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1.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e4028, Jan.-Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF | ID: biblio-1522038

RESUMO

Objetivo: sintetizar la evidencia disponible relacionada con el acceso y las prácticas de higiene menstrual en América Latina y el Caribe. Método: revisión de alcance de la literatura con protocolo de investigación registrado en el Open Science Framework, realizada en las bases de datos bibliográficas: PubMed, Scopus, Web of Science y Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde. Los datos fueron analizados mediante estadística descriptiva simple y análisis temático. Resultados: se incluyeron 15 publicaciones, la mayoría de las cuales trataban sobre adolescentes en Brasil: 12 artículos, dos informes técnicos y una monografía de trabajo de conclusión de curso. Como temas recurrentes en las publicaciones se destacan: acceso a condiciones dignas para el manejo de la higiene menstrual; necesidad de acceso a información sobre el manejo de la higiene menstrual; y prácticas para el manejo de la higiene menstrual. Conclusión: adolescentes informan dificultades para acceder a baños, agua y materiales absorbentes, y falta de información sobre la salud menstrual, incluso en las escuelas, lo que lleva al ausentismo escolar. De esta manera, las lagunas en la literatura científica latinoamericana revelan desigualdades y diversidad en las experiencias menstruales interseccionadas por categorías como género, clase social y etnia.


Objective: to synthesize available evidence related to menstrual hygiene access and practices in Latin America and the Caribbean. Method: literature scoping review with research protocol registered in the Open Science Framework, carried out in the bibliographic databases: PubMed, Scopus, Web of Science and Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde. Data were analyzed using simple descriptive statistics and thematic analysis. Results: 15 publications were included, the majority of which addressed adolescents in Brazil: 12 articles, two technical reports and a course conclusion monograph. As recurring themes in the publications, the following stand out: Access to dignified conditions for managing menstrual hygiene; Need for access to information on menstrual hygiene management; and Practices for managing menstrual hygiene. Conclusion: adolescents report difficulties in accessing toilets, water and absorbent materials, and lack of information about menstrual health, including in schools, leading to school absenteeism. Thus, gaps in the Latin American scientific literature reveal inequalities and diversity in menstrual experiences intersected by categories such as gender, social class and ethnicity


Objetivo: sintetizar evidências disponíveis relacionadas ao acesso e práticas de higiene menstrual na América Latina e Caribe. Método: revisão de escopo da literatura com protocolo de pesquisa registrado no Open Science Framework, realizada nas bases de dados bibliográficas: PubMed, Scopus, Web of Science e Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde. Os dados foram analisados por estatística descritiva simples e análise temática. Resultados: foram incluídas 15 publicações, cuja maioria abordava adolescentes no Brasil: 12 artigos, dois relatórios técnicos e uma monografia de trabalho de conclusão de curso. Como temas recorrentes nas publicações, destacam-se: acesso a condições dignas para o manejo da higiene menstrual; necessidade de acesso à informação sobre manejo da higiene menstrual; e práticas para manejo da higiene menstrual. Conclusão: adolescentes relatam dificuldades de acesso a sanitários, água e materiais absorventes, e falta de informação sobre saúde menstrual, inclusive nas escolas, levando ao absenteísmo escolar. Assim, lacunas na literatura científica latino-americana revelam desigualdades e diversidade nas experiências menstruais interseccionadas por categorias como gênero, classe social e etnia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Higiene , Estudos Transversais , Produtos de Higiene Menstrual , Menstruação
3.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 57: e20230127, 2023. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1521566

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate sociodemographic factors, non-communicable diseases and conditions, and behavioral risk factors associated with negative self-rated health among Brazilian women of childbearing age. Method: Cross-sectional study with 26,071 Brazilian women of reproductive age. Estimated prevalence of self-rated health according to sociodemographic characteristics, non-communicable diseases and conditions, and behavioral risk factors. Poisson regression was used to estimate adjusted and unadjusted prevalence ratios. Results: Occurrence of two or more of the diseases and conditions presented a prevalence of negative self-rated health almost three times higher than none. There was a positive association between negative self-rated health and older age groups, lower education, black or brown skin color/race, living in the north and northeast regions, physical inactivity, being a smoker, and presence of one or more of the diseases and conditions. Conclusion: There are differences in self-rated health, reflecting social inequalities.


RESUMEN Objetivo: Investigar factores sociodemográficos, enfermedades y condiciones no transmisibles y factores de riesgo conductuales asociados con la autoevaluación negativa de la salud entre mujeres brasileñas en edad fértil. Método: Estudio transversal con 26.071 mujeres brasileñas en edad reproductiva. Prevalencia estimada de salud autovalorada según características sociodemográficas, enfermedades y trastornos no transmisibles y factores de riesgo conductuales. Se utilizó la regresión de Poisson para estimar las tasas de prevalencia ajustadas y no ajustadas. Resultados: La aparición de dos o más de las enfermedades y agravios mostró una prevalencia de autoevaluación negativa de la salud casi tres veces mayor que ninguna. Hubo una asociación positiva entre la autoevaluación negativa de la salud y los grupos de mayor edad, menor educación, color de piel/raza negra o morena, vivir en las regiones norte y noreste, inactividad física, ser fumador y la presencia de una o más de las enfermedades y condiciones. Conclusión: Existen diferencias en la autoevaluación de la salud, lo que refleja desigualdades sociales.


RESUMO Objetivo: Investigar fatores sociodemográficos, doenças e agravos não transmissíveis e fatores de risco comportamentais associados à autoavaliação de saúde negativa das mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Método: Estudo transversal com 26.071 mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Estimadas prevalências da autoavaliação de saúde segundo características sociodemográficas, doenças e agravos não transmissíveis e fatores de risco comportamentais. Utilizou-se regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência ajustadas e não ajustadas. Resultados: Ocorrência de duas ou mais das doenças e agravos apresentou prevalência de autoavaliação de saúde negativa quase três vezes maior do que nenhuma. Houve associação positiva entre autoavaliação de saúde negativa e maiores faixas etárias, menor escolaridade, cor da pele/raça preta ou parda, viver nas regiões norte e nordeste, inatividade física, ser fumante e presença de uma ou mais das doenças e agravos. Conclusão: Existem diferenças na autoavaliação de saúde, refletindo em iniquidades sociais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Saúde da Mulher , Doenças não Transmissíveis , Fatores de Risco , Autoteste
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00229322, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513898

RESUMO

O objetivo deste estudo é descrever o mix contraceptivo e analisar os fatores associados ao tipo de contraceptivo usado pelas mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Trata-se de estudo transversal, de base populacional, com dados de 19.962 mulheres de 15 a 49 anos. Os desfechos foram uso e tipo de contraceptivo, classificados em: contraceptivos reversíveis de curta duração (SARC), longa duração (LARC) e permanentes. As variáveis explicativas foram: características da história reprodutiva, sociodemográficas e de acesso aos serviços de saúde. Utilizou-se a regressão logística multinomial para estimativas da odds ratio (OR), tendo os SARC como categoria de referência. As análises foram realizadas no módulo survey do software Stata, que considerou o efeito do plano amostral complexo da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. A prevalência do uso de contraceptivos foi de 83,7%. Do total de usuárias, 72% usavam SARC, 23,2% métodos permanentes e 4,8%, LARC. Mulheres com maior escolaridade, plano de saúde, que tiveram partos e participaram de grupos de planejamento reprodutivo tiveram maior chance de usar LARC na comparação com o uso de SARC, enquanto o cadastro na unidade básica de saúde se associou a menor chance de uso. Ainda, quanto maior a idade e paridade, além de viver com o companheiro, maior a chance de usar métodos permanentes em relação ao uso de SARC. Apesar da elevada cobertura de contracepção, o mix contraceptivo permanece obsoleto, com predomínio do uso de SARC. Além disso, observou-se importante desigualdade de acesso, sendo os LARC acessíveis apenas por mulheres com melhores condições socioeconômicas, enquanto os métodos permanentes foram associados a um perfil de maior vulnerabilidade social.


This study aims to describe the contraceptive mix and analyze the factors associated with the type of contraceptive used by Brazilian women of reproductive age. This is a cross-sectional, population-based study with data from 19,962 women aged 15 to 49 years. The outcomes were use and type of contraceptive, classified as: short-acting reversible contraceptives (SARC), long-acting (LARC), and permanent. The explanatory variables were characteristics of reproductive history, sociodemographic history, and access to health services. Multinomial logistic regression was used for odds ratio (OR) estimates, with SARC being the reference category. The analyses were performed in the Survey module of the Stata software, which considered the effect of the complex sampling plan of the 2019 Brazilian National Health Survey. The prevalence of contraceptive use was 83.7%. Of the total number of users, 72% used SARC, 23.2% permanent methods, and 4.8% LARC. Women with higher education, health insurance, who had deliveries, and who participated in reproductive planning groups had a higher chance of using LARC when compared with the use of SARC, while registration at the basic health unit was associated with a lower chance of use. Still, the higher the age and parity, in addition to living with the partner, the greater the chance of using permanent methods in relation to the use of SARC. Despite the high coverage of contraception, the contraceptive mix remains obsolete, with a predominance of the use of SARC. In addition, important inequalities in access were observed, with LARC being accessible only to women with better socioeconomic conditions, while permanent methods were associated with a profile of greater social vulnerability.


El objetivo fue describir la combinación anticonceptiva y analizar los factores asociados al tipo de anticonceptivo usado por las mujeres brasileñas en edad reproductiva. Estudio transversal, de base poblacional, con datos de 19.962 mujeres de 15 a 49 años. Los resultados fueron el uso y el tipo de anticonceptivo, clasificados en: anticonceptivos reversibles de corta duración (SARC), de larga duración (LARC) y permanentes. Las variables explicativas fueron características de la historia reproductiva, sociodemográficas y de acceso a los servicios de salud. Se utilizó la regresión logística multinomial para las estimaciones de la odds ratio (OR), siendo los SARC la categoría de referencia. Los análisis fueron realizados en el módulo survey, del software Stata, que consideró el efecto del sistema de muestreo complejo de la Encuesta Nacional de Salud de 2019. La prevalencia del uso de anticonceptivos fue del 83,7%. Del total de usuarias, 72% usaban SARC, el 23,2% métodos permanentes y el 4,8% LARC. Las mujeres con mayor educación, plan de salud, que tuvieron partos y participaron de grupos de planificación reproductiva tuvieron mayor posibilidad de usar LARC cuando comparados al uso de SARC, mientras que el registro en la unidad básica de salud se asoció con una menor posibilidad de uso. Además, cuanto mayor sea la edad y la paridad, además de vivir con el compañero, mayor será la posibilidad de utilizar métodos permanentes en relación con el uso de SARC. A pesar de la alta cobertura de anticoncepción, la combinación anticonceptiva sigue siendo obsoleta, con un uso predominante de SARC. Además, se observaron importantes desigualdades en el acceso, siendo los LARC accesibles solo para mujeres con mejores condiciones socioeconómicas, mientras que los métodos permanentes se asociaron con un perfil de mayor vulnerabilidad social.

5.
REME rev. min. enferm ; 26: e1451, abr.2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1406463

RESUMO

RESUMO Objetivo: descrever as prevalências de fatores de risco e de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em escolares brasileiros no ano de 2019 e compará-las às de 2015. Método: estudo transversal realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015 e 2019. Para 2019, estimaram-se as prevalências e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos indicadores alimentação, atividade física e comportamento sedentário e uso de drogas lícitas e ilícitas, considerando o sexo, a dependência administrativa da escola e a Unidade da Federação. Para comparar esses indicadores com o ano de 2015, considerouse a população total. Resultados: ao comparar 2015 com 2019, observou-se uma redução do consumo de frutas (2015: 30,9% - IC95% 29,6-32,3; 2019: 26,9% - IC95% 26,3-27,6), refrigerante (2015: 27,2% - IC95% 25,6-28,9; 2019: 17,2% - IC95% 16,6-17,8), guloseimas (2015: 40,6% - IC95% 39,0-42,1; 2019: 32,8% - IC95% 32,1-33,4) e de atividade física (2015: 31,6% - IC95% 30,1-33,2; 2019: 28,1% - IC95% 27,4-28,8); por outro lado, foi observado um aumento da embriaguez (2015: 27,2% - IC95% 25,4-28,9; 2019: 47,0% - IC95% 46,0-47,9). Conclusão: ao comparar as edições de 2015 e 2019 da Pesquisa, perceberam-se mudanças nas prevalências de fatores de risco e de proteção para as DCNT. Esses resultados reforçam a importância das estratégias e ações para promoção da saúde dos adolescentes, especialmente por ser um grupo em fase de grandes transformações e psicobiológicas e sociais.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los factores de riesgo y protección de las enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) en los e studiantes brasileños en 2019 y compararla con la de 2015. Método: est udio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar de 2015 y 2019. Se estimó la prevalencia y los inter valos de conf ian za del 95% (IC95%) de los indicadores de alimentación, actividad física y comportamiento sedentario y consumo de drogas lícitas e ilícitas, según sexo, dependencia administrativa del centro escolar y Unidad Federativa para 2019. Para la comparación de estos indicadores con el año 2015, se consideró la población total. Resultados: al comparar 2015 con 2019, se observó una reducción en el consumo de frutas (2015: 30,9% - IC95% 29,6-32,3; 2019: 26,9% - IC95% 26,3-27,6), refrescos (2015: 27,2% - IC95% 25,6-28,9; 2019: 17,2% - IC95% 16,6-17,8), golosinas (2015: 40,6% - IC95% 39,0-42,1; 2019: 32,8% - IC95% 32,1-33,4), la actividad física (2015: 31,6% - IC95% 30,1-33,2; 2019: 28,1% - IC95% 27,4-28,8) y el aumento de la embriaguez (2015: 27,2% - IC95% 25,4-28,9; 2019: 47,0% - IC95% 46,0-47,9). Conclusión: hubo cambios en la prevalencia de los factores de riesgo y protección de las ECNT al comparar las ediciones de 2015 y 2019 de la Encuesta. Estos resultados refuerzan la importancia de las estrategias y acciones de promoción de la salud de los adolescentes, sobre todo porque se trata de un grupo que experimenta grandes transformaciones psicobiológicas y sociales.


ABSTRACT Objective: to descr ibe the prevalence values of ri sk and protect ion factors for chronic non-communicable diseases (CNCDs) among Brazilian students in 2019 and to compare them with those from 2015. Method: a cross-sectional study conducted with data f rom the 2015 and 2019 National School Health Survey (Pesqui sa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). For 2019, the prevalence value s and 95% confidence inter vals (95% CI) of the indicators regarding diet, physical activit y and sedentary behavior, and use of licit and illicit drugs were estimated, con sidering gender, the school's administrative system and the Federation Unit. The total population was considered to compare these indicators with those from 2015. Results: when comparing 2015 to 2019, a reduction was observed in fruit consumption (2015: 30.9% - 95% CI: 29.6-32.3; 2019: 26.9% - 95% CI: 26.3-27.6), soft drinks (2015: 27.2% - 95% CI: 25.6-28.9; 2019: 17.2% - 95% CI: 16.6-17.8), sweet treats (2015: 40.6% -95% CI: 39.0-42.1; 2019: 32.8% - 95% CI: 32.1-33.4) and physical activity (2015: 31.6% - 95% CI: 30.1-33.2; 2019: 28.1% - 95% CI: 27.4-28.8); on the other hand, an increase in alcohol consumption was noticed (2015: 27.2% - 95% CI: 25.4-28.9; 2019: 47.0% - 95% CI: 46.0-47.9). Conclusion: when comparing the 2015 and 2019 edition s of the Sur vey, changes were perceived in the prevalence value s of ri sk and protect ion factors for CNCDs. These results reinforce the importance of the strategies and action s to promote adolescents' health, especially for being a group undergoing a pha se marked by major psychobiological and social transformations.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Fatores de Risco , Doenças não Transmissíveis , Serviços de Saúde Escolar , Estudantes , Comportamento , Estudos Transversais , Fatores de Proteção
6.
REME rev. min. enferm ; 26: e1456, abr.2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422462

RESUMO

RESUMO Objetivo: comparar estimativas de prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileiros que participaram das edições 2015 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Método: estudo transversal que analisou dados de adolescentes escolares de 13 a 17 anos de idade respondentes da PeNSE 2015 e 2019. Estimou-se a prevalência dos indicadores com intervalos de 95% de confiança de acordo com o sexo, a faixa etária, a dependência administrativa da escola e a região. Resultados: destaca-se o aumento da prevalência de iniciação sexual precoce entre os mais novos, 171,2% entre os meninos e 425,2% entre as meninas. Também houve aumento da prevalência de gravidez na adolescência nas regiões Nordeste (376,9%) e Sudeste (416,6%), entre as mais jovens. Entre os adolescentes de 16 e 17 anos, houve redução do uso de preservativo na última relação e aumento na prevalência de recebimento de orientações sobre prevenção de gravidez e sobre HIV/Infecções Sexualmente Transmissíveis, entre os estudantes de escolas públicas. Houve redução na prevalência de acesso a essas orientações nas escolas privadas entre os mais jovens. Em 2019, observou-se redução no uso de pílulas anticoncepcionais entre as adolescentes mais novas das regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Conclusão: houve piora na prevalência dos comportamentos sexuais de risco em adolescentes brasileiros, incluindo o aumento da gravidez em algumas regiões do país. Ressalta-se a importância da cooperação entre os serviços de saúde e de educação, que devem estar alinhados para promover melhores hábitos de vida, destacando os de saúde sexual e reprodutiva entre os jovens.


RESUMEN Objetivo: comparar las estimaciones de prevalencia de los indicadores de salud sexual y reproductiva de los adolescentes brasileños que participaron en las ediciones 2015 y 2019 de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE). Método: estudio transversal que analizó los datos de los adolescentes escolares de 13 a 17 años encuestados en la PeNSE 2015 y 2019. La prevalencia de los indicadores se estimó con intervalos de confianza del 95% según el sexo, el grupo de edad, la dependencia administrativa del centro escolar y la región. Resultados: Se distingue el aumento de la prevalencia de la iniciación sexual precoz, entre los más jóvenes, 171,2% entre los chicos y 425,2% entre las chicas. También hubo aumento de la prevalencia de embarazo en la adolescencia en las regiones Nordeste (376,9%) y Sudeste (416,6%), entre los más jóvenes. Entre los adolescentes de 16 y 17 años, hubo reducción del uso del preservativo en la última relación y aumento en la prevalencia de recibir orientación sobre prevención de embarazo y sobre VIH/infecciones sexualmente transmisibles, entre los alumnos de escuelas públicas. La prevalencia del acceso a esta orientación en las escuelas privadas se redujo entre los más jóvenes. En 2019, se redujo el uso de píldoras anticonceptivas entre los adolescentes más jóvenes de las regiones Norte, Sureste y Centro-Oeste. Conclusión: hubo un empeoramiento de la prevalencia de los comportamientos sexuales de riesgo en los adolescentes brasileños, incluyendo un aumento de los embarazos en algunas regiones del país. Se destaca la importancia de la cooperación entre los servicios sanitarios y educativos, que deben estar alineados, para promover mejores hábitos de vida, destacando los de salud sexual y reproductiva entre los jóvenes.


ABSTRACT Objective: to compare prevalence estimates of sexual and reproductive health indicators among Brazilian adolescents who participated in the 2015 and 2019 editions of the National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). Method: a cross-sectional study that analyzed data from in-school adolescents aged from 13 to 17 years old who answered the 2015 and 2019 editions of PeNSE. Prevalence of the indicators was estimated with 95% confidence intervals according to gender, age group, the school's administrative system and region. Results: the increase in the prevalence of early initiation of sexual activity stands out among the youngest adolescents: 171.2% in the boys and 452.2% in the girls. An increase in the prevalence of teenage pregnancy was also recorded in the Northeast (376.9%) and Southeast (416.6%) regions in the youngest subjects. Among the in-school adolescents aged 16 and 17 from public institutions there was a reduction in condom use in the last intercourse and an increase in the prevalence of receiving guidelines on pregnancy prevention and about HIV/Sexually Transmitted Infections. There was a reduction in the prevalence of access to these guidelines in private schools among the youngest students. In 2019, a reduction in the use of contraceptive pills was observed among the youngest female adolescents from the North, Southeast and Midwest regions. Conclusion: the prevalence of risk sexual behaviors worsened among Brazilian adolescents, including an increase in the number of pregnancies in some regions of the country. The importance of cooperation between the health and education services is emphasized, which should be aligned to promote better life habits, with those related to sexual and reproductive health among young people standing out.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Comportamento Sexual , Indicadores Básicos de Saúde , Anticoncepção , Saúde do Adolescente , Saúde Reprodutiva , Política de Saúde , Gravidez na Adolescência/prevenção & controle , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Educação em Saúde , Preservativos
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 122, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1424429

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the factors associated with self-reported arterial hypertension, as well as its prevalence in the Brazilian adult population. METHODS Data from 88,531 individuals aged 18 years or older who responded to the 2019 National Health Survey were analyzed. The outcome studied was self-reported arterial hypertension. Sociodemographic variables and clinical and lifestyle conditions were considered as exposures. The prevalence ratio (PR), crude and adjusted for sex, age, and schooling was used as a measure of association to verify the factors related to its prevalence, obtained by Poisson regression with robust variance. RESULTS The prevalence of self-reported arterial hypertension was of 23.9% (95%CI: 23.4-24.4). When adjusting for age, sex, and schooling, the adjusted Prevalence Ratios (APR) were higher among: regular health self-assessment (APR = 1.6; 95%CI: 1.5-1.6) and bad health self-assessment (APR = 1.7; 95%CI: 1.6-1.8); self-reference to heart disease (APR = 1.7; 95%CI: 1.6-1.7), diabetes (APR = 1.7; 95%CI: 1.6-1.8), high cholesterol (APR = 1.6; 95%CI: 1.6-1.7), overweight (APR = 1.4; 95%CI: 1.4-1.5), and obesity (APR = 2.0; 95%CI: 1.9-2.1); high salt intake (APR = 1.1; 95%CI: 1.0-1.1); higher among former smokers (APR = 1.1; 95%CI: 1.1-1.2) and lower among smokers (APR = 0.9; 95%CI: 0.8-0.9); and consumption of ultra-processed foods (APR = 0.9; 95%CI: 0.8-0.9). CONCLUSION A quarter of the Brazilian adult population claims to have arterial hypertension, more prevalent among women and associated with older age groups, Black, mixed-race, and others, low schooling, high salt intake, former smoking, presence of comorbidities, and worse health self-assessment.


RESUMO OBJETIVO Analisar os fatores associados à hipertensão arterial autorreferida, bem como sua prevalência, na população de adultos brasileiros. MÉTODOS Foram analisados dados de 88.531 indivíduos de 18 anos ou mais que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. O desfecho estudado foi a hipertensão arterial autorreferida. Como exposições, foram consideradas variáveis sociodemográficas, condições clínicas e de estilo de vida. Para verificar os fatores associados à prevalência, usou-se como medida de associação a razão de prevalência (RP) bruta e ajustada por sexo, idade e escolaridade, obtidas por meio da Regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS A prevalência da hipertensão arterial autorreferida foi de 23,9% (IC95% 23,4-24,4). Ao ajustar por idade, sexo e escolaridade, as Razões de Prevalência ajustadas (RPaj) foram mais elevadas entre: auto avaliação de saúde regular (RPaj = 1,6; IC95% 1,5-1,6) e ruim (RPaj = 1,7; IC95% 1,6-1,8); autorreferência a doença do coração (RPaj = 1,7; IC95% 1,6-1,7), diabetes (RPaj = 1,7; IC95% 1,6-1,8), colesterol elevado (RPaj = 1,6; IC95% 1,6-1,7), sobrepeso (RPaj = 1,4; IC95% 1,4-1,5) e obesidade (RPaj = 2,0; IC95% 1,9-2,1); consumo elevado de sal (RPaj = 1,1; IC95% 1,0-1,1); entre ex-fumantes (RPaj = 1,1; IC95% 1,1-1,2) e menor entre fumantes (RPaj = 0,9; IC95% 0,8-0,9) e consumo de alimentos ultraprocessados (RPaj = 0,9; IC95% 0,8-0,9). CONCLUSÃO Um quarto da população adulta brasileira afirma ter hipertensão arterial, de forma mais prevalente entre as mulheres e associada às maiores faixas etárias, cor da pele/raça preta, parda e outras, baixa escolaridade, consumo elevado de sal, ex-tabagismo, presença de comorbidades e pior autoavaliação de saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Hipertensão/epidemiologia
8.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210018, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351739

RESUMO

ABSTRACT Objective: The objective of this research was to describe the sexual behaviors and condom use in the Brazilian population. Methods: This is a cross-sectional, descriptive study, which used data from 88,531 individuals aged 18 years old or older, who answered the second edition of the National Health Survey carried out in 2019. Prevalence was estimated with the respective 95% confidence intervals for each sexual behavior indicator and condom use according to gender, age, race/skin color, educational level, and region of residence. Results: The majority of the Brazilian population has had sexual intercourse at some point in their lives (93.9%). Mean age of initiation was 17.3 years. Prevalence of consistent condom use was only 22.8%, being even lower among women (20.9%). Moreover, 59% of the population reported not having used a condom in the past 12 months, the main reason being trusting their partner (73.4%). The use of health services to obtain condoms was only 10.7%. It was observed that women, individuals with a higher age group, less education, and income had worse results in relation to the analyzed indicators, in addition to regional disparities. Conclusion: Low prevalence of condom use was observed in the Brazilian population. In addition, important socioeconomic and demographic disparities were observed, pointing out the need to revisit, strengthen and expand public policies in the sexual and reproductive health field in order to prevent risky sexual behaviors and promote condom use, including double protection.


RESUMO: Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi descrever os comportamentos relacionados à atividade sexual e ao uso de preservativos na população brasileira. Métodos: Trata-se de estudo transversal, descritivo, que utilizou dados de 88.531 indivíduos com 18 anos ou mais que responderam à segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Foram estimadas as prevalências, com os respectivos intervalos de 95% de confiança, para cada indicador relativo ao comportamento sexual e ao uso de preservativos de acordo com sexo, idade, raça/cor, nível de escolaridade e região de moradia. Resultados: A maioria da população brasileira já teve relação sexual alguma vez na vida (93,9%), e a idade média de iniciação foi de 17,3 anos. A prevalência do uso consistente de preservativos foi de apenas 22,8% e ainda menor entre as mulheres (20,9%). Ainda, 59% da população referiu não ter usado preservativo nenhuma vez nos últimos 12 meses, sendo o principal motivo do não uso confiar no parceiro (73,4%). O uso dos serviços de saúde para obter preservativos foi de apenas 10,7%. Observou-se que mulheres, indivíduos com faixa etária maior, com menor escolaridade e renda apresentaram piores resultados em relação aos indicadores analisados, além das disparidades regionais. Conclusão: Observou-se baixa prevalência do uso de preservativos na população brasileira, além de importantes disparidades socioeconômicas e demográficas, o que aponta a necessidade de revisitar, fortalecer e ampliar as políticas públicas no campo da saúde sexual e reprodutiva com vistas à prevenção de comportamentos sexuais de risco e à promoção abrangente do uso do preservativo, incluindo a dupla proteção.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Comportamento Sexual , Preservativos , Brasil , Parceiros Sexuais , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
9.
Rev. enferm. UERJ ; 28: e53127, jan.-dez. 2020.
Artigo em Inglês, Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1146634

RESUMO

Objetivo: avaliar o estado nutricional pré-gestacional, o ganho de peso durante a gestação, e investigar fatores associados ao ganho de peso excessivo (GPE) entre mulheres. Método: estudo com dados secundários de 747 puérperas da pesquisa "Nascer em Belo Horizonte". Calculou-se prevalência, razão de prevalência e intervalos de 95% de confiança. Utilizou-se teste quiquadrado de Pearson para avaliar diferenças das prevalências. Resultados: de acordo com os dados, 31% tinham excesso de peso pré-gestacional e 21% apresentaram GPE na gestação. Mulheres com baixa escolaridade (26,9%), multíparas (32,0%), que consumiam álcool (29,5%), com pré-natal no serviço público (25,4%), poucas consultas (26,5%), e gestação de risco (33,9%) apresentaram maior GPE. Tiveram maior chance de GPE mulheres com baixa escolaridade, pré-natal em serviço público e gestação de risco. Cesariana (52,6%) e macrossomia (6,6%) foram mais prevalentes entre aquelas com GPE. Conclusão: observou-se excesso de peso pré-gestacional, ganho ponderal excessivo na gravidez, principalmente em gestantes com maior vulnerabilidade social, resultando em desfechos reprodutivos desfavoráveis.


Objective: to evaluate pre-gestational nutritional status and weight gain during pregnancy, and to investigate factors associated with excessive weight gain (EWG) among women. Method: this study used secondary data on 747 women following childbirth in the "Born in Belo Horizonte" study. Prevalence, prevalence ratio and 95% confidence intervals were calculated. Differences in prevalence were assessed by Pearson chi-square test. Results: according to the data, 31% were overweight before pregnancy and 21% had EWG during pregnancy. EWG was higher among women with little schooling (26.9%), multiparous women (32.0%), those who consumed alcohol (29.5%), had antenatal care in the public service (25.4%), attended few appointments (26.5%) or had high-risk pregnancies (33.9%). Women with little schooling, antenatal care in public service, and high-risk pregnancies were more likely to have EWG. Caesarian delivery (52.6%) and macrosomia (6.6%) were more prevalent among those with EWG. Conclusion: Excess weight before pregnancy and excessive weight gain during pregnancy were observed, especially among more socially vulnerable women, resulting in unfavorable reproductive outcomes.


Objetivo: evaluar el estado nutricional pregestacional y el aumento de peso durante el embarazo, e investigar los factores asociados con el aumento de peso excesivo (EWG) entre las mujeres. Método: este estudio utilizó datos secundarios de 747 mujeres después del parto en el estudio "Nacidos en Belo Horizonte". Se calcularon la prevalencia, la razón de prevalencia y los intervalos de confianza del 95%. Las diferencias en la prevalencia se evaluaron mediante la prueba de chi-cuadrado de Pearson. Resultados: según los datos, el 31% tenía sobrepeso antes del embarazo y el 21% tenía EWG durante el embarazo. El GTE fue mayor entre las mujeres con poca escolaridad (26,9%), las multíparas (32,0%), las que consumían alcohol (29,5%), tenían atención prenatal en el servicio público (25,4%), asistían a pocas citas (26,5%) o tenían embarazos de alto riesgo (33,9%). Las mujeres con poca escolaridad, atención prenatal en el servicio público y embarazos de alto riesgo tenían más probabilidades de tener EWG. El parto por cesárea (52,6%) y la macrosomía (6,6%) fueron más frecuentes entre las personas con EWG. Conclusión: Se observó exceso de peso antes del embarazo y aumento de peso excesivo durante el embarazo, especialmente entre las mujeres más vulnerables socialmente, lo que resultó en resultados reproductivos desfavorables.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Reprodução , Estado Nutricional , Gestantes , Ganho de Peso na Gestação , Obesidade Materna/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Prevalência
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(11): 4269-4280, nov. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133046

RESUMO

Resumo Estimou-se a prevalência de Síndrome Metabólica (SM) e seus componentes na população brasileira de acordo com fatores sociodemográficos. Estudo transversal, de base populacional, com dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Estimou-se prevalência da SM e seus componentes com intervalos de 95% de confiança e Razão de Prevalência (RP) não ajustada e ajustada utilizando regressão de Poisson. A prevalência de SM foi de 38,4%. A circunferência da cintura (CC) alta (65,5%) e colesterol HDL baixo (49,4%) foram os componentes mais prevalentes, inclusive nos jovens. A ocorrência de SM foi maior entre mulheres (41,8%), indivíduos com baixa escolaridade (47,5%) e idosos (66,1%). Na análise ajustada, sexo feminino (RP = 1,16; IC95% 1,08-1,24), idade avançada (RP = 3,69; IC95% 3,26-4,17) e baixa escolaridade (RP = 1,32; IC95% 1,17-1,49) associaram-se à ocorrência de SM. A SM foi muito prevalente na população brasileira, principalmente entre mulheres, indivíduos com baixa escolaridade e idosos. A CC alta e o colesterol HDL baixo foram os componentes mais frequentes, com o agravante de prevalências altas em adultos jovens. Esses achados revelam a necessidade de considerar dados laboratoriais para uma análise mais precisa dessa condição, o que em âmbito nacional pode ser um desafio.


Abstract We estimated the prevalence of the Metabolic Syndrome (MetS) and its components in the Brazilian population according to sociodemographic factors. This is a cross-sectional population-based study that used laboratory data from the National Health Survey. We estimated the prevalence of MetS and its components with 95% confidence intervals and the unadjusted and adjusted prevalence ratio (PR) with the Poisson regression. MetS prevalence ratio was 38.4%. High waist circumference (WC) (65.5%) and low HDL cholesterol (49.4%) were the most prevalent components, including in the youngest people. MetS and its components were more frequent among women (41.8%), individuals with low schooling (47.5%), and older adults (66.1%). In the adjusted analysis, females (PR = 1.16; 95% CI 1.08-1.24), older adults (PR = 3.69; 95% CI 3.26-4.17), and low schooling (PR = 1.32; 95% CI 1.17-1.49) were associated with MetS. MetS was prevalent in the Brazilian population, especially among women, individuals with low schooling, and older adults. High WC and low HDL cholesterol were the most prevalent components, with the aggravating high prevalence factor in young adults. These findings reveal the need to consider laboratory data for a more accurate analysis of this condition, which can be challenging at the national level.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Adulto Jovem , Síndrome Metabólica/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Circunferência da Cintura
11.
Rev. bras. enferm ; 73(supl.5): e20200011, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1144090

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate the prevalence of mammography screening and the association among socio-demographic, behavior factors and non-adherence to mammography screening among women between 50 and 69 years old, using data from Vigitel 2016. Method: Cross-sectional, population-based study with data from Vigitel including 12,740 women in the 50-69 age group. The variables were analyzed using logistic regression. Results: Among the women studied, 21.8% had not had a mammography in the past 2 years. The characteristics associated with non-adherence to the test were having less than 12 years of education (p<0.001), having no partner (p=0.001), being underweight (p=0.002), having a negative self-perceived health status (p<0.001) and having at least one negative health behavior (p<0.001). Conclusion: There is a subgroup of women with markers of social vulnerability, which reflect the inequality in mammography screening.


RESUMEN Objetivo: Investigar la prevalencia de la cobertura de mamografías y su relación entre los factores sociodemográficos y comportamentales asociados a la no realización de mamografías en mujeres de 50 a 69 años de edad, según datos del Vigitel 2016. Método: Se trata de un estudio transversal, de base poblacional, realizado con los datos del Vigitel que incluye 12.740 mujeres entre 50 y 69 años. Las variables se analizaron con regresión logística. Resultados: Entre las mujeres estudiadas, el 21,8% no se había hecho una mamografía en los últimos 2 años. La no realización del examen estaba relacionada con determinadas características: menos de 12 años de estudio (p<0,001), no tener pareja (p=0,001), bajo peso (p=0,002), autoevaluación de su salud como negativa (p<0,001) y por lo menos un comportamiento de salud negativo (p<0,001). Conclusión: Se observa un subgrupo de mujeres con marcadores de vulnerabilidad más elevados, lo que refleja las desigualdades en la cobertura de las mamografías.


RESUMO Objetivo: Investigar a prevalência da cobertura de mamografia e a relação entre fatores sociodemográficos e comportamentais associados à não realização de mamografia em mulheres de 50 a 69 anos de idade, usando dados do Vigitel 2016. Método: Estudo transversal, de base populacional, que utilizou dados do Vigitel e incluiu 12.740 mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos. As variáveis foram analisadas por meio da regressão logística. Resultados: Entre as mulheres estudadas, 21,8% não haviam realizado a mamografia nos últimos 2 anos. As características associadas à não realização do exame foram mulheres com menos de 12 anos de estudo (p<0,001), que declararam não ter companheiro (p=0,001), com baixo peso (p=0,002), autoavaliação da sua saúde como negativa (p<0,001) e com pelo menos um comportamento negativo em saúde (p<0,001). Conclusão: Observa-se um subgrupo de mulheres com marcadores de maior vulnerabilidade, os quais refletem as iniquidades na cobertura da mamografia.

12.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190012.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042224

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Avaliar a prevalência dos indicadores de doenças crônicas não transmíssiveis (DCNT), incluindo exames laboratoriais, na população de mulheres brasileiras em idade reprodutiva segundo o recebimento do benefício Bolsa Família (BF). Métodos: Consideraram-se as 3.131 mulheres de 18 a 49 anos que participaram da submamostra de exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Foram comparados indicadores entre as mulheres em idade reprodutiva (18 a 49 anos) que disseram ter ou não Bolsa Família e calculados prevalência e intervalo de confiança (IC) usando χ2 de Pearson. Resultados: Observou-se que as mulheres em idade reprodutiva beneficiárias do BF quando comparadas às não beneficiárias têm piores desfechos em saúde, como maior ocorrência de sobrepeso (33,5%) e obesidade (26,9%) (p < 0,001), hipertensão 13,4% versus 4,4% (p < 0,001), uso de tabaco (11,2%) versus 8,2% (p = 0,029), além de 6,2% perceberem sua saúde pior, em comparação a 2,4% das mulheres não beneficiárias (p<0,001). Conclusão: Diversos indicadores de DCNT tiveram pior desempenho entre as mulheres em idade reprodutiva beneficiárias do BF. Destaca-se que essa não é uma relação causal, sendo o BF um marcador de desigualdade entre mulheres. O benefício tem sido direcionado à população com maior necessidade em saúde, buscando assim reduzir iniquidades.


ABSTRACT: Objective: To evaluate the prevalence of noncommunicable disease (NCD) indicators, including laboratory tests, in the population of Brazilian women of reproductive age, according to whether or not they receive the Bolsa Família (BF) benefit. Methods: A total of 3,131 women aged 18 to 49 years old who participated in the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde ) laboratory examination sub-sample were considered. We compared indicators among women of reproductive age (18 to 49 years old) who reported receiving BF or not, and calculated prevalence and confidence intervals, using Pearson's χ2. Results: Women of reproductive age who were beneficiaries of BF had worse health outcomes, such as a greater occurrence of being overweight (33.5%) and obese (26.9%) (p < 0.001), having hypertension (13.4% versus 4.4%, p < 0.001), used more tobacco (11.2% versus 8.2%, p = 0.029), and perceived their health as worse (6.2% versus 2.4%, p < 0.001). Conclusion: Several NCD indicators were worse among women of childbearing age who were beneficiaries of BF. It should be emphasized that this is not a causal relationship, with BF being a marker of inequalities among women. The benefit has been directed to the population with greater health needs, and seeks to reduce inequities.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Assistência Pública/estatística & dados numéricos , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Valores de Referência , Reprodução/fisiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Pessoa de Meia-Idade
13.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180004, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977709

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar o uso de substâncias psicoativas (tabaco, álcool e drogas ilícitas) em escolares em relação a fatores sociodemográficos, contexto familiar e saúde mental. Métodos: Foram utilizados dados da amostra de 102.301 escolares do nono ano da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Realizou-se o cálculo da prevalência de uso de tabaco e de álcool nos últimos 30 dias e experimentação de drogas, segundo variáveis sociodemográficas, contexto familiar e saúde mental. Procedeu-se a análise univariada, por teste do χ2 de Pearson e cálculo das odds ratios (OR) não ajustadas. Por fim, realizou-se análise multivariada para cada desfecho com as variáveis que apresentaram associação com os desfechos (p < 0,20), calculando-se as OR ajustadas com intervalo de confiança de 95%. Resultados: A prevalência de uso de tabaco foi de 5,6%; do uso de álcool, 23,8%; e da experimentação de drogas, 9,0%. A análise multivariada apontou que, no contexto familiar, morar com os pais, fazer refeição com pais ou responsável e a supervisão familiar foram associados a menor uso de substâncias; enquanto faltar às aulas sem consentimento dos pais aumentou a chance de uso. Maior chance do uso de substâncias esteve ainda associada a cor branca, aumento da idade, trabalhar, sentir-se solitário e ter insônia. Não ter amigos foi associado com uso de drogas e tabaco, porém foi protetor para o uso de álcool. Conclusões: A supervisão familiar foi protetora do uso de substâncias psicoativas em escolares brasileiros, enquanto trabalhar, sentir-se solitário e ter insônia aumentaram suas chances de uso.


ABSTRACT: Aim: To analyze the consumption of tobacco, alcohol and illicit drugs among schoolchildren according to demographic factors, family context and mental health. Methods: We used data from the National School-based Health Survey 2015 and included in the sample 102,301 schoolchildren in the 9th grade. We estimated the prevalence of tobacco and alcohol use in the last 30 days and drug experimentation according to demographic, mental health and family context variables. Then, a bivariate analysis was performed using Pearson's χ2 test and the unadjusted odds ratio (OR) was calculated. Finally, we conducted a multivariate analysis including independent variables with an unadjusted association (p < 0.20), for each outcome, estimating the adjusted OR with a 95% confidence interval. Results: The prevalence of tobacco consumption was 5.6%; alcohol consumption, 23.8%; and drug experimentation, 9.0%. Multivariate analysis has indicated that living with parents, having meals with parents or guardian, and family supervision were associated with lower substance consumption; whereas missing classes without parental consent has increased the chances of substance use. Increased chance of substance use was also associated with white skin color, increasing age, to work, feeling lonely and having insomnia. Not having friends was associated with drug and tobacco use, but this was protective for alcohol consumption. Conclusions: Family supervision was protective for psychoactive substance use among Brazilian schoolchildren, whereas work, loneliness and insomnia have increased their chances of use.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Drogas Ilícitas , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Consumo de Álcool por Menores/estatística & dados numéricos , Fumar Tabaco/epidemiologia , Relações Pais-Filho , Assunção de Riscos , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Comportamento do Adolescente/psicologia , Distribuição por Sexo , Fatores de Proteção , Consumo de Álcool por Menores , Fumar Tabaco/psicologia
14.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180013, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977706

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar indicadores de saúde sexual e reprodutiva de adolescentes com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) em 2015, comparando-os aos de 2009 e 2012. Métodos: Estudo transversal que analisou dados de escolares do nono ano da PeNSE 2015, 2012 e 2009. Estimou-se a prevalência com intervalos de confiança de 95% para indicadores de iniciação sexual, uso do preservativo na última relação sexual, ter recebido orientação para gravidez, infecções sexualmente transmissíveis e preservativo grátis nas três edições. Prevalências dos indicadores de 2015 foram estimadas segundo sexo, dependência administrativa da escola e região. Utilizou-se o teste do χ2 de Pearson para diferenças estatísticas. Resultados: A prevalência de iniciação sexual apresentou queda, de 30,5% em 2009 para 27,5% em 2015, assim como do uso de preservativo, de 75,9 para 66,2%. Notou-se queda da orientação para prevenção de gravidez nas escolas públicas, de 81,1 para 79,3% e de preservativo gratuito nas escolas privadas, de 65,4 para 57,3%. Cerca de 30% relataram uso combinado de preservativo e outro método e 19,5% não fizeram uso de método algum. Observou-se que meninos apresentaram maior prevalência de iniciação sexual, maior número de parceiros e menor uso de preservativo. As regiões norte, nordeste e centro-oeste apresentaram pior desempenho dos indicadores. Conclusão: Evidenciou-se diminuição da iniciação sexual e do uso de preservativo entre adolescentes, maior vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis nos meninos e à gravidez entre as adolescentes de escolas públicas.


ABSTRACT: Objective: To analyze sexual and reproductive health indicators of adolescents based on data from the National School-based Health Survey (PeNSE) in 2015, comparing them to the data from 2009 and 2012. Methods: Cross-sectional study that has analyzed data from 9th grade students from PeNSE 2015, 2012 and 2009. We estimated prevalence and 95% confidence intervals for the following indicators: sexual initiation, condom use in the last sexual intercourse, counseling for pregnancy, sexually transmitted infections and free condoms in the three rounds of the survey. Prevalence of all indicators accessed in 2015 was estimated according to sex, type of school and region. Pearson's χ2 test was used. Results: The prevalence of sexual initiation reported by adolescents has decreased from 30.5%, in 2009, to 27.5%, in 2015, as well as the use of condom in the last intercourse, from 75.9 to 66.2%, respectively. In respect to counseling, there was a reduction regarding pregnancy prevention in public schools, from 81.1 to 79.3% and in relation to free condom in private schools, from 65.4 to 57.3%. About 30% reported using both condom and another contraceptive method, and 19.5% did not use any method. Boys presented greater prevalence of sexual initiation, higher number of partners and reduced prevalence of condom use. Adolescents living in North, Northeast and Central-West regions presented worse indicators. Conclusion: There was a reduction in sexual initiation and condom use among Brazilian adolescents, boys were more vulnerable to sexually transmitted infections, and girls from public schools were more vulnerable to pregnancy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Comportamento Sexual/psicologia , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Comportamento do Adolescente/psicologia , Comportamento Reprodutivo/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Aconselhamento Sexual/estatística & dados numéricos , Parceiros Sexuais , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Estudos Transversais , Preservativos/estatística & dados numéricos , Comportamento Reprodutivo/psicologia
15.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180005, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977705

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Avaliar a relação de indicadores de supervisão dos pais e fatores sociodemográficos com o uso de álcool pelos adolescentes brasileiros. Métodos: Trata-se de estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015. A amostra foi composta de 16.608 adolescentes de 13 a 17 anos estudantes de escolas públicas e privadas brasileiras. Foram analisadas variáveis relacionadas ao uso de álcool, aos fatores sociodemográficos e aos indicadores de supervisão dos estudantes pelos pais. Foram calculadas razões de prevalência (RPs) para análise das relações existentes entre as variáveis sociodemográficas, de supervisão dos pais e o uso de álcool por adolescentes. As análises foram estratificadas por sexo. Resultados: Encontrou-se que 61,4% dos adolescentes já haviam experimentado bebida alcoólica, 27,2% já tiveram episódio de embriaguez alguma vez na vida, 9,3% já tiveram problemas devido ao uso de álcool e 29,3% relataram uso nos últimos 30 dias. Menores escores de supervisão dos pais se associaram à maior prevalência de uso de álcool, que também foi elevada entre as meninas, os que tinham idade superior a 16 anos, moravam na Região Sul, trabalhavam e não moravam com os pais. Conclusão: Os resultados obtidos evidenciaram, em adolescentes, a experimentação precoce de bebidas alcoólicas e a ocorrência de problemas devido ao uso da substância. Além disso, a falta de supervisão e acompanhamento mais próximo dos filhos pelos pais e responsáveis aumentou o uso de álcool nessa idade.


ABSTRACT: Objective: To evaluate the relation between parental supervision and sociodemographic factors and alcohol use by Brazilian adolescents. Methods: This is a cross-sectional study with data from National School-based Health Survey (PeNSE) 2015, which included 16,608 adolescents aged 13 to 17 years, students from Brazilian public and private schools. Variables related to alcohol use, sociodemographic factors and parental supervision were evaluated. In order to analyze the relation between sociodemographic variables, parental supervision and use of alcohol among adolescents, prevalence ratios stratified by sex were used. Results: It was observed that 61.4% of the adolescents had tried alcohol, 27.2% had a drunken episode in their lifetime, 9.3% have had problems with alcohol and 29.3% reported alcohol use in last 30 days. The lack of parental supervision was associated with increased use of alcohol. The proportion of alcohol use was higher for girls, and also among those who were older than 16 years, worked, did not live with one or both parents, and lived in the South, regardless of sex. Conclusion: The results showed early alcohol experimentation and occurrence of problems due to its use among Brazilian adolescents. In addition, the lack of monitoring by parents and guardians shows a risk of alcohol use in this age.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Relações Pais-Filho , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Psicologia do Adolescente/estatística & dados numéricos , Consumo de Álcool por Menores/estatística & dados numéricos , Assunção de Riscos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Distribuição por Sexo , Fatores de Proteção , Consumo de Álcool por Menores/psicologia
16.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 52: e03390, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-985034

RESUMO

RESUMO Objetivo Estimar a prevalência do exame Papanicolaou e analisar fatores associados à sua não realização pelas mulheres brasileiras. Método Estudo transversal, de base populacional, que utilizou dados do Vigitel e incluiu mulheres na faixa etária alvo do rastreio. Avaliaram-se a cobertura e a prevalência de não realização do rastreamento segundo características sociodemográficas, comportamentais e de saúde. Resultados Foram incluídos dados de 22.580 mulheres. Cerca de 17,1% das mulheres não realizaram o exame nos últimos 3 anos. Mulheres nas faixas etárias de 35 a 44, 45 a 54 e 55 a 64 anos, apresentaram maior prevalência de realização quando comparadas às de 25 a 34 anos (p<0,05). Os fatores associados à não realização do exame foram: mulheres com menos de 12 anos de estudo (p<0,05), que declararam não ter companheiro (p<0,0001), residentes nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte (p<0,05), desnutridas (p=0,017), que autoavaliaram sua saúde como negativa e que apresentaram pelo menos um comportamento negativo em saúde (p<0,0001). Conclusão Apesar da elevada cobertura do exame, ela ainda é insatisfatória em subgrupos populacionais, como mulheres que vivem sem companheiro, com baixa escolaridade, desnutridas, que autoavaliam seu estado de saúde como negativo e que possuem pelo menos um comportamento negativo em saúde.


RESUMEN Objetivo Estimar la prevalencia del examen Papanicolaou y analizar los factores asociados con su no realización por la mujeres brasileñas. Método Estudio transversal, de base poblacional, que utilizó datos del Vigitel e incluyó a mujeres en el rango de edad blanco del rastreo. Se evaluaron la cobertura y la prevalencia de no realización del rastreo según los rasgos sociodemográficos, sanitarios y de comportamiento. Resultados Fueron incluidos datos de 22.580 mujeres. Un 17,1% de las mujeres no realizaron el examen los últimos tres años. Mujeres en los rangos de edad de 35 a 44, 45 a 54 y 55 a 64 años presentaron mayor prevalencia de realización cuando comparadas con las de 25 a 34 años (p<0,05). Los factores asociados con la no realización del examen fueron: mujeres con menos de 12 años de estudio (p<0,05), quienes manifestaron no tener a compañero (p<0,0001), residentes en las regiones Nordeste, Centro Oeste y Norte (p<0,05), desnutridas (p=0,017), que autoevaluaron su salud como negativa y que presentaron por lo menos un comportamiento negativo en salud (p<0,0001). Conclusión Pese a la elevada cobertura del examen, todavía es insatisfactoria en subgrupos poblaciones, como mujeres que viven sin compañero, con baja escolaridad, desnutridas, que autoevaluaron su estado de salud como negativo y que tienen por lo menos un comportamiento sanitario negativo.


ABSTRACT Objective To estimate the prevalence of the Pap test and analyze the factors associated with its non-attendance by Brazilian women. Method Cross-sectional, population-based study in which were used Vigitel (Surveillance System for Protective and Risk Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey ) data and were included women in the target age range of the screening. The coverage and prevalence of non-screening were assessed according to sociodemographic, behavioral and health characteristics. Results Data from 22,580 women were included. About 17.1% of women did not take the Pap test in the three previous years. Women in the age groups of 35-44, 45-54 and 55-64 years showed a higher prevalence of having the test compared to those aged 25-34 years (p<0.05). The following factors were associated with the non-attendance: women with less than 12 years of study (p<0.05), who declared not having a partner (p<0.0001), residents of Northeast, Midwest and North regions (p<0.05), malnourished (p=0.017), who self-assessed their health as negative and presented at least one negative health behavior (p<0.0001). Conclusion Despite the high coverage of this screening, it remains unsatisfactory in population subgroups, such as women living without a partner, with low educational level, malnourished, who self-assessed their health status as negative, and with at least one negative health behavior.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias do Colo do Útero/diagnóstico , Fatores de Risco , Teste de Papanicolaou/estatística & dados numéricos , Enfermagem Oncológica , Brasil , Estudos Transversais , Saúde da Mulher , Fatores Socioeconômicos
17.
Rev Rene (Online) ; 18(4): 468-475, jul - ago 2017.
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-859391

RESUMO

Objetivo: verificar a prevalência de incapacidade funcional para realização de atividades básicas e instrumentais de vida diária em idosos. Métodos: estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde, cuja amostra foi de 7.373 idosos. Resultados: a prevalência de incapacidade funcional para atividades básicas e instrumentais foi de 8,4% (Intervalo de Confiança 95,0%: 7,4-9,4) e 22,0% (Intervalo de Confiança 95,0%: 20,4- 23,6), respectivamente, sendo maior no sexo feminino, naqueles mais longevos (>75) e sem níveis de instrução. Aspectos demográficos, como menor faixa etária e sexo masculino, atenuaram a prevalência de incapacidade. Conclusão: os idosos apresentaram maior prevalência de incapacidade funcional para as atividades instrumentais tais como, fazer compras, administrar finanças, tomar remédios e sair sozinho.(AU)


Assuntos
Humanos , Idoso , Atividades Cotidianas , Idoso Fragilizado , Inquéritos Epidemiológicos , Prevalência
18.
Rev. saúde pública ; 51: 1, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845861

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of the contraindicated use of oral contraceptives and the associated factors in Brazilian women. METHODS 20,454 women who answered the VIGITEL survey in 2008 also participated in this study, of which 3,985 reported using oral contraceptives. We defined the following conditions for the contraindicated use of contraceptives: hypertension; cardiovascular diseases such as heart attack, stroke/cerebrovascular accident; diabetes mellitus; being smoker and 35 years old or older. We estimated the prevalence and 95% confidence intervals of contraindicated use in users of oral contraceptives and the factors associated with contraindication by prevalence ratio and 95% confidence intervals. RESULTS In the total population, 21% (95%CI 19.7–21.9) of women showed some contraindication to the use of oral contraceptives, of which 11.7% (95%CI 10.6–13.7) belonged to the group of users of oral contraceptives. The most frequent contraindication in users of oral contraceptives was hypertension (9.1%). The largest proportion of women with at least one contraindication was aged between 45 and 49 years (45.8%) and with education level between zero and eight years (23.8%). The prevalence of contraindication to oral contraceptives was higher in women less educated (zero to eight years of study) (PR = 2.46; 95%CI 1.57–3.86; p < 0.05) and with age between 35-44 years (PR = 4.00; 95%CI 2.34–6.83) and 45-49 years (PR = 5.59; 95%CI 2.90–10.75). CONCLUSIONS Age greater than or equal to 35 and low education level were demographic and iniquity factors, respectively, in the contraindicated use of oral contraceptives.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência de contraindicação ao uso de anticoncepcionais orais e os fatores associados em mulheres brasileiras. MÉTODOS Participaram 20.454 mulheres que responderam ao inquérito Vigitel em 2008, das quais 3.985 reportaram uso de contraceptivos orais. Definiu-se como uso contraindicado de anticoncepcionais quando presente pelo menos uma condição: hipertensão; doenças cardiovasculares como infarto, derrame/acidente vascular encefálico; diabetes mellitus; ser tabagista e ter idade igual ou maior de 35 anos. Foram estimadas as prevalências e intervalos de 95% de confiança de uso contraindicado em usuárias de anticoncepcionais orais e fatores associados à contraindicação por meio de razões de prevalência e intervalos de 95% de confiança. RESULTADOS Na população total, 21,0% (IC95% 19,7–21,9) das mulheres apresentaram alguma contraindicação ao uso de anticoncepcionais orais, das quais 11,7% (IC95% 10,6–13,7) pertenciam ao grupo de usuárias de anticoncepcionais orais. A contraindicação mais freqüente entre as usuárias de anticoncepcionais orais foi hipertensão (9,1%). A maior proporção de mulheres com pelo menos uma contraindicação tinha entre 45 a 49 anos (45,8%) e escolaridade entre zero e oito (23,8%). A prevalência de contraindicação de anticoncepcionais orais foi maior nas mulheres menos escolarizadas (zero a oito anos de estudos) (RP = 2,46; IC95% 1,57–3,86; p < 0,05) e idade entre 35-44 anos (RP = 4,00; IC95% 2,34–6,83) e 45-49 anos (RP = 5,59; IC95% 2,90–10,75). CONCLUSÕES Idade maior ou igual a 35 e escolaridade baixa foram fatores demográficos e de iniquidade, respectivamente, no uso contraindicado de contraceptivos orais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Anticoncepcionais Orais , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Distribuição por Idade , Contraindicações
19.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(6): 574-580, Nov.-Dec. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-829125

RESUMO

Abstract Objective: To estimate the association between maternal socioeconomic factors and the occurrence of nutritional outcomes in children under five years of age in a representative sample of the Brazilian population. Methods: This was a cross-sectional study that evaluated data from the latest National Survey of Children and Women's Demographics and Health, carried out in Brazil in 2006-2007. Maternal employment and maternal level of schooling were the main exposures. The following nutritional outcomes in children were considered: height/age <-2 standard deviations (SD) for short stature and BMI/age >2SD for overweight. Generalized estimating equations (GEE) were utilized as the regression method. Results: After adjustments, it was observed that children whose mothers had low level of schooling had a higher chance of having short stature (OR = 3.97, 95% CI, 1.23-12.80) and children whose mothers worked outside the home were more likely to have excess weight (OR = 1.57, 95% CI, 1.02-2.42). Maternal employment was not associated with short stature in children (OR = 1.09, 95% CI, 0.67-1.77). Conclusion: Maternal level of schooling was associated with short stature in children and maternal employment with overweight, indicating the need to take into account the socioeconomic factors when proposing programs and strategies aimed at health and nutrition improvement of children, considering inter-sectoral interventions.


Resumo Objetivo: Estimar a associação entre fatores socioeconômicos maternos e a ocorrência de desfechos nutricionais nas crianças menores de cinco anos em uma amostra representativa da população brasileira. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que avaliou dados da última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher, feita no Brasil em 2006-2007. Trabalho materno e escolaridade materna foram as exposições principais. Considerou os seguintes desfechos nutricionais nas crianças: estatura/idade <-2 desvios padrão (DP) para baixa estatura e IMC/idade >2DP para excesso de peso. Usou-se o método regressão de equações de estimação generalizadas (GEE). Resultados: Após ajustes, observou-se que crianças cujas mães tinham baixa escolaridade tiveram maiores chances de baixa estatura (OR = 3,97; IC 95% 1,23-12,80) e crianças cujas mães trabalhavam fora de casa apresentaram maior chance de excesso de peso (OR = 1,57; IC 95% 1,02-2,42). O trabalho materno não se associou a baixa estatura em crianças (OR = 1,09; IC 95% 0,67-1,77). Conclusão: Escolaridade materna associou-se à baixa estatura nas crianças e trabalho materno ao excesso de peso, indicou a necessidade de se levarem em conta os fatores socioeconômicos na proposta de programas e estratégias de melhorias da saúde e nutrição das crianças, tendo em vista intervenções intersetoriais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Estado Nutricional , Mães/estatística & dados numéricos , Estatura , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Escolaridade , Emprego/estatística & dados numéricos , Sobrepeso/epidemiologia
20.
REME rev. min. enferm ; 18(4): 801-807, out.-dez. 2014. tab, ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: lil-754352

RESUMO

Com este artigo objetivou-se avaliar a prevalência e aglomeração dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em população idosa da árearural. Foi realizado estudo transversal com 236 indivíduos, com idade entre 60 e 99 anos, residentes em área rural. Os fatores analisados foram:excesso de peso (IMC ≥ 27 kg/m²), obesidade abdominal (circunferência da cintura ≥ 88 cm para as mulheres e ≥ 102 para os homens), colesteroltotal ≥ 200 mg/dL, triglicerídeos ≥ 150 mg/dL, colesterol LDL ≥ 160 mg/dL, colesterol HDL ≤ 40 mg/dL para homens e ≤ 50 mg/dL para mulheres,glicemia ≥ 100 mg/dL, pressão arterial sistólica/diastólica > 140/90 mmHg, tabagismo, síndrome metabólica definida de acordo com critériosdo National Cholesterol Education Program e escore de dieta ruim. Razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foramcalculados segundo sexo. Foi encontrada aglomeração de quatro ou mais fatores de risco em 47,4% da população. As mulheres apresentaramalta prevalência de excesso de peso (RP = 1,9; IC95% = 1,05-3,61), obesidade abdominal (RP = 3,1; IC95% = 1,80-5,50), colesterol LDL aumentado(RP = 2,4; IC95% = 1,31-4,21), síndrome metabólica (RP = 2,2; IC95% = 1,25-3,84), hipercolesterolemia (RP = 1,3; IC95% = 1,06-1,68) e dislipidemia(RP = 1,1; IC95% = 1,01-1,29) quando comparadas aos homens. Este estudo confirma a alta prevalência de fatores de risco cardiovasculares napopulação idosa e a necessidade de políticas públicas efetivas de prevenção de doenças, objetivando envelhecimento saudável.


This study assessed the prevalence and clustering of risk factors for cardiovascular diseases in the elderly population of rural areas. This crosssectionalstudy was performed with 236 individuals, aged between 60 and 99 years, residents in a rural area. The factors analyzed were:overweight (BMI ≥ 27 kg/m²), abdominal obesity (waist circumference ≥ 88 cm for women and ≥ 102 for men), total cholesterol ≥ 200 mg/dL, triglycerides ≥ 150 mg/dL, LDL cholesterol ≥ 160 mg/dL, HDL cholesterol ≤ 40 mg/dL for men and ≤ 50 mg/dL for women, blood glucose ≥100 mg/dL, systolic/diastolic blood pressure ≥ 140/90 mmHg, smoking, metabolic syndrome defined according to criteria from the NationalCholesterol Education Program, and bad diet score. Ratios of prevalence (PR) and 95% confidence intervals (IC95%) were calculated according tosex. Agglomeration of four or more risk factors was observed in 47.4% of the population. Women showed high prevalence of overweight (PR = 1.9;IC95% = 1.05-3.61), abdominal obesity (PR = 3.1; IC95% = 1.80-5.50), increased LDL cholesterol (PR = 2.4; IC95% = 1.31-4.21), metabolic syndrome(PR = 2.2; IC95% = 1.25 -3.84), hypercholesterolemia (PR = 1.3; IC95% = 1.06-1.68), and dyslipidemia (PR = 1.1; IC95% = 1.01-1.29) when comparedto men. This study confirms the high prevalence of cardiovascular risk factors in the elderly population and the need for effective public policiesfor prevention, aiming at healthy aging.


Este artículo estima la prevalencia y aglomeración de factores de riesgo cardiovascular entre la población anciana de una zona rural. Estudio transversal realizado con 236 individuos entre 60 y 99 años. Los factores estudiados fueron (IMC>27kg/m2), obesidad abdominal (circunferencia de cintura >88cm para ¡as mujeres y >102 para los hombres), colesterol total >200mg/dl, triglicéridos >150mg/dl, colesterol LDL >160mg/dl, colesterol HDL<40 mg/dl para los hombres y <50mg/dl para las mujeres, glucosa en ayunas >100 mg/dl, presión arterial sistólica/diastólica >140/90 mmHg, el tabaquismo. El síndrome metabólico fue definido de acuerdo con los criterios del National Cholesterol Education Program. Razones de prevalencia (RP) y los intervalos de confianza de 95% (IC95%) se calcularon para cada sexo. Aglomeración de cuatro o más factores de riesgo se encontró en 47,4% de la población. Las mujeres presentaron una mayor prevalencia de sobrepeso (RP =1,9; IC95%=1,05 a 3,61), de obesidad abdominal (RP = 3,1; IC95%=1,80 a 5,50), colesterol- LDL aumentado (RP = 2,4; IC95% = 1.31-4.21), y de síndrome metabólica (PR = 2,2, IC del 95%: 1,25 a 3,84), hipercolesterolemia (PR = 1, 3, IC del 95%: 1,06 a 1,68) y dislipemia (PR =1,1; IC95%=1,01 a 1,29) en comparación con los hombres. El estudio confirma la alta prevalencia de factores de riesgo cardiovascular en la población anciana y la necesidad de implementar políticas públicas de prevención con miras al envejecimiento saludable.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Atenção à Saúde , Doenças Cardiovasculares , Fatores de Risco , População Rural
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