Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(5): 1353-1362, Mai. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-890584

RESUMO

Abstract Agriculture has the highest risk of accidents. In Brazil the reality of this situation is unknown owing to scarcity of studies and underreporting of workplace accidents in rural areas. This article aims to evaluate workplace accident prevalence and associated factors among tobacco farm in Sao Lourenco do Sul-RS, Brazil. Cross-sectional study with 488 tobacco farmers, assessing sociodemographic, behavioural, labour characteristics and association with workplace accidents occurring in their lifetime. The injury prevalence was 24%. Being male (PR 1.62; 95%CI 1.04-2.52), and tenant farmer (PR 1.87; 95%CI 1.29-2.72), bundling tobacco leaves (PR 2.00; 95%CI 1.14-3.52) and having minor psychiatric disorders (PR 1.58; 95%CI 1.06-2.35) were positively associated with accidents. 46% of serious injuries caused superficial lesions and 26% caused fractures. Rural workplace accident prevention policies need to be established, particularly for tobacco farming. Larger studies are needed to understand work process-related aspects that increase the risk of accidents.


Resumo A Agricultura concentra maior risco de acidentes ocupacionais, entretanto sua dimensão é desconhecida pela escassez de estudos brasileiros e subnotificação na área rural. O objetivo deste artigo é avaliar a prevalência e os fatores associados aos acidentes de trabalho em fumicultores em São Lourenço Sul-RS. Estudo transversal com amostra representativa de 488 fumicultores, avaliando características sociodemográficas, comportamentais, atividades laborais e associação com acidentes de trabalho na vida. Prevalência de acidentes na vida foi de 24%, encontrada associação positiva com sexo masculino (RP1,62IC-95%1,04-2,52), ser arrendatário (RP1,87IC-95%1,29-2,72), realização manocas (RP2,00IC-95%1,14-3,52) e problemas psiquiátricos menores (RP 1,58 IC-95%1,06-2,35). Dentre os acidentes graves, 46% foram superficiais e 26%, fraturas. Necessário implementar políticas preventivas de acidentes laborais na área rural e, em particular, na fumicultura brasileira; avançar na busca da compreensão dos aspectos relacionados ao processo de trabalho impactantes ao risco de acidentes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Acidentes de Trabalho/estatística & dados numéricos , Doenças dos Trabalhadores Agrícolas/epidemiologia , Fazendas , Prevenção de Acidentes/métodos , Nicotiana , Brasil/epidemiologia , Acidentes de Trabalho/prevenção & controle , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Doenças dos Trabalhadores Agrícolas/prevenção & controle , Pessoa de Meia-Idade
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(7): e00123115, 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952287

RESUMO

Resumo: O objetivo foi descrever a prevalência de tabagismo e fatores associados em fumicultores. Estudo transversal de base populacional, em 2.464 fumicultores, em 2011. Amostra obtida por randomização das notas fiscais emitidas pelos trabalhadores. A análise multivariada em homens avaliou a associação entre tabagismo e variáveis socioeconômicas, comportamentais e ocupacionais; 31,2% dos homens e 3,1% das mulheres eram tabagistas atuais. Entre homens, tabagismo associou-se diretamente à idade, escolaridade, renda, ser bebedor pesado, tempo de trabalho na fumicultura e tempo de exposição a pesticidas. Relação de trabalho foi um fator de risco para tabagismo e participar de atividades religiosas um fator de proteção. Fumicultores homens apresentaram múltiplos comportamentos de risco e uma prevalência de tabagismo maior do que outros agricultores. A naturalização do risco e a herança cultural podem ser fatores comuns a tais comportamentos e sugerem abordagens conjuntas.


Abstract: This study aimed to describe the prevalence of smoking and associated factors in a cross-sectional population-based sample of 2,464 tobacco farmers in 2011. Multivariate analysis in men assessed the association between smoking and socioeconomic, behavioral, and occupational variables. Some 31.2% of men and 3.1% of women were current smokers. In men, smoking was directly associated with age, schooling, income, heavy drinking, time at work in tobacco farming, and time of exposure to pesticides. Employment relationship was a risk factor for smoking, and participation in religious activities was a protective factor. Male tobacco farmers showed multiple risk behaviors and higher smoking prevalence than other farmers. Ignoring the risk and cultural legacy may be common factors for these behaviors and suggest combined approaches.


Resumen: El objetivo fue describir la prevalencia de tabaquismo y factores asociados en cultivadores de tabaco. Estudio transversal de base poblacional, con 2.464 cultivadores de tabaco, en 2011. Muestra obtenida por aleatorización de las facturas emitidas por los trabajadores. El análisis multivariado en hombres evaluó la asociación entre tabaquismo y variables socioeconómicas, comportamentales y ocupacionales. Un 31,2% de los hombres y 3,1% de las mujeres eran tabaquistas actuales. Entre hombres, el tabaquismo se asoció directamente con la edad, escolaridad, renta, ser bebedor habitual, tiempo de trabajo en el cultivo de tabaco y tiempo de exposición a pesticidas. Las relaciones de trabajo fueron un factor de riesgo para el tabaquismo y participar en actividades religiosas un factor de protección. Los cultivadores de tabaco hombres presentaron múltiples comportamientos de riesgo y una prevalencia de tabaquismo mayor que otros agricultores. La naturalización del riesgo y la herencia cultural pueden ser factores comunes a estos comportamientos y sugieren enfoques conjuntos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Nicotiana , Fumar/epidemiologia , Fazendeiros/estatística & dados numéricos , Praguicidas/intoxicação , População Rural , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Exposição Ocupacional/estatística & dados numéricos , Nicotina/intoxicação
3.
Rev. saúde pública ; 43(2): 335-344, abr. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-507834

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a exposição ocupacional e a incidência de intoxicações agudas por agrotóxicos, especialmente os organofosforados. MÉTODOS: Estudo descritivo com 290 agricultores da fruticultura do município Bento Gonçalves, RS, conduzido em duas etapas, no ano 2006. Ambas etapas foram completadas por 241 trabalhadores: no período de baixo uso e de intenso uso dos agrotóxicos. Foram coletados dados sobre a propriedade, exposição ocupacional aos agrotóxicos, dados sociodemográficos e freqüência de problemas de saúde utilizando-se questionário padronizado. As intoxicações foram caracterizadas por relato de episódios, sintomas relacionados aos agrotóxicos e exames de colinesterase plasmática. Os casos foram classificados segundo a matriz proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS). RESULTADOS: Em média foram usados 12 tipos de agrotóxicos em cada propriedade, principalmente glifosato e organofosforados. A maioria usava trator durante a aplicação de pesticidas (87 por cento), entregava as embalagens para a coleta seletiva (86 por cento) e usava equipamentos de proteção durante as atividades com agrotóxicos (>94 por cento). Dentre os trabalhadores, 4 por cento relataram intoxicações por agrotóxicos nos 12 meses anteriores à pesquisa e 19 por cento em algum momento da vida. Segundo o critério proposto pela OMS, 11 por cento foram classificados como casos prováveis de intoxicação aguda. Entre os que tinham usado organofosforados nos dez dias anteriores ao exame, 2,9 por cento apresentaram dois ou mais sintomas relacionados aos agrotóxicos, assim como redução de 20 por cento da colinesterase. CONCLUSÕES: A ocorrência de intoxicações a partir da percepção dos trabalhadores esteve dentro do esperado, mas a estimativa com base na classificação da OMS captou uma proporção maior de casos. A quebra na safra reduziu o uso de inseticidas e pode explicar a baixa ocorrência de alterações laboratoriais. Os critérios para definição de intoxicação...


OBJECTIVE: To describe the occupational exposure to acute poisoning by pesticides, especially organophosphates, and its incidence. METHODS: A descriptive study was carried out on 290 family fruit farmers in the municipality of Bento Gonçalves, Southern Brazil, conducted in two stages in 2006. Two hundred and forty-one of these workers completed the two stages, which corresponded to periods of low use and intense use of pesticides. Data on the property, occupational exposure to pesticides, sociodemographic data and frequency of health problems were gathered using a standardized questionnaire. Poisoning was characterized by reports of episodes, symptoms relating to pesticides and plasma cholinesterase examinations. Cases were classified according to the matrix proposed by the World Health Organization (WHO). RESULTS: On average, each property used 12 different types of pesticides, consisting mainly of glyphosate and organophosphates. Most of the workers used tractors for pesticide application (87 percent), set aside the containers for selective garbage collection (86 percent) and used protective equipment during activities involving pesticides (= 94 percent). Among these family farmers, 4 percent reported occurrences of poisoning by pesticides over the 12 months preceding the investigation, and 19 percent at some time during their lives. According to the criterion proposed by WHO, 11 percent were classified as probable cases of acute poisoning. Among the workers who had used organophosphates over the ten-day period preceding the examination, 2.9 percent presented two or more symptoms relating to pesticides and a 20 percent reduction in cholinesterase. CONCLUSIONS: The poisoning occurrences according to the workers' perceptions were within what was expected, but the estimate based on the WHO classification picked up a larger proportion of the cases. A fall in the harvest reduced the use of insecticides and may explain the low occurrence...


OBJETIVO: Describir la exposición ocupacional y la incidencia de intoxicaciones agudas por agrotóxicos, especialmente los organofosforados. MÉTODOS: Estudio descriptivo con 290 agricultores de la fruticultura del municipio Bento Gonçalves (Sur de Brasil), conducido en dos etapas, en el año 2006. Ambas etapas fueron completadas por 241 trabajadores: en el período de bajo uso y de intenso uso de los agrotóxicos. Fueron colectados datos sobre la propiedad, exposición ocupacional a los agrotóxicos, datos sociodemográficos y frecuencia de problemas de salud utilizándose cuestionario estandarizado. Las intoxicaciones fueron caracterizadas por relato de episodios, síntomas relacionados a los agrotóxicos y exámenes de colinesterasa plasmática. Los casos fueron clasificados según la matriz propuesta por la Organización Mundial de Salud (OMS). RESULTADOS: En promedio fueron usados 12 tipos de agrotóxicos en cada propiedad, principalmente glifosato y organofosforados. La mayoría usaba tractor durante la aplicación de pesticidas (87 por ciento), entregaba los embalajes para la colecta selectiva (86 por ciento) y usaba equipos de protección durante las actividades con agrotóxicos (>94 por ciento). Entre los trabajadores, 4 por ciento relataron intoxicaciones por agrotóxicos en los 12 meses anteriores a la pesquisa y 19 por ciento en algún momento de la vida. Según el criterio propuesto por la OMS, 11 por ciento fueron clasificados como casos probables de intoxicación aguda. Entre los que habían usado organofosforados en los diez días anteriores al examen, 2,9 por ciento presentaron dos o más síntomas relacionados a los agrotóxicos, así como reducción de 20 por ciento de la colinesterasa. CONCLUSIONES: La interrupción de la cosecha relució el uso de pesticidas, lo que puede explicar la baja ocurrencia de alteraciones laboratoriales. Los criterios para definición de intoxicación por pesticidas y los parámetros oficiales de monitorización deben ser reevaluados...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Doenças dos Trabalhadores Agrícolas/epidemiologia , Exposição Ocupacional/efeitos adversos , Praguicidas/intoxicação , Doença Aguda , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
4.
Cad. saúde pública ; 22(12): 2611-2621, dez. 2006. mapas
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-437363

RESUMO

Rio Grande do Sul State has the highest suicide rates in Brazil. Previous studies have suggested a possible role of agricultural activities, especially tobacco farming, where pesticide use is intensive. An ecological study was designed to assess associations between age-adjusted suicide rates based on death certificates and socioeconomic and agricultural factors. Suicide rates in males and females were inversely associated with schooling level and directly associated with divorce/marital separation. Rates for men were higher in areas where traditional Protestant religious were more prevalent, and rates for women were lower in areas with a higher proportion of single-inhabitant households. Multivariate analyses showed no associations between increased suicide rates and any of the agricultural variables. These results confirm the role of socioeconomic determinants of suicide, but do not support the hypothesis of a specific role of agricultural practices.


As taxas de suicídio do Rio Grande do Sul são as mais elevadas do Brasil. Estudos anteriores sugeriram uma associação com atividades agrícolas, particularmente a fumicultura, onde o uso de agrotóxicos seria particularmente intenso. Um delineamento ecológico foi utilizado para identificar fatores associados ao suicídio, tendo as 35 microrregiões do Estado como unidades de análise. Coeficientes de mortalidade por suicídios, baseados no registro de óbitos, foram padronizados por idade, sendo suas associações com fatores sócio-econômicos culturais e agrícolas avaliadas por meio de regressão linear múltipla. As taxas de suicídio, para ambos os sexos, foram inferiores em microrregiões com escolaridade elevada, e superiores onde havia maior proporção de casamentos desfeitos. As taxas masculinas foram superiores nas microrregiões com mais evangélicos tradicionais e as femininas foram menores em microrregiões com maior proporção de domicílios com um morador. Na análise ajustada não foram evidenciadas associações entre suicídios e estrutura agrária ou culturas agrícolas. Estes resultados confirmam a importância de fatores sócio-econômicos na ocorrência do suicídio, mas não apóiam a hipótese de um papel específico das práticas agrícolas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Causas de Morte , Suicídio/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Modelos Lineares , Praguicidas/intoxicação , Religião , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos
5.
Rev. saúde pública ; 40(5): 827-836, out. 2006. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-438086

RESUMO

OBJETIVO: As condições ambientais do trabalho rural, em especial a exposição às poeiras orgânicas e minerais, têm sido associadas ao aumento de doenças respiratórias. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de sintomas respiratórios entre agricultores e sua associação com fatores de risco ocupacionais. MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal com 1.379 agricultores, de Antônio Prado e Ipê, na Serra Gaúcha, em 1996. Foram coletados dados sobre características sociodemográficas e produção agrícola, bem como a exposição a poeiras orgânicas e minerais. Os sintomas respiratórios foram aferidos por meio de questionário da American Thoracic Society-Division of Lung Disease modificado. Foi realizada análise de regressão logística múltipla, controlada para fatores de confusão. RESULTADOS: A maioria (52 por cento) dos entrevistados trabalhava em atividades com exposição intensa a poeiras. Os trabalhadores de estabelecimentos com melhores indicadores econômicos referiram menor freqüência de sintomas respiratórios do que os demais agricultores. Os avicultores relataram maior prevalência de sintomas de doença respiratória crônica (OR=1,60; IC 95 por cento: 1,05-2,42). Os agricultores com exposição intensa a poeiras apresentaram uma elevação de mais de 70 por cento no risco de sintomas de asma (OR=1,71; IC 95 por cento: 1,10-2,67), como também de doença respiratória crônica (OR=1,77; IC 95 por cento: 1,25-2,50). CONCLUSÕES: Os trabalhadores rurais apresentaram grande exposição ocupacional a poeiras orgânicas e minerais. Agricultores expostos a concentrações mais elevadas, como os avicultores, tiveram maior risco de apresentar sintomas respiratórios relacionados ao trabalho. Recomenda-se a implementação de programas de proteção respiratória, principalmente para os trabalhadores envolvidos com a produção de aves.


OBJECTIVE: Environmental working conditions in rural areas, notably exposure to organic and mineral dusts, have been associated with increases in respiratory diseases. The objective of this study was to evaluate the prevalence of respiratory symptoms among farmers and the associations of these with occupational risk factors. METHODS: This cross-sectional study was undertaken in 1996 with 1,379 farmers from Southern Brazil. Sociodemographic and farming-production parameters were collected, as were levels of exposure to organic and mineral dusts. Respiratory symptoms were assessed by a modified version of American Thoracic Society-Division of Lung Disease questionnaire. Multiple logistic regression analysis was used in analyses, controlling for confounding factors. RESULTS: The majority (52 percent) of interviewees worked in activities with intense exposure to dust. Workers on farms with better economic indicators had a lower prevalence of respiratory symptoms. Poultry workers showed more symptoms of chronic respiratory disease (OR=1.60; 95 percent CI: 1.05-2.42). Farmers exposed to high concentrations of dust had more than 70 percent higher risk of asthma symptoms (OR=1.71; 95 percent CI: 1.10-2.67) and chronic respiratory disease symptoms (OR=1.77; 95 percent CI: 1.25-2.50). CONCLUSIONS: The rural workers studied herein were exposed to high levels of organic and mineral dusts. Those exposed to higher dust concentrations, such as poultry workers, showed an increased risk of work-related respiratory symptoms. The implementation of respiratory protection programs is recommended, emphasizing workers involved with poultry production.


Assuntos
Doenças Respiratórias , Estudos Transversais , Poeira , Poluentes Ocupacionais do Ar/efeitos adversos , Riscos Ocupacionais , Trabalhadores Rurais
6.
Rev. saúde pública ; 39(6): 973-981, dez. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-418187

RESUMO

OBJETIVO: Apesar do uso intensivo de pesticidas na agricultura, ainda são raros os estudos sobre avaliação de riscos respiratórios devidos a esses produtos. O objetivo do estudo foi dimensionar a prevalência de sintomas respiratórios entre agricultores e avaliar suas relações com o uso ocupacional de agrotóxicos. MÉTODOS: Foi desenvolvido um estudo transversal com 1.379 agricultores de dois municípios da Serra Gaúcha, Brasil, em 1996. Foram medidas a freqüência e as formas de exposição química aos agrotóxicos, além das intoxicações agudas para ambos os sexos. Foram entrevistados todos os indivíduos com 15 anos de idade ou mais, com no mínimo 15 horas semanais de atividade. Para investigar os sintomas respiratórios, foi usada uma adaptação do questionário da American Thoracic Society. A análise multivariada foi realizada por meio de regressão logística. RESULTADOS: Dos agricultores entrevistados, 55 por cento eram do sexo masculino. A prevalência de sintomas de asma foi de 12 por cento e 22 por cento foram considerados como portadores de doença respiratória crônica. As mulheres apresentaram os odds ratios mais elevados para sintomas de asma (OR=1,51; IC 95 por cento: 1,07-2,14) e para sintomas de doença respiratória crônica (OR=1,34; IC 95 por cento: 1,00-1,81). A regressão logística identificou associações entre várias formas de exposição aos agrotóxicos e aumento de sintomas respiratórios. A ocorrência de intoxicações por agrotóxicos mostrou-se associada com maior prevalência de sintomas de asma (OR=1,54; IC 95 por cento: 1,04-2,58) e de doença respiratória crônica (OR=1,57; IC 95 por cento: 1,08-2,28). CONCLUSÕES: Apesar das limitações de causalidade, os resultados evidenciaram que o trabalho agrícola envolvendo agrotóxicos está associado com a elevação da prevalência de sintomas respiratórios, especialmente quando a exposição é superior a dois dias por mês.


Assuntos
Agricultura , Asma , Doenças Profissionais , Doenças Respiratórias , População Rural , Praguicidas
7.
Rev. saúde pública ; 38(6): 804-810, dez. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-390733

RESUMO

OBJETIVO: Descrever as características epidemiológicas de mortalidade por suicídio em uma série histórica de dez anos. MÉTODOS: Foram construídas séries históricas de mortalidade por suicídio no Rio Grande do Sul a partir de dados do Sistema de Notificação de Mortalidade do Ministério da Saúde, para o período 1980 a 1999. Os dados foram padronizados de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde e analisados segundo variáveis demográficas clássicas. RESULTADOS: As taxas de suicídios durante todo o período estudado (coeficientes e mortalidade proporcional) configuraram-se como as maiores do País. Os coeficientes padronizados passaram de níveis em torno de 9/100.000 nos anos 80 para 11/100.000 em 1999. Esse alto nível de mortalidade deveu-se principalmente ao aumento da mortalidade masculina, cujos coeficientes passaram de 14/100.000 para os atuais 20/100.000. A razão homemmulher aumentou de três para cinco. Os maiores coeficientes correspondiam aos idosos, embora as taxas estejam aumentando na população de adultos jovens. Pessoas viúvas e aquelas ocupadas na agropecuária e pesca apresentaram coeficientes de mortalidade mais elevados. CONCLUSÕES: O estudo destaca o suicídio como um problema de saúde coletiva no Rio Grande do Sul e revela características que contribuem para ações preventivas.


Assuntos
Mortalidade , Mortalidade Fetal , Suicídio/estatística & dados numéricos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA