Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 31
Filtrar
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 70, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | BBO, LILACS | ID: biblio-1127235

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To systematically review the evidence for the association between food consumption according to processing and cardiometabolic factors in adults and/or the elderly. METHOD Two independent evaluators analyzed the electronic databases PubMed, Web of Science and Lilacs until December 2018. We used the following terms: (convenience foods OR food processing OR highly-processed OR industrialized foods OR minimally-processed OR prepared foods OR processed foods OR ultra-processed OR ultraprocessed OR ultra processed OR unprocessed) AND (metabolic syndrome OR hypertension OR blood pressure OR diabetes mellitus OR glucose OR glycaemia OR insulin OR cholesterol OR triglycerides OR blood lipids OR overweight OR obesity) AND (adult OR adults OR adulthood OR aged OR elderly OR old). We assessed methodological and evidence qualities, and also extracted information for the qualitative synthesis from the selected studies. RESULTS Of the 6,423 studies identified after removing duplicates, eleven met the eligibility criteria. The main food classification we used was Nova. The consumption of ultra-processed foods was positively associated with overweight and obesity, high blood pressure and metabolic syndrome. All articles included met more than 50% of the methodological quality criteria. The quality of evidence was considered moderate for the outcome overweight and obesity and weak for hypertension and metabolic syndrome. CONCLUSIONS The Nova food classification stands out in the area of nutritional epidemiology when assessing the effects of food processing on health outcomes. Although caution is required in the interpretation, the results indicated that the consumption of ultra-processed foods can have an unfavorable impact in the health of individuals.


RESUMO OBJETIVO Revisar sistematicamente as evidências da associação entre consumo de alimentos de acordo com o processamento e fatores cardiometabólicos em adultos e idosos. MÉTODOS Dois avaliadores independentes analisaram as bases de dados eletrônicas PubMed, Web of Science e Lilacs até dezembro de 2018. Os seguintes termos foram utilizados: (convenience foods OR food processing OR highly-processed OR industrialized foods OR minimally-processed OR prepared foods OR processed foods OR ultra-processed OR ultraprocessed OR ultra processed OR unprocessed) AND (metabolic syndrome OR hypertension OR blood pressure OR diabetes mellitus OR glucose OR glycaemia OR insulin OR cholesterol OR triglycerides OR blood lipids OR overweight OR obesity) AND (adult OR adults OR adulthood OR aged OR elderly OR old). Nos estudos incluídos foram avaliadas as qualidades metodológica e de evidência, além de extraídas informações para a síntese qualitativa. RESULTADOS Dos 6.423 estudos identificados após a remoção das duplicatas, onze preencheram os critérios de elegibilidade. A principal classificação de alimentos utilizada foi a Nova. O consumo de alimentos ultraprocessados foi positivamente associado com excesso de peso e obesidade, hipertensão arterial e síndrome metabólica. Todos os artigos incluídos preencheram mais de 50% dos critérios de qualidade metodológica. A qualidade de evidência foi considerada moderada para o desfecho excesso de peso e obesidade e fraca para hipertensão arterial e síndrome metabólica. CONCLUSÕES A classificação de alimentos Nova se destaca na área da epidemiologia nutricional ao avaliar os efeitos do processamento de alimentos sobre desfechos em saúde. Embora seja necessária prudência na interpretação, os resultados indicam que o consumo de alimentos ultraprocessados pode ter impacto desfavorável sobre a saúde dos indivíduos.


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Fast Foods/efeitos adversos , Doenças Metabólicas/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco
2.
Epidemiol. serv. saúde ; 28(1): e2018048, 2019. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-989797

RESUMO

Objetivo: analisar a prevalência e os fatores associados à realização da mamografia em mulheres com idade de 40 a 59 anos, usuárias da atenção primária à saúde, em Vitória, Espírito Santo, Brasil. Métodos: estudo transversal, em 26 unidades de saúde; os dados foram coletados de março a setembro de 2014; as variáveis independentes descreveram características sociodemográficas, comportamentais e reprodutivas, com o desfecho de realização de mamografia a cada dois anos. Resultados: participaram 400 usuárias, das quais 57,8% realizaram a mamografia a cada dois anos; a realização do exame foi mais prevalente entre mulheres de 50 a 59 anos (RP=1,48 - IC95%1,25;1,75), da classe econômica A/B (RP=1,81 - IC95%1,22;2,68) e que não menstruam (RP=1,31 - IC95%1,08;1,60). Conclusão: apesar de a proporção de realização da mamografia estar conforme o recomendado, no grupo de 50 a 59 anos, observa-se maior frequência na classe A/B, o que sugere desigualdade no acesso ao exame.


Objetivo: estimar la prevalencia y los factores asociados a la realización de mamografía en mujeres adultas, entre 40 y 59 años, usuarias de la atención primaria de salud. Métodos: estudio transversal, en 26 unidades de salud de Vitória, Espírito Santo, Brasil; los datos fueron recolectados de marzo a septiembre de 2014; las variables independientes describieron características sociodemográficas, comportamentales y reproductivas, con desenlace de realización de mamografía a cada dos años. Resultados: participaron 400 usuarias, de las cuales 57,8% realizaron mamografía a cada dos años; el examen fue más prevalente entre mujeres de 50 a 59 años (RP=1,48 - IC95%1,25;1,75), de classe económica A/B (RP=1,81 - IC95%1,22;2,68) y que ya no menstrúan (RP=1,31 - IC95%1,08;1,60). Conclusión: a pesar de la proporción de realización de la mamografía estar dentro de lo recomendado, en el grupo de 50 a 59 años, se observa mayor frecuencia en la clase A/B, lo que sugiere desigualdad de acceso al examen.


Objectives: to estimate prevalence and factors associated with having mammography examinations among adult women aged 40 to 59 years old in primary health care services. Methods: a cross-sectional study was performed in 26 health centers in Vitória, Espírito Santo, Brazil; data were collected from March to September 2014; the independent variables described sociodemographic, behavioral and reproductive characteristics, having mammography performed every two years as the outcome. Results: 400 users participated, 57.8% of whom undergo mammography every two years; having the examination was more prevalent among women aged 50-59 years (PR=1.48 - 95%CI 1.25;1.75), those belonging to economic class A/B (PR=1.81 - 95%CI 1.22;2.68) and those who no longer menstruate (PR=1.31 - 95%CI 1.08;1.60). Conclusion: although the proportion of mammography examinations performed is in keeping with recommended levels, a higher frequency was found among the 50-59 age group belonging to class A/B, suggesting unequal access to this examination.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Atenção Primária à Saúde , Neoplasias da Mama/diagnóstico , Neoplasias da Mama/prevenção & controle , Mamografia/estatística & dados numéricos , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Diagnóstico por Imagem/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Saúde da Mulher , Fatores Etários
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(4): e00027917, 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-889951

RESUMO

Abstract: We investigate the effect of a family-based primary health care program (Healthly Early Childhood Program) on infant mortality in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. We estimate infant mortality's counterfactual trajectories using the differences-in-differences approach, combined with the use of longitudinal data for all municipalities in the state of Rio Grande do Sul. Our main result is that the program reduced the number of deaths caused by external causes. The length of exposure to the program seems to potentiate the effects. For the number of deaths by general causes, there is no evidence of impact. Our findings are consistent with the nature of the program that aims to improve adults care with children. The Healthly Early Childhood Program is effective in reducing the number of avoidable deaths in infants.


Resumo: Investigamos o efeito de um programa de atenção primária de base familiar, o Programa Primeira Infância Melhor, sobre a mortalidade infantil no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Estimamos as trajetórias contrafactuais da mortalidade infantil, usando a técnica das diferenças nas diferenças, combinada com o uso de dados longitudinais para todos os municípios do Estado do Rio Grande do Sul. O principal resultado é que o programa reduziu o número de óbitos por causas externas. O tempo de exposição ao programa parece potencializar os efeitos. Não há evidências de impacto sobre o número de óbitos por causas gerais. Nossos achados são compatíveis com a natureza do programa, que procura melhorar a saúde tanto dos adultos quanto das crianças. O Programa Primeira Infância Melhor mostra eficácia na redução do número de mortes evitáveis em lactentes.


Resumen: Hemos investigado los efectos de un programa de atención primaria a la salud basado en la familia, denominado Primera Infancia Mejor, sobre la mortalidad infantil en el estado de Río Grande do Sul, Brasil. Estimamos las trayectorias comparativas de la mortalidad infantil, utilizando la técnica diferencias en diferencias, combinándola con el uso de información longitudinal para todos los municipios en el estado de Río Grande do Sul. Nuestro resultado más significativo es que el programa redujo el número de muertes debidas a causas externas. La duración de exposición al programa pareció potenciar sus efectos. Para el número de muertes debidas a causas generales, no hay evidencia de impacto. Nuestros hallazgos son consistentes con la naturaleza del programa, cuyo objetivo es mejorar el cuidado de niños por parte de los adultos. El programa Primera Infancia Mejor es efectivo en la reducción del número evitable de muertes en niños.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Mortalidade Infantil , Causas de Morte , Atenção Primária à Saúde , Brasil/epidemiologia , Saúde da Família , Estudos Longitudinais , Diarreia
4.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-979027

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the association between intimate partner violence and not performing the cytopathologic test in the last three years. METHODS It is a transversal study, performed in 26 health units in the city of Vitória, state Espírito Santo, from march to September 2014. The sample was constituted by 106 primary care female users, aging from 30 to 59 years-old. Data on cervical cancer screening were collected, besides the women's sociodemographic, behavior, obstetric, and gynecological characteristics by an interview, and the World Health Organization recommended tool for identifying violence experiences was applied. The analysis was performed through the chi-square test for association, linear trend for ordinal variables, and the Poisson regression analysis with robust variance. RESULTS Among the participating women, 14% (95%CI 12.0-17.2) had overdue Pap tests. Most women who did not perform the test had lower schooling levels, lower income, were smokers, in an unmarried union, having had their sexual debut before 15 years-old, three or more pregnancies, and two or more partners in the last 12 months. Women who suffered intimate partner sexual and physical violence were, respectively, 1.64 (95%CI -1.03-2.62) and 1.94 (95%CI 1.28-2.93) times more delayed in the Pap tests than non-victims. CONCLUSIONS Violence is a significant exacerbating factor and affects women's health negatively. Women who are physically or sexually victimized by their partners are more vulnerable to not performing Pap tests and, consequently, have fewer chances of early diagnosing cervical cancer.


RESUMO OBJETIVO Analisar a associação entre a violência por parceiro íntimo e a não realização do exame citopatológico nos últimos três anos. MÉTODOS Estudo transversal, em 26 unidades de saúde do município de Vitória, ES, no período de março a setembro de 2014. A amostra foi constituída por 706 usuárias do serviço de atenção primária, com idade entre 30 e 59 anos. Foram coletados dados sobre o rastreamento do câncer de colo do útero, além da caracterização sociodemográfica, comportamental, obstétrica e ginecológica das mulheres por meio de entrevista e aplicado o instrumento recomendado pela Organização Mundial da Saúde para identificar a experiência de violência. A análise foi realizada por teste de associação do qui-quadrado, tendência linear para variáveis ordinais e análise de regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS Entre as participantes, 14% (IC95% 12,0-17,2) estavam com o exame de Papanicolaou em atraso. A maior prevalência de não realização do exame foi entre mulheres de menor escolaridade, em união consensual, menor renda, fumantes e com histórico de uso de drogas, coitarca antes dos 15 anos, três ou mais gestações e dois ou mais parceiros nos últimos 12 meses. Mulheres em situação de violência sexual e física cometida pelo parceiro íntimo apresentaram, respectivamente, 1,64 (IC95% 1,03-2,62) e 1,94 (IC95% 1,28-2,93) vezes mais prevalência de atraso no exame de Papanicolaou quando comparadas às não vítimas. CONCLUSÕES A violência apresenta-se como um agravo importante e com impacto negativo na saúde da mulher. Mulheres vitimizadas, física ou sexualmente, por seus companheiros, estão mais vulneráveis a não realização do exame de Papanicolaou e, consequentemente, têm menos oportunidades de detecção precoce do câncer de colo do útero.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Maus-Tratos Conjugais , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle , Teste de Papanicolaou/estatística & dados numéricos , Violência por Parceiro Íntimo , Fatores Socioeconômicos , Esfregaço Vaginal/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Saúde da Mulher , Pessoa de Meia-Idade
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(1): 70-78, Jan.-Feb. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841323

RESUMO

Abstract: Objective: To evaluate food intake according to the degree of processing, stratified by family income and age, in a representative sample of children younger than 6 years in the city of Pelotas, RS, Brazil. Methods: Cross-sectional population-based study carried out with 770 children aged 0-72 months of age living in the urban area of Pelotas. The dietary intake of children was assessed by 24-h recall administered to mothers or guardians. The energy intake was estimated and each food item was classified according to the food processing degree. Food consumption was stratified by age (younger than 24 months; 24 months or older) and associations between quintiles of family income and relative contribution of each food to total energy were performed by linear regression. The Wald test was applied to test linear trend across groups. Results: The mean energy intake was 1725.7 kcal/day. The mean contribution of processed and ultraprocessed foods was 19.7% among children younger than 24 months and 37% in those aged 24 months or older, while the mean consumption of natural and minimally processed food was 61% and 44%, respectively. Among children aged 24 months or older, a greater consumption of canned foods, cheese and sweets was observed as family income quintiles increased, while breads were more consumed by those children belonging to the lower income quintiles. Conclusion: A high caloric contribution of ultraprocessed foods in detriment to a lower consumption of natural and minimally processed foods was observed in the diet of children younger than 6 years.


Resumo: Objetivo: Avaliar o consumo alimentar conforme o grau de processamento, segundo a renda e a faixa etária, em uma amostra representativa de crianças menores de 6 anos de Pelotas (RS), Brasil. Métodos: Estudo transversal conduzido com 770 crianças até 72 meses residentes na zona urbana de Pelotas. O consumo alimentar das crianças foi avaliado por recordatório de 24 horas, aplicado às mães ou aos responsáveis, e o consumo calórico dos alimentos foi estimado de acordo com o grau de processamento. O consumo alimentar foi estratificado por faixa etária (menos de 24 meses; 24 meses ou mais) e as associações entre renda familiar e a participação relativa dos alimentos no total de calorias diárias foram conduzidas por regressão linear simples. Fez-se o teste de Wald para avaliar tendência linear entre os grupos. Resultados: A média de consumo foi 1.725,7 Kcal/dia. A participação calórica proveniente do grupo de alimentos ultraprocessados foi de 19,7% nas crianças com menos de 24 meses e 36,1% naquelas com 24 meses ou mais, enquanto que a contribuição do grupo de alimentos in natura e minimamente processados foi de 61,2% e 44,1%%, respectivamente. Nas crianças com 24 meses ou mais observou-se maior consumo de doces conforme o aumento da renda familiar, enquanto que os pães foram mais consumidos entre as crianças pertencentes aos menores quintis de renda. Conclusão: Observou-se elevada participação calórica de alimentos ultraprocessados em detrimento do menor consumo de alimentos in natura e minimamente processados na alimentação de crianças menores de 6 anos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Ingestão de Alimentos/fisiologia , Comportamento Alimentar/fisiologia , Manipulação de Alimentos/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Ingestão de Energia/fisiologia , Estudos Transversais , Renda
6.
Rev. saúde pública ; 51: 33, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845864

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence and factors associated with psychological, physical and sexual violence in women victims of intimate partner violence assisted in the primary care services. METHODS This is a cross-sectional study, conducted in 26 health units in Vitória, State of Espírito Santo, from March to September 2014. We interviewed 991 women aged 20-59 years. To classify the psychological, physical and sexual violence, the World Health Organization instrument on violence against women was used and a questionnaire to investigate the sociodemographic, behavioral characteristics, and the women’s family and life history was developed. The statistical analyzes used were Poisson regression, Fisher’s exact test and Chi-square. RESULTS The prevalence we observed were psychological 25.3% (95%CI 22.6–28.2); physical 9.9% (95%CI 8.1–11.9) and sexual 5.7% (95%CI 4.3–7.3). Psychological violence remained associated with education, marital status, maternal history of intimate partner violence, sexual violence in childhood and drug use, while physical assault was related to age, education, marital status and maternal history of intimate partner violence. Sexual violence occurred the most among women with low income, and victims of sexual violence in childhood. CONCLUSIONS Psychological, physical and sexual violence showed highly frequency among women assisted by primary care services. Sociodemographic and behavioral factors, personal experiences, and maternal violence influence the phenomenon.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência e os fatores associados às violências psicológica, física e sexual nas mulheres vítimas de violência perpetrada pelo parceiro íntimo atendidas nos serviços de atenção primária. MÉTODOS Estudo transversal, realizado em 26 unidades de saúde do município de Vitória, no Espírito Santo, de março a setembro de 2014. Foram entrevistadas 991 usuárias de 20 a 59 anos. Para classificar as violências psicológica, física e sexual foi utilizado o instrumento da Organização Mundial de Saúde sobre violência contra a mulher e um questionário foi elaborado para investigar as características sociodemográficas, comportamentais e de história familiar e de vida da mulher. As análises estatísticas utilizadas foram: regressão de Poisson, teste exato de Fisher e Qui-quadrado. RESULTADOS As prevalências observadas foram: psicológica 25,3% (IC95% 22,6–28,2); física 9,9% (IC95% 8,1–11,9) e sexual 5,7% (IC95% 4,3–7,3). A violência psicológica manteve-se associada à escolaridade, situação conjugal, histórico materno de violência por parceiro íntimo, violência sexual na infância e ter feito uso de drogas, enquanto a agressão física esteve relacionada à idade, escolaridade, situação conjugal e a história materna de violência por parceiro íntimo. A violência sexual foi mais frequente nas mulheres de menor renda e que sofreram abuso sexual na infância. CONCLUSÕES As violências psicológica, física e sexual apresentaram alta magnitude entre as mulheres usuárias dos serviços de atenção primária de saúde. Fatores sociodemográficos, comportamentais e experiências pessoal e materna de violência influenciam a ocorrência do fenômeno.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Violência por Parceiro Íntimo/psicologia
7.
Rev. panam. salud pública ; 39(6): 316-321, Jun. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-795371

RESUMO

RESUMO Objetivo Investigar o retorno social da alfabetização em relação ao tabagismo em analfabetos que residem com indivíduos alfabetizados. Método Estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2008. Foram considerados fumantes aqueles que relataram consumir algum produto de tabaco em frequência diária ou menor que diária. O perfil de alfabetização de indivíduos residentes no domicílio foi identificado. Foram realizadas regressões de Poisson ajustadas para cor da pele, idade e nível máximo de instrução no domicílio. As análises foram separadas em quatro grupos: homens da zona rural; homens da zona urbana; mulheres da zona rural; e mulheres da zona urbana. Resultados Para os homens da zona urbana, observou-se que a presença de apenas mulheres alfabetizadas nos domicílios foi fator de proteção contra o tabagismo (razão de prevalência, RP: 0,77; IC95%: 0,71 a 0,82) em relação aos domicílios onde todos os homens eram analfabetos. Esse mesmo efeito protetor foi encontrado para os homens da zona rural (RP: 0,79; IC95%: 0,73 a 0,85). Já a presença de apenas homens alfabetizados convivendo com analfabetos homens não surtiu efeito de proteção ao tabagismo em nenhum caso (RP: 0,93; IC95%: 0,83 a 1,03 para a subamostra de residência urbana; e RP: 0,99; IC95%: 0,88 a 1,11 para a subamostra de residência rural). Mulheres analfabetas se beneficiaram da alfabetização tanto de homens (RP: 0,77; IC95%: 0,71 a 0,84 na subamostra de residência urbana; e RP: 0,78; IC95%: 0,69 a 0,89 na subamostra de residência rural) quanto de mulheres (RP: 0,81; IC95%: 0,72 a 0,92 na subamostra de residência urbana; e RP: 0,75; IC95%: 0,60 a 0,93 na subamostra de residência rural). Conclusões A alfabetização de mulheres parece ter beneficiado os analfabetos de ambos os sexos residentes no domicílio. Esse resultado corrobora relatos anteriores da literatura que apontam amplas vantagens da escolarização de mulheres.


ABSTRACT Objective To investigate the social impact of literacy on the smoking behavior of illiterate individuals who share the household with literate individuals. Method This cross-sectional study employed data from the 2008 Brazilian National Household Survey (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD). Smokers were defined as individuals reporting use of any tobacco product daily or less than daily. The literacy profiles of residents were identified. Poisson regressions adjusted for skin color, age, and maximum level of literacy in the household were performed. Four groups were analyzed: men living in rural areas, men living in urban areas, women living in rural areas, and women living in urban areas. Results For urban men, the presence of literate women only in the household was a protection factor against smoking (prevalence ratio, PR: 0.77; 95%CI: 0.71-0.82) vs. households in which all the males were illiterate. The same protective effect was found for rural men (PR: 0.79; 95%CI: 0.73-0.85). In turn, the presence of literate men only living in the same household with illiterate men did not provide protection against smoking in any case (PR: 0.93; 95%CI: 0.83-1.03 for the urban subsample; and PR: 0.99; 95%CI: 0.88-1.11 for the rural subsample). Illiterate women benefited from the presence of both literate men (PR: 0.77; 95%CI: 0.71-0.84 for the urban sample; and PR: 0.78; 95%CI: 0.69-0.89 for the rural subsample) and literate women (PR: 0.81; 95%CI: 0.72-0.92 for the urban subsample; and PR: 0.75; IC95%: 0.60-0.93 for the rural subsample). Conclusions Literate women seem to have positively affected illiterate co-residents of both sexes. This result is in agreement with reports showing broad advantages of female schooling.


Assuntos
Fatores Socioeconômicos , Tabagismo , Alfabetização , Brasil
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(2): 443-448, Fev. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-773535

RESUMO

Resumo Este estudo teve como objetivo identificar as pesquisas longitudinais que avaliaram a relação entre mobilidade social e transtornos mentais em adultos. Foi realizada uma revisão eletrônica da literatura nas bases de dados PubMed/Medline e PsycINFO, além do rastreamento das referências bibliográficas dos artigos selecionados para análise. Foram selecionados estudos de coorte, tendo como exposição a mobilidade social e os transtornos relacionados à saúde mental como desfecho. A revisão incluiu sete estudos e identificou que há heterogeneidade na definição e na categorização da exposição e do desfecho, dificultando a análise e a comparação dos resultados encontrados nos diferentes estudos. Os transtornos relacionados à saúde mental foram mais comuns em indivíduos das classes socioeconômicas mais baixas, independente de terem mobilidade social ascendente, estática ou descendente. Além disso, a influência das condições socioeconômicas individuais, avaliada na idade adulta, parece ser maior do que o efeito do nível econômico dos pais sobre a saúde mental dos indivíduos. Esta revisão indica que é possível constatar a relação entre a situação socioeconômica ao longo da vida e a saúde mental na idade adulta. No entanto, a direção desta relação não está bem estabelecida.


Abstract The scope of this study was to identify longitudinal studies evaluating the relationship between social mobility and mental disorders in adults. An electronic review of the literature was conducted in the PubMed/Medline and PsycINFO databases. The bibliographic references of the articles selected for analysis were also examined for eligibility. Cohort studies were selected taking social mobility as exposure category and mental health-related disorders as the outcome. Seven studies were reviewed and their definition and categorization of exposure and outcome were found to be heterogeneous, thus rendering analysis and comparison of the results found in the various studies difficult. Mental health-related disorders were more common in individuals belonging to lower socio-economic classes, regardless of having upward, stable or downward social mobility. Moreover, the influence of individual socio-economic conditions, assessed in adulthood, appears to be greater than the effect of parental economic status on the mental health of individuals. This review indicates that it is possible to find a relationship between socio-economic status during the course of life and mental health in adulthood. However, the direction taken by this relationship remains unclear.


Assuntos
Humanos , Adulto , Mobilidade Social , Saúde Mental , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , Transtornos Mentais
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(9): e00120215, 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952311

RESUMO

Resumo: O objetivo do presente trabalho é descrever tendências e desigualdades nos comportamentos de risco à saúde em adolescentes. Estudo transversal, comparando duas coortes de nascimentos da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram incluídos 1.281 adolescentes da coorte de 1982 e 4.106 da coorte de 1993 acompanhados em 2001 e 2011, respectivamente. Foi avaliado o consumo de álcool, uso de drogas ilícitas, uso de tabaco, iniciação sexual < 16 anos, não uso de preservativo e múltiplos parceiros sexuais. Foram calculadas prevalências totais para cada coorte, estratificadas por sexo e renda per capita, e medidas de desigualdades absoluta e relativa. Houve diminuição, de 2001 para 2011, na prevalência de uso experimental de álcool, uso de drogas, fumo e não uso de preservativos, e aumento no número de parceiros sexuais. O gap na prevalência conforme sexo aumentou para o não uso de preservativo, e para os outros aumentou. O gap entre grupos de renda diminuiu para iniciação sexual < 16 anos e aumentou para episódios de embriaguez. Apesar da tendência de diminuição na prevalência dos comportamentos de risco, as desigualdades socioeconômicas persistiram.


Abstract: This study focuses on trends and inequalities in health risk behaviors among adolescents. A cross-sectional study compared two birth cohorts in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. The sample included 1,281 adolescents from the 1982 cohort and 4,106 from the 1993 cohort, followed in 2001 and 2011, respectively. The study recorded alcohol intake, illegal drug use, smoking, sexual initiation < 16 years, lack of condom use, and multiple sex partners. Total prevalence rates were calculated for each cohort, stratified by gender and per capita income, besides absolute and relative measures of inequality. There was a decrease from 2001 to 2011 in prevalence rates for trying alcohol, illegal drug use, smoking, and lack of condom use, and an increase in the number of sex partners. The gap between boys and girls increased for non-use of condoms and decreased for the other behaviors. The gap between income groups decreased for sexual initiation before 16 years of age and increased for episodes of intoxication. Socioeconomic inequalities persist, despite the downward trend in prevalence of risk behaviors.


Resumen: El objetivo del presente estudio es describir tendencias y desigualdades en los comportamientos de riesgo a la salud en adolescentes. Estudio transversal, comparando dos cohortes de nacimientos de la ciudad de Pelotas, Río Grande do Sul, Brasil. Se incluyeron a 1.281 adolescentes de la cohorte de 1982 y 4.106 de la cohorte de 1993 acompañados en 2001 y 2011, respectivamente. Se evaluó el consumo de alcohol, uso de drogas ilícitas, uso de tabaco, iniciación sexual < 16 años, el no uso de preservativo y múltiples compañeros sexuales. Se calcularon prevalencias totales para cada cohorte, estratificadas por sexo y renta per cápita, y medidas de desigualdades absoluta y relativa. Hubo disminución, de 2001 a 2011, en la prevalencia de uso experimental de alcohol, uso de drogas, tabaco y en el no uso de preservativos, y un aumento en el número de compañeros sexuales. El gap en la prevalencia, según el sexo, aumentó en el caso del no uso de preservativo, mientras que para los otros aumentó. El gap entre grupos de renta disminuyó en iniciación sexual < 16 años y aumentó en episodios de embriaguez. A pesar de la tendencia de disminución en la prevalencia de los comportamientos de riesgo, las desigualdades socioeconómicas persistieron.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Assunção de Riscos , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Consumo de Bebidas Alcoólicas/tendências , Fumar/tendências , Drogas Ilícitas , Comportamento do Adolescente , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Fumar/epidemiologia , Fatores Sexuais , Prevalência , Estudos Transversais , Estudos de Coortes
10.
Rev. saúde pública ; 48(5): 783-789, 10/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-727252

RESUMO

OBJECTIVE To propose a short version of the Brazilian Food Insecurity Scale. METHODS Two samples were used to test the results obtained in the analyses in two distinct scenarios. One of the studies was composed of 230 low income families from Pelotas, RS, Southern Brazil, and the other was composed of 15,575 women, whose data were obtained from the 2006 National Survey on Demography and Health. Two models were tested, the first containing seven questions, and the second, the five questions that were considered the most relevant ones in the concordance analysis. The models were compared to the Brazilian Food Insecurity Scale, and the sensitivity, specificity and accuracy parameters were calculated, as well as the kappa agreement test. RESULTS Comparing the prevalence of food insecurity between the Brazilian Food Insecurity Scale and the two models, the differences were around 2 percentage points. In the sensitivity analysis, the short version of seven questions obtained 97.8% and 99.5% in the Pelotas sample and in the National Survey on Demography and Health sample, respectively, while specificity was 100% in both studies. The five-question model showed similar results (sensitivity of 95.7% and 99.5% in the Pelotas sample and in the National Survey on Demography and Health sample, respectively). In the Pelotas sample, the kappa test of the seven-question version totaled 97.0% and that of the five-question version, 95.0%. In the National Survey on Demography and Health sample, the two models presented a 99.0% kappa. CONCLUSIONS We suggest that the model with five questions should be used as the short version of the Brazilian Food Insecurity Scale, as its results were similar to the original scale with a lower number of questions. This version needs to be administered to other populations in Brazil in order to allow for the adequate assessment of the validity parameters. .


OBJETIVO : Propor versão curta da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Foram analisados dois estudos constituídos por amostra de 230 famílias de baixa renda, de Pelotas, RS, e de 15.575 mulheres com base nos dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, de 2006. MÉTODOS : Foram utilizadas duas amostras para testar os resultados obtidos nas análises em dois cenários distintos. Um dos estudos foi composto por 230 famílias de baixa renda, de Pelotas, RS, e o outro, por 15.575 mulheres, cujos dados foram obtidos na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 2006. Foram testados dois modelos, o primeiro contendo sete questões e o segundo as cinco consideradas mais relevantes na análise de concordância. Os modelos foram comparados à Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, calculando-se os parâmetros de sensibilidade, especificidade e acurácia e o teste de concordância de kappa. RESULTADOS : Comparando as prevalências de insegurança alimentar entre a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e os dois modelos, as diferenças ficaram em torno de dois pontos percentuais. Na análise de sensibilidade, a versão curta de sete questões obteve 97,8% e 99,5% na amostra de Pelotas e da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, respectivamente, enquanto a especificidade foi de 100% em ambos os estudos. O modelo de cinco questões mostrou resultados semelhantes (sensibilidade de 95,7% e 99,5% na amostra de Pelotas e da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, respectivamente). A versão de sete questões apresentou teste de kappa de 97,0% e a versão de cinco questões, de 95,0%, na amostra de Pelotas. Já na amostra da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, os dois modelos apresentaram kappa de 99,0%. CONCLUSÕES : Sugere-se o modelo com cinco questões para ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Abastecimento de Alimentos/instrumentação , Abastecimento de Alimentos/normas , Inquéritos e Questionários , Brasil , Fatores Socioeconômicos
11.
Cad. saúde pública ; 29(12): 2416-2426, Dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697446

RESUMO

O estudo teve como objetivos descrever padrões alimentares e investigar a associação com fatores demográficos e socioeconômicos entre crianças de um a seis anos na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foi utilizada a correlação de Pearson para agrupar os alimentos. Os padrões alimentares foram construídos por meio da análise de componentes principais. As associações foram verificadas usando-se o teste de KruskalWallis (α = 0,05). Foram avaliadas 667 crianças. Identificou-se cinco padrões alimentares: "vegetais", "tradicional" (pão, margarina/margarina, arroz/massa, café, açúcar), "guloseimas e embutidos", "lanches" (laticínios, achocolatados, biscoitos e sucos) e "frutas". Os padrões "vegetais" e "frutas"tiveram maior adesão entre as crianças cujas mães tinham maior escolaridade e renda familiar. O padrão "tradicional" foi o mais observado entre crianças cujas mães tinham menor escolaridade e renda familiar. Os padrões "vegetais" e "tradicional" apresentaram o maior percentual de variância. As condições socioeconômicas das famílias exercem um papel fundamental na determinação do padrão alimentar das crianças.


This study aimed to describe dietary patterns and to investigate associations with demographic and socioeconomic factors among children one to six years of age in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. Pearson correlation was used to group different foods. Dietary patterns were constructed using principal components analysis (PCA). Associations were established with the Kruskal Wallis test (α = 0.05). The study evaluated 667 children. Five dietary patterns were identified: "vegetables", "traditional" (bread, butter/margarine, rice/pasta, coffee, sugar), "sweets and sausages", "snacks" (dairy products, chocolate, cookies, and juice), and "fruits". Children of mothers with more schooling and higher income showed greater adherence to "vegetables" and "fruits". The "traditional" pattern was more common in children of mothers with less education and lower family income. The "vegetables" and "traditional" patterns showed greater variance. Families' socioeconomic status played a key role in determining children's dietary patterns.


El estudio tuvo como objetivo describir los patrones dietéticos para investigar su asociación con factores demográficos y socioeconómicos entre niños de uno a seis años en la ciudad de Pelotas. Se utilizó la correlación de Pearson para grupos de alimentos. Los patrones dietéticos se construyeron mediante el análisis de componentes principales (PCA). Las asociaciones se examinaron mediante pruebas Kruskal-Wallis (α = 0,05). Asimismo, se evaluaron a 667 niños y se identificaron cinco patrones dietéticos: "hortalizas", "dulces y embutidos", "tradicional" (pan, mantequilla/margarina, arroz/pasta, café, azúcar), "aperitivos" (lácteos, chocolate, galletas y zumo) y "fruta". Los patrones "hortalizas" y "fruta" tuvieron mayor adhesión entre los niños cuyas madres tenían educación superior e ingresos altos. El patrón "tradicional" se observa más en niños cuyas madres tenían menos educación e ingresos medios. Los patrones "hortalizas" y "tradicional" presentaron mayor variación. Las condiciones socioeconómicas de las familias juegan un papel clave en la determinación de los patrones de la dieta de los niños.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Inquéritos sobre Dietas , Comportamento Alimentar , Brasil , Estudos Transversais , Ingestão de Energia , Análise Fatorial , Características da Família , Alimentos Infantis , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Verduras
12.
Cad. saúde pública ; 29(5): 999-1007, Mai. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-676034

RESUMO

The present study aimed to assess the prevalence of the hypertriglyceridemic waist phenotype and its associated factors among subjects that have been followed up from birth. In 1982, all maternity hospitals in the city of Pelotas, in the Southern Region of Brazil, were visited and all births were recorded. Babies whose parents lived in the urban area of Pelotas were subsequently followed up on several occasions. A 22 to 23-year follow-up of this birth cohort was carried out in 2004 and 2005. The presence of the hypertriglyceridemic waist phenotype was defined as waist circumference ≥ 90cm and triglyceride levels ≥ 177mg/dL for males, and waist circumference ≥ 85cm and triglyceride levels ≥ 133mg/dL for females. The prevalence of the hypertriglyceridemic waist phenotype was 5.9% and 4.5% among men and women, respectively. Among males, a sedentary lifestyle during leisure time, smoking and obesity were associated with the presence of the hypertriglyceridemic waist phenotype, whereas among females the condition was positively associated with skin color, family income, obesity and dietary fat intake.


O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência do fenótipo da cintura hipertrigliceridêmica e seus fatores associados entre indivíduos que foram seguidos desde o nascimento. Em 1982, as maternidades de Pelotas, sul do Brasil, foram visitadas e todos os nascimentos foram identificados. Em 2004-2005, buscou-se acompanhar toda a coorte. A presença de fenótipo da cintura hipertrigliceridêmica foi definida como circunferência da cintura ≥ 90cm e triglicerídeos ≥ 177mg/dL para o sexo masculino, e circunferência da cintura ≥ 85cm e triglicerídeos ≥ 133mg/dL para as mulheres. A prevalência de fenótipo da cintura hipertrigliceridêmica foi de 5,9% e 4,5% entre os homens e mulheres, respectivamente. Para os homens, o sedentarismo no lazer, tabagismo e obesidade estiveram associados com fenótipo da cintura hipertrigliceridêmica. Por outro lado, entre as mulheres, fenótipo da cintura hipertrigliceridêmica foi positivamente associado com a cor da pele, renda familiar, obesidade e consumo de gordura.


El presente estudio tuvo como objetivo determinar la prevalencia del fenotipo de la cintura hipertrigliceridémica y sus factores asociados entre individuos que fueron observados desde su nacimiento. En 1982, las maternidades de Pelotas, sur de Brasil, fueron visitadas y todos los nacimientos fueron identificados. En 2004-2005, se decidió realizar un seguimiento de toda la cohorte. La presencia del fenotipo de la cintura hipertrigliceridémica se definió como una circunferencia de la cintura ≥ 90cm y triglicéridos ≥ 177mg/dL para el sexo masculino y circunferencia de la cintura ≥ 85cm y triglicéridos ≥ 133mg/dL para las mujeres. La prevalencia del fenotipo de la cintura hipertrigliceridémica fue de un 5,9% y un 4,5% entre los hombres y mujeres, respectivamente. Para los hombres, el sedentarismo en el ocio, tabaquismo y obesidad estuvo asociado con el fenotipo de la cintura hipertrigliceridémica. Por otro lado, entre las mujeres, el fenotipo de la cintura hipertrigliceridémica fue positivamente asociado con el color de la piel, renta familiar, obesidad y consumo de grasa.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Cintura Hipertrigliceridêmica/epidemiologia , Circunferência da Cintura , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Seguimentos , Hipertrigliceridemia/epidemiologia , Síndrome Metabólica , Obesidade Abdominal/epidemiologia , Fenótipo , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos
13.
Cad. saúde pública ; 29(1): 155-164, Jan. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-662853

RESUMO

The objective of this study was to assess the prevalence and characteristics of oral lesions and oral self-examination and the association between these variables and life course determinants in a young population. A representative sample (n = 720) of all births occurring in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, in 1982, was investigated and the outcomes were assessed in 2006. Data regarding exploratory variables was collected from other cohort waves. The prevalence of oral lesions was 23.3% (95%CI: 20.3-26.6). A total of 31% of individuals (95%CI: 27.6-34.4) reported never having performed oral self-examination. Multivariable analysis showed that low socio-economic status at birth, lack of oral hygiene instruction from a dentist up to the age of 15 years and smoking habits at the age of 22 year were associated with the presence of oral lesions. Performing oral self-examination was associated with high levels of maternal schooling at birth and having received oral hygiene orientation from a dentist up to the age of 15 years. Socioeconomic and behavioral factors are associated with both presence of oral mucosal lesions and the habit of performing self-examination.


O objetivo foi determinar a prevalência e características de lesões bucais, autoexame bucal e suas associações com determinantes ao longo da vida em uma população de adultos jovens. Uma amostra representativa (n = 720) dos nascidos em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, em 1982, foi investigada, e a presença de lesões bucais e a realização do autoexame, verificadas aos 24 anos. As variáveis independentes foram obtidas de outros seguimentos dessa coorte. A prevalência de lesões bucais foi de 23,3% (IC95%: 20,3-26,6), e 31% dos indivíduos (IC95%: 27,6-34,4) relataram nunca ter realizado o autoexame da boca. A análise multivariável mostrou que o baixo nível socioeconômico ao nascimento, não ter recebido instrução de higiene oral até os 15 anos de idade e fumar aos 22 anos foram associados à presença de lesões. A realização do autoexame bucal esteve associada à maior escolaridade materna ao nascimento e a ter recebido orientação de higiene bucal pelo dentista aos 15 anos. Fatores socioeconômicos e comportamentais estão associados tanto à presença de lesões bucais quanto à realização do autoexame bucal.


El objetivo fue determinar la prevalencia y características de lesiones bucales, autoexamen bucal, y sus asociaciones con determinantes a lo largo de la vida, en una población de adultos jóvenes. Fue investigada una muestra representativa (n = 720) de los nacidos en Pelotas, Río Grande do Sul, Brasil, 1982, y la presencia de lesiones bucales y realización del autoexamen fueron verificadas a los 24 años. Las variables independientes se obtuvieron de otros seguimientos de esta cohorte. La prevalencia de lesiones bucales fue de un 23,3% (IC95%: 20,3-26,6) y un 31% de los individuos (IC95%: 27,6-34,4) relató no haber realizado nunca el autoexamen de la boca. El análisis multivariable mostró que el bajo nivel socioeconómico en el momento del nacimiento, el no haber recibido instrucción de higiene oral hasta los 15 años de edad, y fumar a los 22 años, se asociaron a la presencia de lesiones. La realización del autoexamen bucal se asoció a una mayor escolaridad materna en el nacimiento y al haber recibido orientación de higiene bucal por el dentista a los 15 años. Factores socioeconómicos y de comportamiento están asociados, tanto la presencia de lesiones bucales, como a la realización del autoexamen bucal.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Mucosa Bucal , Doenças da Boca/diagnóstico , Doenças da Boca/epidemiologia , Autoexame , Brasil/epidemiologia , Saúde Bucal , Higiene Bucal , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
14.
Rev. AMRIGS ; 56(3): 245-250, jul.-set. 2012. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-848113

RESUMO

Introdução: A Caderneta de Saúde da Criança (CSC) é um instrumento importante para o acompanhamento da saúde, do crescimento e do desenvolvimento das crianças por ser o documento no qual são registrados os dados e os eventos mais relevantes para a saúde infantil. O objetivo do trabalho foi avaliar o preenchimento da CSC e conhecer a opinião das mães quanto às seções mais utilizadas, mais e menos apreciadas, em quatro unidades básicas de saúde da área urbana de Pelotas, RS, Brasil. Métodos: A população-alvo inclui todas as crianças nascidas em 2007 de quatro unidades básicas de saúde. A identificação das crianças foi feita pelos dados contidos nas fichas de puericultura. Os dados foram coletados entre janeiro e março de 2008, em visitas domiciliares. Foi utilizado um questionário pré-testado e a análise do preenchimento deu-se mediante a averiguação direta do registro em cada caderneta. Foram considerados preenchidos todos os itens que tinham no mínimo uma anotação. Resultados: Foram identificadas 167 crianças, e entrevistadas 92% das mães dessas crianças. Desse total, 80% conheciam a CSC e 71% a possuíam. As seções mais utilizadas da caderneta foram os gráficos e as relacionadas à imunização. As seções mais apreciadas foram o acompanhamento do desenvolvimento da criança e os gráficos, sendo o gráfico P/I (peso para idade) o que apresentou maior percentual de preenchimento. Conclusão: Apesar de muitas variáveis sobre saúde infantil estarem incluídas na CSC, poucas são utilizadas. As partes mais utilizadas e principalmente reconhecidas pelas mães referem-se à imunização, gráfico de crescimento e desenvolvimento (AU)


Introduction: The Child Health Notebook (CSC) is an important tool for monitoring the health, growth and development of children because it is the document in which the data and events most relevant to child health are recorded. The aim of this study is to assess the completeness of the information in the CSC and to obtain feedback from mothers about the most often used and the least/most appreciated sections of it in four basic health units in the urban area of Pelotas, south Brazil. Methods: The target population includes all children of four basic health units born in 2007. The identification of children was made by the data contained in childcare records. Data were collected on home visits between January and March 2008. We used a pre-tested questionnaire and analysis of the filling took place by direct inquiry of the record in each notebook. We considered fulfilled all the items that had at least one piece of information. Results: We identified 167 children and 92% of these children's mothers were interviewed. Of these, 80% knew the CSC and 71% owned one. The most often used sections of the book were the charts and the immunization-related ones. The most appreciated sections were those monitoring child development and the charts, with the weight for age chart having the highest percentage of completeness. Conclusion: Although many variables on child health are included in the CSC, few are actually used. The sections used the most and mainly recognized by mothers refer to immunization and growth and development charts (AU)


Assuntos
Humanos , Lactente , Serviços de Saúde da Criança/estatística & dados numéricos , Registros de Saúde Pessoal , Mães/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Promoção da Saúde , Bem-Estar do Lactente/estatística & dados numéricos
15.
Cad. saúde pública ; 28(3): 438-447, mar. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-616957

RESUMO

O objetivo foi determinar a prevalência e a evolução da obesidade geral e abdominal em adultos com 20 anos ou mais em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Estudo transversal de base populacional realizado em 2010. A obesidade geral foi definida pelo índice de massa corporal (IMC) > 30kg/m² e a obesidade abdominal definida como > 88cm para mulheres e > 102cm para homens. Foram entrevistados 2.448 indivíduos. A prevalência de obesidade foi de 21,7 por cento nos homens e 29,2 por cento nas mulheres, já a obesidade abdominal foi de 19,5 por cento e 37,5 por cento, respectivamente. Na análise multivariada, menor escolaridade esteve associada ao aumento da obesidade geral e abdominal em mulheres. Renda familiar apresentou relação inversa com obesidade abdominal em homens. Comparativamente, mostraram aumento das prevalências de obesidade de 1,2 vez para as mulheres e 1,5 vez para os homens, com estudos em 1994 e 2000. Porém, para obesidade abdominal houve pequena redução entre as mulheres e se manteve semelhante para os homens. A prevalência de obesidade geral aumentou nos últimos 10 anos, enquanto que a obesidade abdominal mostrou estabilidade.


The objective of this study was to determine the prevalence and trends in general and abdominal obesity in adults 20 years or older in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, using a cross-sectional population-based design, in 2010. General obesity was defined as body mass index (BMI) > 30kg/m² and abdominal obesity as waist circumference (WC) > 88cm for women and > 102cm for men. Interviews were held with 2,448 eligible individuals. General obesity prevalence was 21.7 percent in men and 29.2 percent in women, while abdominal obesity was present in 19.5 percent of men and 37.5 percent of women. According to multivariate analysis, lower schooling was associated with increased BMI and WC in women. Family income was inversely related to abdominal obesity in men. Prevalence of general obesity had increased 1.2 times in women and 1.5 in men, when compared to studies in 1994 and 2000. Abdominal obesity showed a small decrease in women, but remained stable in men. Prevalence of general obesity increased in the previous 10 years, while abdominal obesity remained basically stable.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade/epidemiologia , Distribuição por Idade , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Obesidade Abdominal/epidemiologia , Prevalência , Distribuição por Sexo , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Circunferência da Cintura
16.
Cad. saúde pública ; 28(1): 95-103, jan. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-610738

RESUMO

Com o objetivo de descrever a prevalência de transtornos psiquiátricos menores e sua associação com variáveis sociodemográficas, sobrecarga e eventos estressores autorreferidos, foi conduzido um estudo transversal com 936 familiares cuidadores de usuários de Centros de Atenção Psicossocial. Transtornos psiquiátrico menor foi identificado pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), utilizando para definição de caso o ponto de corte de oito ou mais respostas positivas para mulheres e seis ou mais para homens. Realizaram-se análises bivariada e multivariada por regressão de Poisson. A prevalência de transtornos psiquiátricos menores foi de 49 por cento (IC95 por cento: 46 por cento-52 por cento). Na análise ajustada, maiores prevalências foram observadas nos familiares com menor escolaridade, com relato de problemas de saúde, com maior número de ocorrência de eventos estressores, aposentados, que são os únicos cuidadores e que referiram sobrecarga. Os resultados indicam uma elevada prevalência de transtornos psiquiátricos menores, identificando algumas associações, o que poderá instrumentalizar serviços de Saúde Mental e Atenção Básica.


A cross-sectional study was conducted with 936 family caregivers of users of Psychosocial Care Centers (CAPS) with the aim of describing the prevalence of minor psychiatric disorders and the association with socio-demographic variables, self-reported overload, and stressful events. Minor psychiatric disorder was identified with the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), using as case definition a cutoff of eight or more positive answers for women and six or more for men. Bivariate and multivariate analyses were conducted by Poisson regression. Prevalence of minor psychiatric disorders was 49 percent (95 percentCI: 46 percent-52 percent). In the adjusted analysis, higher prevalence was observed in families with less schooling, health problems, more stressful life events, retirees, and single caregivers who reported overload. The results indicate a high prevalence of minor psychiatric disorders, besides identifying some associations. Such information provides important support for planning mental health services and primary care.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Cuidadores/psicologia , Acontecimentos que Mudam a Vida , Serviços de Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Cuidadores/estatística & dados numéricos , Psicometria/métodos , Autorrelato , Fatores Socioeconômicos
17.
Cad. saúde pública ; 27(12): 2364-2372, dez. 2011.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-610717

RESUMO

The aim of this population-based cross-sectional study was to investigate access by 20 to 60 year-old women - both black and white - to early detection (pap-smear) exams for breast and cervical cancer in two towns - São Leopoldo and Pelotas - in Rio Grande do Sul State, southern Brazil. Estimates of the association between race/color and access to pap-smear and breast exams were adjusted for income, education, economic class and age. Of the 2,030 women interviewed, 16.1 percent were black and 83.9 percent, white. Black women were significantly less likely to have had a pap-smear and/or breast exam than white women. Racial inequalities in access to cancer early detection exams persisted after controlling for age and other socioeconomic factors. Racial differentials in access to early detection (pap-smear) exams for breast and cervical cancers might result from racial and socioeconomic inequalities experienced by black women in access to reproductive health care services and programs.


O objetivo da pesquisa foi investigar o acesso de mulheres negras e brancas aos exames de detecção precoce de câncer de mama e colo de útero (citopatológico), em duas cidades no Sul do Brasil. Foi realizado um estudo transversal de base populacional realizado com mulheres de 20-60 anos, residentes em São Leopoldo e Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. As análises foram ajustadas por renda, escolaridade, classe econômica e idade para verificar a associação entre raça/cor e acesso aos exames. Foram entrevistadas 2.030 mulheres, sendo que 16,1 por cento eram negras e 83,9 por cento brancas. A probabilidade das mulheres não realizarem os exames citopatológico e de mama foi significantemente maior nas negras. A desigualdade racial no acesso aos exames de detecção precoce de câncer persistiu após controle para idade e variáveis socioeconômicas. O diferencial na realização dos exames de detecção precoce pode ser um reflexo das desigualdades raciais e socioeconômicas vividas por mulheres negras no acesso aos serviços e ações de atenção à saúde reprodutiva.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Neoplasias da Mama/diagnóstico , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Preconceito , Neoplasias do Colo do Útero/diagnóstico , Serviços de Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , População Negra , Brasil , Estudos Transversais , Detecção Precoce de Câncer , Saúde das Minorias Étnicas , Fatores Socioeconômicos
18.
Rev. bras. epidemiol ; 14(supl.1): 157-165, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-602279

RESUMO

Excesso de peso e obesidade são problemas de saúde pública que atingem parcela importante da população mundial. Este estudo tem o objetivo de descrever as tendências nas prevalências do excesso de peso e da obesidade, no período de 2006 e 2009, obtidas por meio de entrevistas telefônicas em 27 cidades brasileiras com uma população de 18 anos ou mais. O índice de massa corporal (IMC) foi calculado a partir do peso e altura referidos; o excesso de peso e obesidade foram definidos por IMC >25 kg/m² e >30 kg/m², respectivamente. A variação temporal das prevalências do excesso e peso e de obesidade é apresentada para homens e mulheres, de acordo com grupo etário, escolaridade, união estável e cor da pele. A regressão de Poisson foi utilizada na análise. As prevalências do excesso de peso foram 43,0, 42,7, 44,2 e 46,6 por cento, para cada ano do período de 2006 a 2009, respectivamente. Para obesidade, no mesmo período, foram encontradas as seguintes prevalências: 11,4, 12,7, 13,2 e 13,8 por cento. A tendência temporal variou em relação às variáveis demográficas e econômicas. O aumento nas prevalências ocorreu nas mulheres e entre os mais jovens. A tendência temporal foi independente do estado civil dos entrevistados, mas o aumento nas prevalências ocorreu em mulheres brancas e com menor escolaridade. Os resultados do presente estudo confirmam a urgência da necessidade de medidas efetivas de prevenção e controle, uma vez que a tendência do aumento está ocorrendo em um curto intervalo de tempo, especialmente entre os jovens.


Overweight and obesity are public health issues that affect an important part of the world population. This study aims at describing the trends in overweight and obesity prevalence rates from 2006 to 2009, by means of telephone surveys in 27 Brazilian cities, with a population aged 18 years or older. The body mass index (BMI) was calculated by the reported height and weight; overweight and obesity were considered as BMI >25 kg/m² and >30 kg/m², respectively. Temporal variation in overweight and obesity prevalence is presented for men and women, according to age group, schooling, stable relationship, and skin color. Poisson regression was used for the analysis. Overweight prevalence was 43.0, 42.7, 44.2 and 46.6 percent,for each year of the period from 2006 to 2009, respectively. For obesity, in the same period, the trend was: 11.4, 12.7, 13.2 and 13.8 percent. The temporal trend varied in relation to some demographic and socioeconomic variables. The prevalence was higher among women and young adults. The temporal trend was independent of the relationship status of the interviewees, but the prevalence was higher among white women and those with less years of schooling. The results in this study confirmed the urgent need for effective prevention and control measures, as the increasing trend is occurring in a short period of time, especially among youngsters.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Obesidade/epidemiologia , Sobrepeso/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Fatores de Tempo
19.
Cad. saúde pública ; 26(1): 41-49, Jan. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-539209

RESUMO

Um estudo transversal de base populacional foi realizado em Pelotas, Sul do Brasil, para determinar a prevalência de insegurança alimentar, além de descrever o estado nutricional dos membros das famílias que vivem nessa condição. A amostra incluiu 1.450 domicílios da área urbana de Pelotas. Nessas famílias, foi aplicada uma versão curta da Escala de Segurança Alimentar (United States Department of Agriculture) - seis questões aplicadas ao responsável pela alimentação no domicílio referente aos 12 meses anteriores à entrevista. Se o domicílio foi classificado como inseguro, todos os membros foram pesados e medidos. A prevalência de insegurança alimentar para todas as famílias foi de 11 por cento (IC95 por cento: 9-13). Nas famílias que vivem em insegurança coexistem por um lado, o excesso de peso e obesidade entre as crianças e os adultos e, por outro, uma prevalência substancial de déficit de crescimento entre as crianças (21 por cento). Conclui-se que esse estado de insegurança alimentar pode estar relacionado não somente à diminuição da quantidade de alimentos como à perda da qualidade nutritiva.


A population-based cross-sectional study was conducted in Pelotas, Southern Brazil, to assess the prevalence of food insecurity and describe the nutritional status of family members living in this condition. The sample included 1,450 households from the urban area of Pelotas. The six questions of the Food Insecurity Scale (United States Department of Agriculture) were administered to the person in charge of preparing meals in the house. A 12-month recall period was used. If the household was considered insecure, all members were weighed and measured. Prevalence of food insecurity for all families was 11 percent (95 percentCI: 9 percent-13 percent). In families living in food insecurity, overweight and obesity were frequent; meanwhile, 21 percent of the children showed height deficit. The authors conclude that food insecurity results not only from quantitative limitations but also from deficient food quality.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Estado Nutricional , Brasil , Estudos Transversais , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , População Urbana
20.
Rev. saúde pública ; 43(supl.2): 83-89, nov. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-531096

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a prevalência de excesso de peso e obesidade e fatores associados. MÉTODOS: Foram analisados dados referentes a indivíduos com idade >18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Para 49.395 indivíduos, o índice de massa corporal (IMC) foi utilizado para identificar excesso de peso (IMC 25-30 kg/m²) e obesidade (IMC >30 kg/m²). Prevalência e razões de prevalência foram apresentadas segundo variáveis sociodemográficas, escolaridade e condição de saúde/comorbidades e auto-avaliação da saúde, estratificadas por sexo. Utilizou-se regressão de Poisson para análises brutas e ajustadas por idade. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso foi de 47 por cento para os homens e 39 por cento para as mulheres, e de obesidade, 11 por cento para ambos os sexos. Observou-se associação direta entre excesso de peso e escolaridade entre homens, e associação inversa entre mulheres. Obesidade foi mais freqüente entre os homens que viviam com companheira e não esteve associada com escolaridade ou cor da pele. As prevalências de excesso de peso e obesidade foram mais altas entre mulheres negras e que viviam com companheiro. A presença de diabetes, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemias, bem como considerar sua saúde como regular ou ruim, também foram referidas pelos entrevistados com excesso de peso ou obesidade. CONCLUSÕES: Enquanto cerca de um de cada dois entrevistados foram classificados com excesso de peso, obesidade foi referida por um de cada dez entrevistados. Variáveis socioeconômicas e demográficas, bem como morbidades referidas, foram associadas com excesso de peso e obesidade. Esses resultados foram similares àqueles encontrados em outros estudos brasileiros.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of overweight and obesity and factors associated. METHODS: The study analyzed data referring to individuals aged 18 years or older interviewed through the system Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-based surveillance of risk and protective factors for chronic diseases), carried out in the Brazilian capitals and Federal District in 2006. For 49,395 individuals, the body mass index (BMI) was used to identify overweight (BMI 25-30 kg/m²) and obesity (BMI >30 kg/m²). Prevalence and prevalence ratios were presented according to sociodemographic variables, level of schooling, health condition/comorbidities, and self-evaluation of health, stratified by sex. Poisson regression was employed for crude and age-adjusted analyses. RESULTS: The prevalence of overweight was of 47 percent for men and 39 percent for women, obesity was around 11 percent for both sexes. Direct association was observed between overweight and level of schooling among men and inverse association among women. Obesity was more frequent among men living with a partner and was associated neither with level of schooling nor skin color. The prevalence of overweight and obesity was higher among black women and women who lived with a partner. The presence of diabetes, systemic arterial hypertension and dyslipidemias, as well as the subject perceiving his/her health as regular or poor, were also reported by the interviewees with overweight or obesity. CONCLUSIONS: While approximately one out of every two interviewees was classified as being overweight, obesity was reported by one out of every ten interviewed subjects. Socioeconomic and demographic variables, as well as reported morbidities, were associated with overweight and obesity. These results were similar to the ones found in other Brazilian studies.


OBJETIVO: Estimar la prevalencia de exceso de peso y obesidad y factores asociados. MÉTODOS: Fueron analizados datos referentes a individuos con edad >18 años entrevistados por el Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (VIGITEL), realizado en las capitales brasileras y Distrito Federal en 2006. Para 49.395 individuos, el índice de masa corporal (IMC) fue utilizado para identificar exceso de peso (IMC 25-30 kg/m²) y obesidad (IMC>30 kg/m²). Prevalencia y razones de prevalencia fueron presentadas según variables sociodemográficas, escolaridad y condición de salud/comorbilidades y auto-evaluación de la salud, estratificadas por sexo. Se utilizó regresión de Poisson para análisis brutos y ajustados por edad. RESULTADOS: La prevalencia de exceso de peso fue de 47 por ciento para los hombres y 39 por ciento para las mujeres, y de obesidad, 11 por ciento para ambos sexos. Se observó asociación directa entre exceso de peso y escolaridad entre hombres, y asociación inversa entre mujeres. Obesidad fue más frecuente entre los hombres que vivían con compañera y no estuvo asociada con escolaridad o color de la piel. Las prevalencias de exceso de peso y obesidad fueron más altas entre mujeres negras y que vivían con compañero. La presencia de diabetes, hipertensión arterial sistémica y dislipidemias, bien como considerar su salud como regular o mala, también fueron referidas por los entrevistados con exceso de peso u obesidad. CONCLUSIONES: Mientras cerca de uno de cada dos entrevistados fueron clasificados con exceso de peso, obesidad fue referida por uno de cada diez entrevistados. Variables socioeconómicas y demográficas, bien como morbilidades referidas, fueron asociadas con exceso de peso y obesidad. Estos resultados fueron similares a aquellos encontrados en otros estudios brasileros.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Obesidade/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Sobrepeso/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA