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1.
J. bras. nefrol ; 46(3): e20240023, July-Sept. 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1558252

RESUMO

In the last few years, evidence from the Brazilian Registry of Bone Biopsy (REBRABO) has pointed out a high incidence of aluminum (Al) accumulation in the bones of patients with CKD under dialysis. This surprising finding does not appear to be merely a passive metal accumulation, as prospective data from REBRABO suggest that the presence of Al in bone may be independently associated with major adverse cardiovascular events. This information contrasts with the perception of epidemiologic control of this condition around the world. In this opinion paper, we discussed why the diagnosis of Al accumulation in bone is not reported in other parts of the world. We also discuss a range of possibilities to understand why bone Al accumulation still occurs, not as a classical syndrome with systemic signs of intoxication, as occurred it has in the past.


Nos últimos anos, evidências do Registro Brasileiro de Biópsia óssea (REBRABO) apontaram uma alta incidência de intoxicação por alumínio (Al) no tecido ósseo de pacientes com DRC em diálise. Essa surpreendente informação parece representar não apenas um acúmulo passivo deste metal, visto que dados prospectivos do REBRABO sugerem que a presença de Al no tecido ósseo pode estar independentemente relacionada a eventos cardiovasculares adversos maiores. Essas informações contrastam com a percepção mundial do controle epidemiológico dessa condição. Neste artigo de opinião, discutimos por que o diagnóstico de acúmulo ósseo de Al não é relatado em outras partes do mundo, e também discutimos uma gama de possibilidades para entender por que nós acreditamos que o acúmulo de Al no tecido ósseo ainda ocorre, não como se apresentava no passado, ou seja, como uma síndrome com sinais e sintomas sistêmicos de intoxicação.

2.
J. bras. nefrol ; 46(3): e20230175, July-Sept. 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1558256

RESUMO

Abstract Introduction: Secondary hyperparathyroidism (SHPT) is one of the causes for inflammation in CKD. We assessed the impact of parathyroidectomy (PTX) on neutrophil-to-lymphocyte (N/L) and platelet-to-lymphocyte (P/L) ratios in SHPT patients. Methods: A total of 118 patients [hemodialysis (HD, n = 81), and transplant recipients (TX, n = 37)] undergoing PTX between 2015 and 2021 were analyzed. Results: There was a significant reduction in calcium and PTH levels in both groups, in addition to an increase in vitamin D. In the HD group, PTX did not alter N/L and P/L ratios. In the TX group, there was a reduction in N/L and P/L ratios followed by a significant increase in total lymphocyte count. Conclusion: N/L and P/L ratios are not reliable biomarkers of inflammation in SHPT patients undergoing PTX. Uremia, which induces a state of chronic inflammation in dialysis patients, and the use of immunosuppression in kidney transplant recipients are some of the confounding factors that prevent the use of this tool in clinical practice.


Resumo Introdução: O hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é uma das causas de inflamação na DRC. Avaliamos o impacto da paratireoidectomia (PTX) nas relações neutrófilo/linfócito (N/L) e plaqueta/linfócito (P/L) em pacientes com HPTS. Métodos: Foram analisados 118 pacientes [hemodiálise (HD, n = 81) e transplantados (TX, n = 37)] submetidos à PTX entre 2015 e 2021. Resultados: Houve redução significativa de cálcio e PTH nos dois grupos, além de elevação de vitamina D. No grupo HD, a PTX não mudou as relações N/L e P/L. Já no grupo TX, houve redução nas relações N/L e P/L acompanhadas de elevação significativa do número de linfócitos totais. Conclusão: As relações N/L e P/L não são marcadores fidedignos de inflamação em pacientes com HPTS submetidos à PTX. A uremia, que induz um estado de inflamação crônica em pacientes dialíticos, e o uso de imunossupressão em pacientes transplantados renais são alguns dos fatores de confusão que impedem o uso dessa ferramenta na prática clínica.

3.
J. bras. nefrol ; 46(2): e20230119, Apr.-June 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550500

RESUMO

Abstract Introduction: Renal osteodystrophy (ROD) refers to a group of bone morphological patterns that derive from distinct pathophysiological mechanisms. Whether the ROD subtypes influence long-term outcomes is unknown. Our objective was to explore the relationship between ROD and clinical outcomes. Methods: This study is a subanalysis of the Brazilian Registry of Bone Biopsies (REBRABO). Samples from individual patients were classified as having osteitis fibrosa (OF), mixed uremic osteodystrophy (MUO), adynamic bone disease (ABD), osteomalacia (OM), normal/minor alterations, and according to turnover/mineralization/volume (TMV) system. Patients were followed for 3.4 yrs. Clinical outcomes were: bone fractures, hospitalization, major adverse cardiovascular events (MACE), and death. Results: We enrolled 275 participants, of which 248 (90%) were on dialysis. At follow-up, 28 bone fractures, 97 hospitalizations, 44 MACE, and 70 deaths were recorded. ROD subtypes were not related to outcomes. Conclusion: The incidence of clinical outcomes did not differ between the types of ROD.


Resumo Introdução: Osteodistrofia renal (OR) refere-se a um grupo de padrões morfológicos ósseos que decorrem de mecanismos fisiopatológicos distintos. É desconhecido se os subtipos de OR influenciam desfechos em longo prazo. Nosso objetivo foi explorar as relações entre OR e desfechos. Métodos: Este estudo é uma subanálise do Registro Brasileiro de Biópsias Ósseas (REBRABO). As amostras de cada paciente foram classificadas em osteíte fibrosa (OF), osteodistrofia urêmica mista (MUO), doença óssea adinâmica (ABD), osteomalácia (OM), alterações normais/menores, e pelo sistema Remodelação / Mineralização / Volume (RMV). Os pacientes foram acompanhados por 3,4 anos. Os eventos clínicos foram: fraturas ósseas, hospitalizações, eventos cardiovasculares adversos maiores (MACE), e óbito. Resultados: Analisamos 275 indivíduos, 248 (90%) deles estavam em diálise. No acompanhamento, 28 fraturas ósseas, 97 hospitalizações, 44 MACE e 70 óbitos foram registrados. Os subtipos de OR não foram relacionados aos desfechos clínicos. Conclusão: A incidência de desfechos clínicos não diferiu entre os tipos de OR.

4.
J. bras. nefrol ; 45(2): 257-261, June 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506582

RESUMO

Abstract Introduction: The epidemiologic profile of renal osteodystrophy (ROD) is changing over time and cross-sectional studies provide essential information to improve care and health policies. The Brazilian Registry of Bone Biopsy (REBRABO) is a prospective, nationalmulticenter cohort that includes patients with chronic kidney disease (CKD) undergoing bone biopsy. REBRABO aims to provide clinical information on ROD. The main objective of this subanalysis was to describe the profile of ROD, including clinically relevant associations. Methods: From Aug/2015 to Dec/2021, 511 patients with CKD who performed bone biopsy were included in the REBRABO platform. Patients with no bone biopsy report (N = 40), GFR > 90 mL/min (N = 28), without asigned consent (N = 24), bone fragments inadequate for diagnosis (N = 23), bone biopsy indicated by a specialty other than nephrology (N = 6), and < 18 years old (N = 4) were excluded. Clinical-demographic data (e.g., age, sex, ethnicity, CKD etiology, dialysis vintage, comorbidities, symptoms, and complications related to ROD), laboratory (e.g., serum levels of total calcium, phosphate, parathormone, alkaline phosphatase, 25-hydroxyvitamin D, and hemoglobin), and ROD (e.g., histological diagnosis) were analyzed. Results: Data from 386 individuals were considered in this subanalysis of REBRABO. Mean age was 52 (42-60) years; 198 (51%) were male; 315 (82%) were on hemodialysis. Osteitis fibrosa (OF) [163 (42%)], adynamic bone disease (ABD) [96 (25%)] and mixed uremic osteodystrophy (MUO) [83 (21%)] were the most frequent diagnosis of ROD in our sample; 203 (54%) had the diagnosis of osteoporosis, 82 (56%) vascular calcification; 138 (36%) bone aluminum accumulation, and 137 (36%) iron intoxication; patients with high turnover were prone to present a higher frequency of symptoms. Conclusions: A high proportion of patients were diagnosed with OF and ABD, as well as osteoporosis, vascular calcification and clinical symptoms.


Resumo Introdução: O perfil epidemiológico da osteodistrofia renal (OR) está mudando com o tempo e estudos transversais fornecem informações essenciais para melhorar cuidados e políticas de saúde. O Registro Brasileiro de Biópsia Óssea (REBRABO) é uma coorte nacional multicêntrica prospectiva que inclui pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos à biópsia óssea. O REBRABO visa fornecer informações clínicas sobre OR. O principal objetivo desta subanálise foi descrever o perfil da OR, incluindo associações clinicamente relevantes. Métodos: De Ago/2015 a Dez/2021, 511 pacientes com DRC que realizaram biópsia óssea foram incluídos na plataforma REBRABO. Excluíram-se os pacientes sem laudo de biópsia óssea (N = 40), TFG > 90 mL/min (N = 28), sem consentimento assinado (N = 24), fragmentos ósseos inadequados para diagnóstico (N = 23), biópsia óssea indicada por especialidade que não a nefrologia (N = 6), e < 18 anos de idade (N = 4). Foram analisados dados clínico-demográficos (por exemplo, idade, sexo, etnia, etiologia da DRC, tempo da diálise, comorbidades, sintomas e complicações relacionadas à OR), laboratoriais (níveis séricos de cálcio total, fosfato, paratormônio, fosfatase alcalina, 25-hidroxivitamina D e hemoglobina), e OR (diagnóstico histológico). Resultados: Dados de 386 indivíduos foram considerados nesta subanálise do REBRABO. A idade média foi 52 (42-60) anos; 198 (51%) eram homens; 315 (82%) estavam em hemodiálise. Osteíte fibrosa (OF) [163 (42%)], doença óssea adinâmica (DOA) [96 (25%)] e osteodistrofia urêmica mista (OUM) [83 (21%)] foram os diagnósticos mais frequentes de OR na amostra; 203 (54%) apresentaram diagnóstico de osteoporose, 82 (56%) calcificação vascular; 138 (36%) acúmulo ósseo de alumínio, e 137 (36%) intoxicação por ferro; pacientes com remodelação óssea aumentada eram propensos a apresentar maior frequencia de sintomas. Conclusões: Uma alta proporção de pacientes foi diagnosticada com OF e DOA, assim como osteoporose, calcificação vascular e sintomas clínicos.

5.
J. bras. nefrol ; 43(2): 182-190, Apr.-June 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1286936

RESUMO

Abstract Introduction: Mineral and bone disorders (MBD) are associated with higher mortality in dialysis patients. The main guidelines related to the subject, Kidney Disease Outcomes Quality Initiative (KDOQI) and Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO), were elaborated based on published information from hemodialysis participants. The aim of our study was to evaluate the impact of calcium (Ca), phosphorus (P), and parathyroid hormone (PTH) (according to guideline ranges from KDOQI and KDIGO) on the cardiovascular mortality of peritoneal dialysis (PD) patients. Methods: We used the BRAZPDII database, an observational multi-centric prospective study, which assessed participants on PD between December 2004 and January 2011. Amongst 9,905 participants included in this database, we analyzed 4424 participants who were on PD for at least 6 months. The appropriate confounding variables were entered into the model. Serum levels of Ca, P, and PTH were the variables of interest for the purposes of the current study. Results: We found a significant association between high P serum levels, categorized by KDOQI and KDIGO (P above 5.5 mg/dL), and cardiovascular survival (p < 0.01). Likewise, a compelling association was found between lower levels of PTH, categorized by guidelines (KDOQI and KDIGO - PTH less than 150 pg/mL, p < 0.01), and cardiovascular survival. Conclusion: In conclusion, levels of P above and PTH below the values proposed by KDOQI and KDIGO were associated with cardiovascular mortality in PD patients.


Resumo Introdução: Os distúrbios minerais e ósseos (DMO) estão associados a maior mortalidade em pacientes de diálise. As principais diretrizes relacionadas ao assunto, Kidney Disease Outcomes Quality Initiative (KDOQI) e Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO) foram elaboradas com base em informações publicadas de pacientes em hemodiálise. O objetivo do nosso estudo foi avaliar o impacto do cálcio (Ca), fósforo (P) e paratormônio (PTH) (de acordo com as faixas propostas pelas diretrizes do KDOQI e KDIGO) na mortalidade cardiovascular de pacientes em diálise peritoneal (DP). Métodos: Utilizamos o banco de dados BRAZPDII, um estudo prospectivo observacional multicêntrico, que avaliou participantes de DP entre dezembro de 2004 e janeiro de 2011. Entre os 9.905 participantes incluídos neste banco de dados, analisamos 4.424 que estavam em DP há pelo menos 6 meses. As variáveis de confusão apropriadas foram inseridas no modelo. Os níveis séricos de Ca, P e PTH foram as variáveis de interesse para os fins do presente estudo. Resultados: Encontramos uma associação significativa entre níveis séricos de P elevados, categorizados por KDOQI e KDIGO (P acima de 5,5 mg/dL), e sobrevivência cardiovascular (p < 0,01). Da mesma forma, foi encontrada uma associação convincente entre níveis mais baixos de PTH, categorizados por diretrizes (KDOQI e KDIGO - PTH inferior a 150 pg/mL, p < 0,01), e sobrevivência cardiovascular. Conclusão: Em conclusão, níveis de P acima e PTH abaixo dos valores propostos por KDOQI e KDIGO foram associados à mortalidade cardiovascular em pacientes de DP.


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares , Diálise Peritoneal , Hormônio Paratireóideo , Cálcio , Estudos Prospectivos , Diálise Renal , Minerais
6.
J. bras. nefrol ; 43(2): 173-181, Apr.-June 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1286946

RESUMO

Abstract Introduction: Chronic kidney disease - mineral and bone disorders (CKD-MBD) are common in dialysis patients. Definition of targets for calcium (Ca), phosphorus (P), parathormone (iPTH), and alkaline phosphatase (ALP) and their treatment recommendations, are provided by international guidelines. There are few studies analyzing CKD-MBD in peritoneal dialysis (PD) patients and the impact of guidelines on mineral metabolism control. The aim of our study was to describe the prevalence of biomarkers for CKD-MBD in a large cohort of PD patients in Brazil. Methods: Data from the nation-wide prospective observational cohort BRAZPD II was used. Incident patients were followed between December 2004 and January 2011. According to KDOQI recommendations, reference ranges for total Ca were 8.4 to 9.5 mg/dL, for P, 3.5 to 5.5 mg/dL, for iPTH, 150-300 pg/mL, and for ALP, 120 U/L. Results: Mean age was 59.8 ± 16 years, 48% were male, and 43% had diabetes. In the beginning, Ca was 8.9 ± 0.9 mg/dL, and 48.3% were on the KODQI target. After 1 year, Ca increased to 9.1 ± 0.9 mg/dL and 50.4% were in the KDOQI preferred range. P at baseline was 5.2 ± 1.6 mg/dL, with 52.8% on target, declining to 4.9 ± 1.5 mg/dL after one year, when 54.7% were on target. Median iPTH at baseline was 238 (P25% 110 - P75% 426 pg/mL) and it remained stable throughout the first year; patients within target ranged from 26 to 28.5%. At the end of the study, 80% was in 3.5 meq/L Ca dialysate concentration, 66.9% of patients was taking any phosphate binder, and 25% was taking activated vitamin D. Conclusions: We observed a significant prevalence of biochemical disorders related to CKD-MBD in this dialysis population.


Resumo Introdução: Os distúrbios minerais e ósseos da doença renal crônica (DMO-DRC) são comuns em pacientes em diálise. A definição de metas para cálcio (Ca), fósforo (P), paratormônio (PTHi) e fosfatase alcalina (FA) e suas recomendações de tratamento são fornecidas por diretrizes internacionais. Há poucos estudos analisando o DMO-DRC em pacientes em diálise peritoneal (DP) e o impacto das diretrizes no controle do metabolismo mineral. O objetivo do nosso estudo foi descrever a prevalência de alterações nos marcadores para DMO-DRC em uma grande coorte de pacientes em DP no Brasil. Métodos: Foram utilizados dados da coorte observacional prospectiva nacional BRAZPD II. Pacientes incidentes foram acompanhados entre Dezembro de 2004 e Janeiro de 2011. De acordo com as recomendações do KDOQI, os intervalos de referência para Ca total foram de 8,4 a 9,5 mg/dL, para P, 3,5 a 5,5 mg/dL, para PTHi, 150-300 pg/mL, e para FA, 120 U/L. Resultados: A idade média foi de 59,8 ± 16 anos, 48% eram homens e 43% tinham diabetes. No início, o Ca era de 8,9 ± 0,9 mg/dL, e 48,3% estavam na meta do KODQI. Após 1 ano, o Ca aumentou para 9,1 ± 0,9 mg/dL e 50,4% estavam na faixa preferida do KDOQI. P basal era 5,2 ± 1,6 mg/dL, com 52,8% na meta, diminuindo para 4,9 ± 1,5 mg/dL após um ano, quando 54,7% estavam na meta. O PTHi basal mediano foi de 238 (P25% 110 - P75% 426 pg/mL) e permaneceu estável durante o primeiro ano; os pacientes dentro da meta variaram de 26 a 28,5%. No final do estudo, 80% estavam na concentração de 3,5 meq/L de Ca dialisato, 66,9% dos pacientes estavam tomando qualquer quelante de fosfato, e 25% estavam tomando vitamina D ativada. Conclusões: Observamos uma prevalência significativa de distúrbios bioquímicos relacionados ao DMO-DRC nesta população em diálise.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica/etiologia , Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica/epidemiologia , Diálise Peritoneal , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Hormônio Paratireóideo , Cálcio , Prevalência , Diálise Renal , Objetivos , Pessoa de Meia-Idade , Minerais
9.
J. bras. nefrol ; 42(1): 94-98, Jan.-Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1098331

RESUMO

Abstract Background: Current guidelines recommend assessment of 25-vitamin D status in patients with chronic kidney disease (CKD). Although significant differences among assays have been described, the impact of CKD on this variability has never been tested. Methods: We tested the variability between two 25-vitamin D assays in patients with CKD (eGFR < 60 mL/min/1.73m2) who had consecutive 25-vitamin D measurements in 2015 (Assay 1 - Diasorin LIASON 25 TOTAL - D assay®) and 2016 (Assay 2 - Beckman Coulter Unicel Xl 800®). The cohort consisted of 791 adult patients (122 with normal renal function and 669 with CKD - 33, 30, and 37% in stages 3, 4, and 5 on dialysis, respectively). Results: Levels of 25-vitamin D were lower and the prevalence of hypovitaminosis D using assay 1 was higher than using assay 2 in patients with CKD, regardless of similar levels of calcium, phosphate, and parathyroid hormone. As kidney function decreased, the percentage of disagreement between the assays increased. Conclusion: There is a noteworthy variability between assays in patients with CKD such that the diagnosis of hypovitaminosis D is modified. The mechanism behind this result is still unclear and might be due to a possible interference in the analytical process. However, the clinical significance is unquestionable, as the supplementation of vitamin D can be erroneously prescribed to these patients.


Resumo Antecedentes: As diretrizes atuais recomendam a avaliação do estado da 25-hidroxivitamina D em pacientes com doença renal crônica (DRC). Embora significativas diferenças entre os ensaios tenham sido descritas, o impacto da nesta variabilidade DRC nunca foi testado. Métodos: Testamos a variabilidade entre dois ensaios de 25-hidroxivitamina D em pacientes com DRC (TFGe < 60 mL/min/1,73 m2) que realizaram medidas consecutivas de 25-hidroxivitamina D em 2015 (Ensaio 1 - Diasorin LIASON 25 TOTAL - D assay® ) e 2016 (Ensaio 2 - Beckman Coulter Unicel Xl 800®). A coorte consistiu de 791 pacientes adultos (122 com função renal normal e 669 com DRC - 33, 30 e 37% nos estágios 3, 4 e 5 em diálise, respectivamente). Resultados: Os níveis de 25-hidroxivitamina D foram menores e a prevalência de hipovitaminose D foi maior utilizando o ensaio 1 do que com o ensaio 2 em pacientes com DRC, independentemente dos níveis similares de cálcio, fosfato e paratormônio. Quando a função renal diminuiu, a porcentagem de discordância entre os ensaios aumentou. Conclusão: Existe uma notável variabilidade entre os ensaios em pacientes com DRC, de modo a modificar o diagnóstico de hipovitaminose D. O mecanismo por trás desse resultado ainda não está claro e pode ser devido a uma possível interferência no processo analítico. Entretanto, o significado clínico é inquestionável, pois a suplementação de vitamina D pode ser erroneamente prescrita a esses pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Vitamina D/análogos & derivados , Deficiência de Vitamina D/sangue , Deficiência de Vitamina D/epidemiologia , Falência Renal Crônica/sangue , Falência Renal Crônica/epidemiologia , Hormônio Paratireóideo/sangue , Fosfatos/sangue , Vitamina D/sangue , Comorbidade , Cálcio/sangue , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Diálise Renal , Taxa de Filtração Glomerular
10.
J. bras. nefrol ; 40(2): 201-205, Apr.-June 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-954535

RESUMO

ABSTRACT About four decades ago, the relationship between dialysis-dementia and aluminum (Al) began to be established. The restriction of drugs containing Al and improvements on water quality used for dialysis resulted in the clinical disappearance of Al intoxication. However, high prevalence of Al deposition in bone tissue from Brazilian dialysis patients is still being detected. Through the case report of a patient on hemodialysis (HD) for one year, presenting significant Al deposition in bone tissue, we speculated if this problem is not being underestimated. We used extensive investigation to identify potential sources of Al exposure with a careful review of medication history and water quality controls. Al concentration was measured by different methods, including mass spectrometry, in poly-electrolyte concentrate solutions and solution for peritoneal dialysis, in an attempt to elucidate the possible sources of contamination. The objective of this case report is to alert the medical community about a potential high prevalence of Al deposition in bone tissue and to discuss the possible sources of contamination in patients with chronic kidney disease (CKD).


RESUMO Cerca de quatro décadas atrás, a relação entre demência relacionada à diálise e alumínio (Al) começou a ser estabelecida. A restrição de medicamentos contendo Al e melhorias na qualidade da água utilizada na diálise resultaram no desaparecimento clínico da intoxicação por Al. Contudo, no Brasil continua a ser identificada uma elevada prevalência de deposição de Al no tecido ósseo de pacientes em diálise. O presente relato de caso de um paciente em hemodiálise (HD) há um ano com deposição significativa de Al no tecido ósseo nos leva a especular se esse problema não tem sido subestimado. Realizamos uma ampla investigação para identificar possíveis fontes de exposição ao Al, com uma revisão cuidadosa do histórico de medicação e dos controles de qualidade da água. A concentração de Al foi medida por diferentes métodos, incluindo espectrometria de massa, nos concentrados polieletrolíticos para hemodiálise e soluções de diálise peritoneal, na tentativa de elucidar as possíveis fontes de contaminação. O objetivo do presente relato de caso é alertar a comunidade médica sobre uma possível elevada prevalência de deposição de Al no tecido ósseo e discutir as possíveis fontes de contaminação nos pacientes com doença renal crônica (DRC).


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Osso e Ossos/metabolismo , Insuficiência Renal Crônica/metabolismo , Alumínio/farmacocinética , Diálise Peritoneal , Insuficiência Renal Crônica/terapia
11.
Clinics ; 72(7): 415-421, July 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-890715

RESUMO

OBJECTIVES: Recent studies have shown a high prevalence of hypovitaminosis D, defined as a serum 25-hydroxyvitamin D level less than 30 ng/ml, in both healthy populations and patients with chronic kidney disease. Patients undergoing kidney transplant are at an increased risk of skin cancer and are advised to avoid sunlight exposure. Therefore, these patients might share two major risk factors for hypovitaminosis D: chronic kidney disease and low sunlight exposure. This paper describes the prevalence and clinical characteristics of hypovitaminosis D among patients undergoing kidney transplant. METHODS: We evaluated 25-hydroxyvitamin D serum levels in a representative sample of patients undergoing kidney transplant. We sought to determine the prevalence of hypovitaminosis D, compare these patients with a control group, and identify factors associated with hypovitaminosis D (e.g., sunlight exposure and dietary habits). RESULTS: Hypovitaminosis D was found in 79% of patients undergoing kidney transplant, and the major associated factor was low sunlight exposure. These patients had higher creatinine and intact parathyroid hormone serum levels, with 25-hydroxyvitamin D being inversely correlated with intact parathyroid hormone serum levels. Compared with the control group, patients undergoing kidney transplant presented a higher prevalence of 25-hydroxyvitamin D deficiency and lower serum calcium, phosphate and albumin but higher creatinine and intact parathyroid hormone levels. CONCLUSIONS: Our results confirmed the high prevalence of hypovitaminosis D in patients undergoing kidney transplant. Therapeutic strategies such as moderate sunlight exposure and vitamin D supplementation should be seriously considered for this population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Luz Solar , Deficiência de Vitamina D/etiologia , Transplante de Rim/efeitos adversos , Vitamina D/análogos & derivados , Vitamina D/sangue , Deficiência de Vitamina D/diagnóstico , Estudos de Casos e Controles , Fatores de Risco , Exposição Ambiental
12.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 9(1): http://www.jbes.com.br/images/v9n1/54.pdf, Abril, 2017.
Artigo em Português | LILACS, ECOS | ID: biblio-833561

RESUMO

Objetivos: Estimar a população elegível para o tratamento de pacientes com hiperparatireoidismo secundário (HPTS), não controlados com terapia convencional, bem como avaliar a utilização de recursos para o tratamento dessa população com cinacalcete ou paratireoidectomia (PTX). Métodos: Utilização da técnica Delphi por painel de especialistas. A pesquisa foi realizada utilizando questionário estruturado, enviado por meio eletrônico aos especialistas, e seguida de encontro presencial. Os custos foram obtidos de bases de dados governamentais. Apenas custos médicos diretos foram incluídos, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS) (em reais no ano de 2014). Os dados foram avaliados pelo Microsoft Excel versão 2013. Resultados: A população no cenário de mundo real indicada para o tratamento com cinacalcete foi de 7.705 pacientes. Já a população real encaminhada para a PTX foi de 7.691 pacientes, sendo esse número 76,3% maior que a população ideal com indicação de PTX, que foi de 1.822 pacientes. O custo estimado do tratamento com cinacalcete foi de R$ 27.712,95 (considerando a dose recomendada em bula para cinacalcete, de 30 a 180 mg/ dia) e de R$ 16.841,85 para PTX (incluindo os períodos pré e pós-cirúrgico). A análise de sensibilidade foi baseada na dose média de cinacalcete, conforme o estudo EVOLVE (66,8 mg/dia). Nesse cenário, o custo do tratamento com cinacalcete foi de R$ 11.924,13 (57% menor que o cenário com a dose de bula). Conclusão: No cenário SUS, o número de pacientes encaminhados para PTX foi 76,3% maior que os idealmente indicados à cirurgia, o que ocorre devido à falta de opções terapêuticas.


Objectives: To estimate patient management patterns, associated medical resource utilization and use of cinacalcet for secondary hyperparathyroidism in chronic hemodialysis patients and much uncontrolled with conventional treatment, in the Unified Healthcare System (SUS) setting, in 2014. Methods: An expert panel was carried using the Delphi technique. The research was done by structured and unambiguous questionnaires that were sent by email to the entire Delphi panel, followed by a face meeting. Expense inputs were mainly obtained from government fee schedules and pharmaceutical price tables. Only medical direct costs were included under the perspective of SUS [in 2014 Brazilian Real (BRL)]. Data were analyzed using Microsoft Excel Worksheet version 2013. Results: The eligible population to cinacalcet treatment was 9,513 patients. Considering an ideal scenario, this number goes to 7,705 patients. The estimated population for parathyroidectomy was 7,691 patients in a real scenario and 1,822 in an ideal scenario (76.3% more patients than the ideally suited to the procedure). The estimated annual cost with cinacalcet treatment is 27,712.95 BRL (considering the label dose for cinacalcet) and 16,841.85 BRL for parathyroidectomy (including pre and post-operative period), respectively. A sensitivity analysis was performed considering the cost of cinacalcet treatment using the drug's dose of EVOLVE study (66.8 mg). This scenario showed a total cost of 11,924.13 BRL (57% less than label dose scenario). Conclusion: 76.3% more patients are indicated to the surgery due the absence of other therapeutic options for management of secondary hyperparathyroidism in chronic hemodialysis patients and much uncontrolled with conventional treatment, in the SUS setting.


Assuntos
Humanos , Cinacalcete , Hiperparatireoidismo Secundário , Paratireoidectomia , Insuficiência Renal Crônica
13.
J. bras. nefrol ; 36(3): 352-359, Jul-Sep/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-725504

RESUMO

Introdução: Os distúrbios mineral e ósseo (DMO) são encontrados com frequência em pacientes com doença renal crônica (DRC) e são causa importante de morbidade e mortalidade nessa população. São escassos na literatura estudos que avaliam a prevalência dos tipos de alterações histológicas no tecido ósseo e suas associações com desfechos clínicos, como fraturas, hospitalização, doença cardiovascular e mortalidade. Os estudos epidemiológicos dos DMO-DRC podem ser facilitados pela criação de registros. O Registro Brasileiro de Biópsias Ósseas (REBRABO) será uma base de dados coordenada pelo Comitê DMO-DRC da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Objetivo: Descrever o desenho, banco de dados e metodologia do REBRABO. Métodos: Será uma base de dados eletrônica online, envolvendo informações nacionais, observacionais, multicêntricas retrospectivas (1ª fase), e prospectivas (2ª fase), contendo dados demográficos, clínicos, laboratoriais e de histologia óssea, obtidos por meio da técnica de histomorfometria em pacientes com DMO-DRC; serão empregadas análises estatísticas de relação e comparação para identificar possíveis associações entre os DMODRC e desfechos clínicos, incluindo fraturas, hospitalizações e mortalidade. Resultados: A primeira fase do REBRABO revelará análise de informações demográficas, clínicas, laboratoriais e de histologia do tecido ósseo de janeiro/1986 até dezembro/2013, cujos Resultados são esperados no primeiro semestre de 2015. Conclusão: Existe a necessidade de estudos que avaliem a prevalência, associações entre variáveis sociodemográficas, clínicas, laboratoriais ...


Introduction: Mineral bone disorder (MBD) is a common condition in chronic kidney disease (CKD) patients and causes significant morbidity and mortality. Data involving prevalence of alterations in bone histological patterns, impact of different treatments and its repercussion in outcomes, such as bone fractures, hospitalization, cardiovascular disease and mortality, are scarce. Data bank registry can be a valuable tool to understand epidemiological aspects of MBD CKD. The Brazilian Registry of Bone Biopsy (REBRABO) will be a national registry, coordinating by the Brazilian Society of Nephrology - Committee of MBD-CKD. Objective: To describe REBRABO's design, elements of data and methodology. Methods: Will be an online national observational and multicentric data registry divided in two phases (retrospective, 1st phase) and prospective (2nd phase), including information from bone tissue histomorphometric analysis and demographics, clinical and laboratorial data from CKD-MBD patients. Results: The REBRABO's first phase will explore data on demographics, clinical, laboratorial and bone histomorphometric analysis data from January/1986 to December/2013. The first Results are expected in early 2015. Conclusion: Studies in the field of CKD-MBD are needed, particularly those analyzing its prevalence, associations between demographic, clinical, histological parameters, and major outcomes. The REBRABO will be a unique retrospective and prospective research platform including bone biopsy data in CKD-MBD patients. .


Assuntos
Humanos , Doenças Ósseas Metabólicas/etiologia , Doenças Ósseas Metabólicas/patologia , Osso e Ossos/patologia , Falência Renal Crônica/complicações , Sistema de Registros , Biópsia , Brasil , Registros , Projetos de Pesquisa
16.
J. bras. nefrol ; 33(4): 457-462, out.-nov.-dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-609059

RESUMO

INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo secundário (HPS) é uma complicação comum e grave no curso da doença renal crônica (DRC), com impacto direto sobre a morbidade e mortalidade desses pacientes. Apesar dos avanços no tratamento clínico do HPS a falência terapêutica ocorre em parcela significativa dos pacientes. Nesses casos, a paratireoidectomia (PTx) é indicada. OBJETIVO: Este trabalho visa abordar a situação atual no Brasil de pacientes com HPS em hemodiálise com indicação de PTx. MÉTODOS: Estudo observacional, descritivo, com dados obtidos de questionário enviado a 660 centros de diálise (CD). RESULTADOS: Os resultados estão expressos em valores absolutos, médias e desvio padrão; 226 (34 por cento) CD responderam ao questionário, representando 32.264 pacientes em hemodiálise (HD). A prevalência de pacientes com paratormônio (PTH) > 1.000pg/mL foi de 3.463 (10,7 por cento). Em 49 (21,7 por cento) CD não é possível encaminhar os pacientes para PTx. Cerca de 40 por cento dos serviços que realizam PTx são ligados a centros universitários. Em 74 (33 por cento) CD o tempo de espera para que um paciente seja operado é superior a 6 meses. Foram contabilizados 68 serviços que realizam PTx. Os principais problemas relacionados para a realização de PTx foram: dificuldades com a realização dos exames pré-operatórios, escassez de cirurgiões de cabeça e pescoço, e longa fila de espera. CONCLUSÕES: a prevalência de HPS grave é elevada em nosso meio. Uma parcela significativa de pacientes não tem acesso ao tratamento cirúrgico. Uma melhor organização das políticas de saúde pública, além de um maior entrosamento entre nefrologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço, em torno dessa questão, são necessários para a mudança dessa realidade.


INTRODUCTION: Secondary hyperparathyroidism (SHP) is a common and serious complication of chronic kidney disease (CKD), with a negative impact on morbidity and mortality. Despite advances in the clinical management of SHP, treatment failure still occurs in a significant number of patients. In such cases, parathyroidectomy (PTx) is indicated. OBJECTIVE: To have an overview of the prevalence of severe SHP and of its surgical treatment in hemodialysis (HD) patients in Brazil. METHODS: This was an observational and descriptive study. Data were obtained from questionnaires posted to 660 dialysis units (DU). RESULTS: Results are expressed in absolute values and percentages, or means and standard deviation, as appropriate. 226 (34 percent) DU answered the questionnaire, providing data about 32,264 HD patients. The prevalence rate of severe SHP (PTH > 1,000 pg/mL) was 10.7 percent (n = 3,463). 68 hospitals countrywide perform PTX. Around 40 percent of them are university centers. 49 (21.7 percent) DU reported not to have a specialized medical center to refer their patients with severe SHP. 74 (33 percent) DU reported that the time interval between surgery indication and its performance was over 6 months. The main recognized obstacles to surgery performance were: difficulty to perform the preoperative exams, lack of head and neck surgeons and the long waiting time. CONCLUSIONS: Although severe SHP is highly prevalent in Brazil, a significant number of patients do not have access to PTx. Better public health policies and liaison between nephrologists and head and neck surgeons are urgently required to change this reality.


Assuntos
Humanos , Hiperparatireoidismo Secundário/cirurgia , Paratireoidectomia/estatística & dados numéricos , Diálise Renal , Brasil , Estudos Transversais , Hiperparatireoidismo Secundário/epidemiologia , Prevalência , Índice de Gravidade de Doença
18.
J. bras. nefrol ; 32(3): 229-236, jul.-set. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-562913

RESUMO

No dia 14 de novembro de 2009, a Sociedade Brasileira de Nefrologia promoveu um fórum de discussão das novas diretrizes do KDIGO (Kidney Disease: Improving Global Outcomes). O objetivo desse encontro, onde estiveram presentes 64 participantes, foi discutir estas novas diretrizes diante da realidade brasileira. Esse encontro teve o patrocínio da Empresa de Biotecnologia Genzyme, que não teve acesso à sala de discussão e tampouco aos temas tratados durante o evento. Este artigo traz um resumo das diretrizes do KDIGO e das discussões realizadas pelos participantes.


On November 14th, 2009, the Brazilian Society of Nephrology coordinated the Brazilian Discussion Meeting on the new KDIGO (Kidney Disease: Improving Global Outcomes) guidelines. The purpose of this meeting, which was attended by 64 nephrologists, was to discuss these new guidelines from the Brazilian perspective. This meeting was supported by an unrestricted grant of the biotechnology company Genzyme, which did not have access to the meeting room or to the discussion sections. This article brings a summary of the KDIGO guidelines and of the discussions by the attendees.


Assuntos
Humanos , Doenças Ósseas Metabólicas , Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica , Falência Renal Crônica , Hormônio Paratireóideo , Distúrbios do Metabolismo do Fósforo
19.
Fisioter. pesqui ; 16(3): 274-278, jul.-set. 2009. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-539090

RESUMO

A doença renal crônica (DRC) pode causar muitas complicações clínicas associadas ao tempo de diálise. A amiloidose é uma dessas complicações e pode levar à dor no ombro, comum em pacientes com DRC. Até o momento, na literatura, só existem relatos de tratamentos cirúrgicos e medicamentosos para este tipo de dor. O objetivo foi descrever os benefícios da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) no tratamento da dor no ombro devido à amiloidose em pacientes com DRC. Duas pacientes foram avaliadas 4 vezes num período de 3 meses. Na 1ª avaliação as pacientes foram orientadas e receberam um aparelho de TENS para uso domiciliar (10Hz, 150 µs, 2xdia, 40 min.). A dor foi avaliada utilizando-se a Escala Visual Analógica e o Questionário de Dor de Wisconsin. Os resultados mostram que o tratamento com TENS reduziu a dor no ombro em ambas as pacientes. O tratamento com a TENS pode trazer benefícios para redução da dor no ombro de pacientes com DRC...


The chronic kidney disease (CKD) can cause many clinical complications associated with long-term dialysis. Amyloidosis is one of these complications and it can lead to shoulder pain and actually there are only reports of surgical and medical therapies treating such pain. Objective: To describe the benefits of the transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) in the treatment of pain in the shoulder due to amyloidosis in patients with CKD. Two patients were evaluated 4 times in a 3 months period. In the 1st evaluation, patients were guided on how to use TENS and received a device for domiciliary use (10Hz, 150 µs, 2xday, 40 min.). Pain was evaluated using Visual Analogue Scale and the Wisconsin Brief Pain Questionnaire. The results show that TENS reduced the pain shoulder in both patients. Conclusion: Treatment with TENS can bring benefits for reduction of pain in shoulder of patients with CKD.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Diálise Renal/efeitos adversos , Dor de Ombro/reabilitação , Dor de Ombro/terapia , Terapia por Estimulação Elétrica , Insuficiência Renal Crônica , Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea
20.
Rev. bras. cir. cabeça pescoço ; 38(3)jul.-set. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-524163

RESUMO

Introdução: O hiperparatireoidismo secundário é uma complicação da doença renal crônica. Muitos pacientes necessitam realizar paratireoidectomia. Não há consenso sobre a melhor técnica cirúrgica a ser empregada. Objetivo: Analisar a evolução de doentes submetidos à paratireoidectomia total com auto-transplante imediato (PTX-AUTOTX) ou à paratireoidectomia total sem o auto-transplante imediato (PTX SEM TX). Métodos: Estudo prospectivo de pacientes submetidos à PTX-AUTOTX ou PTX SEM TX, com análise da sintomatologia e os dados da biópsia óssea antes e após um ano da paratireoidectomia. Resultados: A PTX SEM TX foi realizada em 12 casos e a PTX-AUTOTX em 28 pacientes. A melhora dos sintomas foi semelhante nos dois grupos, que passaram de cerca de 90% de sintomas severos a nenhuma queixa em 80% dos casos, um ano após a operação. A biópsia óssea pré-operatória mostrou osteíte fibrosa ou doença mista. A biópsia óssea pós-operatória foi realizada em 11 casos. A doença óssea adinâmica foi detectada em todos os quatro doentes submetidos à PTX SEM TX e em dois de sete casos de PTX-AUTOTX (p = 0,06). Quando estratificados pelo nível de paratormônio, a doença óssea adinâmica só foi notada em um de seis casos com detectável, mas esteve presente em todos os cinco com o hormônio da paratireóide indetectável (p = 0,02). Conclusões: A paratireoidectomia permite significativa melhora sintomatológica independentemente da técnica emprega. Entretanto, a PTX SEM TX parece associar-se a risco aumentado de doença óssea adinâmica. Essa alteração deve ser considerada na seleção da técnica de paratireoidectomia a ser empregada.


Introduction: Secondary hyperparathyroidism is a complication of chronic kidney disease. Parathyroidectomy is necessary in many patients. The best operative approach is still debatable. Objective: To analyze the clinical course after total parathyroidectomy with immediate autotransplantation (PTX-AUTOTX) and after total parathyroidectomy without undergone PTX-AUTOTX or PTX NO TX, comparing symptoms and results of bone biopsies before and one year after the parathyroidectomy. Results: PTX NO TX was performed in 12 cases and PTX-AUTOTX in 28. Symptoms improved equally in both groups. Preoperatively, almost 90% of the patients presented severe bone symptoms. After one year, 80% were asymptomatic. Preoperative bone biopsy showed osteitis fibrosa or mixed bone disease. After the operation, it was available in 11 cases. Adynamic bone disease was detected in all four PTX NO TX patients biopsied and in two of seven submitted to PTX-AUTOTX (p=0.06). When these patients were stratified according to parathyroid hormone levels, adynamic bone disease was observed in only one of six cases with detectable hormone, but was evident in all five with undetectable parathyroid hormone. (p=0.02). Conclusions: Parathyroidectomy is associated with a significant improvement in bone symptoms, irrespective to the technique employed. Not withstanding, adynamic bone disease risk seems to be increased after PTX NO TX. This risk should be considered in the selection of the most appropriate technique for each patient.

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