Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 59
Filtrar
1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 35jan. 31, 2023. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1451617

RESUMO

Introduction: Brazilian universities receive annually thousands of young people who experience situations of vulnerability to the human immunodeficiency virus, sexually transmitted infections, and viral hepatitis. Objective: The aim of the present study was to analyze the secondary data obtained from the attendance record of the rapid testing campaign for these health problems at a federal university in the state of Minas Gerais, Brazil, in 2019. Methods: A cross-sectional study was conducted with secondary data of students (n=1,113) obtained from the standard attendance form by the Ministry of Health during the campaigns Fique Sabendo (Be Aware) in the period between November 25 and 29, 2019. Analyses were performed with the support of the Statistical Package for Social Sciences program, with the calculation of absolute and relative frequencies. Pearson's chi-square test (5%) was used for comparison. Results: The results revealed a young, heterosexual, white profile. More than half reported having consumed alcohol and drugs in their lives. Other findings were the non-use of condoms with steady partners (18.1%) and occasional partners (21.3%), oral sex (86.8%), and unprotected sex in the last intercourse (45.6%). Most declared never being tested for human immunodeficiency virus (74.5%), syphilis (67.4%), hepatitis B (76.1%), or hepatitis C (77.0%). Conclusion: The university population is vulnerable to human immunodeficiency virus and other sexually transmitted infections due to the number of sexual partners and discontinued use of condoms with occasional partners. Such vulnerability is increased by the use of alcohol and other drugs


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Estudantes/estatística & dados numéricos , Infecções Sexualmente Transmissíveis/transmissão , Infecções por HIV/transmissão , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Análise de Vulnerabilidade
2.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(5): e210203, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376648

RESUMO

Resumo Objetivo estimar a prevalência e incidência de diabetes mellitus em uma coorte retrospectiva de idosos e identificar os principais fatores associados à doença em dois momentos, 2008/2009 e 2016/2017; e descrever a prevalência de diabetes de acordo com o excesso de peso. Método 2008/2009 e Resultados a prevalência de diabetes mellitus aumentou de 21,95% para 27,46% em nove anos (p=0,001), e a incidência foi de 5,51%. Na linha de base, as prevalências foram maiores entre os idosos que apresentavam excesso de peso e pior percepção de saúde. O excesso de peso se manteve associado no seguimento, assim como a presença de duas ou mais doenças crônicas e o consumo de 3 a 5 lanches/dia. Conclusão em 2008/2009, um em cada cinco idosos apresentava diabetes e, em 2016/2017, essa relação era cerca de um para quatro. Destaca-se a importância do excesso de peso na determinação da doença, em ambos os períodos. Fazem-se necessárias intervenções educativas, ampliação da cobertura de cuidados, com maior frequência de atendimento e avaliação multiprofissional que considere as comorbidades, a inserção social e familiar do idoso, e sua rede de apoio.


Abstract Objective to estimate the prevalence and incidence of diabetes mellitus in a retrospective cohort of older adults, identify the main factors associated with the disease for both periods 2008-2009 and 2016-2017 and describe the prevalence of diabetes according to overweight status. Method a retrospective longitudinal study with 442 community-dwelling older adults (≥65 years old) participating in the FIBRA study (baseline 2008-2009 and follow-up 2016-2017) in Campinas and Ermelino Matarazzo (São Paulo State). Prevalences were estimated and associations were verified using Pearson's chi-square test or Fisher's exact test (p<0.05). Crude and adjusted prevalence ratios for sex, age and education were also estimated using Poisson regression. Results the prevalence of diabetes mellitus increased from 21.95% to 27.46% in nine years (p=0.001), and the incidence was 5.51%. At baseline, the prevalence was higher among older adults who were overweight and had a worse perception of health. Overweight status remained associated at follow-up, together with the presence of two or more chronic diseases and the consumption of 3 to 5 snacks/day. Conclusion in 2008-2009, one in five older adults had diabetes and, in 2016-2017, this ratio was about one in four. The importance of being overweight in determining the disease in both periods is highlighted. Educational interventions, expansion of care coverage, greater frequency of care and multi-professional assessment that considers comorbidities, the social and family insertion of the older adult, and their support network are required.

3.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(5): e210204, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376650

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar as diferenças entre as proporções de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em dois momentos, em uma coorte de idosos a partir de determinantes sociodemográficos. Método Trata-se de estudo longitudinal retrospectivo com dados obtidos do Estudo FIBRA linha de base (2008-2009) e seguimento (2016-2017). O teste de McNemar foi utilizado para comparar as frequências de DCNT segundo sexo, idade e escolaridade, com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados A amostra foi composta por 453 idosos (idade média 72±5,2 anos; 69,4% do sexo feminino). Observou-se aumento nas proporções de hipertensão arterial (64,4% versus 71,1%) e diabetes mellitus (21,9% versus 27,5%) no período estudado, e redução nas de doença reumatológica (43,6% versus 35,8%) e depressão (21,7% versus 15,7%). A hipertensão aumentou no sexo feminino, e nos idosos com 65-74 anos e com baixa escolaridade; o diabetes aumentou nos idosos do sexo masculino e nos indivíduos com idade acima de 65 anos e com baixa escolaridade; observou-se redução das proporções de doenças reumatológicas e de depressão no decorrer do estudo nas mulheres, naqueles com 65-74 anos de idade e com nível mais baixo de escolaridade. Conclusão Os dados refletem a necessidade de compreensão dos determinantes sociodemográficos de saúde envolvidos no processo saúde-doença-cuidado para a redução de iniquidades sociais e da carga de DCNT nos segmentos populacionais mais vulneráveis, especialmente na população idosa com multimorbidade.


Abstract Objective To analyze the differences between the proportions of chronic non-communicable diseases (CNCDs) at two time periods, in a cohort of older adults, based on sociodemographic determinants. Method This is a retrospective longitudinal study with baseline data obtained in 2008-2009 and follow-up in 2016-2017, from the FIBRA Study. The McNemar test was used to compare the frequencies of CNCDs according to sex, age, and education, with a significance level of 5% (p<0.05). Results The sample consisted of 453 older adults (mean age 72±5.2 years old; 69.4% women). There was an increase in the proportions of arterial hypertension (64.4% versus 71.1%) and diabetes mellitus (21.9% versus 27.5%) in the periods studied, and a reduction in rheumatologic disease (43.6% versus 35.8%) and depression (21.7% versus 15.7%). Hypertension increased in older women, in those aged 65-74 years old and those with low education levels. Diabetes increased in older men, in those over 65 years of age and those with low education levels. A reduction in the proportions of rheumatologic diseases and depression was observed in women, in those aged 65-74 years old and those with low education levels. Conclusion The data reflect the need to understand the sociodemographic health determinants involved in the health-disease-care process to reduce social inequities and the burden of CNCDs in the most vulnerable population segments, especially in the older adult population with multimorbidity.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(8): e00040522, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404037

RESUMO

Informações sobre prevalências de doenças crônicas específicas e posse de plano de saúde podem contribuir para o dimensionamento e monitoramento de demandas assistenciais. O objetivo do estudo foi estimar e comparar as prevalências de doenças crônicas em pessoas idosas, conforme posse de plano de saúde em 2013 e 2019. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com dados de pessoas idosas (idade ≥ 60 anos) da Pesquisa Nacional de Saúde (2013: n = 11.177; 2019: n = 22.728). Estimaram-se as prevalências das doenças crônicas autorreferidas e razões de prevalência ajustadas, segundo posse de plano de saúde (médico e/ou odontológico) e ano. No período, houve elevação das prevalências de hipertensão (RP = 1,11; IC95%: 1,06-1,16), diabetes (RP = 1,12; IC95%: 1,01-1,24), doença do coração (RP = 1,21; IC95%: 1,05-1,39), AVC (RP = 1,27; IC95%: 1,04-1,54), problema na coluna (RP = 1,14; IC95%: 1,05-1,23), hipercolesterolemia (RP = 1,09; IC95%: 1,01-1,18) e depressão (RP = 1,23; IC95%: 1,05-1,43) naqueles sem plano de saúde. Em 2019, artrite/reumatismo (RP = 1,21; IC95%: 1,03-1,43), hipercolesterolemia (RP = 1,13; IC95%: 1,01-1,26) e depressão (RP = 1,26; IC95%: 1,03-1,53) aumentaram nas pessoas idosas com plano. Os achados mostraram diferenças nas prevalências das doenças crônicas segundo posse de plano de saúde e aumento para algumas doenças no período. As políticas de promoção de saúde com ênfase na redução dos fatores de risco modificáveis precisam ser mantidas e intensificadas. Particularmente na população idosa, ressalta-se a importância da ampliação de ações voltadas para o rastreamento de casos e diagnóstico precoce, prevenção e controle de complicações que favoreçam a equidade no cuidado.


Information about the prevalence of specific chronic diseases and the ownership of a health plan can help size and monitor care demands. This study aimed to estimate and compare the prevalence of chronic diseases among the elderly, according to the possession of a health plan in 2013 and 2019. This is a population-based cross-sectional study with data from elderly people (age ≥ 60 years) from the Brazilian National Health Survey (2013: n = 11,177; 2019: n = 22,728). The prevalence of self-reported chronic diseases and adjusted prevalence ratios were estimated, according to health plan ownership (medical and/or dental) and by year. In the period, increased prevalence was observed for hypertension (PR = 1.11; 95%CI: 1.06-1.16), diabetes (PR = 1.12; 95%CI: 1.01-1.24), heart disease (PR = 1.21; 95%CI: 1.05-1.39), stroke (PR = 1.27; 95%CI: 1.04-1.54), back pain (PR = 1.14; 95%CI: 1.05-1.23), hypercholesterolemia (PR = 1.09; 95%CI: 1.01-1.18), and depression (PR = 1.23; 95%CI: 1.05-1.43) among those without a health plan. In 2019, arthritis/rheumatism (PR = 1.21; 95%CI: 1,03-1,43), hypercholesterolemia (PR = 1.13; 95%CI: 1.01-1.26), and depression (PR = 1.26; 95%CI: 1.03-1.53) increased among elderly patients with a health plan. The findings showed differences in the prevalence of chronic diseases according to health plan ownership and an increase for some diseases in the period. Health promotion policies with an emphasis on reducing modifiable risk factors need to be maintained and intensified. Particularly for the elderly population, the importance of expanding actions focused on case tracking and early diagnosis, prevention and control of complications that favor equity in care is highlighted.


La información sobre las prevalencias de determinadas enfermedades crónicas y la posesión del plan de salud pueden contribuir a dimensionar y monitorear las demandas asistenciales. El objetivo del estudio fue estimar y comparar las prevalencias de enfermedades crónicas en las personas mayores, conforme la posesión del plan de salud en 2013 y 2019. Se trata de un estudio transversal de base poblacional con datos de personas mayores (edad ≥ 60 años) de la Encuesta Nacional de Salud brasileña (2013: n = 11.177; 2019: n = 22.728). Se estimaron las prevalencias de las enfermedades crónicas autoinformadas y razones de prevalencia ajustadas, según posesión de plan de salud (médico y/o odontológico) y año. En el periodo, se produjo un aumento de la prevalencia de la hipertensión (RP = 1,11; IC95%: 1,06-1,16), diabetes (RP = 1,12; IC95%: 1,01-1,24), enfermedad del corazón (RP = 1,21; IC95%: 1,05-1,39), AVC (RP = 1,27; IC95%: 1,04-1,54), problema en la columna (RP = 1,14; IC95%: 1,05-1,23), hipercolesterolemia (RP = 1,09; IC95%: 1,01-1,18) y depresión (RP = 1,23; IC95%: 1,05-1,43) en aquellos sin seguro de salud. En el 2019, artritis/reumatismo (RP = 1,21; IC95%: 1,03-1,43), hipercolesterolemia (RP = 1,13; IC95%: 1,01-1,26) y la depresión (RP = 1,26; IC95%: 1,03-1,53) aumentaron en las personas mayores con un plan. Los resultados mostraron diferencias en las prevalencias de las enfermedades crónicas según la posesión de plan de salud y un aumento para algunas enfermedades en el período. Es necesario mantener e intensificar las políticas de promoción de la salud con énfasis en la reducción de los factores de riesgo modificables. Particularmente en la población adulta mayor, se resalta la importancia de aumentar el seguimiento de casos y de diagnóstico precoz, prevención y control de complicaciones que favorezcan la equidad en el cuidado.

5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(7): 2655-2665, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384433

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de doenças/condições crônicas em octogenários segundo sexo, faixas etárias e plano de saúde, e sua relação com a dificuldade para realização de atividades habituais. Estudo transversal de base populacional com dados de idosos (n = 6.098) da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Estimaram-se as prevalências e intervalos de confiança de 95%. As prevalências foram: hipertensão 61,7%, problema de coluna 30,0%, hipercolesterolemia 22,0%, diabetes 20,3%, artrite/reumatismo 19,4%, cardiopatias 19,3%, depressão 9,4%, câncer 8,9%, AVC 7,5%, asma 4,9%, doença pulmonar (DP) 4,2% e insuficiência renal (IR) 3,0%. Hipertensão, problema de coluna, hipercolesterolemia, artrite/reumatismo e depressão maiores nas mulheres, e câncer nos homens. Cardiopatias, hipercolesterolemia, artrite/reumatismo, IR, câncer e depressão maiores naqueles com plano de saúde. Restrição de atividades habituais, 14,8% mais frequente nos cardiopatas, com problema de coluna, artrite/reumatismo, IR, depressão, AVC, câncer e DP. Observaram-se maiores prevalências nas mulheres e nos que possuem plano de saúde. Dificuldades para atividades habituais relacionadas às doenças demandam a ampliação do cuidado aos mais idosos.


Abstract This article aims to estimate the prevalence of chronic diseases/conditions in octogenarians according to sex, age groups and private health insurance, and its relationship with difficulty in performing usual activities. Cross-sectional population-based study with elderly data (n = 6,098) from the National Health Survey (PNS) 2019. Prevalences and 95% confidence intervals were estimated. The prevalences were: hypertension 61.7%, chronic back problem 30.0%, hypercholesterolemia 22.0%, diabetes 20.3%; arthritis/rheumatism 19.4%, heart disease 19.3%, depression 9.4%, cancer 8.9%, cerebrovascular accident (CA) 7.5%, asthma 4.9%, lung disease (LD) 4.2% and kidney failure (KF) 3.0%. Hypertension, chronic back problem, hypercholesterolemia, major arthritis/rheumatism and depression in women, and cancer in men. Major heart disease, hypercholesterolemia, arthritis/rheumatism, KF, cancer and depression in those with private health insurance. Restriction of usual activities 14.8%, more frequent in cardiac patients, with chronic back problem, arthritis/rheumatism, KF, depression, CA, cancer and LD. There were higher prevalences in women and in those who have health insurance. Difficulties in usual activities related to diseases demand the expansion of care for the older adults.

6.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 68(3)Jul-Set. 2022.
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1391602

RESUMO

Introdução: A organização da rede de serviços de saúde é fundamental para realização de assistência de crianças, adolescentes e adultos jovens com câncer. As Regiões de Saúde precisam estar organizadas, contendo todos os serviços necessários para garantir adequado cuidado. Objetivo: Compreender a organização da rede de atenção à saúde da criança, adolescente e adulto jovem com câncer, na Região Oeste de Santa Catarina. Método: Pesquisa documental, exploratória, com análise de documentos e registros hospitalares de câncer, referente aos anos: 2008, 2017 e 2018. Utilizaram-se estatísticas descritivas, identificação dos fluxos e distribuição espacial. Resultados: Chapecó foi indicado como referência da rede assistencial oncológica para a Macrorregião de saúde do Grande Oeste e Meio-Oeste. Os atendimentos foram intensificados no período, porém não foi identificada a existência de uma unidade de alta complexidade de oncologia pediátrica após a análise dos documentos. Conclusão: Não há evidência de que a rede assistencial esteja estruturada e organizada para a faixa etária com base nos documentos analisados. O município de Chapecó é referência para a Região Oeste, tendo sido observado aumento do acesso à assistência oncológica e interiorização da assistência


Introduction: The organization of the health care services network is essential for children, adolescents and young adults with cancer. Health Regions need to be organized to ensure adequate care. Objective: To understand the organization of the health care network for children, adolescents and young adults with cancer in the West Region of Santa Catarina. Method: Documentary, exploratory study with analysis of documents and hospital records of cancer were carried out in the years 2008, 2017 and 2018. Descriptive statistics were utilized, in addition to identification of the flow and spatial distribution. Results: Chapecó is the reference of the oncology care network for the health Macro-region of the Greater West and Midwest. Consultations were intensified in the period, but it was not identified the existence of a highly complexity unit for pediatric oncology after reviewing the documents. Conclusion: There is no evidence that the healthcare network is structured and organized for the age range in the documents analyzed. The municipality of Chapecó's is the reference for the West Region with increase of access to oncological care and more services offered in the rural área


Introducción: La organización de la red de servicios de salud es fundamental para brindar asistencia a los niños, adolescentes y adultos jóvenes con cáncer. Es necesario organizar las regiones sanitarias, para garantizar una atención adecuada. Objetivo: Comprender la organización de la red de atención a la salud de niños, adolescentes y jóvenes con cáncer en la Región Occidental de Santa Catarina. Método: Investigación documental, exploratoria, con análisis de documentos y registros hospitalarios de cáncer, referidos a los años 2008, 2017 y 2018. Se utilizó estadística descriptiva, identificación de flujo y distribución espacial. Resultados: Chapecó es referencia de la red de atención oncológica para el Macrorregión de salud del Gran Oeste y Medio Oeste. La asistencia se intensificó en el período, pero no se identificó en los documentos la presencia de una unidad de alta complejidad para oncología pediátrica. Conclusión: La estructuración y organización de la red asistencial para el grupo de edad no fue presentada de manera específica en los documentos analizados. El municipio de Chapecó es el referente para la Región Oeste para accesibilidad a asistencia oncológica con más servicios en el área rural


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Regionalização da Saúde , Registros Hospitalares , Assistência Integral à Saúde , Política de Saúde , Neoplasias
7.
Arq. bras. cardiol ; 118(2): 388-397, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1364319

RESUMO

Resumo Fundamentos A alimentação saudável é um fator de proteção contra o diabetes tipo 2 e desempenha importante papel no tratamento do diabetes e das comorbidades associadas. Objetivo Caracterizar o hábito alimentar de idosos diabéticos e não diabéticos com 65 anos ou mais, residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Métodos Estudo transversal com dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para as Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel, 2016). Foram estimadas as prevalências de diabetes melito segundo variáveis sociodemográficas, inatividade física, autoavaliação da saúde e índice de massa corporal (IMC). O hábito alimentar foi avaliado pela frequência (semanal e diária) de consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis, e pela substituição da comida por lanches. As diferenças foram verificadas por meio do teste Qui-quadrado de Pearson (Rao-Scott) com nível de significância de 5%. Resultados Foram entrevistados 13.649 idosos, e a prevalência de diabetes autorreferido foi de 27,2% (IC95%:25,5; 29,0). Nos pacientes diabéticos, observou-se maior consumo de hortaliças cruas (32,1% vs. 26,5%/3-4 dias/semana) e menor de frango (3,8% vs. 6,4%/quase nunca/nunca), suco (24,0% vs. 29,6%) e doces (6,8% vs. 16,2%) ≥5 dias/semana. Os percentuais de idosos com consumo de leite desnatado (51,5% vs. 44,6%) e refrigerante dietético (60,0% vs. 17,3%) ≥5 dias/semana, hortaliças cruas (9,1% vs. 2,5%/no jantar) e doces (37,7% vs. 20,5%/2 vezes/dia) 3-4 dias/semana foram maiores nos diabéticos, comparados aos não diabéticos. Conclusão As diferenças observadas sinalizam a necessidade de promover intervenções para alimentação saudável entre todos os idosos, bem como orientações específicas para os diabéticos.


Abstract Background A healthy diet is a protection factor against type 2 diabetes and plays an important role in the treatment of the disease, as well as associated comorbidities. Objective Characterize the eating habits of older adults (≥ 65 years) with and without diabetes residing in capital cities and the Federal District of Brazil. Methods A cross-sectional study was conducted using data from the Surveillance of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases Through a Telephone Survey (Vigitel, 2016). The prevalence of diabetes mellitus was estimated according to sociodemographic variables, physical inactivity level, self-rated health status and body mass index. Dietary habits were assessed based on the frequency (weekly and daily) of consumption of healthy and unhealthy foods and the replacement of food by snacks. Differences were determined using Pearson's chi-square test (Rao-Scott), with the significance level set at 5%. Results A total of 13,649 older adults were interviewed. The prevalence of self-reported diabetes was 27.2% (95% CI: 25.5; 29.0). Compared to non-diabetics, diabetic individuals had a higher consumption of raw vegetables (32.1% vs. 26.5%/3-4 days/week) and lower consumption of chicken (3.8% vs. 6.4%/hardly ever/never), fruit juice (24.0% vs. 29.6%) and sweets (6.8% vs. 16.2%) ≥ 5 days/week. Compared to non-diabetics, diabetic individuals consumed more skim milk (51.5% vs. 44.6%) and diet soda (60.0% vs. 17.3%) ≥ 5 days/week, raw vegetables (9.1% vs. 2.5%/at dinner) and sweets (37.7% vs. 20.5%/twice/day) 3-4 days/week. Conclusion The observed differences emphasize the need for healthy eating interventions for all older adults, as well as specific counseling for those with diabetes.


Assuntos
Humanos , Idoso , Diabetes Mellitus Tipo 2/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Dieta , Comportamento Alimentar
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(12): 6153-6164, Dez. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350512

RESUMO

Resumo O artigo tem por objetivos estimar o risco de óbito segundo características sociodemográficas, doenças crônicas, fragilidade, capacidade funcional e participação social em idosos e verificar, para as variáveis de estado de saúde e participação social, o tempo mediano de ocorrência do óbito. Estudo longitudinal retrospectivo com idosos (≥65 anos), realizado em 2008-09 e 2016-17 em Campinas-SP e Ermelino Matarazzo-SP. Realizaram-se entrevistas face a face em centros de convivência e nos domicílios. Estimou-se a incidência acumulada de óbito e associações com as variáveis preditoras foram analisadas pela regressão múltipla de Poisson. O método de Kaplan-Meier e o teste de Log-rank foram utilizados. Dos 741 idosos localizados no seguimento, 192 faleceram. Observou-se maior incidência de óbito nos mais idosos, nos que relataram doença do coração e nos dependentes para realização de atividades instrumentais da vida diária. Verificou-se menor incidência de óbito nas mulheres, no estrato com maior renda e nos que realizavam três ou mais atividades relacionadas à inserção social. Não se observaram diferenças nos tempos medianos de sobrevida. Os preditores de mortalidade podem contribuir para ampliar o conhecimento sobre as singularidades do processo de envelhecimento.


Abstract This article aims to estimate the risk of death according to sociodemographic characteristics, chronic diseases, frailty, functional capacity, and social participation in older people as well as determine the median time of death in relation to health status and social participation. A retrospective longitudinal study was conducted with older people (≥65 years) in 2008-09 and 2016-17 in the city of Campinas and the subdistrict of Ermelino Matarazzo in the city of São Paulo. Face-to-face interviews were conducted at community centers and the participants' homes. The cumulative incidence of death was estimated and associations with the predictor variables were analyzed using Poisson multiple regression. The Kaplan-Meier method and the log-rank test were also used. Among the 741 individuals located at follow-up, 192 had deceased. The incidence of death was higher among those who reported having heart disease and those who were dependent on others regarding the performance of instrumental activities of daily living. The incidence of death was lower among women, individuals in the highest income stratum, and those who performed three or more activities related to social inclusion. No differences in median survival times were found. Predictors of mortality can contribute to broadening knowledge on the singularities of the aging process.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Atividades Cotidianas , Vida Independente , Brasil/epidemiologia , Nível de Saúde , Estudos Retrospectivos , Estudos Longitudinais
9.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 29(2): 246-250, set.-out. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1345672

RESUMO

Resumo Introdução O baixo peso em idosos se relaciona a vários comportamentos e condições de saúde, e sua prevalência é pouco disponível na literatura. Os diferentes pontos de corte, usualmente utilizados, assim como a definição etária dessa população, dificultam comparações. Objetivo Estimar as prevalências de baixo peso para todas as capitais brasileiras, Distrito Federal e regiões, considerando-se diferentes recortes de idade e pontos de corte para o Índice de Massa Corporal (IMC). Método Foram utilizados os dados do inquérito telefônico Vigitel de 2015 para idosos com idade ≥ 60 anos (n = 18.726) e ≥ 65 anos (n = 13.349). Foram estimadas as prevalências e os respectivos intervalos de confiança de 95% para valores de IMC < 18,5 kg/m2, ≤ 22,0 kg/m2 e ≤ 23,0 kg/m2. Resultados Para os idosos com idade ≥ 60 anos, as prevalências de baixo peso para os pontos de corte < 18,5 kg/m2, ≤ 22,0 kg/m2 e ≤ 23,0 kg/m2 foram de 2,6%, 14,7% e 21,7%, respectivamente. Entre aqueles com idade ≥ 65 anos, as prevalências foram de 3,5%, 16,1% e 22,9%, respectivamente, para os referidos pontos de corte. Conclusão As prevalências de baixo peso foram similares por recorte etário, independentemente do critério considerado. No entanto, elas divergiram de forma importante, a depender do ponto de corte utilizado para a classificação do IMC.


Abstract Background Underweight in the older adults is associated with various behaviors and health conditions, and information on its prevalence is little available in the literature. The different cutoff points used as well as the age definition of this population make comparisons difficult. Objective To estimate the prevalence of underweight in older adults for all Brazilian state capitals, the Federal District, and regions considering different age groups and cutoff points for Body Mass Index (BMI). Method We used data from the Vigitel Brasil 2015 telephone survey for older adults aged ≥60 (n=18,726) and ≥65 years (n=13,349). We estimated the prevalence rates and respective 95% confidence intervals (95% CI) for BMI values <18.5, ≤22.0 and ≤23.0 kg/m2. Results For Brazilian older adults aged ≥60 years, the underweight prevalence rates for cutoff points <18.5, ≤22.0 and ≤23.0 kg/m2 were 2.6, 14.7 and 21.7%, respectively. Among those aged ≥65 years, prevalence rates of 3.5, 16.1 and 22.9% were observed for these cutoff points. Conclusion The underweight prevalence rates were similar for each age group regardless of the criterion considered; however, they differed significantly depending on the cutoff point used for BMI classification.

10.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210014, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351742

RESUMO

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of multimorbidity in long-lived Brazilian individuals (age ≥80 years) and to associated it with the use of health services. Methods: Cross-sectional population-based study with data from the 2019 National Survey of Health (n=6,098). Frequencies of use of services were estimated for older people with multimorbidity and according to sex, health insurance ownership, and self-rated health. The prevalence rates, crude and adjusted prevalence ratios, and the respective 95% confidence intervals were calculated. Results: The average age of the older adults was 85 years and about 62% were women; the prevalence of multimorbidity was 57.1%, higher in women, in those who have health insurance, and who reside in the southern region of the country (p<0.05). In the oldest old with multimorbidity, the use of services in the last 15 days reached 64.6%, and more than 70% were hospitalized in the last year or did not carry out activities in the previous two weeks for health reasons. Differences were observed for the indicators of service use in relation to sex, health insurance ownership, and self-rated health, according to multimorbidity. Conclusion: Indicators for the use of health services were higher in older individuals who have two or more chronic diseases, regardless of sociodemographic conditions and self-rated health, showing the impact of multimorbidity per se in determining the use of services among the oldest old.


RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de multimorbidade em idosos longevos brasileiros (idade ≥80 anos) e relacioná-la com o uso de serviços de saúde. Métodos: Estudo transversal de base populacional com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 (n=6.098). Foram estimadas as frequências de uso de serviços nos idosos com multimorbidade e segundo sexo, posse de plano de saúde médico e autoavaliação de saúde. Calcularam-se as prevalências e razões de prevalência brutas e ajustadas e respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados: A média de idade dos idosos foi de 85 anos e cerca de 62% eram mulheres; a prevalência de multimorbidade foi de 57,1%, maior nas mulheres, naqueles com plano de saúde e nos residentes na região Sul do país (p<0,05). Nos muito idosos com multimorbidade, o uso de serviços nos últimos 15 dias alcançou 64,6%, e mais de 70% estiveram internados no último ano ou deixaram de realizar atividades nas duas semanas anteriores por motivo de saúde. Observaram-se diferenças para os indicadores de uso de serviços em relação ao sexo, posse de plano de saúde médico e autoavaliação de saúde, segundo multimorbidade. Conclusão: Os indicadores de uso de serviços de saúde foram mais elevados nos idosos que acumulavam duas ou mais doenças crônicas, independentemente das condições sociodemográficas e da autoavaliação de saúde, o que denota o impacto da multimorbidade per se na determinação do uso de serviços entre os idosos mais velhos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Multimorbidade , Serviços de Saúde , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais
11.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1349318

RESUMO

OBJECTIVES: To estimate the prevalence of and factors associated with excess weight in older adults according to body mass index (BMI), waist circumference (WC) and waist-to-height ratio (WtHR), as well as to measure the differences between the prevalences estimated by WC and WtHR in relation to BMI. METHODS: This cross-sectional study was conducted in 2016 ­ 2017 with 549 older adults (72­102 years) from Campinas and Ermelino Matarazzo, two cities in the state of São Paulo, Brazil. Excess weight was defined according to cut-off points established for older adults. Multiple Poisson regression analysis was performed. RESULTS: The overweight/obesity prevalences were 47.36% (BMI), 61.38% (WC) and 65.57% (WtHR), being higher in women and in those with hypertension, diabetes, polypharmacy, and normal calf circumference. They were also higher in the youngest age strata (BMI and WC), in those with arthritis/rheumatism (BMI), and in those with slow gait (WtHR). The estimated overweight/obesity prevalences according to WC and WtHR were 29.00% and 38.00% higher, respectively, than BMI. In the multiple model, there was a higher prevalence of adiposity among diabetics and those with normal calf circumference. CONCLUSIONS: Measures of abdominal adiposity provided a better diagnosis of excess weight. We recommended that health professionals consider using WtHR in anthropometric assessment of older adults, especially regarding adiposity


OBJETIVOS: Estimar as prevalências e os fatores associados ao excesso de peso em idosos, segundo índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC) e razão cintura-estatura (RCE); mensurar as diferenças entre as prevalências estimadas pela CC e RCE, em relação ao IMC. METODOLOGIA: Estudo transversal com 549 idosos (72 ­ 102 anos), realizado em Campinas (SP) e Ermelino Matarazzo (SP) em 2016-17. A definição de excesso de peso baseou-se em pontos de corte propostos para idosos. Utilizou-se análise múltipla de regressão de Poisson. RESULTADOS: As prevalências de excesso de peso atingiram 47,36% (IMC), 61,38% (CC) e 65,57% (RCE) e foram maiores nas mulheres, nos hipertensos, nos diabéticos, nos polimedicados e naqueles com circunferência da panturrilha (CP) adequada. Foram também superiores nos mais jovens (IMC e CC), naqueles com artrite/reumatismo (IMC) e com lentidão da marcha (RCE). A prevalência de excesso de peso estimada pela CC foi 29,00% maior e pela RCE 38,00% maior em relação ao IMC. No modelo múltiplo, observaram-se maiores prevalências de adiposidade nos diabéticos e nos idosos com CP adequada. CONCLUSÕES: As medidas de adiposidade abdominal melhor diagnosticaram o excesso de peso. Recomenda-se que profissionais da saúde considerem o uso da RCE para a avaliação antropométrica de idosos, especialmente de adiposidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Avaliação Geriátrica/métodos , Antropometria/métodos , Obesidade/diagnóstico , Índice de Massa Corporal , Prevalência , Fatores de Risco , Circunferência da Cintura
12.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 4, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1289976

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To report the main results of studies on prejudice, stereotyping, and age-based discrimination (ageism) in the context of the COVID-19 pandemic. METHODS This is an integrative review of the literature on ageism in the context of the COVID-19 pandemic, conducted between May and June 2020, with data collected from the following databases: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Web of Science (Thompson Reuters), Scopus (Elsevier Science), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) and Scientific Eletronic Library Online (SciELO). RESULTS Twenty-one publications addressing ageism during the pandemics, its origins, consequences, and ethical and political implications were analyzed. All publications were theoretical with a critical/reflexive approach, being 90,5% opinion articles (n = 19) and 9,5% research (n = 2). The main findings indicate criticisms regarding resources allocation and intensive care based exclusively on age. The results also highlight the impacts of social isolation, the use of technologies and social media, and intergenerational relationships within the COVID-19 scenario. CONCLUSION According to most publications, although ageism has always been present, it became more evident during the COVID-19 pandemic as a form of discrimination against older adults. "Ageist" discourses may exert a negative influence in older adults' lives, causing severe social and psychological impacts.


RESUMO OBJETIVO Descrever os principais resultados de estudos sobre preconceito, estereotipia e discriminação relacionados à idade (ageismo) no contexto da pandemia da covid-19. MÉTODOS Trata-se de uma revisão integrativa da literatura sobre o ageismo no contexto da pandemia da covid-19, realizada entre maio e junho de 2020, a partir das seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Web of Science (Thompson Reuters), Scopus (Elsevier Science), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). RESULTADOS Foram analisadas 21 publicações que discorreram sobre o ageismo durante a pandemia, suas origens, consequências e implicações ético-políticas. As publicações identificadas são de natureza teórica com abordagem crítico-reflexiva, sendo 90,5% artigos opinativos (n = 19) e 9,5% de pesquisa (n = 2). Os principais resultados encontrados apontam críticas em relação à destinação de recursos e cuidados intensivos baseados exclusivamente no critério etário. São também apontados os impactos do isolamento social, o uso das tecnologias e mídias sociais e as relações intergeracionais no cenário da covid-19. CONCLUSÃO A maioria das publicações indicam que o ageismo sempre esteve presente, mas tornou-se mais evidente durante a pandemia da covid-19 como forma de discriminação contra idosos. Ressalta-se que discursos "ageistas" podem influenciar negativamente na vida dos idosos e causar impactos sociais e psicológicos prejudiciais.


Assuntos
Humanos , Idoso , Etarismo , COVID-19 , Brasil , Pandemias , SARS-CoV-2
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00043420, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1249409

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar as características das redes de saúde de quatro grandes municípios brasileiros (Campinas, Fortaleza, Porto Alegre e São Paulo) no que diz respeito à prestação de cuidados em saúde mental. Foram usados como desfechos: (i) local de identificação do problema de saúde mental; (ii) atendimento em saúde mental na atenção básica; (iii) assistência farmacêutica em saúde mental; e (iv) reinserção social. Trata-se de um estudo analítico de métodos mistos, de abordagem concomitante e sequencial, conduzido com 10 gestores e 1.642 usuários de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) dos municípios citados. Observou-se a persistência de serviços de alta complexidade, tais como os hospitais, como locais de identificação inicial dos problemas de saúde mental em Campinas (40% dos usuários) e Fortaleza (37%); baixa proporção de tratamento de saúde mental na atenção básica (Fortaleza, 23%); diferenças entre os municípios no que diz respeito à prescrição de medicamentos psicotrópicos na atenção básica (Porto Alegre, 68%; São Paulo, 64%; Campinas, 39%; Fortaleza, 31%), bem como na falta dos medicamentos prescritos (maior em Fortaleza, 58%; menor em Campinas, 28%); e fragilidade em geral na retomada de atividades laborais (menor em São Paulo, 17%; maior em Campinas, 39%), havendo melhores resultados em geral em relação a atividades religiosas e de lazer (maiores em São Paulo, 53% e 56%, respectivamente). É um estudo que contribui para a discussão do panorama brasileiro da assistência à saúde mental, com evidências da persistência de desigualdades no contexto nacional, e aponta lacunas em algumas configurações das redes de saúde mental com potenciais para melhor desempenho e seguimento longitudinal.


This study aimed to assess characteristics of healthcare networks in four large Brazilian cities (Campinas, Fortaleza, Porto Alegre, and São Paulo), in the provision of mental healthcare. The following outcomes were used: (i) place of identification of the mental health problem; (ii) mental healthcare in primary care; (iii) pharmaceutical care in mental health; and (iv) social rehabilitation. This is a mixed-methods study with a concurrent and sequential approach, conducted with 10 administrators and 1,642 users of Centers for Psychosocial Care (CAPS, in Portuguese) in the four cities. The study showed the persistence of high-complexity services such as hospitals as the site for initial identification of mental health problems in Campinas (40% of users) and Fortaleza (37%); low proportion of mental health treatment in primary care (Fortaleza, 23%); differences between cities in psychotropic medication prescription in primary care (Porto Alegre, 68%; São Paulo, 64%; Campinas, 39%; Fortaleza, 31%) and in shortages of prescribed medication (higher in Fortaleza, 58%; lower in Campinas, 28%); and overall frailty in enabling return to work (lower in São Paulo, 17%; higher in Campinas, 39%), with better overall results regarding religion and leisure activities (higher in São Paulo, 53% and 56%, respectively). The study contributes to the discussion of the Brazilian scenario of mental healthcare, with evidence of persistent inequalities in the national context, pointing to gaps in some mental healthcare network configurations with the potential for better performance and longitudinal follow-up.


El objetivo de este estudio fue evaluar características de las redes de salud en cuatro grandes municipios brasileños (Campinas, Fortaleza, Porto Alegre y São Paulo), en lo que se refiere prestación de cuidados en salud mental. Se utilizaron como resultados: (i) lugar de identificación del problema de salud mental; (ii) atención en salud mental en la atención básica; (iii) asistencia farmacéutica en salud mental; y (iv) reinserción social. Se trata de un estudio analítico con métodos mixtos, de enfoque concomitante y secuencial, realizado con 10 gestores y 1.642 usuarios de Centros de Atención Psicosocial (CAPS) de los municipios citados. Se observó la persistencia de servicios de alta complejidad, tales como hospitales, respecto al lugar de identificación inicial del problema de salud mental en Campinas (40% de los usuarios) y Fortaleza (37%); baja proporción de tratamiento de salud mental en la atención básica (Fortaleza, 23%); hubo diferencias entre los municipios en lo que se refiere a la prescripción de medicamentos psicotrópicos en la atención básica (Porto Alegre, 68%; São Paulo, 64%; Campinas, 39%; Fortaleza, 31%), así como en la falta de medicamentos prescritos (mayor en Fortaleza, 58%; menor en Campinas, 28%); y fragilidad en general en el retorno al trabajo (menor en São Paulo, 17%; mayor en Campinas, 39%), existiendo mejores resultados en general, en relación con la religión y ocio (mayores en São Paulo, 53% y 56%, respectivamente). Se trata de un estudio que contribuye a la discusión del panorama brasileño de la asistencia en salud mental, con evidencias de la persistencia de desigualdades en el contexto nacional, además apunta lagunas en algunas configuraciones de las redes de salud mental con potencial para un mejor desempeño y seguimiento longitudinal.


Assuntos
Humanos , Atenção à Saúde , Serviços de Saúde Mental , Atenção Primária à Saúde , Brasil , Cidades
14.
Saúde debate ; 44(126): 845-856, jul.-set. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1139573

RESUMO

RESUMO O estudo teve por objetivo estimar a prevalência da realização de Práticas Integrativas e Complementares (PIC) e sua relação com doenças crônicas em idosos brasileiros. Estudo transversal de base populacional realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/2013; n=23.815). Estimaram-se a prevalência de realização de PIC e as frequências relativas das práticas referidas. Realizaram-se comparações entre proporções pelo teste de Rao-Scott com nível de significância de 5% e estimaram-se razões de prevalência para o uso das práticas integrativas e complementares, segundo doenças crônicas. O uso das PIC foi referido por 5,4% (IC95%:4,9-6,0) dos idosos. Entre estes, 62,6% relataram uso de plantas medicinais/fitoterapia; 22,2%, acupuntura; e 11,2%, homeopatia. Somente 6,7% realizaram o tratamento no SUS. Observou-se maior realização das práticas pelas mulheres e para todos os tratamentos considerados (p<0,001); naqueles com colesterol alto, artrite ou reumatismo, problema de coluna e depressão (p<0,05). Os resultados dimensionam o uso das PIC com dados de abrangência nacional, apontando para sua utilização no tratamento das diversas condições de saúde que acometem principalmente os idosos.


ABSTRACT The study aimed to estimate the prevalence of carrying out Integrative and Complementary Practices (PIC) and their relationship with chronic diseases in elderly Brazilians. Cross-sectional population-based study conducted with data from the National Health Survey (PNS/2013; n=23,815). The prevalence of carrying out PIC and the relative frequencies of the referred practices were estimated. Comparisons were made between proportions using the Rao-Scott test with a 5% significance level and prevalence ratios were estimated for the use of PIC, according to chronic diseases. The use of PIC was mentioned by 5.4% (IC95%: 4.9-6.0) of the elderly. Among these, 62.6% reported the use of medicinal plants/phytotherapy; 22.2%, acupuncture; and 11.2%, homeopathy. Only 6.7% underwent treatment at Unified Health System (SUS). There was a greater performance of practices by women and for all treatments considered (p <0.001); in those with high cholesterol, arthritis or rheumatism, spinal problems and depression (p <0.05). The results measure the use of integrative and complementary practices with national data, pointing to their use in the treatment of the various health conditions that mainly affect the elderly.

15.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 23(5): e200311, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1288529

RESUMO

Resumo Objetivos investigar a relação entre número de doenças crônicas e autoavaliação de saúde/capacidade funcional em relação a sexo e diferentes níveis educacionais. Métodos foi realizado um estudo transversal com 419 idosos que haviam participado do estudo FIBRA, o qual investiga fragilidade em indivíduos idosos. Foram avaliadas variáveis sociodemográficas, doenças crônicas não transmissíveis, autoavaliação de saúde e capacidade funcional. Foi utilizado o teste qui-quadrado ou exato de Fisher para testar as associações entre número de doenças e autoavaliação de saúde e capacidade funcional, com nível de significância de 5%. Resultados A autoavaliação de saúde negativa foi significativamente associada com número de doenças crônicas na amostra geral, no sexo feminino e em ambas as categorias de escolaridade. Por outro lado, relatar dependência parcial ou total para realizar uma ou mais atividades instrumentais de vida diária (AIVDs) apresentou associação significativa para número de doenças crônicas na amostra completa, sexo feminino e 0 a 4 anos de escolaridade. Conclusão as doenças crônicas possuem um impacto negativo na autoavaliação de saúde, especialmente em mulheres e em relação aos anos de escolaridade; e na dependência funcional para AIVDs, especialmente em mulheres e pessoas com 0 a 4 anos de escolaridade.


Abstract Objectives To investigate the relationship between diseases and self-rated health / functional capacity between gender and in different educational levels. Methods A cross-sectional study was conducted with follow-up of 419 older adults who participated in the FIBRA Study, which investigated frailty in aged individuals. Socio-demographic variables, chronic non-communicable diseases, self-rated health and functional capacity were evaluated. Chi-square test or Fisher's exact test were used to test associations between the number of diseases and self-rated health and functional capacity, with the significance level set to 5%. Results Negative self-rated health was significantly associated with the number of chronic diseases in the overall sample, among women and in both schooling categories. Having partial or total dependency on at least one or more instrumental activities of daily living (IADLs) showed a significant association for number of chronic diseases in the overall sample, among women and among individuals with 0 to four years of schooling. Conclusion The chronic diseases seem to have a negative impact on self-rated health, especially in women and in relation to years of schooling, and they seem to have a functional disability in relation to instrumental activities of daily living, especially in women and the old people with 0 to 4 years of schooling.

16.
Braz. oral res. (Online) ; 34: e058, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1132674

RESUMO

Abstract In view of the epidemiological relevance of periodontal disease and chronic noncommunicable diseases, the study aimed to evaluate the relationship between them through subclinical indicators of systemic risk in a population group with healthy habits, including alcohol and tobacco abstinence. A complete periodontal examination of six sites per tooth was performed in a sample of 420 participants from the Advento study (Sao Paulo), submitted to anthropometric and laboratory evaluation. Periodontitis was defined and classified based on the Community Periodontal Index score 3 (periodontal pocket = 4-5 mm) and score 4 (periodontal pocket ≥ 6 mm). The prevalence of mild/moderate and severe periodontitis was 20% and 8.2%, respectively. Both categories of periodontal disease had significantly higher levels of triglycerides, C-reactive protein, calcium score, and calcium percentile, whereas blood glucose after tolerance test was significantly higher among people with severe periodontitis and HDL-c levels were lower (p < 0.05). Young adults with severe periodontitis had significantly higher prevalence of obesity, pre-diabetes, hypertension, and metabolic syndrome. Besides these conditions, the older adults with severe periodontitis had significantly higher prevalence of dyslipidemia and subclinical atherosclerosis. The group with periodontitis had also a higher coronary heart disease risk based on the PROCAM score (p < 0.05). The results indicated associations of periodontitis with several systemic indicators for chronic noncommunicable diseases, and highlighted the need for multiprofessional measures in the whole care of patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Periodontite/complicações , Periodontite/epidemiologia , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Índice de Gravidade de Doença , Brasil/epidemiologia , Índice Periodontal , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Estatísticas não Paramétricas , Pessoa de Meia-Idade
17.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 23(2): e200023, 2020000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137802

RESUMO

Resumo Objetivo: Estimar a prevalência de diagnóstico médico de câncer em idosos, descrever os tipos de câncer, as limitações em atividades cotidianas, autopercepção da saúde e a relação com doenças/condições crônicas. Métodos: Estudo transversal de base populacional com dados de idosos (n=11.177) que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/2013). Estimaram-se as prevalências e os respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados: A média de idade foi de 69,8 anos (IC95%:69,5-70,1) e 56,4% (IC95%:54,8-58,0) eram mulheres. O diagnóstico de câncer foi referido por 5,6% (IC95%:5,0-6,4) dos idosos, sendo maior entre homens (7,1%) que em mulheres (4,7%; p<0,001). Os três principais tipos de câncer foram, nos homens: próstata (52,4%;IC95%:43,5-61,2), pele (13,9%;IC95%:9,1-20,6) e intestino (10,6%;IC95%:4,9-21,5); nas mulheres: mama (46,9%;IC95%:40,6-53,3), pele (17,3%;IC95%:14,2-20,8) e intestino (9,8%;IC95%:6,5-14,5). Cerca de 67% foram diagnosticados após os 60 anos, 33,0% referiram limitação decorrente da doença e 16,8% (IC95%:12,4-22,4) autoavaliaram sua saúde como ruim/muito ruim. A presença de limitação foi cerca de 31% maior naqueles com diagnóstico mais recente e a autopercepção da saúde foi pior naqueles com diagnóstico inferior a 5 anos. Nos idosos com câncer, observaram-se maiores prevalências de hipertensão arterial, doenças do coração, depressão e doenças respiratórias crônicas (p<0,05). Conclusão: Os achados mostram a prevalência de câncer nos idosos brasileiros, com diferenças entre os sexos, bem como a distribuição dos principais tipos e a idade do primeiro diagnóstico. Destaca-se a importância da hipertensão arterial, doenças do coração, depressão e doenças respiratórias, além de outras condições de vida e saúde dos idosos no cuidado oncogeriátrico.


Abstract Objective: Estimate the prevalence of medical diagnosis of cancer in the elderly, describe the types of cancer, limitations in daily activities, health self-assessment, and the relationship between cancer and chronic diseases/conditions. Methods: Cross-sectional population-based study using data from the elderly (n=11,177) who participated in the National Health Survey (PNS/2013). Prevalence and 95% confidence intervals were estimated. Results: The mean age was 69.8 years (CI95%:69.5-70.1) and 56.4% (CI95%:54.8-58.0) were women. The diagnosis of cancer was mentioned by 5.6% (CI95%:5.0-6.4) of the elderly, is higher for men (7.1%) than in woman (4.7%; p<0.001). The three main types of cancer were, in men: prostate (52.4%; CI95%:43.5-61.2), skin (13.9%; CI95%:9.1-20.6) and intestine (10.6%; CI95%:4.9-21.5); in women: breast (46.9%; CI95%:40.6-53.3), skin (17.3%; CI95%:14.2-20.8) and intestine (9.8%; CI95%:6.5-14.5). About 67% were diagnosed after age 60, 33.0% reported some limitations due to the disease and 16.8% (CI95%:12.4-22.4) rated their health as bad/very bad. The presence of limitation was about 31% higher in those with a more recent diagnosis and self-perceived health was worse in those with a diagnosis of fewer than 5 years. In the elderly with cancer, there was a higher prevalence of hypertension, heart disease, depression, and chronic respiratory diseases (p<0.05). Conclusion: The findings show the prevalence of cancer in the Brazilian elderly, with differences between genders, and the distribution of the main types and the age of the first diagnosis. The importance of hypertension, heart disease, depression, and respiratory diseases is highlighted, as well as other living and health conditions of the elderly in oncogeriatric care.

18.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200028, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101599

RESUMO

RESUMO: Objetivo: A prevalência de hipertensão arterial no Brasil e no mundo vem aumentando nas últimas décadas, sendo o uso de medicamentos uma das estratégias utilizadas no controle da doença. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de uso e identificar as fontes de obtenção de anti-hipertensivos no Brasil, segundo variáveis sociodemográficas, comparando três períodos: 2011, 2014 e 2017. Métodos: Foram utilizados dados de indivíduos com idade ≥20 anos que referiram diagnóstico médico de hipertensão arterial, entrevistados pelo Vigitel nos anos de 2011, 2014 e 2017. Foi estimada a distribuição de frequências e as prevalências de uso de medicamentos, segundo variáveis sociodemográficas, de acordo com as fontes de obtenção, com intervalos de confiança de 95%. As diferenças entre as proporções foram verificadas pelo teste χ2 de Pearson (Rao-Scott), com nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de uso manteve-se estável (80%). Quanto às fontes de obtenção observou-se variação no período, indicando diminuição na obtenção por meio das Unidades de Saúde do SUS (44,2% em 2011; 30,5% em 2017). Esse decréscimo esteve acompanhado do aumento na obtenção pela Farmácia Popular (16,1% em 2011; 29,9% em 2017). A prevalência de obtenção por meio de farmácias privadas/drogarias mostrou estabilidade no período. Conclusões: A prevalência de uso de medicamentos se manteve alta e houve modificação no padrão de utilização segundo fontes de obtenção, evidenciando migração entre Unidades de Saúde do SUS para a Farmácia Popular, sugerindo redução da disponibilidade dos medicamentos pelas farmácias públicas de forma universal e gratuita.


ABSTRACT: Objective: The prevalence of hypertension in Brazil and worldwide has been increasing in recent decades, and drug therapy is one of the strategies used to control this condition. The objective of this study was to estimate the prevalence of use and identify the sources for obtaining antihypertensive drugs in Brazil, according to sociodemographic variables, comparing three periods: 2011, 2014 and 2017. Methods: Data from individuals aged ≥20 years who reported a medical diagnosis of hypertension, interviewed by Vigitel in 2011, 2014 and 2017 were used. Frequency and prevalence of drug use in addition to the sources for obtaining medication were estimated by sociodemographic variables, with 95% confidence intervals. The differences between proportions were verified by Pearson's chi-square test (Rao-Scott), with a significance level of 5%. Results: The prevalence of antihypertensive drug use remained stable (80%). Regarding the sources for obtaining these medicines, there was variation in the period, indicating a decrease in usage through the Brazilian Unified Health System (SUS) (44.2% in 2011; 30.5% in 2017). This decrease was accompanied with increase in PFPB (16.1% in 2011; 29.9% in 2017). The prevalence of other sources for obtaining medicine (private pharmacies/drugstores) showed stability in the period. Conclusions: The prevalence of medication use remained high and there was a change in the pattern of use according to sources, demonstrating migration between SUS pharmacies to the PFPB, and suggesting a reduction in the availability of medicines from public pharmacies universally, and for free.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipertensão/epidemiologia , Anti-Hipertensivos/provisão & distribuição , Fatores Socioeconômicos , Telefone , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Inquéritos Epidemiológicos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Serviços Comunitários de Farmácia/provisão & distribuição , Serviços Comunitários de Farmácia/estatística & dados numéricos , Programas Governamentais/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade , Programas Nacionais de Saúde , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico
19.
Arq. bras. cardiol ; 113(4): 699-709, Oct. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038567

RESUMO

Abstract Background: Smoking and an inadequate diet are behavioral risk factors that contribute to the majority of deaths and disabilities caused by noncommunicable diseases. Objectives: To estimate the prevalence of the co-occurrence of smoking and inadequate diet and identify associated factors in adults. Methods: A cross-sectional population-based study was conducted with a sample of 28,950 Brazilian adults (18 to 59 years old). Data were obtained from Sistema de Vigilância por Inquérito Telefônico (Vigitel [Brazilian Health Surveillance Telephone Survey]) in 2014. Independent associations were investigated using Poisson hierarchical regression analysis with 5% significance level. Results: The prevalence of the co-occurrence of smoking and unhealthy eating was 8.6% (95% CI: 7.9-9.3) and was higher among individuals residing in the southern region of the country than in those living in the central western region (PR = 1.50; 95% CI: 1.18-1.89), those with no private health insurance (PR = 1.14; 95% CI: 1.03-1.25), those who drank alcohol abusively (binge drinkers) (PR = 3.22; 95% CI: 2.70-3.85) and those who self-rated their health as fair (PR = 1.65; 95% CI: 1.36-1.99) or poor/very poor (PR = 1.70; 95% CI: 1.18-2.44). The prevalence of both factors was lower among individuals residing in the northeastern region of the country, women, individuals with brown skin color, those with a spouse, the more educated ones and those with overweight or obesity. Conclusion: The more vulnerable segments to the co-occurrence of the risk factors studied were men residing in the southern region of the country, individuals with a lower socioeconomic status and those who reported binge drinking. Interventions addressing multiple behavioral risk factors adapted to specific contexts could have a greater impact on the Brazilian population.


Resumo Fundamentos: O tabagismo e a alimentação inadequada integram os fatores comportamentais de risco responsáveis pela maioria das mortes e das incapacidades causadas por doenças crônicas não transmissíveis. Objetivos: Estimar a prevalência e identificar os fatores associados à coocorrência de tabagismo e alimentação inadequada em adultos. Métodos: Estudo transversal de base populacional com 28.950 adultos (18-59 anos), cujas informações foram obtidas pelo Sistema de Vigilância por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2014. As associações independentes foram verificadas por meio de regressão hierárquica de Poisson, com nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de coocorrência de tabagismo e alimentação não saudável foi de 8,6% (IC95%: 7,9-9,3), mostrando-se mais elevada entre os que residiam na região Sul (RP = 1,50; IC95%: 1,18-1,89) comparados aos do Centro-Oeste, nos que não possuíam plano privado de saúde (RP = 1,14; IC95%: 1,03-1,25), nos que ingeriam bebidas alcoólicas de forma abusiva (RP = 3,22; IC95%: 2,70-3,85) e nos que autoavaliaram a saúde como regular (RP = 1,65; IC95%: 1,36-1,99) ou ruim/muito ruim (RP = 1,70; IC95%: 1,18-2,44). Apresentaram menor prevalência de ambos os fatores os que viviam na região Nordeste, as mulheres, os de cor da pele parda, aqueles que tinham cônjuge, os mais escolarizados e os que estavam com sobrepeso ou obesidade. Conclusão: Os segmentos mais vulneráveis à coocorrência dos fatores de risco estudados foram os homens, os residentes na região Sul do país, aqueles com menor nível socioeconômico, os que referiram consumo abusivo de álcool, entre outros. Intervenções sobre múltiplos comportamentos de risco, adaptadas às realidades diversas, podem ter maior impacto na população brasileira.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Fumar/epidemiologia , Dieta/estatística & dados numéricos , Comportamentos de Risco à Saúde , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Inquéritos sobre Dietas , Prevalência , Estudos Transversais , Análise de Regressão , Fatores de Risco , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Dislipidemias/epidemiologia , Hipertensão/epidemiologia
20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(8): 2971-2982, ago. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011871

RESUMO

Abstract The aim of the present study was to analyze the mortality trend due to ischemic heart disease (IHD) among older adults, identify changes in the trend and determine the correlation with influenza vaccine coverage (2000 to 2012) in the state of São Paulo between 1980 and 2012. An ecological time series study was conducted involving secondary data from Brazilian information systems. Linear and polynomial regression models as well as joinpoint regression were used to estimate the trends. Pearson's correlation coefficient was used to evaluate the correlation between age-standardized mortality coefficients and vaccine coverage. A decreasing tendency in mortality due to IHD occurred in both sexes, higher mortality rates were found for males and greater reductions were found in the period after the vaccination campaigns. However, no statistically significant changes occurred in the year coinciding with or near the onset of the campaigns. In the overall sample, no evidence of a linear correlation was found between the mortality coefficients and vaccination coverage. Other factors directly associated with morbidity and mortality due to ischemic heart disease may have influenced the trend.


Resumo O objetivo deste artigo é analisar a tendência dos coeficientes de mortalidade por doenças isquêmicas do coração (DIC) nos idosos no estado de São Paulo, entre 1980 e 2012, identificar mudanças na tendência e verificar a relação entre as coberturas da vacinação contra influenza e os referidos coeficientes de mortalidade. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, realizado com dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização. Para análise dos dados, utilizaram-se técnicas de correlação, modelos de regressão linear, polinomial e joinpoint regression. Observou-se tendência de queda dos coeficientes de mortalidade por DIC em ambos os sexos, sobremortalidade masculina e redução mais expressiva dos coeficientes no período após a intervenção vacinal. As mudanças estatisticamente significativas encontradas nas tendências não ocorreram em ano coincidente ou próximo do início das campanhas. Para o total de idosos, não foi constatada correlação linear entre os coeficientes de mortalidade e as coberturas vacinais. Outros fatores associados à morbimortalidade dos idosos por DIC podem ter influenciado na tendência.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Vacinas contra Influenza/administração & dosagem , Vacinação/estatística & dados numéricos , Isquemia Miocárdica/epidemiologia , Influenza Humana/prevenção & controle , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Isquemia Miocárdica/mortalidade , Cobertura Vacinal/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA