Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 43
Filtrar
1.
Saúde Redes ; 9(Supl.6): 4314, nov. 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527217

RESUMO

Objetivo: Este artigo tem por finalidade a apresentação de um relato de experiência do perfil, organização, processo de trabalho e funcionamento de um Programa de Assistência Domiciliar do Idoso de um município do Estado do Pará, desenvolvido a partir da realidade vivenciada no campo do trabalho em equipe. Metodologia: Optou-se pelo relato de experiência como modalidade de estudo, que permite analisar e observar variáveis significativas da realidade acerca do desenvolvimento do cuidado realizado aos sujeitos. Resultados: Foi possível refletir sobre os processos de trabalho e práticas de cuidado que norteiam a modalidade da Atenção Domiciliar, considerando que essa modalidade de assistência se caracteriza como valioso passo a ser exercido no campo de atenção aos idosos, pois além de ampliação da autonomia desta população e sua rede de apoio, diminui riscos psicossociais, diminui a hospitalização e colabora para um melhor suporte emocional para aqueles que se encontram em estado grave ou em fase final de vida. Ficou evidente a necessidade de maior valorização dessa modalidade de assistência, tanto no campo da macropolítica como no da micropolítica. O Programa de internação domiciliar da pessoa idosa, que está em funcionamento há 20 anos, apresenta um grande potencial no sentido de contribuir para processo de desospitalização, redução de custos, otimização do uso de leitos hospitalares e centralização do cuidado no usuário. Entretanto, apesar dos avanços já ocorridos desde a criação do serviço, alguns desafios ainda permanecem, dentre eles a dificuldade de articulação com os demais serviços da Rede Intersetorial e de Atenção à Saúde.

2.
Criciúma; Ediunesc;Editora Rede Unida; nov. 2023. 137 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1517298

RESUMO

Em primeiro lugar registramos nosso agradecimento aos organizadores e às editoras que se associaram para produzir a coletânea "Palavras e olhares de uma pandemia", com uma diversidade de manuscritos que experimentam formatos e estéticas para um conhecimento que não pretende substituir a disseminação científica, mas que adentra na seara de uma comunicação científica mais horizontal, capaz de mobilizar imaginários e afecções de quem está no cotidiano e pretende modificá-lo. A pandemia nos ensinou que aprender significa aumentar a potência de transformar a si e ao mundo, para configurações mais solidárias, justas e inclusivas, assim como nos ensinamentos do educador brasileiro Paulo Freire reconhecido internacionalmente. Ou se faz isso, ou se assume uma identidade observadora que coloca em risco a si e ao território que nos constitui. A coleção de textos cuidadosamente selecionados e organizados no livro demonstra que há um grande coletivo que não pretende observar o mundo, mas tomar o presente e o futuro em suas mãos. No momento da escrita, estávamos aqui em Bolonha, na Itália, num processo de trabalho colaborativo entre a Rede Unida e os sistemas socio sanitários da Região da Emília Romagna, e ouvíamos juntos a manifestação de Cíntia Guajajara, indígena da etnia Tenethara-Guajajara, que mora na terra indígena Arariboia, na aldeia Água Quieta, no Maranhão, falando aos colegas italianos sobre a produção do bem viver nos territórios tradicionais. Com alguma frequência, ela precisava alternar a língua para falar sobre essa temática, usando expressões em português e na sua língua, que é do tronco linguístico tupi-guarani. Na alternância das línguas, frequentemente utilizava o canto e a música para estabelecer as complexas conexões com o território (na cultura indígena, a separação homem e natureza não faz sentido e a proteção da vida é exatamente sincrônica com a proteção do ambiente onde vivem), que uma parte do que pretendia dizer não era dizível apenas com as palavras, requerendo a vibração do corpo (tampouco as separações entre razão e emoção e entre ambiente e cultura fazem sentido para nossas culturas tradicionais). Nos relatos, Cintia com frequência sentia necessidade de reverenciar a ancestralidade, que a quebra com o pensamento do seu povo e com a história do seu povo tornaria a informação falsa. Pelo que deduzimos da cuidadosa precisão com que utilizava as palavras, não pretendia correr o risco de fazer circular informações falsas, seja por negação do que é verdadeiro (e o que é verdadeiro inclui sempre o que vem sendo transmitido ao longo do tempo pelos seus ancestrais, que teve uma validação ao longo dos séculos), seja por informações não sustentadas em histórias que fizessem sentido no universo simbólico da sua vivência e seus conhecimentos. A sua fala era precisa, complexa e densa. Difícil de traduzir, por vezes, que a gramática italiana, sustentada como o português na língua latina, não percorreu iguais processos de desenvolvimento do que o português amazônico. Difícil de ouvir, com uma recente história de uso abusivo de medicamentos ineficazes, de circulação de notícias falsas com finalidade política de vulnerabilizar vidas e valorizar medicamentos, de governantes exercendo visíveis ações necropolíticas ... mas também de trabalhadores da saúde e da educação esquivando-se de combater enunciados que fragilizam as vidas. Bem, algumas expressões que Cíntia utilizou representam expressamente a densidade dessas conexões, quando afirmava que ela e as populações indígenas defendem que as árvores amazônicas "permaneçam em pé", como as gentes, que os vivos de sua gente que foram abatidos nos combates com os grileiros e colonizadores "encantaram-se" e permanecem na floresta (diferentemente de "ascenderem ao mundo dos mortos"). As bandeiras de quem as- sumiu outra forma de vida e permanece encantado no território não mobiliza apenas a memória, mas todas as formas de existência. Enquanto ouvíamos atônitos cada palavra, cada frase, cada gesto, nos perguntávamos sobre como atualiza tantas pontes de pensamento em curto espaço de tempo e, muitas vezes, em resposta a perguntas que visivelmente ocupam outros lugares de fala, frequentemente de uma obviedade branca e eurocêntrica de ruborescer nossas faces. Como é falsa a construção epistêmica que associa natureza e condição "selvagem" e cultura com civilidade! Mas também como é limitado nosso vocabulário "ilustrado" para falar do complexo, do que precisa perceber o múltiplo e o diverso e dialogar com eles. O diálogo com o qual Cíntia entabula sua fala inclui construções de pensamento, produzem imagens ao pensamento. E o pensamento não é abstração em estado puro, é história em processo dialógico. Falar sobre a pandemia, nesse período que nos afasta do início ou do estágio agudo desse evento mundial recente, nos provoca a um repertório linguístico e simbólico que não se esgota no conhecimento disciplinar que nos tornou profissionais de saúde. Tampouco o repertório da saúde pública, que nos fez prescrever "isolamento social" a todas as pessoas, sem refletir sobre os efeitos em quem, por exemplo, não pode dispensar deslocamentos para viabilizar o alimento cotidiano para si ou para seus familiares, ou sobre os profissionais de saúde e das áreas essenciais, que, para circular com mais segurança para seus afazeres de relevância à vida dos coletivos, precisavam da redução da circulação de pessoas em geral. Afora o fato de que, para o cuidado em saúde, o distanciamento geográfico não pode ser sinônimo de isolamento. Aliás, quebrar o isolamento físico e social é uma necessidade premente do cuidado. Vejam a tensão que as palavras jogadas precipitadamente produzem no cotidiano quando a condição de complexidade pede passagem. Algumas vezes reificam o cotidiano, como bloco sólido e monolítico, intransponível. Alguém, por acaso, esqueceu que operamos comum conceito de saúde que afirmava tratar-se de um "estado de completo bem-estar físico, mental e social"? Ora, no nosso cotidiano, qualquer pessoa que afirmar estar em tal condição merece cuidados de saúde mental com urgência! Há uma evidente desconexão com as tensões, dores e delícias do cotidiano da vida. Mas também há uma construção que idealiza a saúde como uma condição que não cabe no bem viver cotidiano, quiçá reivindicando apoio do complexo industrial da saúde. A saúde para avançar na direção da integralidade precisa de uma virada epistêmica. Precisamos novas ideias, novos olhares, novos pensamentos e novas palavras! Assim, chegamos na chamada pública de manuscritos sobre "Palavras e olhares de uma pandemia". Palavras e olhares que se originam nos territórios, com a intensidade dos fazeres e das relações que se realizaram na pandemia, no cuidado e na formação. Há um flerte entre a ciência e a literatura nas produções que a chamada fez produzir, que é para fecundar o pensamento que se chamou novas palavras e olhares. Há uma aposta em produções criativas e inventivas, que é para aproximar o pensamento da saúde do bem viver. Se permite brincar com as palavras, que é para colocar em cada uma a tensão sobre a precisão necessária para comunicar o que se quer. As palavras sempre requerem precisão e aqui nos lembramos de Ítalo Calvino, que define o desafio do escritor no justo emprego da linguagem no texto como "aquele que permite o aproximar-se das coisas (presentes ou ausentes) com discrição, atenção e cautela, respeitando o que as coisas (presentes ou ausentes) comunicam sem o recurso das palavras" (CALVINO, 1990, p. 90-91). Precisão não é estado, é processo e contexto! Em tempos de pandemia (o pós-pandemia é impreciso, dado que precisamos adjetivar os efeitos tardios, atualizar a memória e os afetos, falsear as notícias falsas, relembrar os crimes éticos e políticos do que deveria ter sido um enfrentamento, mas que se apresentou, muitas vezes, como fomento ... e que ainda atuam em nosso meio), buscar a justa medida das palavras requer, muitas vezes, a coragem de reinventá-las. Essa é uma tarefa estética impostergável. Assim, cumprimentamos também os organizadores e pesquisadores de duas importantes universidades (Universidade do Extremo Sul Catarinense ­ UNESC, e Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS) e as duas relevantes editoras (Editora da UNESC - EDIUNESC e a Editora Rede Unida), que tiveram a ousadia de abrir a caixa de pandora das palavras e olhares da pandemia, para que se tornassem visíveis as desgraças, mas também a esperança. Cumprimentamos também às pessoas que assumiram a ousadia de produzir textos autorais com base na experiência ou na sensibilidade que a pandemia despertou, para falar de aspectos que não frequentam regularmente a literatura científica, mas que povoam e produzem encontros e cuidado. De produzir textos com imagens, que são as linguagens das coisas como elas são. O efeito da leitura dos textos foi de esperançamento, como sonho e motivação para fazer o que nos pede cuidado e aprendizagem desde a pandemia. Desde antes da pandemia, que colocar alma no cuidado e na formação das profissões da saúde é desafio antigo e impostergável. Boa leitura, e que os textos aqui reunidos atualizem a capacidade de produzir palavras, compor textos, viver as intensidades da vida e os encontros que fazem sempre novas palavras necessárias para descrever a produção da saúde como bem viver!


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem
3.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; set. 2023. 239 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1515957

RESUMO

As conexões entre Brasil, Argentina, Itália e Espanha na construção de políticas e práticas de cuidado em saúde mental que buscam avançar no sentido de produzir autonomia, liberdade e preservar a inserção das pessoas nos seus territórios já se estabeleceram de forma profícua há algumas décadas. Além de ampliar a rede de cuidados nos territórios, substituindo o modelo manicomial por serviços com modos de cuidado inovadores e mais integrais, resulta dessas conexões o reconhecimento das pessoas com necessidade de cuidados para além das tipologias normal/anormal e da nosografia biomédica, que abre a noção de economia subjetiva para potencializar o cuidado e a compreensão das necessidades das pessoas. A agenda dessas conexões oscilou entre a cooperação entre países, sobretudo com a mobilidade de gestores e trabalhadores para participarem de eventos e de visitas técnicas, e uma potente malha de encontros de pessoas e pensamentos, fluindo nas lacunas das ações governamentais. As conexões na modalidade local-local foram feitas por meio de encontros entre trabalhadores, pesquisadores e militantes por sistemas universais (novos padrões de acesso), equânimes (novos padrões de inclusão) e integrais (novos padrões de qualidade) e resultaram em fendas nos modos de pensar a pessoa em sofrimento psíquico e as articulações com a saúde e os territórios. Essas fendas potencializaram a abertura ético-estético-política do cuidado em saúde mental.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Pandemias , COVID-19
4.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; jun. 2023. 88 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1516790

RESUMO

Este livro é resultado de uma parceria entre OPAS, a Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins e a Associação Brasileira da Rede Unida, desenvolvida em 2017. Apresenta diferentes interfaces, todas elas permeando o mundo de trabalho na gestão, no ensino e na atenção, tendo como pano de fundo a produção do cuidado, a organização da gestão do trabalho e da educação que são entrelaçados com processos que constituem sujeitos e subjetivações na construção do Sistema Único de Saúde (SUS), tal como está emoldurado em nossa Constituição Federal, fruto de lutas e conquistas de muitas e muitos por uma atenção integral, universal e com equidade. O debate de gestão de trabalho que este livro propõe, reabre possibilidades, possibilita a construção de uma agenda para nova política de saúde. As experiências desse livro abrem espaços e possibilidades dos novos e inusitados, produtoras de subjetividades conectadas à atenção em saúde que emancipa e que extrapola a dimensão biomédica; traz a micropolítica como espaço de desejos, criatividade e inovações. Espaços que se conectam/entrelaçam em suas vivências, constituindo cola, alicerce para construções de coletivos e outra políticas de vida. Este livro é resultado de uma parceria entre OPAS, a Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins e a Associação Brasileira da Rede Unida, desenvolvida em 2017. Apresenta diferentes interfaces, todas elas permeando o mundo de trabalho na gestão, no ensino e na atenção, tendo como pano de fundo a produção do cuidado, a organização da gestão do trabalho e da educação que são entrelaçados com processos que constituem sujeitos e subjetivações na construção do Sistema Único de Saúde (SUS), tal como está emoldurado em nossa Constituição Federal, fruto de lutas e conquistas de muitas e muitos por uma atenção integral, universal e com equidade. O debate de gestão de trabalho que este livro propõe, reabre possibilidades, possibilita a construção de uma agenda para nova política de saúde. As experiências desse livro abrem espaços e possibilidades dos novos e inusitados, produtoras de subjetividades conectadas à atenção em saúde que emancipa e que extrapola a dimensão biomédica; traz a micropolítica como espaço de desejos, criatividade e inovações. Espaços que se conectam/entrelaçam em suas vivências, constituindo cola, alicerce para construções de coletivos e outra políticas de vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Gestão de Recursos Humanos , Gestão da Qualidade Total , Acesso Universal aos Serviços de Saúde
5.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; mar. 2023. 320 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1516785

RESUMO

A pandemia deixou marcas profundas na vida das pessoas, dos trabalhadores e gestores da saúde, dando um outro sentido para as suas vidas. O presente livro conta algumas dessas histórias e apresenta alguns resultados de pesquisa, mas o mais importante a dizer é que vimos esperanças nas falas dos usuários e trabalhadores, sem esquecer das palavras de dor e sofrimento. O aprendizado dessa produção coletiva e participativa é saber das nossas limitações para ver o mundo, mas não nos faltou afeto e cuidado solidário. Por fim, nos sentimos acolhidos pela Mãe D'Água, retratada na capa, uma obra do artista Rai Campo, para nos amparar e cuidar para uma vida plena de todas as pessoas. A arte mostra as mãos de uma indígena do município de São Gabriel da Cachoeira para nos ensinar que os saberes ancestrais que ajudarão a segurar os céus e produzir uma boa relação com as várias gentes e entes que habitam o mundo. Por fim, esperançamos por novos mundos e novas formas de vida para uma outra humanidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade
6.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; 20230113. 289 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1428163

RESUMO

O tema da formação de profissionais da saúde tem nos acompanhado nas últimas décadas, com atualizações, quer no sentido de tornar o percurso mais preciso, quer no sentido de retomar questões que vão sendo secundarizadas pelo contexto. A segunda edição do livro "Reflexões sobre Formação em Saúde: trajetórias e aprendizados no percurso de mudanças" incluiu novos capítulos, revisão de alguns capítulos da primeira edição e a preservação de outros, cuja contribuição tinha caráter mais histórico. O resultado superou as expectativas. O conjunto de artigos traz contribuição significativa para as necessárias reflexões sobre as mudanças na formação dos profissionais da saúde nesse percurso de 20 anos das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). O ensino, seus paradigmas teóricos e metodológicos e as instituições de ensino, em si, são sempre produtos de um contexto, com o qual interagem. Sendo assim, pensar sobre os temas que interferem na formação é uma tarefa permanente das pessoas que têm inserções produtivas no "mundo da educação". Entre uma edição e outra, tivemos o advento da pandemia de Covid-19, que tornou ainda mais necessária a reflexão densa sobre o que temos feito no ensino e nos serviços para a formação dos profissionais da saúde. Na edição atual, mantivemos o prefácio escrito à primeira edição pelo Prof. Dr. Luiz Roberto Liza Curi e os 16 capítulos adicionais, todos escritos por especialistas em diferentes temáticas que atravessam os debates sobre a temática da formação em saúde, estão agrupados em duas seções: uma primeira com as bases epistêmicas e pontos de partida; e uma segunda, que denominamos pragmaticamente de percursos e aprendizagens. Estamos satisfeitos com o resultado, que traduz em parte uma rede de pensamento sobre políticas e iniciativas e no desenvolvimento de tecnologias para o ensino da saúde, principalmente para a formação das profissões da saúde. No percurso profissional e acadêmico, a avaliação dos cursos, a formulação e implementação de políticas, o ensino no cotidiano das instituições e nos serviços de saúde, há contribuições inovadoras ao longo da obra.


Assuntos
Humanos , Educação Continuada em Enfermagem , Capacitação de Recursos Humanos em Saúde , Educação Interprofissional , Política de Saúde , Especialização , Desenvolvimento Tecnológico , Pessoal de Saúde , Educação , Serviços de Saúde
7.
Saúde Soc ; 32(3): e210889pt, 2023. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1522954

RESUMO

Resumo Vista como um sério problema de saúde pública em diferentes localidades, a hanseníase é marcada por tabus e carregada de estigmas. É uma doença negligenciada e constituída por diversas explicações ao longo da história, que atualizam marcas vivas do passado, inclusive na implementação de políticas públicas. As conferências de saúde são espaços de participação da sociedade na definição de políticas, com o objetivo de impactar o plano de cuidado de diferentes enfermidades. O objetivo deste artigo é compreender a relevância e as perspectivas apontadas às políticas públicas para a atenção às pessoas acometidas por hanseníase presentes nas etapas municipal, estadual e nacional da 16ª Conferência Nacional de Saúde. Trata-se de uma pesquisa documental baseada nos relatórios finais e na esteira do processo ascendente da 16ª Conferência Nacional de Saúde. Os resultados demonstram a falta de visibilidade da hanseníase nos relatórios das etapas municipal e estadual da conferência e, na etapa nacional, o registro tem dupla ênfase, produzir visibilidade sobre a doença e seu contexto, reivindicando atualizar a mobilização social em torno dela e ações de educação permanente voltadas aos trabalhadores.


Abstract Seen as a serious public health problem in different locations, leprosy is marked by taboos and carried by stigma. It is a neglected disease and made up of several explanations throughout history, which update living marks of the past, including in the implementation of public policies. Health conferences are spaces for society to participate in the definition of policies, aiming to impact the care plan of different illnesses. The objective of this article is to understand the relevance and perspectives pointed to public policies for the care of people affected by leprosy present in the municipal, state, and national stages of the 16th National Health Conference. This is a documentary research based on the final reports and in the wake of the ascending process of the 16th National Health Conference. The results show the lack of visibility of leprosy in the reports of the municipal and state stages of the conference and, in the national stage, the record has a double emphasis: producing visibility about the disease and its context, claiming to update social mobilization around it and permanent education actions aimed at workers.


Assuntos
Política de Saúde
8.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; dez. 2022. 144 p.
Monografia em Português | LILACS, CNS-BR | ID: biblio-1516788

RESUMO

Com esta obra buscamos apresentar ao leitor reflexões sobre a COVID -19 e seus impactos no mercado de trabalho, especialmente num contexto de desigualdade social, onde muitos trabalhadores de ocupações essenciais ou não precisaram se expor ao vírus para manter a sua sobrevivência e a de sua família. Ao final das análises, pontuamos a necessidade proteção dos trabalhadores em tempos de Covid, orientações para os serviços e gestores de saúde, com a finalidade de desencadear a discussão sobre a invisibilidade de muitos trabalhadores que ficaram desprotegidos pelas políticas sociais brasileiras durante a pandemia de COVID-19. Com esse conjunto de textos, esperamos ampliar a compreensão sobre os efeitos da pandemia nos trabalhadores e trabalhadoras e, ao mesmo tempo, ativar o pensamento para iniciativas que são visibilizadas pelas autoras e autores. Ou seja, mais do que buscar aprendizagem com a experiência trágica da pandemia, pretendemos também construir novas manhãs para o trabalho na saúde. Objetivo oportuno, já que estamos diante da preparação da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que terá o tema "Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia ­ Amanhã Vai Ser Outro Dia". Acreditamos que a pandemia será memória, aprendizagem e mobilização para retomarmos a agenda da proteção do trabalho, ampliarmos a compreensão de que o trabalho é direito humano e não dependência do capital, expandirmos iniciativas de políticas de proteção da vida e avançarmos no processo civilizatório que é necessário, como bem nos lembrou Sérgio Arouca na abertura da 8ª Conferência Nacional de Saúde, para que o SUS seja possível. Por fim, nossa homenagem às trabalhadoras e trabalhadores que, asfixiados pela pandemia e órfãos da ação governamental responsável, tiveram suas vidas tomadas nesses anos. Especialmente àqueles que foram vitimados desde sua inserção no trabalho em saúde. Aliás, não somente aos que partiram, também a todas as pessoas que se ocupam do trabalho em saúde nos sistemas, redes e serviços de saúde, mas também nos pontos de atenção nos territórios, com trabalhos informais e, muitas vezes, invisíveis. A vocês, nossas palmas, nosso reconhecimento e nossa luta para novas manhãs!


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Políticas de Controle Social , Vulnerabilidade em Saúde , COVID-19
9.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; dez. 2022. 175 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1516791

RESUMO

Esse livro nos apresenta em suas escritas a experiência vivenciada no Estado do Espírito Santo durante o período da Pandemia, e nos ajuda na sistematização da aprendizagem que acumulou-se durante esse cenário, em que houve muitas incertezas, inovações, construção e compartilhamento de soluções e solidariedade. A experiência do Estado Espírito configura a vivência de muitos lugares e as questões que todas e todos, em diferentes cenários e inserções sociais, buscavam refletir e buscar respostas a partir da atenção em saúde. Mas não apenas ilustra experiências de resistência e suporte à saúde da população. Ela descreve a ação da gestão no território estadual, com um forte protagonismo da gestão estadual e dos municípios, atuando em conjunto, nem sempre de forma harmônica, mas ativada pela lógica da preservação da vida e da saúde da população. É importante registrar que o convívio com a diversidade é próprio da gestão democrática. Mas esse não é o foco das análises aqui. No livro, temos a escolha de mostrar que os indicadores estaduais favoráveis em relação aos demais estados do Brasil não foram obra do acaso, mas por protagonismo da gestão. […] A experiência refletida, entretanto, não serve apenas para documentar. Serve, ainda mais, para compartilhar e colocar em circulação. Por certo, o SUS no Espírito Santo demonstra um reconhecimento para além dos números em relação à Covid -19. Também é necessário reconhecer a mobilização do trabalho no seu interior, seja na gestão, seja no cuidado às pessoas doentes, como nas intervenções de promoção à saúde nos territórios. Desejamos às pessoas que acessaram essa produção uma boa leitura, que se deixem contaminar pela potência dos relatos e que ampliem seu leque de argumentos para defender o SUS, mesmo em tempos de pandemia. Aliás, pandemia que nos mostrou a relevância de um SUS descentralizado e de uma gestão eticamente comprometida com a vida das pessoas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , COVID-19 , Administração de Serviços de Saúde
10.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; dez. 2022. 191 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1516792

RESUMO

A produção do livro, com os capítulos descritos, buscou materializar a ideia da inovação como um fazer local, superando obstáculos teóricos, metodológicos e operacionais com fazeres da gestão, da atenção, da produção das redes nos territórios e da pesquisa e formação em ato, a quente, no cotidiano. Muitas experiências dos programas de residência médica e na área profissional ilustram esse fazer a inovação no cotidiano. Não poderia ser diferente, que as residências em saúde colocam em contato os mundos da educação e do trabalho em saúde. Como placas tectônicas nas falhas geológicas (sim, que o mundo do trabalho e da educação na saúde são processos sempre abertos!) jorram desse encontro inovações, novas tecnologias, aprendizagens significativas para estudantes, trabalhadores e usuários. O encontro reinventa o território, fazendo-o ainda mais vivo. […] Desenvolver o trabalho no interior de serviços, redes e sistemas também é afirmar o trabalho em saúde e seus agentes como operadores dos protocolos e políticas, mas também como artífices da renovação das mesmas. E, como se sabe, o trabalho em saúde tem uma potência civilizatória para além da assistência às doenças e o cuidado aos doentes; ele faz, no cotidiano, a função de um observatório dos processos civilizatórios nos territórios em que cada ator se insere. Certo que não cabe nenhum romantismo aqui, que os agentes do trabalho em saúde não são semideuses e tampouco superiores às contradições da sociedade. Mas a inovação, como demonstrado nos diferentes textos do livro, é alcançada com dispositivos para a gestão do trabalho voltados para o cuidar da vida, para superar obstáculos e para libertar as pessoas do que as impede de andar a vida com autonomia, acessar políticas públicas que reduzem as injustiças produzidas pelos vetores de vulnerabilizarão que estão por toda a volta e aprender com o cotidiano. Pois bem, uma gestão comprometida com esses mesmos valores dá intensidade e escala para a inovação, e essa é a mais evidente conclusão do que pudemos colecionar aqui. Se o fizemos, foi para que pudesse ganhar escala a leitura e, como tecnologia leve e aberta, tornar cada aspecto das tecnologias e metodologias compartilhadas aqui, agente para fecundar novas iniciativas. Por isso, ao dizermos a tradicional "boa leitura", também convocamos a arregaçar as mangas e ativar novos fazeres para o desenvolvimento e a inovação no SUS! Estamos convictos que há potência nessa coleção de textos para alavancar outras inovações no cotidiano do SUS.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Administração de Serviços de Saúde
11.
Saúde Redes ; 8(Sup 1): 191-205, 20220708.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1395449

RESUMO

O presente artigo analisa as publicações sobre as parteiras tradicionais e suas práticas no período entre 1998 e 2018. Trata-se de uma revisão integrativa (RI) na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) por meio do descritor "parteira". Foram selecionados quatorze artigos e organizados em duas categorias: a) categorização social e política das parteiras; b) práticas das parteiras leigas ou tradicionais na gestação, parto e puerpério. Os resultados indicaram uma discussão acerca do papel das parteiras na concepção tradicional do nascimento em meio a traços de desigualdade social que afetam o acesso a serviços de saúde de qualidade à gestante e ao bebê, principalmente nos contextos rurais. Os autores ainda destacam a necessidade da promoção de diálogo entre o sistema de saúde e as práticas populares das parteiras para a oferta de serviços sensíveis que valorizem a diversidade dos cuidados à saúde nas diversas culturas e territórios. Diante do reduzido número de referências recuperadas, há necessidade de ampliar a pesquisa em outros formatos de publicação para compreendermos a atividade das parteiras tradicionais em outros contextos de cuidado.

12.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; 20220608. 176 p.
Monografia em Português | LILACS, CNS-BR | ID: biblio-1378842

RESUMO

A pandemia de COVID-19 produziu mudanças relevantes na vida cotidiana ao redor do mundo e, dentre essas mudanças, a visibilidade do trabalho em saúde e da ação das mulheres no enfrentamento à pandemia, nos serviços e sistemas de saúde e também, no cotidiano da vida das famílias e grupos. Desde que foi comemorado pela primeira vez, retomando a greve nas fábricas de Chicago (EUA) do dia 1º de maio de 1886, o foco das comemorações do Dia Internacional do Trabalhador é o trabalho que produz bens de consumo. Nos anos de 2020 e 2021, os aplausos foram para o trabalho em saúde e sua relevância no enfrentamento à pandemia. De forma similar, o Dia Internacional das Mulheres, que vem gerando manifestações desde a jornada pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino, em 1909 em Nova York. Nos anos do enfrentamento à pandemia a visibilidade foi em relação à saúde das mulheres, sobretudo no trabalho formal e informal. Inicialmente, a data era itinerante, contudo, o dia 08 de março foi instituído formalmente pelas Nações Unidas desde 1975. A participação das mulheres no trabalho em saúde é uma das ênfases da campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o ano de 2021, declarado o "Ano Internacional dos Trabalhadores da Saúde e Assistência". Como homenagem e reconhecimento à relevância dos trabalhadores e trabalhadoras de saúde, a OMS lançou a campanha "Proteja, Invista, Juntos". O slogan da campanha lembra que 70% da força de trabalho em saúde e assistência é formada por mulheres e que é necessário investir na igualdade de gênero nas iniciativas de desenvolvimento dos sistemas e serviços de saúde. Entre as iniciativas da campanha no Brasil, foi proposto o Livro Azul, como conceito articulador das estratégias de disseminação de conhecimentos e informações relativas à contribuição da Agenda Brasil para o Ano Internacional dos Trabalhadores da Saúde e Assistência e para compartilhar diferentes abordagens ao tema. Para essa edição do Livro Azul, produzida com a liderança da OPAS Brasil e, em particular, da Unidade Técnica de Capacidades Humanas para a Saúde, mobilizamos a produção de alguns textos de referência, que permitem compreender e tornar visível as diferentes faces da interface das mulheres na saúde, sobretudo em tempos de pandemia. Mobilizamos pesquisadoras e pesquisadores em grupos interinstitucionais em diferentes lugares do país para, com base na produção de pesquisas, elencar questões que permitam contribuir com a agenda de reflexões e iniciativas do Ano Internacional e, em especial, das interfaces das mulheres com a saúde. O resultado superou enormemente a expectativa inicial e o compartilhamos com todas as pessoas que acessarem a produção, numa iniciativa de cooperação com a Editora Rede Unida.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Saúde Pública , Educação em Saúde , Capacitação de Recursos Humanos em Saúde , Política de Saúde , Organização Pan-Americana da Saúde , Nações Unidas , Mulheres Trabalhadoras , Organização Mundial da Saúde , Serviços de Saúde da Mulher , Saúde da Mulher , Estratégias de Saúde , Pessoal de Saúde , Equidade de Gênero
13.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; 20220618. 80 p.
Monografia em Português | LILACS, CNS-BR | ID: biblio-1377866

RESUMO

O trabalho de produção deste Rádio-Livro foi desenvolvido pela leitura e cuidadosa adaptação cultural nas linguagens das diferentes expressões da arte popular sobre as ações do Conselho Nacional de Saúde no enfrentamento à pandemia de COVID-19, mas também à omissão do governo e à negligência à vida das pessoas. O Rádio-Livro é acessado com o pensamento, com o coração e com a vontade de fazer o mundo melhor para todas as pessoas viverem e para que a saúde das pessoas e coletividades se expressem de forma mais plena. Esse material destina-se às Rádios Comunitárias e à população em geral e tem fins exclusivamente educacionais, sendo proibida a compra e a venda em qualquer circunstância.


Assuntos
Conselhos de Saúde , COVID-19 , Política de Saúde , Rádio , Sistema Único de Saúde , Adaptação Psicológica
14.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; 20220420. 486 p.
Monografia em Português | LILACS, CNS-BR, SES-SP | ID: biblio-1377861

RESUMO

A 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8), conhecida pela marca da 8ª+8, em referência à relevância da 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986 e que deu origem às bases políticas e operacionais que permitiram a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), percorreu um longo processo até a etapa nacional, realizada no período de 4 a 7 de agosto de 2019, em Brasília. A Comissão de Organização, instituiu amplo debate com conselheiros profissionais de saúde, gestores e prestadores, usuários, movimentos sociais e sindicais, que elaborou um documento orientador, o qual foi disponibilizado aos municípios e estados, para subsidiar os debates locais. Além dessa atribuição, acreditamos que seria necessário organizar um documento que permitisse o registro da 16ª Conferência para a memória da história da saúde no Brasil. A estruturação do presente relatório procurou dar conta dessa condição e foi feita de forma que se materialize a singularidade de cada momento e ações ofertadas e experienciadas por cada um(a) e, no seu todo, que representasse a relevância para a história do nosso sistema de saúde e para o contexto em que vivemos.


Assuntos
Conferências de Saúde , Conselhos de Saúde , Política de Saúde , Comitê de Profissionais , Sistema Único de Saúde , Pessoal de Saúde , Relatório de Pesquisa , Conselheiros
15.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; abr. 2022. 282 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1516824

RESUMO

Este livro compõe a Série Saúde & Amazônia e foi composto com capítulos produzidos por pesquisadores da rede científica que se ocupa da pesquisa "Prevenção e controle da COVID-19: a transformação das práticas sociais da população em territórios de abrangência da Atenção Básica em Saúde no Estado do Amazonas". São contribuições teóricas, metodológicas e empíricas que permitem uma aproximação analítica do contexto do sistema de saúde e das respostas locais à pandemia. Com os levantamentos iniciais, percebemos que o exercício de aproximação sucessiva com a realidade dos municípios estudados se beneficiava muito da pesquisa empírica em materiais provenientes da "literatura cinza", principalmente nesses tempos em que as redes sociais compartilham os mais diferentes discursos, tornando-os visíveis e facilmente acessáveis. O exercício epistêmico de identificar e analisar informações disponíveis em documentos e bases de informação de acesso público foi um enorme aprendizado da pesquisa. Tão habituados aos imaginários hierárquicos da investigação tradicional, aprendemos que as respostas às perguntas da pesquisa, muitas vezes, estão ao alcance do olhar que quebra o saber disciplinar e mergulha na aventura epistêmica de produzir conhecimentos oportunos em cenários de complexidade, desafio enorme à ciência nesse período de crises. Os capítulos que compõem o livro destacam a produção de dados em diferentes fontes documentais e secundárias como estratégia de pesquisa em saúde coletiva e, ao mesmo tempo, de um movimento ascendente na construção de modelos de análise, onde a escuta ao contexto local ajusta e torna mais precisa a abordagem transversal da pesquisa. Dessa forma, compartilhar esta etapa da produção também é validar um percurso que foi feito, em grande medida, ao caminhar pelas etapas iniciais da pesquisa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem
16.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; 20220221. 248 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1366772

RESUMO

O livro que estamos apresentando à leitura de amplo acesso tem origem num esforço rizomático que envolve muitas pessoas e instituições, não apenas na escrita, mas na viabilização do contexto em que emergiu o conteúdo dos capítulos. Nossa imensa gratidão às comunidades indígenas e ribeirinhas, às organizações da saúde e às equipes que nos receberam, compartilharam sua casa e seu alimento e nos apoiaram nas pesquisas. A proposta do livro sobre os efeitos do Programa Mais Médicos na Amazônia tem como referência principal dois estudos empíricos inéditos realizados na região do Alto Rio Solimões, estado do Amazonas, acrescidos de outros, que analisaram também os efeitos da pandemia. A publicação é voltada para pesquisadores, especialistas, estudantes, trabalhadores e gestores do setor saúde, assim como entidades e movimentos sociais envolvidos com essas temáticas no território amazônico. Por certo, uma interligação de conceitos e abordagens dessa natureza possibilita a composição de um futuro referencial muito apropriado aos profissionais, aos trabalhadores e instituições sejam governamentais e não-governamentais na ampliação do cuidado em saúde em contextos específicos. Findo o trabalho da pesquisa e da organização do livro, desejamos a todas as pessoas que o acessarem que tenham uma leitura mobilizadora de pensamentos e ações em relação à saúde, ao direito à saúde, à responsabilidade ética e política do cuidado e da produção de conhecimentos, à capacidade inclusiva das políticas públicas e à relevância de um sistema de saúde universal. Também à condição de relevância pública do trabalho e do ensino na saúde. Oxalá produza novos imaginários sobre o encontro da saúde com os povos amazônicos, onde a adversidade das doenças seja intolerável, mas a diversidade dos modos de andar da vida seja reconhecida e, quiçá, desejada. Afinal, o bem viver nos coloca possíveis no sentido freireano, mesmo em tempos tão difíceis como esse que produzirmos para sobreviver.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Atenção Primária à Saúde , Sistemas de Saúde , Consórcios de Saúde , Política Pública , Encaminhamento e Consulta , Ecossistema Amazônico , Estado , Povos Indígenas , Direito à Saúde , Categorias de Trabalhadores
17.
Saúde Redes ; 7(1)20210000.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1348483

RESUMO

Chegamos ao sétimo volume da revista Saúde em Redes, consolidando um trabalho editorial tecido por muitas mãos e que se entrelaça cada vez mais na pluralidade de perspectivas e autoras/es que compõem o campo da saúde coletiva, com ênfase especial nos temas do trabalho e do ensino na saúde. A diversidade das submissões que têm sido enviadas para a Revista Saúde em Redes, evidencia a capilarização do periódico nas diversas regiões do Brasil e em alguns países estrangeiros. Ao longo dos últimos seis anos, trabalhamos para qualificar o trabalho editorial, as estratégias de comunicação da revista e o alcance das publicações. Ainda temos muito trabalho pela frente, mas é gratificante constatarmos o amadurecimento da revista, sobretudo em um cenário de enormes desafios que os periódicos científicos brasileiros têm enfrentado, com a escassez de financiamento e a fragilidade das políticas editoriais que pouco reconhecem e legitimam o trabalho dos periódicos nacionais. É gratificante também identificar o reconhecimento do trabalho, com a expansão das submissões e a diversificação de pessoas que produzem os manuscritos da revista. Os impasses no estabelecimento de políticas de avaliação e as formas atuais de ranqueamento da produção científica nacional aprofundam a hierarquização entre periódicos, sobretudo se considerarmos o cenário internacional, que apresenta novos desafios. Temos visto periódicos bastante consolidados e bem avaliados sendo descontinuados, atrasando ou, até mesmo interrompendo a publicação. Nesse cenário de incertezas, a Saúde em Redes segue apostando em um trabalho editorial que investe cada vez mais na excelência e qualidade das publicações, intensificando o debate entre autoras/es e pareceristas, sem contudo, deixar de abrir espaço para autoras/es iniciantes e sustentar um fluxo editorial sem cobrança de taxas, e de acesso aberto. Um trabalho implicado que acredita na democratização e difusão científica como elemento fundamental para o exercício da cidadania e a transformação das relações de poder e saber entre academia, serviços e população.

18.
Saúde Redes ; 7(3)20210000.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1352431

RESUMO

Este editorial apresenta o trabalho da Editora Rede Unida em 2021 com um breve relato sobre os livros publicados pela editora e os números regulares e suplementos da Revista Saúde em Rede. Em seguida, são discutidos conjuntamente os 33 artigos publicados neste número. Os autores fazem parte de Instituições de 13 Estados das cinco regiões do Brasil, evidenciando a abrangência territorial dos trabalhos publicados, que juntos traçam um panorama da diversidade de temas e contextos abordados na revista: a interface da educação com a saúde, seja na perspectiva da educação permanente em saúde, voltada para o trabalho, seja na perspectiva da promoção da saúde; o uso de tecnologias no campo da saúde; os cenários de cuidado nos diferentes níveis (atenção básica, vigilância em saúde, gestão do cuidado em hospitais); gestão em saúde; desigualdades em saúde; saúde mental.

19.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; abr. 2021. 65 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1516820

RESUMO

O Catálogo da primeira temporada do programa Diálogos interprofissionais sobre a formação na saúde traz uma sinopse, a apresentação dos participantes, os links para o canal da TV Rede Unida onde podem ser acessados na íntegra os programas da temporada e algumas reflexões sobre a formação interprofissional das profissões da saúde. A primeira temporada teve como ênfase o ensino em tempos da pandemia de COVID-19, que mobilizou o debate sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos da saúde, os cenários de aprendizagem, a integração ensino e território no ensino das profissões, o trabalho em saúde, a produção de equidade e os efeitos da pandemia na vida, na saúde e no ensino técnico, de graduação e de pós-graduação. O Programa Diálogos é uma iniciativa interinstitucional que envolve associações de ensino, instituições de ensino e pesquisa, movimentos sociais e um conjunto de militantes da área para discutir temas relacionados à formação em saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Capacitação de Recursos Humanos em Saúde , Prática Clínica Baseada em Evidências , Educação Interprofissional , Saúde Pública
20.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; dez. 2020. 188 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1516871

RESUMO

O livro que está em sua tela articula o desenvolvimento profissional contínuo pelos desafios da ação colaborativa, revelando as linhas de entrecruzamento ensino e trabalho na saúde, conforme a documentação de contextos educacionais cooperativos de formação interdisciplinar, de educação em serviço para pessoal do nível superior e técnico, de estágios de graduação, de residência, de educação profissional e até de educação popular, além da integração ensino-serviço-comunidade e da implementação de novas políticas públicas de atenção.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Saúde Pública , Capacitação de Recursos Humanos em Saúde , Trabalho
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA