RESUMO
Pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos à hemodiálise (HD) apresentam alterações musculoesqueléticas e de composição corporal que podem levar à redução do equilíbrio, velocidade de caminhada e capacidade de realizar as atividades de vida diária, aumentando o risco de quedas. OBJETIVO: Investigar a associação da composição corporal com o risco de quedas e medo de cair em pacientes com DRC submetidos à HD. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de 40 pacientes em HD. Para o medo de cair e risco de quedas foram aplicados a Escala Internacional de Eficácia de Quedas e o QuickScreen Clinical Falls Risk Assessment. A amostra foi estratificada no percentil 50 para comparação da composição corporal de acordo com o risco de quedas e medo de cair. Para comparação entre os grupos, empregou-se o teste t de Student independente, e a correlação de Spearman para associar o risco de quedas e medo de cair com a composição corporal. O nível de significância adotado foi de p<0,05. RESULTADOS: Correlação moderada positiva entre a gordura corporal com o medo de cair (r=0,47) e risco de quedas (r=0,42) e correlação moderada negativa entre a massa magra com o medo de cair (r=- 0,51) e risco de quedas (r=-0,45). O grupo com maior risco de quedas apresentou maior gordura corporal (36,8±8,2 vs 30,9±6,9; p=0,043). O grupo com maior medo de cair obteve menor massa magra (41,6±9,2 vs 52,0±7,6; p=0,004). CONCLUSÃO: As variáveis de composição corporal associaram-se ao risco de quedas e ao medo de cair em pacientes com DRC submetidos à HD.
Pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos à hemodiálise (HD) apresentam alterações musculoesqueléticas e de composição corporal que podem levar à redução do equilíbrio, velocidade de caminhada e capacidade de realizar as atividades de vida diária, aumentando o risco de quedas. OBJETIVO: Investigar a associação da composição corporal com o risco de quedas e medo de cair em pacientes com DRC submetidos à HD. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de 40 pacientes em HD. Para o medo de cair e risco de quedas foram aplicados a Escala Internacional de Eficácia de Quedas e o QuickScreen Clinical Falls Risk Assessment. A amostra foi estratificada no percentil 50 para comparação da composição corporal de acordo com o risco de quedas e medo de cair. Para comparação entre os grupos, empregou-se o teste t de Student independente, e a correlação de Spearman para associar o risco de quedas e medo de cair com a composição corporal. O nível de significância adotado foi de p<0,05. RESULTADOS: Correlação moderada positiva entre a gordura corporal com o medo de cair (r=0,47) e risco de quedas (r=0,42) e correlação moderada negativa entre a massa magra com o medo de cair (r=- 0,51) e risco de quedas (r=-0,45). O grupo com maior risco de quedas apresentou maior gordura corporal (36,8±8,2 vs 30,9±6,9; p=0,043). O grupo com maior medo de cair obteve menor massa magra (41,6±9,2 vs 52,0±7,6; p=0,004). CONCLUSÃO: As variáveis de composição corporal associaram-se ao risco de quedas e ao medo de cair em pacientes com DRC submetidos à HD.
Assuntos
Composição Corporal , Insuficiência Renal Crônica , Força MuscularRESUMO
OBJECTIVES: The number of deaths from vascular diseases is incredibly high worldwide, and reliable markers for major events are still needed. The current cross-sectional study investigated the association of Klotho haplotypes and Klotho serum levels with classic risk factors and a clinical history of vascular events. METHODS: Clinical, anthropometric, biochemical and nutritional assessments were conducted with 168 older adults, complemented by genotyping (rs9536314 and rs9527025) and the detection of serum Klotho (ELISA). RESULTS: Klotho levels and haplotypes did not associate with most classic risk factors for vascular events, including markers such as C-reactive protein and homocysteine. A positive association was only found between Klotho levels and the previous occurrence of a myocardial infarction by both correlational (p=0.006) and variance analyses (p<0.001), and these associations were independent of the context. CONCLUSION: Our results suggest that serum Klotho is higher in individuals with a clinical history of myocardial infarction but not with a history of coronary artery disease or stroke. None of the Klotho haplotypes were associated with the variables investigated herein.