Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 11 de 11
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 105(3): 241-247, Sept. 2015. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-761513

RESUMO

AbstractBackground:Predicting mortality in patients undergoing transcatheter aortic valve implantation (TAVI) remains a challenge.Objectives:To evaluate the performance of 5 risk scores for cardiac surgery in predicting the 30-day mortality among patients of the Brazilian Registry of TAVI.Methods:The Brazilian Multicenter Registry prospectively enrolled 418 patients undergoing TAVI in 18 centers between 2008 and 2013. The 30-day mortality risk was calculated using the following surgical scores: the logistic EuroSCORE I (ESI), EuroSCORE II (ESII), Society of Thoracic Surgeons (STS) score, Ambler score (AS) and Guaragna score (GS). The performance of the risk scores was evaluated in terms of their calibration (Hosmer–Lemeshow test) and discrimination [area under the receiver–operating characteristic curve (AUC)].Results:The mean age was 81.5 ± 7.7 years. The CoreValve (Medtronic) was used in 86.1% of the cohort, and the transfemoral approach was used in 96.2%. The observed 30-day mortality was 9.1%. The 30-day mortality predicted by the scores was as follows: ESI, 20.2 ± 13.8%; ESII, 6.5 ± 13.8%; STS score, 14.7 ± 4.4%; AS, 7.0 ± 3.8%; GS, 17.3 ± 10.8%. Using AUC, none of the tested scores could accurately predict the 30-day mortality. AUC for the scores was as follows: 0.58 [95% confidence interval (CI): 0.49 to 0.68, p = 0.09] for ESI; 0.54 (95% CI: 0.44 to 0.64, p = 0.42) for ESII; 0.57 (95% CI: 0.47 to 0.67, p = 0.16) for AS; 0.48 (95% IC: 0.38 to 0.57, p = 0.68) for STS score; and 0.52 (95% CI: 0.42 to 0.62, p = 0.64) for GS. The Hosmer–Lemeshow test indicated acceptable calibration for all scores (p > 0.05).Conclusions:In this real world Brazilian registry, the surgical risk scores were inaccurate in predicting mortality after TAVI. Risk models specifically developed for TAVI are required.


ResumoFundamento:Ainda é desafiador prever a mortalidade de pacientes que se submetem ao TAVI (sigla do inglês Transcatheter Aortic Valve Implantation).Objetivos:Avaliar o desempenho de cinco escores de risco para cirurgia cardíaca em prever mortalidade em 30 dias de pacientes inscritos no Registro Brasileiro de TAVI.Métodos:O Registro Multicêntrico Brasileiro inscreveu prospectivamente 418 pacientes submetidos ao TAVI em 18 centros entre 2008 e 2013. Os seguintes escores cirúrgicos foram usados para calcular o risco de mortalidade no período de 30 dias: EuroSCORE I (ESI) logístico, EuroSCORE II (ESII), STS Score (STS), Ambler Score (AS) e Guaragna Score (GS). O desempenho dos escores de risco foram avaliados através de sua calibração (teste Hosmer-Lemeshow) e discriminação [área sob a curva (AUC) do inglês receiver-operating characteristic curve)].Resultados:A idade média foi de 81,5 ± 7,7 anos. A prótese aórtica CoreValve (Medtronic) foi usada em 86,1% da coorte e a abordagem transfemural usada em 96,2%. A mortalidade observada no período de 30 dias foi de 9,1%. A mortalidade no período de 30 dias prevista pelos escores foi: ESI, 20,2 ± 13,8%; ESII, 6,5 ± 13,8%; STS, 14,7 ± 4,4%; AS, 7,0 ± 3,8%; GS, 17,3 ± 10,8%. Nenhum dos escores testados com a AUC foi capaz de prever a mortalidade no período de 30 dias de forma precisa. As AUC para os escores foram: 0,58 [95% de intervalo de confiança (IC): 0,49 a 0,68, p = 0,09] para ESI; 0,54 (IC de 95%: 0,44 a 0,64, p = 0,42) para ESII; 0,57 (IC de 95%: 0,47 a 0,67, p = 0,16) para AS; 0,48 (IC de 95%: 0,38 a 0,57, p = 0,68) para STS e 0,52 (IC de 95%: 0,42 a 0,62, p = 0,64) para GS. O teste Hosmer-Lemeshow indicou uma calibração aceitável para todos os escores (p > 0,05).Conclusões:Neste registro brasileiro de mundo real, os escores de risco cirúrgico foram imprecisos para prever a mortalidade após o TAVI. São necessários modelos de risco desenvolvidos especificamente para o TAVI.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Medição de Risco/métodos , Substituição da Valva Aórtica Transcateter/mortalidade , Estenose da Valva Aórtica/mortalidade , Estenose da Valva Aórtica/cirurgia , Brasil , Calibragem , Métodos Epidemiológicos , Valores de Referência , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Tempo
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 30(2): 164-172, Mar-Apr/2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-748939

RESUMO

Abstract Introduction: Disturbances of the cardiac conduction system are frequent in the postoperative period of coronary artery bypass surgery. They are mostly reversible and associated with some injury of the conduction tissue, caused by the ischemic heart disease itself or by perioperative factors. Objective: Primary: investigate the association between perioperative factors and the emergence of atrioventricular block in the postoperative period of coronary artery bypass surgery. Secondary: determine the need for temporary pacing and of a permanent pacemaker in the postoperative period of coronary artery bypass surgery and the impact on hospital stay and hospital mortality. Methods: Analysis of a retrospective cohort of patients submitted to coronary artery bypass surgery from the database of the Postoperative Heart Surgery Unit of the Sao Lucas Hospital of the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul, using the logistic regression method. Results: In the period from January 1996 to December 2012, 3532 coronary artery bypass surgery were carried out. Two hundred and eighty-eight (8.15% of the total sample) patients had atrioventricular block during the postoperative period of coronary artery bypass surgery, requiring temporary pacing. Eight of those who had atrioventricular block progressed to implantation of a permanent pacemaker (0.23% of the total sample). Multivariate analysis revealed a significant association of atrioventricular block with age above 60 years (OR=2.34; CI 95% 1.75-3.12; P<0.0001), female gender (OR=1.37; CI 95% 1.06-1.77; P=0.015), chronic kidney disease (OR=2.05; CI 95% 1.49-2.81; P<0.0001), atrial fibrillation (OR=2.06; CI 95% 1.16-3.66; P=0.014), functional class III and IV of the New York Heart Association (OR=1.43; CI 95% 1.03-1.98; P=0.031), perioperative acute myocardial infarction (OR=1.70; CI 95% 1.26-2.29; P<0.0001) and with the use of the intra-aortic balloon in the postoperative ...


Resumo Introdução: Os distúrbios do sistema de condução cardíaca são frequentes no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Majoritariamente reversíveis, estão associados com alguma injúria do tecido de condução, causada pela própria cardiopatia isquêmica ou por fatores perioperatórios. Objetivo: Primário: investigar a associação entre fatores perioperatórios com o surgimento de bloqueio atrioventricular no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Secundários: determinar a necessidade de estimulação cardíaca artificial temporária e de marca-passo definitivo no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio e seu impacto na permanência e na mortalidade hospitalar. Métodos: Análise de Coorte retrospectiva de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, do banco de dados da unidade de Pós-Operatório de Cirurgia Cardíaca do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, pelo método de regressão logística. Resultados: No período de janeiro de 1996 a dezembro de 2012, foram realizadas 3532 cirurgias de revascularização do miocárdio. Duzentos e oitenta e oito (8,15%) pacientes apresentaram bloqueio atrioventricular durante o pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio, necessitando de estimulação cardíaca artificial temporária. Oito dos que apresentaram bloqueio atrioventricular evoluíram para implante de marcapasso definitivo (0,23% do total da amostra). A análise multivariada evidenciou associação significativa de bloqueio atrioventricular com idade acima de 60 anos (OR=2,34; IC 95% 1,75-3,12; P<0,0001), sexo feminino (OR=1,37; IC 95% 1,06-1,77; P=0,015), doença renal crônica (OR=2,05; IC 95% 1,49-2,81; P<0,0001), fibrilação atrial (OR=2,06; IC 95% 1,16-3,66; P=0,014), classe funcional III e IV da New York Heart Association (OR=1,43; IC 95% 1,03-1,98; P=0,031), infarto agudo do miocárdio perioperatório (OR=1,70; IC ...


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Bloqueio Atrioventricular/etiologia , Bloqueio Atrioventricular/mortalidade , Ponte de Artéria Coronária/efeitos adversos , Ponte de Artéria Coronária/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Complicações Pós-Operatórias/mortalidade , Fatores Etários , Ponte Cardiopulmonar/efeitos adversos , Métodos Epidemiológicos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Marca-Passo Artificial , Período Perioperatório/efeitos adversos , Período Perioperatório/mortalidade , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
3.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 29(2): 140-147, Apr-Jun/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-719411

RESUMO

Objective: To determine the risk factors related to the development of stroke in patients undergoing cardiac surgery. Methods: A historical cohort study. We included 4626 patients aged > 18 years who underwent coronary artery bypass surgery, heart valve replacement surgery alone or heart valve surgery combined with coronary artery bypass grafting between January 1996 and December 2011. The relationship between risk predictors and stroke was assessed by logistic regression model with a significance level of 0.05. Results: The incidence of stroke was 3% in the overall sample. After logistic regression, the following risk predictors for stroke were found: age 50-65 years (OR=2.11 - 95% CI 1.05-4.23 - P=0.036) and age >66 years (OR=3.22 - 95% CI 1.6-6.47 - P=0.001), urgent and emergency surgery (OR=2.03 - 95% CI 1.20-3.45 - P=0.008), aortic valve disease (OR=2.32 - 95% CI 1.18-4.56 - P=0.014), history of atrial fibrillation (OR=1.88 - 95% CI 1.05-3.34 - P=0.032), peripheral artery disease (OR=1.81 - 95% CI 1.13-2.92 - P=0.014), history of cerebrovascular disease (OR=3.42 - 95% CI 2.19-5.35 - P<0.001) and cardiopulmonary bypass time > 110 minutes (OR=1.71 - 95% CI 1.16-2.53 - P=0.007). Mortality was 31.9% in the stroke group and 8.5% in the control group (OR=5.06 - 95% CI 3.5-7.33 - P<0.001). Conclusion: The study identified the following risk predictors for stroke after cardiac surgery: age, urgent and emergency surgery, aortic valve disease, history of atrial fibrillation, peripheral artery disease, history of cerebrovascular disease and cardiopulmonary bypass time > 110 minutes. .


OBJETIVOS: Determinar os preditores de risco relacionados ao desenvolvimento de acidente vascular cerebral em pacientes que realizaram cirurgia cardíaca. Métodos: Estudo de coorte histórico. Incluímos 4626 pacientes com idade > 18 anos submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, cirurgia cardíaca valvar isolada ou cirurgia valvar associada com revascularização do miocárdio, de janeiro de 1996 e dezembro de 2011. A relação entre os preditores de risco e o acidente vascular cerebral foi avaliada por modelo de regressão logística com nível de significância de 0,05. Resultados: A incidência de acidente vascular cerebral foi 3% na amostra total. A análise multivariada identificou como preditores de risco para o acidente vascular cerebral: idade 50-65 anos (OR=2,11 - 95% IC 1,05-4,23 - P=0,036) e idade > 66 anos (OR=3,22 - 95% IC 1,6-6,47 - P=0,001), cirurgia de urgência/emergência (OR=2,03 - 95% IC 1,20-3,45 - P=0,008), valvulopatia aórtica (OR=2,32 - 95% IC 1,18-4,56 - P=0,014), fibrilação atrial (OR=1,88 - 95% IC 1,05-3,34 - P=0,032), doença arterial obstrutiva periférica (OR=1,81 - 95% IC 1,13-2,92 - P=0,014), história de doença cerebrovascular (OR=3,42 - 95% IC 2,19-5,35 - P<0,001) e tempo de circulação extracorpórea >110 minutos (OR=1,71 - 95% IC 1,16-2,53 - P=0,007). A mortalidade foi 31,9% nos pacientes que sofreram AVC e 8,5% nos sem AVC (OR=5,06 - 95% IC 3,5-7,33 - P<0,001). Conclusão: Idade, cirurgia de urgência/emergência, doença de valva aórtica, história de fibrilação atrial, doença arterial obstrutiva periférica, história de doença cerebrovascular e tempo de circulação extracorpórea > 110 minutos foram preditores independentes para o desenvolvimento de AVC i...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos/efeitos adversos , Acidente Vascular Cerebral/etiologia , Estudos de Coortes , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Tempo de Internação , Modelos Logísticos , Complicações Pós-Operatórias , Medição de Risco , Fatores de Risco , Acidente Vascular Cerebral/mortalidade , Fatores de Tempo
4.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 28(3): 391-400, jul.-set. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697226

RESUMO

INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização do miocárdio muitas vezes é o tratamento de escolha de pacientes que sofrem angina instável. Não sabemos se essa condição acresce morbimortalidade nesse cenário. OBJETIVO: Comparar os desfechos dos pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio com quadro de angina instável com os pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio que não apresentaram angina instável. MÉTODOS: Coorte retrospectiva. A angina instável foi definida como síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento de ST e sem alteração enzimática e/ou angina classe IV. RESULTADOS: No período entre fevereiro de 1996 a julho de 2010, de 2.818 a cirurgia de revascularização do miocárdio isoladas realizadas, 1.016 (36,1%) pacientes apresentaram angina instável. A análise multivariada demonstrou que os pacientes com angina instável no pré-operatório utilizaram mais medicações como ácido acetilsalicílico, betabloqueador, heparina (anticoagulação plena), nitrato e menor necessidade de diureticoterapia, do que pacientes sem angina instável. Pacientes com angina instável utilizaram maior monitorização com Swan-Ganz e suporte com balão intra-aórtico do que os pacientes estáveis. Sobre os desfechos, necessitaram de maior tempo de internação (P=0,030) e apresentaram menor taxa de óbito (P=0,018) no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio isolada. CONCLUSÃO: Submeter pacientes a cirurgia de revascularização do miocárdio isolada na vigência de síndrome coronariana aguda como angina instável não elevou a taxa de mortalidade.


INTRODUCTION: Coronary artery bypass graft is often the treatment of choice for patients who suffer from unstable angina. We do not know whether this condition adds morbidity in this scenario. OBJECTIVE: To compare the outcomes of patients undergoing coronary artery bypass graft with unstable angina framework with patients who underwent coronary artery bypass graft showed no unstable angina. METHODS: Retrospective cohort study. Unstable angina was defined as acute coronary syndrome without ST elevation and without enzymatic alteration and/or class IV angina. RESULTS: Between February 1996 and July 2010, to 2,818 isolated coronary artery bypass graft performed, 1,016 (36.1%) patients had unstable angina. Multivariate analysis showed that patients with preoperative unstable angina used more medications such as acetylsalicylic acid, beta-blocker, heparin (anticoagulation), nitrate and less need for diuretics than patients without unstable angina. Patients with unstable angina used increased monitoring with Swan-Ganz and support with intra-aortic balloon than stable patients. On outcomes, required longer hospitalization (P=0.030) and had a lower death rate (P=0.018) in the post-coronary artery bypass graft alone. CONCLUSION: Submit patients to coronary artery bypass graft in the presence of acute coronary syndrome such as unstable angina did not increase the mortality rate.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Angina Instável/mortalidade , Ponte de Artéria Coronária/mortalidade , Angina Instável/complicações , Mortalidade Hospitalar , Tempo de Internação , Análise Multivariada , Período Perioperatório , Estudos Retrospectivos , Medição de Risco , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Resultado do Tratamento
5.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 26(2): 222-229, abr.-jun. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-597742

RESUMO

OBJETIVOS: Analisar o impacto da hemotransfusão sanguínea na incidência de desfechos clínicos no pós-operatório (PO) de cirurgias cardíacas. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva. Foram analisados 4.028 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), troca valvar (TV) ou ambas, em hospital terciário universitário brasileiro, entre 1996 e 2009. Foram comparadas as complicações no PO entre os pacientes hemotransfundidos (n=916) e não-hemotransfundidos (n=3112). Foi realizada análise univariada através do teste t de Student, e análise multivariada com o uso de regressão logística Bivariada (Stepwise Forward). Foram consideradas significativas as variáveis com P<0,05. RESULTADOS: Os pacientes que receberam hemotransfusão apresentaram mais episódios infecciosos como mediastinite (4,9 por cento vs. 2,2 por cento, P<0,001), infecção respiratória (27,8 por cento vs 17,1 por cento, P<0,001), e sepse (6,2 por cento vs. 2,5 por cento, P<0,001). Ocorreram mais episódios de fibrilação atrial (FA) (27 por cento vs. 20,4 por cento, P<0,001), insuficiência renal aguda (IRA) (14,5 por cento vs. 7,3 por cento, P<0,001) e acidente vascular cerebral (AVC) (4,8 por cento vs. 2,6 por cento, P=0,001). O tempo de internação hospitalar no PO foi maior nos transfundidos (13±12,07 dias vs. 9,72±7,66 dias, P<0,001). Porém, a mortalidade não apresentou diferença entre os grupos (10,9 por cento vs. 9,1 por cento, P=0,112). A transfusão mostrou-se como fator de risco para: infecção respiratória (OR: 1,91; IC95 por cento: 1,59-2,29; P<0,001), FA (OR:1,35; IC95 por cento: 1,13-1,61; P=0,01), sepse (OR: 2,08; IC95 por cento: 1,4-3,07; P<0,001), mediastinite (OR: 2,14; IC95 por cento: 1,43-3,21; P<0,001), AVC (OR: 1,63; IC95 por cento: 1,1-2,41; P=0,014) e IRA (OR: 1,8; IC95 por cento: 1,39-2,33; P<0,001). CONCLUSÃO: A hemotransfusão está associada ao aumento do risco de eventos infecciosos, episódios de FA, IRA e AVC, bem como aumentou o tempo de permanência hospitalar, mas não a mortalidade.


OBJECTIVES: To analyze the impact of blood transfusion on the incidence of clinical outcomes postoperatively (PO) from cardiac surgery. METHODS: Retrospective cohort study. We analyzed 4028 patients undergoing coronary artery bypass grafting (CABG), valve (TV), or both, in Brazilian tertiary university hospital between 1996 and 2009. We compared the postoperative complications between patients with blood transfusion (n = 916) and non-blood transfusion (n = 3112). Univariate analysis was performed using the Student t test, and multivariate logistic regression bivariate (stepwise forward). Were considered significant variables with P <0.05. RESULTS: Patients who received blood transfusions had more infectious episodes as mediastinitis (4.9 percent vs. 2.2 percent, P <0.001), respiratory infection (27.8 percent vs 17.1 percent, P <0.001) and sepsis (6.2 percent vs. 2.5 percent, P <0.001). There were more episodes of atrial fibrillation (AF) (27 percent vs. 20.4 percent, P <0.001), acute renal failure (ARF) (14.5 percent vs 7.3 percent, P <0.001) and stroke (4.8 percent vs. 2.6 percent, P = 0.001). The length of PO hospital stay was higher in transfused (13 ± 12.07 days vs. 9.72 ± 7.66 days, P <0.001). However, mortality didn't differ between groups (10.9 percent vs. 9.1 percent, P = 0.112). The transfusion was shown to be a risk factor for: respiratory infection (OR: 1.91, 95 percent CI 1.59-2.29, P <0.001), AF (OR: 1.35, 95 percent CI 1.13-1.61, P = 0.01), sepsis (OR: 2.08, 95 percent CI 1.4-3.07, P <0.001), mediastinitis (OR: 2.14, 95 percent CI: 1.43-3.21, P <0.001), stroke (OR: 1.63, 95 percent CI 1.1-2.41, P = 0.014) and ARF (OR 1.8, 95 percent CI: 1.39-2.33, P <0.001). CONCLUSION: The blood transfusion is associated with increased risk of infectious events, episodes of AF, ARF and stroke, as well as the increased length of hospital stay but not mortality.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Transfusão de Sangue/efeitos adversos , Mortalidade Hospitalar , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/efeitos adversos , Revascularização Miocárdica/efeitos adversos , Transfusão de Sangue/mortalidade , Estudos de Coortes , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/mortalidade , Tempo de Internação , Revascularização Miocárdica/mortalidade , Complicações Pós-Operatórias/mortalidade , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
6.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 25(4): 447-456, out.-dez. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-574739

RESUMO

INTRODUÇÃO: Escores para avaliação de risco cirúrgico em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica são amplamente utilizados. OBJETIVO: Construir um escore capaz de predizer mortalidade em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODOS: No período entre janeiro de 1996 e dezembro de 2007, foram coletados dados de 2809 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica no Hospital São Lucas da PUC-RS. Em cerca de 2/3 da amostra (n=1875), foi construído o escore, após análises uni e multivariada. No restante (n=934), o escore foi validado. O escore final foi construído com a amostra total, utilizando as mesmas variáveis (n=2809). A acurácia do modelo foi testada utilizando-se a área sob a curva ROC. RESULTADOS: A idade média foi 61,3 ± 10,1 anos (desvio padrão) e 34 por cento eram mulheres. Os fatores de risco identificados como preditores independentes de mortalidade cirúrgica e utilizados para montagem do escore (parênteses) foram: idade > 60 anos (2), sexo feminino (2), vasculopatia extracardíaca (2), insuficiência cardíaca classe funcional III e IV (3), fração de ejeção < 45 por cento (2), fibrilação atrial (2), doença pulmonar obstrutiva crônica (3), estenose aórtica (3), creatinina 1,5-2,4 (2), creatinina > 2,5 ou diálise (4) e cirurgia de emergência/urgência (16). A área sob a curva ROC obtida foi de 0,86 (IC 0,81-0,9). CONCLUSÃO: O escore desenvolvido por meio de variáveis clínicas de fácil obtenção (idade, sexo, vasculopatia extracardíaca, classe funcional, fração de ejeção, fibrilação atrial, doença pulmonar obstrutiva crônica, estenose aórtica, creatinina e cirurgia de emergência/urgência) mostrou-se capaz de predizer mortalidade em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica no nosso Hospital.


INTRODUCTION: Scores to predict surgical risk in patients submitted to myocardial revascularization surgery are broadly used. OBJECTIVE: To develop a score capable to predict mortality in patients submitted to myocardial revascularization surgery. METHODS: From January 1996 to December 2007, data were collected from 2809 patients submitted to myocardial revascularization surgery at PUC-RS São Lucas Hospital. In 2/3 of the sample (n=1875), the score was developed, after uni and mutivariated analyses. In the remaining 1/3 (n =934) the score was validated. The final score was developed with the total sample, using the same variables (n=2809). The accuracy of the model was tested using the area under the ROC curve. RESULTS: The mean age was 61.3 ±10.1 years and 34 percent were women. The risk factors identified as independent predictors of surgical mortality and used for score development (parentheses) were: age > 60 years (2), female (2), extracardiac vasculopathy (2), heart failure functional class III and IV (3), ejection fraction<45 percent (2), atrial fibrillation (2), chronic obstructive pulmonary disease (3), aortic stenosis (3), creatinine 1.5-2.4 (2), creatinine > 2.5 or dialysis (4), emergency/urgency surgery (16). The area obtained under the ROC curve was 0.86 (CI 0.81-0.9). CONCLUSION: The score developed, using clinical variables easy to obtain (age, sex, extracardiac vasculopathy, functional class, ejection fraction, atrial fibrillation, chronic obstructive pulmonary disease, aortic stenosis, creatinine and emergency/urgency surgery) showed capability to predict mortality in patients submitted to myocardial revascularization surgery in our Hospital.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Revascularização Miocárdica/mortalidade , Métodos Epidemiológicos , Modelos Biológicos , Medição de Risco/métodos , Fatores de Risco
7.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 25(2): 154-159, abr.-jun. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-555859

RESUMO

INTRODUÇÃO: A mediastinite é uma grave complicação do pós-operatório de cirurgia cardíaca, com prevalência de 0,4 a 5 por cento e mortalidade entre 14 e 47 por cento. Vários modelos foram propostos para avaliar risco de mediastinite após cirurgia cardíaca. OBJETIVO: Desenvolver um modelo de escore de risco para prever mediastinite em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. MÉTODOS: A amostra do estudo inclui dados de 2.809 pacientes adultos que realizaram cirurgia de revascularização do miocárdio, entre janeiro de 1996 e dezembro de 2007, no Hospital São Lucas da PUCRS. Regressão logística foi usada para examinar a relação entre fatores de risco e o desenvolvimento de mediastinite. Dados de 1.889 pacientes foram usados para desenvolver o modelo e seu desempenho foi avaliado nos dados restantes (n=920). O modelo final foi criado com a análise dos dados de 2.809 pacientes. RESULTADOS: O índice de mediastinite foi de 3,3 por cento, com mortalidade de 26,6 por cento. Na análise multivariada, cinco variáveis permaneceram preditores independentes para o desfecho: doença pulmonar obstrutiva crônica, obesidade, reintervenção cirúrgica, politransfusão no pós-operatório e angina estável classe IV ou instável. A área sob a curva ROC foi 0,72 (IC 95 por cento, 0,67-0,78) e P = 0,61. CONCLUSÃO: O escore de risco foi construído para uso na prática diária para calcular o índice de mediastinite após cirurgia de revascularização do miocárdio. O escore inclui variáveis coletadas rotineiramente e de fácil utilização.


INTRODUCTION: The mediastinitis is a serious postoperative complication of cardiac surgery, with an incidence of 0.4 to 5 percent and mortality between 14 and 47 percent. Several models were proposed to assess risk of mediastinitis after cardiac surgery. However, most of these models do not evaluate the postoperative morbidity. OBJECTIVE: This study aims to develop a score risk model to predict the risk of mediastinitis for patients undergoing coronary artery bypass grafting. METHODS: The study sample included data from 2,809 adult patients undergoing coronary artery bypass grafting between January 1996 and December 2007 at Hospital São Lucas -PUCRS. Logistic regression was used to examine the relationship between risk factors and the development of mediastinitis. Data from 1,889 patients were used to develop the model and its performance was evaluated in the remaining data (n=920). The definitive model was created with the data analisys of 2,809 patients. RESULTS: The rate of mediastinitis was 3.3 percent, with mortality of 26.6 percent. In the multivariate analysis, five variables remained independent predictors of the outcome: chronic obstructive pulmonary disease, obesity, surgical reintervention, blood transfusion and stable angina class IV or unstable. The area under the ROC curve was 0.72 (95 percent CI, 0.67-0.78) and P = 0.61. CONCLUSION: The risk score was constructed for use in daily practice to calculate the rate of mediastinitis after coronary artery bypass grafting. The score includes routinely collected variables and is simple to use.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ponte de Artéria Coronária/efeitos adversos , Mediastinite/etiologia , Métodos Epidemiológicos , Mediastinite/mortalidade , Mediastinite/prevenção & controle , Medição de Risco/métodos
8.
Arq. bras. cardiol ; 94(4): 541-548, abr. 2010. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-546699

RESUMO

FUNDAMENTO: Estabelecer escore de risco para cirurgias cardíacas permite avaliar risco pré-operatório, informar o paciente e definir cuidados durante a intervenção. OBJETIVO: Pesquisar fatores de risco pré-operatórios para óbito em cirurgia cardíaca valvar e construir um modelo de risco simples (escore) para mortalidade hospitalar para os pacientes candidatos à cirurgia no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (HSL-PUCRS). MÉTODOS: A amostra do estudo inclui 1.086 pacientes adultos que realizaram cirurgia cardíaca valvar entre Janeiro de 1996 a Dezembro de 2007 no HSL-PUCRS. Regressão logística foi usada para identificar fatores de risco e mortalidade hospitalar. O modelo foi desenvolvido em 699 pacientes e seu desempenho foi testado nos dados restantes (n = 387). O modelo final foi criado com a análise da amostra total (n = 1.086). RESULTADOS: A mortalidade global foi 11,8 por cento: 8,8 por cento casos eletivos e 63,8 por cento cirurgia de emergência. Na análise multivariada, 9 variáveis permaneceram preditores independentes para o desfecho: idade avançada, prioridade cirúrgica, sexo feminino, fração de ejeção < 45 por cento, cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) concomitante, hipertensão pulmonar, classe funcional III ou IV da NYHA, creatinina (1,5 a 2,49 mg/dl e > 2,5 mg/dl ou diálise). A área sob a curva ROC foi 0,83 (IC: 95 por cento, 0,78 - 0,86). O modelo de risco mostrou boa habilidade para mortalidade observada/prevista: teste Hosmer-Lemeshow foi x² = 5,61; p = 0,691 e r = 0,98 (coeficiente de Pearson). CONCLUSÃO: As variáveis preditoras de mortalidade hospitalar permitiram construir um escore de risco simplificado para a prática diária, que classifica o paciente de baixo, médio, elevado, muito elevado e extremamente elevado risco pré-operatório.


BACKGROUND: To establish a risk score for heart surgery allows the assessment of preoperative risk, informing the patient and defining care during the intervention. OBJECTIVE: To assess preoperative risk factors for death in cardiac valve surgery and construct a simple risk model (score) for in-hospital mortality of patients candidate to surgery at Hospital São Lucas of Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (HSL-PUCRS). METHODS: The study sample included 1,086 adult patients that underwent cardiac valve surgery between January 1996 and December 2007 at HSL-PUCRS. Logistic regression was used to identify risk and in-hospital mortality factors. The model was developed in 699 patients and its performance was tested in the remaining data (n = 387). The final model was created using the total study sample (n = 1,086). RESULTS: Global mortality was 11.8 percent: 8.8 percent of elective cases and 63.8 percent of emergency cases. At the multivariate analysis, 9 variables remained independent predictors for the outcome: advanced age, surgical priority, female sex, ejection fraction < 45 percent, concomitant myocardial revascularization (CABG), pulmonary hypertension, NYHA functional class III or IV, creatinine levels (1.5 to 2.49 mg/dl and > 2.5 mg/dl or undergoing dialysis). The area under the ROC curve was 0.83 (95 percent CI: 0.78-0.86). The risk model showed good capacity for observed/predicted mortality: the Hosmer-Lemeshow test was x² = 5.61; p = 0.691 and r = 0.98 (Pearson's coefficient). CONCLUSION: The variables predictive of in-hospital mortality allowed the construction of a simplified risk score for daily practice, which classifies the patient as having low, moderate, high, very high and extremely high preoperative risk.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Mortalidade Hospitalar , Doenças das Valvas Cardíacas/mortalidade , Cuidados Pré-Operatórios/métodos , Emergências , Métodos Epidemiológicos , Doenças das Valvas Cardíacas/cirurgia , Modelos Biológicos , Fatores de Risco , Medição de Risco/métodos , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos/mortalidade
9.
Sci. med ; 18(2): 75-80, abr.-jun. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-492758

RESUMO

Objetivos: avaliar se a obesidade pode aumentar a incidência de complicações e mortalidade no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Métodos: coorte histórica de 2.445 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio entre janeiro de 1996 e dezembro 2006 no Hospital São Lucas da PUCRS. Os casos foram constituídos pelos pacientes obesos, definidos como tendo índice de massa corporal acima de 29kg/m2. As variáveis préoperatórias foram idade, sexo, classe funcional da angina, classe funcional da insuficiência cardíaca, diabetes, acidente vascular encefálico prévio, hipertensão,insuficiência renal, doença pulmonar obstrutiva crônica, tabagismo, uso de balão intra-aórtico, uso de beta-bloqueador e fração de ejeção. No transoperatório foi avaliado o tempo de circulação extracorpórea. As variáveis pós-operatórias incluíram: óbito, mediastinite, acidente vascular encefálico, infecção respiratória, tempo de ventilação mecânica, sepse, uso de drogas vasoativas, síndrome da resposta inflamatória sistêmica, infarto do miocárdio, tromboembolia pulmonar, insuficiência renal aguda, fibrilação atrial, hipertensão, sangramento e tempo de internação hospitalar. A análise estatística foi feita pelo software SPSS 10.5. As variáveis contínuas foram analisadas pelo teste t de Student e as categóricas comparadas pelo teste do qui-quadrado. Foram utilizadas análises univariada e multivariada com cálculo da odds ratio (OR) com intervalo de confiança (IC) de 95% e nível de significância de < 0,05. Resultados: dos 2.445 pacientes incluídos no estudo, 11,5 % eram obesos e 56,2 % eram do sexo masculino. Diabete tipo 1, diabete tipo 2 e hipertensão foram mais prevalentes no grupo dos obesos. Não houve diferença em relação a óbito entre os dois grupos: (10,7 % obesos X 8,6 % não obesos) p = 0,14. Na análise multivariada, a obesidade esteve associada com mediastinite OR=2,7 (IC 95% 1,6-4,5 ), síndrome da resposta inflamatória sistêmica...


Aims: To evaluate if obesity increase the incidence of post-operative complications and mortality after myocardial revascularization surgery. Methods: Hystorical cohort of 2.445 patients who underwent isolated coronary artery bypass grafting surgery etween January 1996 and December 2006 at Hospital São Lucas da PUCRS. The pre-operative variables were: age, sex, functional class of angina (Canadian Heart Association), functional class of heart failure, diabetes, prior cerebral vascular accident (stroke), hypertension, renal dysfunction, chronic obstructive pulmonary disease, smoking, use of Intra-aortic Ballon, use of betablocker, and left ventricular ejection fraction. In the intraoperative, the cardiopulmonary bypass time was evaluated. The postoperative variables included: death, mediastinitis, stroke, respiratory infection, mechanical ventilation time, sepsis, vasoactive drugs, systemic inflammatory response syndrome, myocardial infarction, pulmonary embolism, acute renal disfunction, atrial fibrillation, hypertension, bleeding andlenght of hospital stay. The analysis was performed with statistical software SPSS 10.5, using the Student t test for continuous variables and x square test for categorical variables. Univariate and multivariate analysis were made and the odds ratio (OR) calculated with a 95% confidence interval (CI) and a 0.05 level of significance Results: From the total of 2.445 patients, 11.5% were obese and 56.2% were males. Diabetes, diabetes insulindependent and hypertension were more prevalent in the obese group. There were no differences in relation to death between the two groups: (10.7% in the obese x 8.6% in the non-obese) p = 0.14. In the multivariate analysis obesity was associated with mediastinitis OR=2.7 (95% CI 1.6-4.5), systemic inflammatory response syndrome OR= 2.7 (95% CI 1.8-3.8 ) and pulmonary embolism OR= 2.3 (95% CI 1.3-4.2) Conclusions: In this study obesity...

10.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 21(2): 173-179, abr.-jun. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-447716

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a incidência e os fatores preditores de disfunção neurológica maior pós-operatória e a evolução clínica precoce em uma coorte não selecionada. MÉTODO: Um total de 1760 pacientes consecutivos submetidos a CRM isolada, no Hospital São Lucas da PUCRS, entre janeiro de 1997 e fevereiro de 2004, foram incluídos. Dados demográficos, informações do procedimento e desfechos perioperatórios foram coletados usando-se o protocolo do registro de dados da Unidade de Pós-Operatório de Cirurgia Cardíaca do nosso hospital. As variáveis consideradas estatisticamente significativas foram aquelas com p <0,05 e intervalo de confiança de 95 por cento. RESULTADOS: Na nossa amostra, 52 (3 por cento) pacientes evoluíram com disfunção neurológica maior (AVC). Na análise univariada, idade avançada, maior prevalência de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença cerebrovascular (DCV) prévia, média de fibrinogênio elevada, desenvolvimento de choque ou hipotensão grave, presença de taquicardia supraventricular (fibrilação atrial ou flutter), ocorrência de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e ventilação mecânica prolongada estiveram associados ao desenvolvimento de AVC. Na análise multivariada, a história prévia de DCV e DPOC demonstraram ser preditores independentes para a ocorrência de disfunção neurológica maior. Ventilação mecânica prolongada também apresentou associação independente com o desfecho. Além disso, a ocorrência de AVC aumentou significativamente o tempo de internação hospitalar e a mortalidade intra-hospitalar. CONCLUSÃO: A disfunção neurológica permanece sendo relevante causa de morbidade hospitalar, no pós-operatório de CRM com circulação extracorpórea.


OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the incidence and to identify possible predictors of major postoperative neurologic dysfunction (defined as stroke) and to evaluate early clinical outcome in a non-selected cohort. METHOD: A total of 1760 consecutive patients who underwent isolated CABG in the San Lucas Hospital -PUCRS, between January 1997 and February 2004, were enrolled. Demographic and laboratory data, informations regarding the procedure and perioperative endpoints were collected prospectively using a standard protocol of data register of the cardiac postoperative unit of our hospital. We considered statistically significant those variables with a p value no greater than 0.05 with a confidence interval of 95 percent. RESULTS: In this study, 52 (3 percent) patients presented with major neurologic dysfunction. On the univariable analysis advanced age, higher prevalence of obstructive pulmonary disease, previous cerebrovascular disease, higher mean value of fibrinogen, occurrence of shock or severe hypotension, presence of supraventricular tachycardia (atrial fibrillation or flutter), occurrence of the systemic inflammatory syndrome and prolonged mechanical ventilation were associated with stroke. On the multivariable analysis previous history of cerebrovascular disease and obstructive pulmonary disease presented as independent predictors for the occurrence of major neurologic dysfunction. Prolonged mechanical ventilation was also independently associated with the endpoint. Furthermore, the occurrence of stroke raised significantly the duration of hospital stay and in-hospital mortality. CONCLUSION: Neurological dysfunction is still a significant cause of morbidity after CABG.


Assuntos
Humanos , Idoso , Acidente Vascular Cerebral/diagnóstico , Transtornos Cerebrovasculares/reabilitação , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos , Revascularização Miocárdica , Cirurgia Torácica
11.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 19(2): 165-170, abr.-jun. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-383653

RESUMO

INTRODUÇÃO: A mediastinite é uma grave complicação da cirurgia cardíaca, com incidência de 0,4 por cento a 5 por cento, mortalidade de 10 por cento a 47 por cento e elevada morbidade. OBJETIVO: Identificar os fatores de risco pré e transoperatórios para mediastinite após a cirurgia cardíaca em nosso hospital. MÉTODO: Estudo prospectivo de 1298 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca no Hospital São Lucas no período de março de 1997 a maio de 2000. Foram avaliados nove potenciais fatores de risco associados a mediastinite (obesidade, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, ponte mamária, tempo de bypass cardiopulmonar, tabagismo, sexo, fração de ejeção e cirurgia cardíaca prévia), através de análise univariada, seguida de análise multivariada de regressão logística. RESULTADOS: Dos 1298 pacientes estudados, 62,6 por cento eram homens e 18,3 por cento eram diabéticos. Trinta e oito (2,9 por cento) pacientes apresentaram mediastinite e seis (15,8 por cento) destes morreram. Quatro variáveis foram selecionadas por análise univariada (p<0,05) e incluídas na análise de regressão logística. Foram identificadas três variáveis como preditores independentes para mediastinite: obesidade (p=0,008), doença pulmonar obstrutiva crônica (p=0,007) e diabetes mellitus (p=0,009), mesmo quando analisados sexo e idade. Ponte mamária foi observada como preditor de risco somente quando associada à obesidade. CONCLUSÃO: Em nosso hospital, a mediastinite ocorreu com maior prevalência nos pacientes obesos, com diabetes mellitus, com DPOC e naqueles onde se utilizou ponte mamária associado com obesidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos/efeitos adversos , Mediastinite/epidemiologia , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica , Diabetes Mellitus , Obesidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA