Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
São Paulo med. j ; 133(5): 421-427, Sept.-Oct. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767126

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Health-related quality of life (HRQoL) may be worsened in sickle cell patients due to the presence of psychiatric disorders. The aims of this study were to describe the psychiatric symptoms in Brazilian sickle cell patients and to evaluate the relationship of these symptoms to the genotype of the disease and the subject's HRQoL. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study conducted at the hematology outpatient clinic, Hospital São Paulo. METHODS: Adult patients with sickle cell disease completed the Medical Outcome Study - Short Form 36 and the Patients' Health Questionnaire. Clinical data were gathered from their medical files. Linear regression models were developed to study the dependency of HRQoL domains on the genotype controlling for psychiatric symptoms. RESULTS: In the study period, 110 patients were evaluated. The most frequent psychiatric symptom was depression (30%), followed by anxiety (12.7%) and alcohol abuse (9.1%). Patients with the more severe genotype (SS and Sβthal0) showed lower scores for the "general health" and "role-physical" HRQoL domains, without interference from psychiatric symptoms. In the "role-physical" domain, the more severe genotype operated as a protective factor for HRQoL (β = 0.255; P = 0.007). CONCLUSION: The more severe genotypes worsened HRQoL in two domains of physical health (general health and role-physical), but they did not have any influence on mental health, thus suggesting that physicians should be more attentive to aspects of HRQoL relating to the functionality of sickle cell disease patients, so as to be aware of the limitations that these patient live with.


CONTEXTO E OBJETIVO: A qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) pode ser piorada em pacientes com doença falciforme na presença de transtornos psiquiátricos. O objetivo deste estudo é descrever a sintomatologia psiquiátrica presente no paciente brasileiro com doença falciforme e avaliar a relação desses sintomas com o genótipo da doença e a QVRS do sujeito. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo com delineamento transversal, realizado no ambulatório de Hematologia do Hospital São Paulo. MÉTODOS: Adultos com doença falciforme responderam ao Questionário de Qualidade de Vida (SF-36) e ao Questionário sobre a Saúde do Paciente (PHQ). Dados clínicos foram obtidos no prontuário médico. Modelos de regressão linear foram desenvolvidos para estudar a dependência dos domínios de QVRS no genótipo com controle para sintomas psiquiátricos. RESULTADOS: No período do estudo, 110 pacientes foram avaliados. O sintoma psiquiátrico mais frequente foi o depressivo (30%), seguido do ansioso (12,7%) e de abuso de álcool (9,1%). Os pacientes com genótipo mais grave (SS e S βthal0) apresentaram menores médias nos domínios de QVRS de "saúde geral" e de "aspectos físicos", sem interferência dos sintomas psiquiátricos. No domínio "aspectos físicos", o genótipo mais grave funcionou como fator protetor da QVRS (β = 0,255; P = 0,007). CONCLUSÃO: Os genótipos mais graves pioraram a QVRS em dois domínios do componente físico ("aspectos físicos" e "saúde geral"), mas não influenciaram o componente mental, sugerindo que o médico deve estar atento aos aspectos da QVRS relacionados com a funcionalidade do portador da doença falciforme, conhecendo as limitações com as quais o paciente convive.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Anemia Falciforme/genética , Anemia Falciforme/psicologia , Genótipo , Transtornos Mentais/psicologia , Qualidade de Vida/psicologia , Alcoolismo/psicologia , Ansiedade/psicologia , Brasil , Estudos Transversais , Depressão/psicologia , Saúde Mental , Índice de Gravidade de Doença , Fatores Sexuais , Inquéritos e Questionários
2.
São Paulo med. j ; 132(3): 140-146, 14/abr. 2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-710419

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVES: Anemia is the most frequent extraintestinal complication of inflammatory bowel disease. This study aimed to: 1) determine the prevalence of anemia among patients with inflammatory bowel disease; 2) investigate whether routine laboratory markers are useful for diagnosing anemia; and 3) evaluate whether any association exists between anemia and clinical/laboratory variables. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional at a federal university. METHODS: 44 outpatients with Crohn's disease and 55 with ulcerative colitis were evaluated. Clinical variables (disease activity index, location of disease and pharmacological treatment) and laboratory variables (blood count, iron laboratory, vitamin B12 and folic acid) were investigated. RESULTS: Anemia and/or iron laboratory disorders were present in 75% of the patients with Crohn's disease and in 78.2% with ulcerative colitis. Anemia was observed in 20.5% of the patients with Crohn's disease and in 23.6% with ulcerative colitis. Iron-deficiency anemia was highly prevalent in patients with Crohn's disease (69.6%) and ulcerative colitis (76.7%). Anemia of chronic disease in combination with iron deficiency anemia was present in 3% of the patients with Crohn's disease and in 7% of the patients with ulcerative colitis. There was no association between anemia and disease location. In ulcerative colitis, anemia was associated with the disease activity index. CONCLUSIONS: Most patients present iron laboratory disorders, with or without anemia, mainly due to iron deficiency. The differential diagnosis between the two most prevalent types of anemia was made based on clinical data and routine laboratory tests. In ulcerative colitis, anemia was associated with the disease activity index. .


CONTEXTO E OBJETIVOS: Anemia é a mais frequente complicação extraintestinal na doença inflamatória intestinal. Este estudo objetivou: 1) determinar a prevalência de anemia em portadores de doença inflamatória intestinal; 2) investigar se os marcadores laboratoriais de uso rotineiro são úteis para o diagnóstico da anemia; 3) avaliar se existe associação entre anemia e variáveis clínico-laboratoriais. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal em uma universidade federal. MÉTODOS: Foram avaliados 44 pacientes ambulatoriais com doença de Crohn e 55 com retocolite ulcerativa. Foram investigados aspectos clínicos (índice de atividade da doença, localização da doença e tratamento farmacológico) e laboratoriais (hemograma, ferrocinética, vitamina B12 e ácido fólico). RESULTADOS: Anemia e/ou anormalidades na ferrocinética estavam presentes em 75% dos pacientes com doença de Crohn e em 78,2% dos pacientes com retocolite. Anemia foi observada em 20,5% do grupo com doença de Crohn e em 23,6% do grupo com retocolite. Anemia por deficiência de ferro predominou entre os pacientes com doença de Crohn (69,6%) e com retocolite (76,7%). Anemia de doença crônica associada à anemia ferropriva estava presente em 3% dos pacientes com doença de Crohn e em 7% daqueles com retocolite. Na retocolite, a anemia estava associada com o índice de atividade da doença. CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes apresentava alterações na ferrocinética com ou sem anemia, principalmente decorrente da ferropenia. O diagnóstico diferencial entre os dois tipos mais prevalentes de anemia foi baseado nos dados clínicos e nos testes laboratoriais de rotina. Anemia estava associada com o índice de atividade na retocolite. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Anemia Ferropriva/etiologia , Colite Ulcerativa/complicações , Doença de Crohn/complicações , Ferro/sangue , Anemia Ferropriva/sangue , Anemia Ferropriva/diagnóstico , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Anemia/diagnóstico , Anemia/epidemiologia , Anemia/etiologia , Biomarcadores/sangue , Contagem de Células Sanguíneas , Brasil/epidemiologia , Colite Ulcerativa/diagnóstico , Colite Ulcerativa/epidemiologia , Doença de Crohn/diagnóstico , Doença de Crohn/epidemiologia , Estudos Transversais , Diagnóstico Diferencial , Doenças Inflamatórias Intestinais/complicações , Doenças Inflamatórias Intestinais/diagnóstico , Doenças Inflamatórias Intestinais/epidemiologia , Ferro/deficiência , Prevalência
3.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 32(supl.2): 29-31, jun. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-560726

RESUMO

A deficiência de ferro é considerada a patologia hematológica mais prevalente no homem. Assim, é fundamental a adequada identificação de suas causas, bem como a diferenciação com outras patologias distintas para adequada abordagem da deficiência de ferro. Neste artigo são brevemente descritas outras condições que podem cursar com anemia microcítica, tais como: talassemias, anemia de doença crônica, anemia sideroblástica e envenenamento por chumbo, patologias estas que devem ser afastadas durante investigação de anemia ferropriva.


Iron deficiency is considered to be the commonest hematological pathology in humans. Thus, the essential steps in an adequate approach of iron deficiency include: the proper identification of its causes and the differentiation between iron deficiency and other conditions. This article briefly describes other conditions that may present with microcytic anemia such as thalassemia, anemia of chronic diseases, sideroblastic anemia and lead intoxication. These diseases should be considered during the investigation of iron deficiency anemia.


Assuntos
Humanos , Anemia , Anemia Sideroblástica , Diagnóstico Diferencial
4.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 32(supl.2): 18-21, jun. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-560730

RESUMO

Deficiência funcional de ferro (Fe) pode ser definida como o desbalanço entre a quantidade necessária de Fe para a síntese de hemoglobina e o seu suprimento. Ela ocorre na ausência de estoque de Fe, característica da anemia ferropênica (AF), e na presença de bloqueio da homeostasia do Fe, como na anemia da inflamação (AI). Na AI, citocinas e células do sistema retículo-endotelial induzem alterações que interferem em diferentes vias da eritropoese levando à anemia. O bloqueio na mobilização do Fe de estoque pela hepcidina, embora não único, é o mecanismo etiológico mais evidente da AI. A hepcidina, regulador negativo da entrada de Fe no plasma, atua ligando-se à ferroportina, induzindo sua internalização e degradação. Embora a diferenciação entre AF e AI seja relativamente tranquila, pacientes com AI podem cursar com deficiência de Fe associada. O diagnóstico diferencial entre AI e AI com deficiência de Fe tem evidente importância clínica, e novas técnicas laboratoriais têm sido sugeridas para auxiliar neste diagnóstico.


Functional iron deficiency can be defined as an imbalance between the iron needs of the erythroid marrow and iron supply. Iron deficiency occurs in the absence of iron deposits, as in the case of iron deficiency anemia (IDA), or when there is an impaired iron mobilization, such as in anemia of inflammation (AI). Cytokines and cells of the reticuloendothelial system can induce changes in several pathways, interfering in erythropoiesis and causing anemia. The retention of iron within cells of the reticuloendothelial system is due to hepcidin. Although this is not the only mechanism evolved in AI, it is the most important. Hepcidin is a negative regulator of iron entry into the plasma. Hepcidin binds to ferroportin, inducing its internalization and degradation. Differentiation between IDA and AI is relatively easy, but patients with AI can have the association of true iron deficiency. The differential diagnosis of AI and AI with iron deficiency is clinically important and new laboratorial markers can be used to help this differentiation.


Assuntos
Humanos , Ferro/administração & dosagem , Inflamação/complicações
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 56(2): 214-221, 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-546942

RESUMO

Hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) é uma anemia hemolítica crônica adquirida rara, de curso clínico extremamente variável. Apresenta-se frequentemente com infecções recorrentes, neutropenia e trombocitopenia, e surge em associação com outras doenças hematológicas, especialmente com síndromes de falência medular, como anemia aplásica e síndrome mielodisplásica. É considerada ainda um tipo de trombofilia adquirida, apresentando-se com tromboses venosas variadas, com especial predileção por trombose de veias hepáticas e intra-abdominais, sua maior causa de mortalidade. A tríade anemia hemolítica, pancitopenia e trombose faz da HPN uma síndrome clínica única, que deixou de ser encarada como simples anemia hemolítica adquirida para ser considerada um defeito mutacional clonal da célula-tronco hematopoética (CTH). A mutação ocorre no gene da fosfaditilinositolglicana classe-A, e resulta no bloqueio precoce da síntese de âncoras de glicosilfosfaditilinositol (GPI), responsáveis por manter aderidas à membrana plasmática dezenas de proteínas com funções específicas. A falência em sintetizar GPI madura gera redução de todas as proteínas de superfície normalmente ancoradas por ela. Dentre elas estão o CD55 e o CD59, que controlam a ativação da cascata do complemento. Assim, na HPN há aumento da susceptibilidade de eritrócitos ao complemento, gerando hemólise. Revisa-se aqui sua fisiopatologia, curso clínico, os tratamentos disponíveis com ênfase para o transplante de células-tronco hematopoéticas alogênicas e para o eculizumab, um anticorpo monoclonal humanizado que bloqueia a ativação do complemento terminal no nível C5 e previne a formação do complexo de ataque à membrana, a primeira droga a demonstrar eficácia no tratamento da HPN.


Paroxysmal nocturnal hemoglobinuria (PNH) is a rare disorder, an acquired chronic hemolytic anemia, often associated with recurrent nocturnal exacerbations, recurrent infections, neutropenia, thrombocytopenia, and episodes of venous thrombosis. Its clinical course is highly variable. It frequently arises in association with bone marrow failure, particularly aplastic anemia and myelodysplastic syndrome. It is also an acquired thrombophilia, presenting with a variety of venous thrombosis, mainly manifested with intra-abdominal thrombosis, here the major cause of mortality. The triad of hemolytic anemia, pancytopenia, and thrombosis makes a truly unique clinical syndrome of PNH, which was reclassified from a purely acquired hemolytic anemia to a hematopoietic stem cell mutation defect of the phosphatidyl inositol glycanclass-A gene. This mutation results in an early block in the synthesis of glycosylphosphatidylinositol (GPI) anchors, responsible for binding membrane functional proteins. Among these proteins are the complement inhibitors, especially CD55 and CD59, that play a key role in protecting blood cells from complement cascade attack. Therefore, in PNH occurs an increased susceptibility of red cells to complement, and consequently, hemolysis. We here review PNH physiopathology, clinical course, and treatment options, especially eculizumab, a humanized monoclonal antibody that blocks the activation of terminal complement at C5 and prevents formation of the terminal complement complex, the first effective drug therapy for PNH.


Assuntos
Humanos , Hemoglobinúria Paroxística , Anticorpos Monoclonais/uso terapêutico , Glicosilfosfatidilinositóis/genética , Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas , Hemoglobinúria Paroxística/genética , Hemoglobinúria Paroxística/fisiopatologia , Hemoglobinúria Paroxística/terapia , Mutação , Proteínas de Membrana/genética
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA