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1.
Rev. bras. med. trab ; 16(3): 360-370, out.2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-966084

RESUMO

Introdução: Os riscos no ambiente laboral podem causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador devido à sua natureza, suscetibilidade, intensidade, tempo de exposição e concentração. Objetivo: Analisar, na literatura nacional e na internacional, os riscos do meio ambiente de trabalho quanto às condições laborais e o impacto na saúde do trabalhador. Método: Trata-se de uma revisão da literatura nas bases de dados de Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e US National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed) e nas bibliotecas eletrônicas Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Banco de Dados em Enfermagem (BDENF). Os estudos foram divididos em riscos e/ou agravos de acordo com o que foi enfatizado no trabalho, como "acidentes de trabalho", "doenças ocupacionais", "acidentes de trabalho e doenças ocupacionais". Resultados: Os riscos físicos mencionados foram ruído excessivo, temperatura inadequada, má qualidade do ar e exposição a raios solares. Já os químicos se dão pela exposição ­ as principais cargas químicas mencionadas são os agrotóxicos, medicamentos, solventes e desinfetantes. Quando aos biológicos, estão relacionados estritamente aos profissionais da saúde, com destaque a contato com pacientes. Conclusão: Os agravos à saúde do trabalhador apresentam-se imbricados com diversos tipos de risco. Os trabalhadores ficam sujeitos à exposição a aspectos materiais, físicos, químicos, biológicos, culturais e organizacionais nos processos de trabalho. Uma abordagem integrada do ambiente de trabalho, nesse sentido, propiciaria ações menos fragmentadas, servindo de base para legislações e políticas públicas que respeitem a realidade e a dignidade do trabalhador


Background: Hazards in the working environment might cause damage to the health and integrity of workers as a function of their nature, intensity, length of exposure and concentration, and the susceptibility to them. Objective: To analyze national and international literature on risks in the working environment relative to the working conditions and their impact on workers' health. Method: Literature review conducted in databases Latin American and Caribbean Health Science Literature (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) and US National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), and electronic libraries Scientific Electronic Library Online (SciELO), Virtual Health Library (VHL) and Nursing Database (BDENF). Studies were categorized according to the reported risk factors and/or health problems as "work accidents," "occupational diseases" or "work accidents and occupational diseases." Results: Physical hazards mentioned included excessive noise, inadequate temperature, poor air quality, and exposure to sunlight. Chemical hazards involved exposure mainly to pesticides, medications, solvents and disinfectants. Biological hazards exclusively concerned healthcare professionals, especially via contact with patients. Conclusion: Health problems among workers are intertwined with several types of hazards. Workers are exposed to material, physical, chemical, biological, cultural and organizational factors as a part of the work process. An integrated approach to the working environment might favor less fragmented actions, and serve as grounds for legislation and public policies respectful of the actual conditions and dignity of workers


Assuntos
Política Pública , Condições de Trabalho/legislação & jurisprudência , Condições de Trabalho , Riscos Ocupacionais , Saúde Ocupacional
2.
Rio de Janeiro; Cebes; 2017. 332 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-969170

RESUMO

As abordagens construídas no campo de direitos Humanos e Saúde devem ter por base uma perspectiva sociopolítica, em que a saúde da população é pensada como direito social e humano, difuso e coletivo, cuja garantia e aprimoramento repousa no aprofundamento de bases epistemológicas diversas e nas interpelações possíveis entre as ciências jurídicas, a filosofia, as ciências sociais e humanas e a saúde. O campo de direitos humanos e saúde chama atenção para o uso dos direitos humanos como: (i) um esquema analítico para a produção de conhecimento; (ii) uma dimensão integral no desenho, implementação, supervisão, e avaliação de políticas/programas relacionadas com a saúde e em todas as esferas política, econômica, social e cultural. Dessa forma, a perspectiva dos direitos oferece não só uma nova maneira de pensar sobre os desafios globais de saúde como também a confluência entre saúde pública e direitos humanos ampliando, por sua vez, o escopo de reflexões e práticas. O campo direitos humanos e saúde aporta um conjunto de comportamentos humanos que podem se expressar nas mais diversas formas, mediante fenômenos como as formas de violência contra o outro que pode ser a mulher, o idoso, a criança, as populações indígenas, quilombolas, ou ainda as violências praticadas no trabalho, que adoecem e matam os trabalhadores. Violências que cerceiam o ir e vir das pessoas, que lhes retiram a sua capacidade de agir em nome dos transtornos mentais, que impõem formas indígenas de nascer, viver e morrer. Também nas diversas formas de discriminação, como o racismo e a homofobia, que resultam em desrespeito aos direitos, causando profundos processos de adoecimento, encontramos os caminhos do direito e da saúde se cruzando. É nesse espaço das inter-relações humanas que as questões da saúde ou da não saúde se cruzam com o ter ou não ter direitos. Os dezenove artigos, aqui contidos, relacionados com os mais diversos enfoques de proteção da saúde, como direito humano fundamental, trabalham o tema sob uma perspectiva muito signoficativa. Essa é uma exigência de ordem constitucional, como expressão de um regime democrático, no qual se pressupõe a edificação de uma sociedade justa e solidária. Pela leitura dos trabalhos, faz-se sentir que a preservação da dignidade humana, como condição da cidadania, não pode estar desvinculada de um empreendimento constante de combate à fome.


Assuntos
Humanos , Direitos Humanos , Violência
3.
Rio de Janeiro; s.n; 1998. 279 p. mapas, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-232412

RESUMO

Busca um entendimento do suicídio entre os índios Ticuna do Alto Solimöes-AM, objeto de difícil aproximaçäo, que aponta para a necessidade de uma abordagem interdisciplinar. Realiza uma avaliaçäo crítica da utilizaçäo do conceito de anomia para a análise do suicídio indígena, na medida em que este näo permite explicitar as relaçöes de desigualdade na qual estäo encravadas as supostas "inadaptaçöes" das populaçöes indígenas. A proposta encaminhada é de se trabalhar com um modelo que permita a percepçäo dos indivíduos como "atores" em cada "situaçäo histórica", capazes de produzir mudanças na alocaçäo de recursos e criaçäo de novos arranjos políticos. A etnografia realizada preocupa-se em captar as vinculaçöes entre os eventos de suicídio e violência desta última década, com a exacerbaçäo dos confrontos entre diferentes grupos faccionais que atualizam, em outro contexto histórico, os mecanismos de resoluçäo de conflitos próprios das antigas malocas. Na base desses confrontos está o abandono a que esta populaçäo tem sido submetida pelos órgäos responsáveis pela definiçäo e implementaçäo das políticas públicas para as populaçöes indígenas, com especial destaque para a falência do modelo de assistência à saúde proposto para a área do Alto Solimöes.


Assuntos
Indígenas Sul-Americanos , Política Pública , Suicídio
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