 = 0.31), ΔHR/ΔVO2 (R2 = 0.25), and ΔVT/ΔlnVE (R2 = 0.44). Conclusion: Dynamic relationships during walking were slightly influenced by age, but not sex-dependent. Body composition played an important role in these indices. Our results may provide better interpretation of walking performance in patients with chronic diseases.


Resumo Introdução: Compreender as respostas fisiológicas dinâmicas normais ao incremental shuttle walk test pode melhorar a interpretação do desempenho da caminhada em ambientes clínicos. Objetivo: Avaliar as respostas fisiológicas dinâmicas em detrimento do incremental shuttle walk test e seus preditores em adultos saudáveis. Métodos: Foram avaliadas as taxas simultâneas de alterações de Δcaptação de oxigênio/Δvelocidade da caminhada (ΔVO2 /ΔVC), taxa de Δfrequência cardíaca/Δcaptação de oxigênio (ΔFC/ΔVO2), Δventilação/Δliberação de gás carbônico (ΔVE/ΔVCO2 ), e o Δvolume corrente/Δventilação linearizada (ΔVC/ΔlnVE) durante o incremental shuttle walk test em 100 homens e mulheres com mais de 40 anos. Massa gorda e a massa magra corporal (bioimpedância) também foram avaliadas. Resultados: Descobrimos que as relações dinâmicas não eram dependentes de sexo. Os participantes com idade ≥ 70 apresentaram declínios na inclinação da relação ΔVO2 /ΔVC em comparação com aqueles com idade entre 40-49 (215 ± 69 vs 288 ± 84 mL/min/km/h). Os participantes obesos apresentaram achatamento da inclinação ΔVO2 /ΔVC (2,94 ± 0,90 vs 3,84 ± 1,21 mL/min/kg/km/h) e ΔVC/ΔlnVE (0,57 ± 0,20 vs 0,67 ± 0,26). Encontramos influência negativa da massa gorda corporal em ΔVC/ΔlnVE (R 2 = 0,20) e a influência positiva da massa magra corporal sobre ΔVO2 /ΔVC (R 2 = 0,31), ΔFC/ΔVO2 (R 2 = 0,25), e ΔVC/ΔlnVE (R 2 = 0,44). Conclusão: Relações dinâmicas durante a caminhada foram ligeiramente influenciada pela idade, mas não pelo sexo. Já a composição corporal desempenhou um papel importante nesses índices. Nossos resultados podem proporcionar uma melhor interpretação do desempenho da caminhada em pacientes com doenças crônicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Exercícios Respiratórios , Aptidão Física , Teste de Caminhada , Composição Corporal , Doença Crônica
4.
São Paulo med. j ; 135(1): 34-41, Jan.-Feb. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-846271

RESUMO

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: The impact of the port of Santos, Brazil, on the population’s health is unknown. We aimed to evaluate the association between living near the port area and physical inactivity and sedentary behavior. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study developed at a university laboratory and a diagnostic clinic. METHODS: 553 healthy adults were selected and their level of physical activity in daily life was assessed using accelerometers. Multiple linear and logistic regressions were performed using physical inactivity and sedentary behavior as the outcomes and living near the port area as the main risk factor, with adjustments for the main confounders. RESULTS: Among all the participants, 15% were resident near the port area. They took 699 steps/day and presented, weekly, 2.4% more sedentary physical activity, 2.0% less time in standing position and 0.9% more time lying down than residents of other regions. Additionally, living near the port area increased the risk of physical inactivity by 2.50 times and the risk of higher amounts of sedentary behavior (≥ 10 hours/day) by 1.32 times. CONCLUSION: Living near the port of Santos is associated with physical inactivity and higher sedentary behavior among adults, regardless of confounders. The reasons for this association should be investigated in longitudinal studies.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVOS: O impacto do porto de Santos, no Brasil, sobre a saúde da população é desconhecido. Nosso objetivo foi avaliar a associação entre viver nas proximidades da área portuária e a inatividade física e comportamento sedentário. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal desenvolvido em laboratório universitário e em uma clínica de diagnósticos. MÉTODOS: Foram selecionados 553 adultos saudáveis e seu nível de atividade física na vida diária foi avaliado usando acelerômetros. Foi realizada regressão linear múltipla e logística usando a inatividade física e o comportamento sedentário como desfechos e morar perto da área portuária como o fator de risco principal, ajustando para os principais confundidores. RESULTADOS: Entre todos os participantes, 15% residiam na área portuária. Estes deram 699 passos/dia a menos e apresentaram, por semana, 2,4% da atividade física mais sedentária, 2,0% menos tempo em pé e passaram 0,9% mais tempo deitados do que os residentes das demais regiões. Além disso, morar nas proximidades da área portuária aumentou o risco de inatividade física em 2,5 vezes, assim como o risco de maior comportamento sedentário (≥ 10 horas/dia) em 1,32 vezes. CONCLUSÃO: Morar perto do porto de Santos tem associação com a inatividade física, assim como o aumento do comportamento sedentário em adultos, independentemente de fatores de confusão. As razões para tal associação devem ser investigadas em estudos longitudinais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Exercício Físico , Comportamento Sedentário , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Fatores de Risco
5.
J. bras. pneumol ; 42(2): 130-135, Mar.-Apr. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-780888

RESUMO

Objective: To determine whether the level of physical activity in daily life (PADL) is associated with pulmonary function in adult smokers. Methods: We selected 62 adult smokers from among the participants of an epidemiological study conducted in the city of Santos, Brazil. The subjects underwent forced spirometry for pulmonary function assessment. The level of PADL was assessed by the International Physical Activity Questionnaire and triaxial accelerometry, the device being used for seven days. The minimum level of PADL, in terms of quantity and intensity, was defined as 150 min/week of moderate to vigorous physical activity. Correlations between the studied variables were tested with Pearson's or Spearman's correlation coefficient, depending on the distribution of the variables. We used linear multiple regression in order to analyze the influence of PADL on the spirometric variables. The level of significance was set at 5%. Results: Evaluating all predictors, corrected for confounding factors, and using pulmonary function data as outcome variables, we found no significant associations between physical inactivity, as determined by accelerometry, and spirometric indices. The values for FVC were lower among the participants with arterial hypertension, and FEV1/FVC ratios were lower among those with diabetes mellitus. Obese participants and those with dyslipidemia presented with lower values for FVC and FEV1. Conclusions: Our results suggest that there is no consistent association between physical inactivity and pulmonary function in adult smokers. Smoking history should be given special attention in COPD prevention strategies, as should cardiovascular and metabolic comorbidities.


Objetivo: Determinar se há associações entre o nível de atividade física na vida diária (AFVD) e a função pulmonar em tabagistas adultos. Métodos: Foram selecionados 62 tabagistas adultos de um estudo epidemiológico, realizado na cidade de Santos (SP). Os participantes realizaram o teste de espirometria forçada para a avaliação da função pulmonar. O nível de AFVD foi avaliado pelo Questionário Internacional de Atividade Física e por acelerometria triaxial (aparelho utilizado por sete dias). O nível mínimo de AFVD, em termos de quantidade e intensidade, foi definido como 150 min/semana de atividade física moderada a vigorosa durante o monitoramento. As correlações entre as variáveis estudadas foram avaliadas pelo coeficiente de correlação de Pearson ou de Spearman conforme a distribuição das variáveis. A influência de AFVD nas variáveis espirométricas foi avaliada por meio de análise de regressão múltipla linear. O nível de significância foi estipulado em 5%. Resultados: Quando avaliados todos os preditores corrigidos para fatores de confusão e utilizando dados da função pulmonar como variáveis de desfecho, não foram observadas associações significativas entre a inatividade física avaliada por acelerometria e os índices espirométricos. As análises mostraram valores inferiores da CVF em participantes com hipertensão arterial e da relação VEF1/CVF nos participantes com diabetes mellitus. Os participantes obesos e os dislipidêmicos apresentaram valores inferiores de CVF e VEF1. Conclusões: Nossos resultados sugerem que a inatividade física apresenta associação pouco consistente com a função pulmonar de tabagistas adultos. A carga tabágica, assim como comorbidades cardiovasculares e metabólicas, deveriam ser priorizadas em estratégias preventivas da DPOC.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Atividades Cotidianas , Exercício Físico/fisiologia , Pulmão/fisiologia , Fumar/fisiopatologia , Acelerometria , Fatores Etários , Estudos Transversais , Valor Preditivo dos Testes , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/etiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Valores de Referência , Testes de Função Respiratória , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Fumar/efeitos adversos , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo
6.
J. bras. pneumol ; 42(1): 22-28, Jan.-Feb. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-776482

RESUMO

Objective : To determine whether a restrictive pattern on spirometry is associated with the level of physical activity in daily life (PADL), as well as with cardiovascular disease (CVD) risk factors, in asymptomatic adults. Methods : A total of 374 participants (mean age, 41 ± 14 years) underwent spirometry, which included the determination of FVC and FEV1. A restrictive pattern on spirometry was defined as an FEV1/FVC ratio > 0.7 and an FVC < 80% of the predicted value. After conducting demographic, anthropometric, and CVD risk assessments, we evaluated body composition, muscle function, and postural balance, as well as performing cardiopulmonary exercise testing and administering the six-minute walk test. The PADL was quantified with a triaxial accelerometer. Results : A restrictive pattern on spirometry was found in 10% of the subjects. After multivariate logistic regression, adjusted for confounders (PADL and cardiorespiratory fitness), the following variables retained significance (OR; 95% CI) as predictors of a restrictive pattern: systemic arterial hypertension (17.5; 1.65-184.8), smoking (11.6; 1.56-87.5), physical inactivity (8.1; 1.43-46.4), larger center-of-pressure area while standing on a force platform (1.34; 1.05-1.71); and dyslipidemia (1.89; 1.12-1.98). Conclusions : A restrictive pattern on spirometry appears to be common in asymptomatic adults. We found that CVD risk factors, especially systemic arterial hypertension, smoking, and physical inactivity, were directly associated with a restrictive pattern, even when the analysis was adjusted for PADL and cardiorespiratory fitness. Longitudinal studies are needed in order to improve understanding of the etiology of a restrictive pattern as well as to aid in the design of preventive strategies.


Objetivo : Determinar se o distúrbio ventilatório restritivo (DVR) sugerido por espirometria está associado ao nível de atividade física na vida diária (AFVD), assim como a fatores de risco para doença cardiovascular (DCV), em adultos assintomáticos. Métodos : Um total de 374 participantes (média de idade, 41 ± 14 anos) realizou espirometria, que incluiu a determinação de CVF e VEF1. O DVR foi definido como a relação VEF1/CVF > 0,7 e CVF < 80% do valor previsto. Após a coleta de dados demográficos, dados antropométricos e dados relacionados aos fatores de risco para DCV, foram avaliados composição corporal, função muscular e equilíbrio postural, assim como realizados teste cardiopulmonar e teste de caminhada de seis minutos. O nível de AFVD foi medido por um acelerômetro triaxial. Resultados : O DVR sugerido por espirometria foi encontrado em 10% dos indivíduos. Após a regressão logística multivariada, ajustada para os fatores de confusão (AFVD e aptidão cardiorrespiratória), as seguintes variáveis permaneceram significativas (OR; IC95%) como preditoras de DVR: hipertensão arterial sistêmica (17,5; 1,65-184,8), tabagismo (11,6; 1,56-87,5), inatividade física (8,1; 1,43-46,4), maior área do centro de pressão durante apoio bipodal em plataforma de força (1,34; 1,05-1,71) e dislipidemia (1,89; 1,12-1,98). Conclusões : O DVR sugerido por espirometria parece ser um achado comum em adultos assintomáticos. Fatores de risco para DCV, principalmente hipertensão arterial sistêmica, tabagismo e sedentarismo, foram diretamente associados ao DVR, mesmo quando a análise foi ajustada para AFVD e aptidão cardiorrespiratória. Estudos longitudinais são necessários para melhorar a compreensão da etiologia do DVR, bem como para auxiliar na concepção de estratégias preventivas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Assintomáticas , Doenças Cardiovasculares/fisiopatologia , Exercício Físico/fisiologia , Pneumopatias Obstrutivas/fisiopatologia , Capacidade Vital/fisiologia , Atividades Cotidianas , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Estudos Transversais , Teste de Esforço , Volume Expiratório Forçado/fisiologia , Hipertensão/complicações , Hipertensão/fisiopatologia , Modelos Logísticos , Pneumopatias Obstrutivas/complicações , Atividade Motora/fisiologia , Valores de Referência , Fatores de Risco , Fumar/efeitos adversos , Espirometria
7.
J. bras. pneumol ; 39(2): 190-197, mar.-abr. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-673310

RESUMO

OBJETIVO: Determinar valores de referência para a distância caminhada (DC) e para respostas fisiológicas durante o teste de caminhada com carga progressiva (TCCP) e desenvolver equações preditivas para essas variáveis em adultos saudáveis. MÉTODOS: Foram avaliados 103 participantes saudáveis com idade > 40 anos (54 mulheres e 49 homens). Os participantes usaram um sistema de análise de gases durante o TCCP. Consumo de oxigênio (VO2), liberação de gás carbônico, ventilação minuto, FC, DC e velocidade máxima da caminhada (VMC) foram obtidos como desfechos primários. Avaliamos também a força de preensão manual (FPM) e a massa magra corporal (MMC). RESULTADOS: Os modelos de regressão utilizando variáveis fisiológicas, DC e VMC ajustados por idade, massa corporal, estatura e sexo apresentaram valores de R² entre 0,40 e 0,65 (para FC e pico de VO2, respectivamente). Os modelos incluindo MMC e FPM não aumentaram consideravelmente os valores de R² na previsão do pico de VO2, embora esses modelos tenham aumentado discretamente os valores do R² para DC e VMC (8% e 12%, respectivamente). As variáveis DC, VMC e DC × massa corporal, respectivamente, explicaram 76,7%, 73,3% e 81,2% da variabilidade do pico de VO2. CONCLUSÕES: Nossos resultados originaram valores de referência para a DC e respostas fisiológicas ao TCCP, que podem ser estimados adequadamente por características demográficas e antropométricas simples em adultos saudáveis com idade > 40 anos. O TCCP poderia ser utilizado na avaliação da capacidade física na população geral de adultos e no desenvolvimento de programas de caminhada individualizados.


OBJECTIVE: To determine reference values for incremental shuttle walk distance (ISWD) and peak physiological responses during the incremental shuttle walk test (ISWT), as well as to develop a series of predictive equations for those variables in healthy adults. METHODS: We evaluated 103 healthy participants > 40 years of age (54 women and 49 men). We fitted each participant with a gas analysis system for use during the ISWT. Oxygen consumption (VO2), carbon dioxide production, minute ventilation, heart rate (HR), ISWD, and maximal walking velocity (MWV) were obtained as primary outcomes. We also assessed hand grip strength (HGS) and lean body mass (LBM). RESULTS: The regression analysis models, including physiological variables, ISWD, and MWV (adjusted for age, body mass, height, and sex), produced R² values ranging from 0.40 to 0.65 (for HR and peak VO2, respectively). Using the models including LBM or HGS, we obtained no significant increase in the R² values for predicting peak VO2, although the use of those models did result in slight increases in the R² values for ISWD and MWV (of 8% and 12%, respectively). The variables ISWD, MWV, and ISWD × body mass, respectively, explained 76.7%, 73.3%, and 81.2% of peak VO2 variability. CONCLUSIONS: Our results provide reference values for ISWD and physiological responses to the ISWT, which can be properly estimated by determining simple demographic and anthropometric characteristics in healthy adults > 40 years of age. The ISWT could be used in assessing physical fitness in the general adult population and in designing individualized walking programs.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Composição Corporal/fisiologia , Teste de Esforço/métodos , Força da Mão/fisiologia , Força Muscular/fisiologia , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Caminhada/fisiologia , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Dióxido de Carbono/metabolismo , Frequência Cardíaca/fisiologia , Modelos Lineares , Valores de Referência
8.
J. bras. pneumol ; 37(5): 607-614, set.-out. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-604387

RESUMO

OBJETIVO: Desenvolver equações de regressão para a previsão das distâncias caminhadas nos testes de caminhada de seis minutos e incremental shuttle walk test (DTC6 e ISWD) baseadas em atributos demográficos, antropométricos e força de preensão manual. MÉTODOS: Avaliamos a DTC6 e ISWD em 98 adultos saudáveis. Estatura, peso e força de preensão manual foram também avaliados. Equações ajustadas para idade, gênero, estatura e peso e equações, incluindo também a força de preensão manual, foram desenvolvidas dos dados de 90 participantes (40 homens; 60 ± 9 anos). Aplicamos prospectivamente as equações em 8 participantes (4 homens; 59 ± 10 anos) randomicamente selecionados da amostra inicial. RESULTADOS: Idade, gênero, altura e peso explicaram coletivamente 54,5 por cento e 64,9 por cento da variância da DTC6 e ISWD, respectivamente, ao passo que idade, altura, peso e força de preensão manual explicaram coletivamente 54,4 por cento e 69.0 por cento da variância da DTC6 e ISWD, respectivamente. A diferença entre a DTC6 prospectivamente avaliada e prevista não foi significativa usando equações com e sem força de preensão manual (14 ± 57 m vs. 13 ± 67 m). Resultados semelhantes foram observados para a ISWD (25 ± 104 m vs. 25 ± 93 m). CONCLUSÕES: A força de preensão manual é um determinante para DTC6 e ISWD; entretanto, não foi capaz de aumentar o poder das equações ajustadas por variáveis demográficas e antropométricas. A validade de nossos modelos incluindo a força de preensão manual deve ser avaliada em pacientes com disfunção muscular esquelética.


OBJECTIVE: To develop regression equations for predicting six-minute and incremental shuttle walk distances (6MWD and ISWD, respectively), based on demographic characteristics, anthropometric variables, and grip strength. METHODS: We evaluated 6MWD and ISWD in 98 healthy adults. Height, weight, and grip strength were also assessed. Using data from 90 of the participants (40 males; 60 ± 9 years of age), we devised linear equations adjusted for age, gender, height, and weight, and we developed alternate models that included grip strength. We prospectively applied the equations in the 8 remaining participants (4 males; 59 ± 10 years), who had been randomly separated from the initial sample. RESULTS: Age, gender, height, and weight collectively explained 54.5 percent and 64.9 percent of the variance in 6MWD and ISWD, respectively, whereas age, height, weight, and grip strength collectively explained 54.4 percent and 69.0 percent of the respective variances. There was no significant difference between the measured and predicted 6MWD using equations with and without grip strength (14 ± 57 vs. 13 ± 67 m). Similar results were observed for ISWD (25 ± 104 vs. 25 ± 93 m). CONCLUSIONS: Grip strength is a determinant of ISWD and 6MWD; however, it could not improve the power of equations adjusted by demographic and anthropometric variables. The validity of our models including grip strength should be further evaluated in patients with skeletal muscle dysfunction.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Antropometria , Teste de Esforço/métodos , Força da Mão/fisiologia , Caminhada/fisiologia , Métodos Epidemiológicos , Teste de Esforço/normas , Valores de Referência
9.
J. bras. pneumol ; 35(9): 846-853, set. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-528389

RESUMO

OBJETIVO: Investigar os fatores associados à diferença clinicamente significativa da qualidade de vida (DCSQV) após condicionamento físico em pacientes com DPOC. MÉTODOS: Trinta e cinco pacientes foram submetidos a 12 semanas de condicionamento físico, envolvendo treinamento de força e exercício aeróbio leve. Composição corporal, teste incremental e de endurance em esteira, teste de caminhada de seis minutos, força muscular periférica, PImáx, baseline dyspnea index (BDI) e Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ) foram avaliados antes e após o treinamento, e suas alterações (Δ) foram calculadas. A DCSQV foi definida como a redução > 4 por cento no escore total do SGRQ. Os pacientes que responderam ao treinamento, apresentando DCSQV, foram alocados no grupo respondedores (R; n = 24), e os demais pacientes foram alocados no grupo não-respondedores (NR; n = 11). RESULTADOS: Os seguintes resultados foram significativamente maiores no grupo R que no grupo NR (p < 0,05): VEF1 (1,48 ± 0,54 L vs. 1,04 ± 0,34 L), VEF1/CVF (47,9 ± 11,7 por cento vs. 35,5 ± 10,7 por cento), PaO2 (74,1 ± 9,7 mmHg vs. 65,0 ± 8,9mmHg) e ΔBDI [mediana (interquartil); 2,0 (0,0-3,5) vs. 0,0 (0,0-1,0)]. Houve correlação significativa (p < 0,01) de ΔSGRQ-sintomas (r = 0,44), ΔSGRQ-atividade (r = 0,62) e ΔSGRQ-total (r = 0,60) com ΔBDI. Após regressão logística, apenas ΔBDI foi selecionado como determinante da DCSQV. CONCLUSÕES: A DCSQV após o condicionamento físico está associada principalmente à redução da dispneia nos pacientes com DPOC. Portanto, são necessárias estratégias de tratamento visando interromper o ciclo dispneia-sedentarismo-dispneia nesses pacientes.


OBJECTIVE: To identify factors associated with the minimal clinically important difference (MCID) for health-related quality of life (HRQoL) after physical conditioning in patients with COPD. METHODS: Thirty-five patients were submitted to a 12-week program of physical conditioning (strength training plus low-intensity aerobic exercise). Body composition, incremental treadmill test results, endurance treadmill test results, six-minute walk test results, peripheral muscle strength, MIP, baseline dyspnea index (BDI) and Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ) scores were assessed at baseline and after the program, thus allowing the variations (Δ) to be calculated. The MCID for HRQoL was defined as a reduction of > 4 percent in the SGRQ total score. Subjects who responded to the program, achieving the MCID for HRQoL, were allocated to the responders (R) group (n = 24), and the remainder were allocated to the non-responders (NR) group (n = 11). RESULTS: The values obtained for the following variables were significantly higher in group R than in group NR (p < 0.05): FEV1 (1.48 ± 0.54 L vs. 1.04 ± 0.34 L); VEF1/FVC (47.9 ± 11.7 percent vs. 35.5 ± 10.7 percent); PaO2 (74.1 ± 9.7 mmHg vs. 65.0 ± 8.9 mmHg); and ΔBDI, expressed as median and interquartile range (2.0 [0.0-3.5] vs. 0.0 [0.0-1.0]). The ΔBDI correlated significantly with the ΔSGRQ symptoms domain score, activity domain score and total score (r = 0.44, 0.60 and 0.62, respectively, p < 0.01 for all). After logistic regression, only ΔBDI remained as a predictor of MCID for HRQoL. CONCLUSIONS: Achieving the MCID for HRQoL after physical conditioning is associated with dyspnea reduction in COPD patients. Therefore, there is a need to develop treatment strategies designed to interrupt the dyspnea-inactivity-dyspnea cycle in such patients.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Exercício Físico/fisiologia , Nível de Saúde , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Qualidade de Vida , Dispneia/fisiopatologia , Teste de Esforço , Modelos Logísticos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/metabolismo
10.
Rev. bras. med. esporte ; 14(3): 231-238, maio-jun. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-487468

RESUMO

Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica apresentam comumente fraqueza muscular periférica associada à intolerância ao exercício. Embora efetivo, o exercício aeróbio apresenta pouco ou nenhum efeito na fraqueza e atrofia muscular, além de não ser tolerado pela maioria dos pacientes com DPOC. Nesse sentido, o treinamento de força é opção racional para aumentar a força muscular, além de já ter se mostrado mais tolerável que o exercício aeróbio. O aumento de força muscular periférica é o benefício mais consistente do treinamento de força e, quando este é associado ao exercício aeróbio, não resulta em melhora adicional da capacidade de exercício, da dispnéia e da qualidade de vida. Contudo, observa-se que o treinamento combinado é fisiologicamente mais completo e pode ser uma opção de condicionamento físico mais diversificado. O treinamento de moderada a alta intensidade resulta em maiores adaptações fisiológicas, entretanto o exercício de baixa intensidade é tolerável, simples, de fácil execução domiciliar, não requer equipamentos sofisticados e resulta em benefícios significativos. Este exercício é indicado, sobretudo, para os pacientes com DPOC mais avançada. Finalmente, há evidências recentes de que o treinamento de força para os músculos do tronco é alternativa válida para melhorar a capacidade funcional de exercício e a função pulmonar em pacientes com DPOC. A presente revisão de literatura sugere a incorporação do treinamento de força como estratégia de rotina nos programas de reabilitação pulmonar. Pesquisas futuras são necessárias para avaliar os efeitos do treinamento de força na saúde mental, no desempenho em atividades de vida diária, na saúde osteoarticular, no risco de quedas e na função pulmonar, entre outros.


Patients with chronic obstructive pulmonary disease commonly present peripheral muscular weakness associated with intolerance to exercise. Although being effective, aerobic exercise presents little or no effect on the muscular weakness and atrophy, besides not being tolerated by the majority of patients with COPD. Within this context, strength training is a rational option for increasing muscular strength; it is also more tolerable than aerobic exercise. The increase in peripheral muscular strength is the most consistent benefit of strength training and, when it is added to aerobic exercise; it does not result in additional improvement in exercise capacity, dyspnea or quality of life. Nevertheless, it has been observed that combined training is physiologically more complete and can be a reasonable option of a more diverse physical conditioning. Training of moderate to high intensity results in greater physiological adaptations; however, low-intensity exercise is tolerable, simple and easy to be performed at home, does not require any sophisticated equipment and results in significant benefits. This exercise is indicated, above all, to patients with more advanced COPD. Finally, there is recent evidence that strength training for trunk muscles is a valid alternative for improving functional exercise capacity and pulmonary function in patients with COPD. The present review suggests the incorporation of strength training as a routine strategy in pulmonary rehabilitation programs. Future studies are necessary to evaluate the effects of strength training in the mental health, in the performance of daily tasks, in the bone and joint health, in the risk of falls and in the pulmonary function, among others.


Assuntos
Exercício Físico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica , Qualidade de Vida , Treinamento Resistido
11.
Fisioter. pesqui ; 13(3): 59-67, set.-dez. 2006. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-450836

RESUMO

Aumentou recentemente o interesse da comunidade científica nas causas da intolerância ao exercício em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). além do desuso importo principalmente pela inatividade física, há evidências de alterações no músculo esquelético do portador de DPOC. Esta revisão expõe sucintamente as pricipais alterações muscuosqueléticas encontradas nos portadores de DPOC...


Intolerance to exercise in chronic obstructuve pulnmonar disease (COPD) patients has recently drawn increased attention, as muscular changes have been suggested to be the main factor responsible for the physical impairmnet. In addition to the decontinioning related to physical inactivity, there are evidences of skeletal muscle changes in these patients...


Assuntos
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Fadiga Muscular , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/etiologia , Doenças Musculares/etiologia , Condutas Terapêuticas Homeopáticas
12.
J. bras. pneumol ; 32(2): 161-171, mar.-abr. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-433220

RESUMO

A doença pulmonar obstrutiva crônica é progressiva e está relacionada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas e/ou gases tóxicos, sobretudo a fumaça de cigarro. Embora acometa primariamente os pulmões, diversas manifestações extrapulmonares relacionadas a esta enfermidade têm sido descritas. O aumento do número de células inflamatórias, que resulta em produção anormal de citocinas pró-inflamatórias, e o desequilíbrio entre a formação de radicais livres e a capacidade antioxidante, resultando em sobrecarga oxidativa, provavelmente são mecanismos envolvidos na inflamação local e sistêmica. Além disso, a diminuição do condicionamento físico secundária às limitações ventilatórias pode estar envolvida no desenvolvimento de alterações musculares. A doença pulmonar obstrutiva crônica apresenta diversas manifestações sistêmicas que incluem a depleção nutricional, a disfunção dos músculos esqueléticos, que contribui para a intolerância ao exercício, e as manifestações relacionadas a co-morbidades comumente observadas nestes pacientes. Essas manifestações têm sido relacionadas à sobrevida e ao estado geral de saúde dos pacientes. Nesse sentido, esta revisão tem como objetivo discutir os achados da literatura relacionados às manifestações sistêmicas da doença pulmonar obstrutiva crônica, ressaltando o papel da inflação sistêmica, e algumas perspectivas de tratamento.


Assuntos
Humanos , Citocinas/imunologia , Inflamação/fisiopatologia , Músculo Esquelético/fisiopatologia , Distúrbios Nutricionais/fisiopatologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Inflamação/etiologia , Inflamação/imunologia , Inflamação/terapia , Força Muscular/fisiologia , Debilidade Muscular/etiologia , Debilidade Muscular/imunologia , Debilidade Muscular/fisiopatologia , Debilidade Muscular/terapia , Distúrbios Nutricionais/etiologia , Distúrbios Nutricionais/imunologia , Distúrbios Nutricionais/terapia , Estresse Oxidativo/fisiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/complicações , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/imunologia
13.
Botucatu; s.n; 2006. 82 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-457072

RESUMO

A Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é definida como doença respiratória prevenível e tratável caracterizada por obstrução crônica ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível. Embora a DPOC acometa os pulmões, há diversas manifestações sistêmicas, entre elas, a depleção da massa muscular esquelética. Os benefícios dos programas de reabilitação pulmonar estão bem estabelecidos para o tratamento de indivíduos com DPOC independente do estádio da doença. Estes programas são constituídos principalmente de exercícios aeróbicos; contudo, mais recentemente, o treinamento de força tem sido recomendado. Embora efetivos, os exercícios aeróbicos de alta intensidade não são bem tolerados pela maioria dos pacientes com DPOC e sua implementação requer estrutura física apropriada, equipamentos sofisticados e recursos humanos, em número suficiente e com a qualificação adequada.Programas com estas características são restritos embora recomendados como um dos itens de tratamento do DPOC pelos consensos nacionais e internacionais. Portanto, há necessidade de desenvolvimento de modalidades mais simples e fácil execução para o treinamento dos pacientes com DPOC. Assim, o principal objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de treinamento de força, de intensidade moderada/alta, combinado a exercícios gerais de recondicionamento físico, de baixa intensidade, (TC) na capacidade para realizar exercícios e no estado geral de saúde de pacientes com DPOC. Os resultados foram comparados com os obtidos após programa de treinamento de força (TF), de intensidade moderada/alta, e após programa de exercícios gerais de recondicionamento físico de baixa intensidade (EGR). Objetivo adicional foi avaliar a influência do fortalecimento muscular periférico, principalmente dos músculos do tronco, na melhora da capacidade funcional de exercícios nestes pacientes. Trinta e cinco pacientes com DPOC leve e muito grave foram alocados em três protocolos de treinamento, com sessões de aproximada


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/diagnóstico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/terapia , Terapia por Exercício/métodos
14.
J. bras. pneumol ; 30(3): 207-214, maio-jun. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392959

RESUMO

INTRODUÇAO: Não há consenso a respeito dos fatores que influenciam a qualidade de vida nos portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Entretanto, a sua determinação pode nortear abordagens que visem à melhora da qualidade de vida desses pacientes. OBJETIVO: Avaliar fatores que podem interferir na qualidade de vida de pacientes com DPOC selecionados para reabilitação pulmonar. MÉTODO: Foram avaliados vinte e um pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica moderada a grave. Pressão inspiratória máxima (PImax), teste de caminhada de seis minutos (TC6), composição corpórea, função pulmonar, gases sangüíneos, dinamometria de membros superiores, força muscular de quadríceps e questionário de qualidade de vida do Hospital Saint George (SGRQ) foram estudados. RESULTADOS: Foram observadas correlações negativas estatisticamente significativas entre as seguintes variáveis: escore do domínio "Impacto" com o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (r = -0,68; p = 0,004), relação entre VEF1 e capacidade vital forçada (VEF1/CVF) (r = -0,61; p = 0,014), pico de fluxo expiratório (PFE) (r = -0,53; p = 0,015), TC6 (r = -0,63; p = 0,001) e índice de massa corpórea (IMC) (r = -0,64; p = 0,002); escore do domínio "Atividades" com PImax (r = -0,57; p = 0,007), saturação de O2 (SpO2) (r = -0,52; p = 0,018) e TC6 (r = -0,58; p = 0,007); escore do domínio "Sintomas" com IMC (r = -0,60; p = 0,005); e escore "Total" com VEF1 (r = -0,64; p = 0,01), PFE (r = -0,47; p = 0,033) e IMC (r = -0,57; p = 0,009). A regressão múltipla linear indicou como principais variáveis independentes o IMC, com influência significativa nos domínios sintomas (p = 0,002), impacto (p = 0,009) e no escore total (p = 0,024), e o TC6, com influência significativa nos domínios atividades (p = 0,048) e impacto (p = 0,010). CONCLUSÕES: O IMC e o TC6 tiveram influência nos índices de qualidade de vida. Portanto, estas variáveis devem ser consideradas nas estratégias para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pneumopatias Obstrutivas , Qualidade de Vida , Inquéritos e Questionários , Índice de Gravidade de Doença
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA