RESUMO
Abstract Introduction Low-level physical activity and sedentary behavior are factors that can impact the fear of falling and risk of falls in older adults. Objective This study aimed to determine whether the duration and frequency of physical activity and sedentary behavior predict the fear of falling and risk of sarcopenia in older people. Methods This was a cross-sectional study with 116 older individuals from southern and southeastern Brazil. A sociodemographic and health questionnaire, the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ - short version), the Falls Efficacy Scale - International (FES-I), and the SARC-f were used. Data were analyzed by bootstrapping procedures, Pearson's correlation, and regression analysis (p < 0.05). Results Walking days (β = -0.38; p < 0.001) and moderate activity days (β = -0.23; p < 0.001) showed a negative prediction of fear of falling. Walking days also had a significant and negative prediction of the risk of sarcopenia (β = -0.34; p < 0.001). Conclusion We conclude that weekly walking and the practice of moderate-intensity physical activity negatively predict the fear of falling in older adults. Weekly walking also negatively predicts the risk of having sarcopenia. Sedentary behavior was not a predictor of fear of falling and risk of sarcopenia.
Resumo Introdução A prática de atividade física e o compor-tamento sedentário são fatores que podem impactar o medo de cair e o risco de quedas em idosos. Objetivo Verificar se a duração e a frequência de atividade física e o comportamento sedentário predizem o medo de cair e o risco de sarcopenia de idosos. Métodos Trata-se de uma pesquisa transversal realizada com 116 idosos da região sul e sudeste do Brasil. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e de saúde, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ - versão curta), a Falls Efficacy Scale - International (FES-I) e o SARC-f. Os dados foram analisados por procedimentos de bootstrapping, correlação de Pearson e análise de regressão (p<0,05). Resultados Os dias de caminhada (β= ‐0,38; p<0,001) e de atividades moderadas (β=‐0,23; p<0,001) apresentaram predição negativa sobre o medo de cair. Os dias de caminhada também apresentaram predição significativa e negativa sobre o risco de sarcopenia (β= ‐0,34; p<0,001). Conclusão A frequência semanal de caminhada e de prática de atividade física de intensidade moderada predizem negativamente o medo de cair dos idosos pesquisados. A frequência semanal de caminhada também prediz negativamente o risco de o idoso ter sarcopenia. O comportamento sedentário não se mostrou como um preditor do medo de cair e do risco de sarcopenia nos idosos.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Compreender as características sociodemográficas e de saúde, e suas associações com a atividade física na população idosa hipertensa. É pertinente para o desenvolvimento de políticas de saúde voltadas para a prevenção e redução dos problemas causados pela doença. OBJETIVO: avaliar o nível de atividade física de idosos hipertensos e sua associação com dados sociodemográficos e condições de saúde. METODOLOGIA: estudo transversal, realizado com 200 idosos hipertensos de ambos os sexos. Os dados foram coletados em duas Unidades Básicas de Saúde durante a realização dos grupos HiperDia. Foram avaliadas informações sociodemográficas e de saúde por meio de um instrumento elaborado pelos autores. O nível de atividade física, por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ versão curta). O Índice de Massa Corporal (IMC) e os dados vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, saturação de oxigênio e frequência respiratória) foram aferidos estando os idosos sentados, em repouso. Os dados foram analisados por meio do teste Qui-quadrado, adotando o nível de significância de 5% (p< 0,05). RESULTADOS: em relação ao nível de atividade física, 35,5% dos idosos foram classificados como irregularmente ativos. Idosos com menor faixa etária (p=0,0007), maior renda (p=0,0120) e casados (p=0,0285) apresentaram maior nível de atividade física. Ficou evidenciada associação estatisticamente significativa entre nível de atividade e a percepção de saúde (p=0,0274). CONCLUSÃO: um maior nível de atividade física foi verificado em idosos com menor faixa etária, maior renda, casados e houve associação entre o nível de atividade física e a percepção de saúde
INTRODUCTION: Understanding sociodemographic and health characteristics, and their associations with physical activity in the hypertensive elderly population, is relevant for the development of health policies aimed at preventing and reducing the problems caused by the disease. OBJECTIVE: to evaluate the level of physical activity of hypertensive elderly and its association with sociodemographic data and health conditions. METHODOLOGY: a cross-sectional study was carried out with 200 hypertensive elderly of both sexes. Data were collected in two Basic Health Units during the HiperDia groups. Sociodemographic and health information were evaluated using an instrument developed by the authors. The level of physical activity, through the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ short version). Body Mass Index (BMI) and vital data (blood pressure, heart rate, oxygen saturation, and respiratory rate) were measured while the elderly were seated at rest. Data were analyzed using the chi-square test, adopting a significance level of 5% (p<0.05). RESULTS: in relation to the level of physical activity, 35.5% of the elderly were classified as irregularly active. Elderly people with a lower age group (p=0.0007), higher income (p=0.0120), and married people (p=0.0285) had a higher level of physical activity. There was a statistically significant association between activity level and health perception (p=0.0274). CONCLUSION: a higher level of physical activity was observed in elderly people with a lower age group, higher income, and married people and there was an association between the level of physical activity and the perception of health.