Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 23
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(10): e20220440, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520138

RESUMO

Resumo Fundamento A incidência de eventos cardiovasculares em pacientes com doença cardíaca isquêmica crônica (DCIC) pode variar significativamente entre os países. Embora populoso, o Brasil é frequentemente sub-representado nos registros internacionais. Objetivos Este estudo teve como objetivo descrever a qualidade do atendimento e a incidência de eventos cardiovasculares em dois anos, além de fatores prognósticos associados em pacientes com DCIC em um centro terciário de saúde pública no Brasil. Métodos Pacientes com DCIC que compareceram para avaliação clínica no Instituto do Coração (São Paulo, Brasil) foram cadastrados e acompanhados por dois anos. O desfecho primário foi um composto de infarto do miocárdio (IM), acidente vascular encefálico ou morte. Um nível de significância de 0,05 foi adotado. Resultados De janeiro de 2016 a dezembro de 2018, 625 participantes foram incluídos no estudo. As características basais mostram que 33,1% eram mulheres, a idade mediana era de 66,1 [59,6 - 71,9], 48,6% tinham diabetes, 83,1% tinham hipertensão, 62,6% tinham IM prévio e 70,4% passaram por algum procedimento de revascularização. Em um acompanhamento mediano de 881 dias, 37 (7,05%) desfechos primários foram observados. Após ajustes, idade, acidente vascular encefálico prévio e colesterol LDL foram independentemente associados ao desfecho primário. Comparando a linha de base com o acompanhamento, os participantes relataram alívio da angina com base na escala da Sociedade Cardiovascular Canadense (SCC) de acordo com as seguintes porcentagens: 65,7% vs. 81,7% eram assintomáticos e 4,2% vs. 2,9% eram SCC 3 ou 4 (p < 0,001). Eles também relataram melhor qualidade na prescrição de medicamentos: 65,8% vs. 73,6% (p < 0,001). No entanto, não houve melhora no colesterol LDL ou no controle da pressão arterial. Conclusão O presente estudo mostra que pacientes com DCIC apresentaram uma incidência de 7,05% do desfecho primário composto em um período de dois anos, sendo a diminuição do colesterol LDL o único fator de risco modificável associado ao prognóstico.


Abstract Background The incidence of cardiovascular events in patients with chronic ischemic heart disease (CIHD) may vary significantly among countries. Although populous, Brazil is often underrepresented in international records. Objectives This study aimed to describe the quality of care and the two-year incidence of cardiovascular events and associated prognostic factors in CIHD patients in a tertiary public health care center in Brazil. Methods Patients with CIHD who reported for clinical evaluation at Instituto do Coração (São Paulo, Brazil) were registered and followed for two years. The primary endpoint was a composite of myocardial infarction (MI), stroke, or death. A significance level of 0.05 was adopted. Results From January 2016 to December 2018, 625 participants were included in the study. Baseline characteristics show that 33.1% were women, median age 66.1 [59.6 - 71.9], 48.6% had diabetes, 83.1% had hypertension, 62.6% had previous MI, and 70.4% went through some revascularization procedure. At a median follow-up (FU) of 881 days, we noted 37 (7.05%) primary endpoints. After adjustments, age, previous stroke, and LDL-cholesterol were independently associated with the primary endpoint. Comparing baseline versus FU, participants experienced relief of angina based on the Canadian Cardiovascular Society (CCS) scale according to the following percentages: 65.7% vs. 81.7% were asymptomatic and 4.2% vs. 2.9% CCS 3 or 4 (p < 0.001). They also experienced better quality of medication prescription: 65.8% vs. 73.6% (p < 0.001). However, there was no improvement in LDL-cholesterol or blood pressure control. Conclusion This study shows that CIHD patients had a two-year incidence of the primary composite endpoint of 7.05%, and the reduction of LDL-cholesterol was the only modifiable risk factor associated with prognosis.

3.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1051-1060, dez. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1152934

RESUMO

Resumo Fundamento Em regiões endêmicas da doença de Chagas, por muitos anos, existe uma observação empírica recorrente de que a doença arterial coronariana (DAC) é incomum em pacientes com doença de Chagas. Estudos anteriores baseados em análise patológica ou angiografia coronária invasiva apresentam resultados controversos. Objetivo Investigar se a DAC é menos prevalente e menos grave em pacientes com doença de Chagas crônica em comparação a uma população pareada controle, com perfil de risco para DAC similar. Métodos Um total de 86 participantes, 43 pacientes com doença de Chagas crônica consecutivos e 43 indivíduos assintomáticos, sem qualquer história prévia de doença cardíaca ou doença DAC conhecida (grupo controle), foram incluídos no estudo. Pacientes e controles foram pareados quanto sexo, idade e escore de risco de Framingham. Todos os pacientes foram analisados quanto ao escore de cálcio coronário (ECC) e submetidos à angiotomografia coronária usando um tomógrafo de 320 detectores. O nível de significância estatística adotado foi de p < 0,05. Resultados O ECC foi significativamente mais baixo em pacientes com doença de Chagas em comparação aos controles (p<0,05). A presença de placas ateroscleróticas coronárias foi significativamente menos frequente em pacientes com doença de Chagas que nos controles (20,9% versus 41,9%, p=0,037). Após ajuste quanto ao escore de Framingham, o odds ratio para a presença de qualquer calcificação coronária foi de 0,26 (IC95%: 0,07-0,99, p=0,048). O padrão é similar para escore de cálcio coronário (ECC) > 10 (OR: 0,11, IC95%: 0,01-0,87, p=0,04), e para a presença de estenose (OR: 0,06, IC95%: 0,01-0,47, p=0,001). O pareamento por escore de propensão também mostrou um efeito da doença de Chagas no ECC (-21,6 pontos no escore absoluto e 25% menos pacientes com ECC > 10; p=0,015). Conclusões A prevalência e a gravidade da DAC são mais baixas nos pacientes com doença de Chagas crônica em comparação a uma população pareada e perfil de risco para DAC similar. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1051-1060)


Abstract Background In Chagas' disease endemic regions, there has been for many years a recurrent empirical observation that coronary artery disease (CAD) is uncommon in patients with Chagas' disease. Previous pathological and invasive coronary angiography studies led to controversial results. Objective We sought to investigate whether CAD is less prevalent and less severe in patients with chronic Chagas' disease when compared with a matched population with a similar CAD risk profile. Methods A total of 86 participants, 43 consecutive patients with chronic Chagas' disease and 43 asymptomatic individuals, without any prior history of cardiac disease or known CAD (control group), were included. Patients and controls were matched according to gender, age, and Framingham risk score. All participants underwent coronary calcium scoring and coronary computed tomography angiography on a 320-row detector scanner. Statistical significance level adopted was p < 0.05. Results The coronary artery calcium score (CACS) was significantly lower in patients with Chagas' disease than in controls (p<0.05). The presence of coronary atherosclerotic plaques was significantly less frequent in patients with Chagas' disease than in controls (20.9% versus 41.9%, p=0.037). After adjustment for the Framingham score, the odds ratio for the presence of any coronary artery calcium (CAC) in Chagas patients was 0.26 (95%CI: 0.07-0.99, p=0.048). The pattern is similar for CACS > 10 (OR: 0.11, 95%CI: 0.01-0.87, p=0.04) and for the presence of any stenosis (OR: 0.06, 95%CI: 0.01-0.47, p=0.001). Propensity score matching also indicated an effect of Chagas disease on the CACS (-21.6 points in the absolute score and 25% less of patients with CACS >10, p=0.015). Conclusions CAD is less prevalent and less severe in patients with chronic Chagas' disease when compared with a matched population with a similar CAD risk profile. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1051-1060)


Assuntos
Humanos , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Doença da Artéria Coronariana/epidemiologia , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Doença de Chagas/complicações , Doença de Chagas/epidemiologia , Doença de Chagas/diagnóstico por imagem , Prevalência , Valor Preditivo dos Testes , Fatores de Risco , Angiografia Coronária , Angiografia por Tomografia Computadorizada
4.
Arq. bras. cardiol ; 113(3): 357-363, Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038556

RESUMO

Abstract Background: High platelet reactivity (HPR) during therapy with acetylsalicylic acid (ASA) is a poor prognostic factor in acute coronary syndromes (ACS). The prevalence of HPR during ACS is greater than that reported in stable diseases. However, it is unclear whether this prevalence of HPR is a transient phenomenon or a characteristic of this high-risk population. Objective: The main objective is to compare the effects of ASA on platelet function in the initial and late phases of ACS in a single population. Secondary objectives are: correlation between the tests between themselves and the relationship between the tests and the variation of the inflammatory markers (C-reactive protein and interleukin-6). Methods: Seventy patients with non-ST segment elevation (NSTE) ACS in use of 100-200 mg of ASA per day for at least 7 days were prospectively studied. Platelet function was assessed in the first 48 hours and subsequently after 3 months using four methods: VerifyNow™ (VFN), whole blood platelet aggregation (WBPA) with arachidonic acid (AA) and collagen as agonists, and platelet function analyzer (PFA). The level of statistical significance considered was < 0.05. Results: According to the more specific methods (WBPA with AA and VFN), the incidence of HPR was significantly higher in the early phase than in the late phase: WBPA with AA: 31% versus 13%, p = 0.015; VFN: 32% versus 16%, p = 0.049. The other methods tested, which were less specific for ASA, did not show significant differences between phases. The correlation between the methods was weak or moderate (r ranging from 0.3 to 0.5, p < 0.05), and there were no significant associations between HPR and inflammatory markers. Conclusion: The prevalence of HPR during AAS therapy, assessed by specific methods for cyclooxygenase 1 (COX-1), is higher during the acute phase than in the late phase of NSTE ACS.


Resumo Fundamento: A alta atividade plaquetária (AAP) durante a terapia com ácido acetilsalicílico (AAS) é fator de mau prognóstico nas síndromes coronarianas agudas (SCA). A prevalência de AAP durante a SCA é maior do que a relatada na doença estável. No entanto, não está claro se esta prevalência de AAP é um fenômeno transitório ou característica dessa população de alto risco. Objetivo: O objetivo principal é comparar, em uma mesma população, os efeitos do AAS sobre a função plaquetária nas fases inicial e tardia da SCA. Os objetivos secundários são: correlação entre os testes entre si e a relação entre os testes e a variação dos marcadores inflamatórios (proteína C reativa e interleucina-6). Métodos: Foram estudados prospectivamente 70 pacientes com SCA sem elevação de ST (SCSST) em uso de 100 a 200 mg de AAS por dia por pelo menos 7 dias. A função plaquetária foi avaliada nas primeiras 48 horas e 3 meses após por quatro métodos: VerifyNow™ (VFN), agregometria de sangue total (AST) com ácido araquidônico (AA) e colágeno como agonistas, e analisador de função plaquetária (PFA). O nível de significância estatístico considerado foi < 0,05. Resultados: A média de idade foi de 65 ±9,7 anos e 54% da população eram do sexo feminino. De acordo com os métodos mais específicos (AST com AA e VFN), a incidência de AAP foi significativamente maior na fase inicial, em relação à tardia: AST com AA 31% versus 13%, p = 0,015; VFN 32% versus 16%, p = 0,049. Os outros métodos testados, menos específicos para o AAS, não mostraram diferenças significativas entre as fases. A correlação entre os métodos foi fraca ou moderada (r variando de 0,3 a 0,5, p < 0,05), e não houve associações significativas entre AAP e marcadores inflamatórios. Conclusão: A prevalência de AAP durante a terapia com AAS, avaliada por métodos específicos para cicloxigenase 1 (COX-1), é maior durante a fase aguda do que na tardia da SCASST.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Plaquetas/efeitos dos fármacos , Inibidores da Agregação Plaquetária/uso terapêutico , Aspirina/uso terapêutico , Síndrome Coronariana Aguda/tratamento farmacológico , Testes de Função Plaquetária , Transtornos Plaquetários/tratamento farmacológico , Plaquetas/metabolismo , Inibidores da Agregação Plaquetária/farmacologia , Aspirina/farmacologia , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Infarto do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST/fisiopatologia
5.
Arq. bras. cardiol ; 110(4): 364-370, Apr. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888054

RESUMO

Abstract Background: Heart failure (HF) is a syndrome, whose advanced forms have a poor prognosis, which is aggravated by the presence of comorbidities. Objective: We assessed the impact of infection in patients with decompensated HF admitted to a tertiary university-affiliated hospital in the city of São Paulo. Methods: This study assessed 260 patients consecutively admitted to our unit because of decompensated HF. The presence of infection and other morbidities was assessed, as were in-hospital mortality and outcome after discharge. The chance of death was estimated by univariate logistic regression analysis of the variables studied. The significance level adopted was P < 0.05. Results: Of the patients studied, 54.2% were of the male sex, and the mean age ± SD was 66.1 ± 12.7 years. During hospitalization, 119 patients (45.8%) had infection: 88 (33.8%) being diagnosed with pulmonary infection and 39 patients (15.0%), with urinary infection. During hospitalization, 56 patients (21.5%) died, and, after discharge, 36 patients (17.6%). During hospitalization, 26.9% of the patients with infection died vs 17% of those without infection (p = 0.05). However, after discharge, mortality was lower in the group that had infection: 11.5% vs 22.2% (p = 0.046). Conclusions: Infection is a frequent morbidity among patients with HF admitted for compensation of the condition, and those with infection show higher in-hospital mortality. However, those patients who initially had infection and survived had a better outcome after discharge.


Resumo Fundamento: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome cujas formas avançadas têm mau prognóstico, que é mais agravado pela presença de comorbidades. Objetivo: Avaliamos o impacto da infecção em pacientes com IC descompensada que internaram em hospital universitário terciário de São Paulo. Métodos: Estudamos 260 pacientes consecutivos que internaram em nossa unidade com IC descompensada. Avaliamos a presença de infecção e de outras morbidades. Avaliaram-se mortalidade hospitalar e evolução após a alta. A chance de óbito foi estimada pela análise de regressão logística univariada para as variáveis estudadas. Considerou-se P < 0,05 significativo. Resultados: Dos pacientes estudados, 54,2% eram homens, sendo a idade média ± DP de 66,1 ± 12,7 anos. Durante a internação, 119 pacientes (45,8%) apresentaram infecção: 88 (33,8%) tiveram diagnóstico de infecção pulmonar e 39 (15%), de infecção urinária. A mortalidade hospitalar ocorreu em 56 pacientes (21,5%) e, após a alta, 36 pacientes (17,6%) morreram no seguimento. Durante a internação, 26,9% do grupo com infecção morreu vs 17% do grupo sem infecção (p = 0,05). Entretanto, após a alta, a mortalidade foi menor no grupo com infecção: 11,5% vs 22,2% (p = 0,046). Conclusões: Infecção é uma comorbidade frequente entre os pacientes com IC internados para compensação, causando um aumento da mortalidade durante a hospitalização. Entretanto, após a alta, os pacientes inicialmente com infecção apresentaram melhor evolução.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Pneumonia/mortalidade , Infecções Urinárias/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Pneumonia/complicações , Pneumonia/fisiopatologia , Prognóstico , Volume Sistólico/fisiologia , Infecções Urinárias/complicações , Infecções Urinárias/fisiopatologia , Brasil/epidemiologia , Comorbidade , Estudos de Coortes , Estatísticas não Paramétricas , Centros de Atenção Terciária/estatística & dados numéricos , Insuficiência Cardíaca/complicações , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Hospitalização , Hospitais Universitários/estatística & dados numéricos
7.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 27(4): 319-321, out.-dez. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-879561

RESUMO

A melhora das opções de tratamento oncológico nas últimas décadas tem resultado em aumento significativo da sobrevida desses pacientes, promovendo uma verdadeira mudança no paradigma terapêutico do paciente oncológico, que passa a ser, cada vez mais, compreendido como indivíduo com doença de evolução crônica e, portanto, suscetível a várias complicações clínicas durante o seu acompanhamento. Em pacientes com doença oncológica e sobrevida prolongada, o risco agregado de doença cardiovascular aproxima-se do observado em pacientes tabagistas. A identificação dos pacientes oncológicos com alto risco de eventos cardiovasculares deverá ser uma das principais estratégias para reduzir a morbidade e a mortalidade cardiovascular relacionada com a terapia contra o câncer. Neste sentido a cardio-oncologia vem para desenvolver a interação próxima entre as suas especialidades, investigar novas estratégias, novas indicações baseadas em evidências e criar uma expertise interdisciplinar para melhor manejar esses pacientes


Improvements in cancer treatment options in recent decades have led to a significant increase in survival of these patients, promoting a real change in the therapeutic paradigm of the cancer patient, who is increasingly being seen as an individual with a disease with chronic evolution, and therefore susceptible to various clinical complications during follow-up. In patients with cancer and prolonged survival, the additional risk of cardiovascular disease is close to that observed in patients who are smokers. Identifying cancer patients with a high risk of cardiovascular events should be one of the main strategies for reducing cardiovascular morbidity and mortality related to cancer therapy. Cardio-oncology develops the close interaction between the two specialties, to investigate new strategies and evidence-based indications, and create an interdisciplinary expertise that will improve the management of these patients


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cardiologia , Tratamento Farmacológico/métodos , Neoplasias/terapia , Pacientes , Volume Sistólico , Biomarcadores , Doenças Cardiovasculares/fisiopatologia , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Fatores de Risco , Antraciclinas , Cardiotoxicidade
9.
Arq. bras. cardiol ; 107(6): 550-556, Dec. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838665

RESUMO

Abstract Introduction: A recently published study raised doubts about the need for percutaneous treatment of nonculprit lesions in patients with acute coronary syndromes (ACS). Methods: Retrospective, unicentric, observational study. Objective: To analyze the long-term outcomes in patients undergoing treatment of the culprit artery, comparing those who remained with significant residual lesions in nonculprit arteries (group I) versus those without residual lesions in other coronary artery beds (group II). The study included 580 patients (284 in group I and 296 in group II) between May 2010 and May 2013. We obtained demographic and clinical data, as well as information regarding the coronary treatment administered to the patients. In the statistical analysis, the primary outcome included combined events (reinfarction/angina, death, heart failure, and need for reintervention). The comparison between groups was performed using the chi-square test and ANOVA. The long-term analysis was conducted with the Kaplan-Meier method, with a mean follow-up of 9.86 months. Results: The mean ages were 63 years in group I and 62 years in group II. On long-term follow-up, there was no significant difference in combined events in groups I and II (31.9% versus 35.6%, respectively, p = 0.76). Conclusion: The strategy of treating the culprit artery alone seems safe. In this study, no long-term differences in combined endpoints were observed between patients who remained with significant lesions compared with those without other obstructions.


Resumo Fundamento: Um estudo publicado recentemente levantou dúvidas sobre a necessidade de abordagem percutânea de lesões não culpadas em pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCA). Métodos: Estudo retrospectivo, unicêntrico e observacional. Objetivo: Comparar desfechos a longo prazo entre pacientes submetidos à abordagem da artéria culpada, comparando os que permaneceram com lesões residuais significativas em artérias não culpadas (grupo I) versus aqueles sem lesões residuais em outros leitos coronarianos (grupo II). Foram incluídos 580 pacientes (284 no grupo I e 296 no grupo II) entre maio de 2010 e maio de 2013. Foram obtidos dados demográficos e clínicos, além de informações sobre o tratamento coronariano administrado aos pacientes. Na análise estatística, o desfecho primário incluiu eventos combinados (reinfarto/angina, morte, insuficiência cardíaca e necessidade de reintervenção). A comparação entre grupos foi realizada através do teste do qui-quadrado e ANOVA. A análise a longo prazo foi realizada pelo método de Kaplan-Meier, com seguimento médio de 9,86 meses. Resultados: As médias das idades foram de 63 anos no grupo I e 62 anos no grupo II. O seguimento a longo prazo não mostrou diferença significativa em eventos combinados nos grupos I e II (31,9% versus 35,6%, respectivamente, p = 0,76). Conclusão: A estratégia de tratar somente a artéria considerada culpada parece segura. Neste estudo, não houve diferenças a longo prazo em desfechos combinados entre pacientes que permaneceram com lesões significativas comparativamente àqueles sem outras obstruções.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Síndrome Coronariana Aguda/terapia , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Análise de Variância , Resultado do Tratamento , Estatísticas não Paramétricas , Progressão da Doença , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade , Revascularização Miocárdica/métodos
10.
Arq. bras. cardiol ; 107(5): 460-466, Nov. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-827870

RESUMO

Abstract Background: Chagas disease (CD) is an important cause of heart failure and mortality, mainly in Latin America. This study evaluated the morphological and functional characteristics of the heart as well the extent of myocardial fibrosis (MF) in patients with CD by cardiac magnetic resonance (CMR). The prognostic value of MF evaluated by myocardial-delayed enhancement (MDE) was compared with that via Rassi score. Methods: This study assessed 39 patients divided into 2 groups: 28 asymptomatic patients as indeterminate form group (IND); and symptomatic patients as Chagas Heart Disease (CHD) group. All patients underwent CMR using the techniques of cine-MRI and MDE, and the amount of MF was compared with the Rassi score. Results: Regarding the morphological and functional analysis, significant differences were observed between both groups (p < 0.001). Furthermore, there was a strong correlation between the extent of MF and the Rassi score (r = 0.76). Conclusions: CMR is an important technique for evaluating patients with CD, stressing morphological and functional differences in all clinical presentations. The strong correlation with the Rassi score and the extent of MF detected by CMR emphasizes its role in the prognostic stratification of patients with CD.


Resumo Fundamento: A doença de Chagas (DC) é importante causa de insuficiência cardíaca e mortalidade, principalmente na América Latina. Este estudo avaliou as características morfológicas e funcionais do coração, assim como a extensão da fibrose miocárdica (FM) em pacientes com DC através de ressonância magnética cardíaca (RMC). O valor prognóstico da FM avaliada por realce tardio miocárdico (RTM) foi comparado àquele do escore de Rassi. Métodos: Avaliação de 39 pacientes divididos em 2 grupos: grupo 'forma indeterminada' (IND), 28 pacientes assintomáticos; e grupo 'cardiopatia chagásica' (CC), pacientes sintomáticos. Todos os pacientes foram submetidos a RMC com as técnicas de cine-RM e RTM, sendo a quantidade de FM evidenciada ao exame comparada ao escore de Rassi. Resultados: As análises morfológica e funcional mostraram significativas diferenças entre os 2 grupos (p < 0,001). Houve ainda uma forte correlação entre a extensão da FM e o escore de Rassi (r = 0,76). Conclusões: A RMC é uma importante técnica para avaliar pacientes com DC, ressaltando as diferenças morfológicas e funcionais em todas as apresentações clínicas. A forte correlação entre o escore de Rassi e a extensão da FM detectada por RMC enfatiza seu papel na estratificação prognóstica de pacientes com DC.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Imageamento por Ressonância Magnética/métodos , Cardiomiopatia Chagásica/diagnóstico por imagem , Coração/diagnóstico por imagem , Miocárdio/patologia , Prognóstico , Fibrose/diagnóstico por imagem , Estudos de Casos e Controles , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco
12.
Arq. bras. cardiol ; 105(5): 493-502, Nov. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-765001

RESUMO

AbstractBackground:The recording of arrhythmic events (AE) in renal transplant candidates (RTCs) undergoing dialysis is limited by conventional electrocardiography. However, continuous cardiac rhythm monitoring seems to be more appropriate due to automatic detection of arrhythmia, but this method has not been used.Objective:We aimed to investigate the incidence and predictors of AE in RTCs using an implantable loop recorder (ILR).Methods:A prospective observational study conducted from June 2009 to January 2011 included 100 consecutive ambulatory RTCs who underwent ILR and were followed-up for at least 1 year. Multivariate logistic regression was applied to define predictors of AE.Results:During a mean follow-up of 424 ± 127 days, AE could be detected in 98% of patients, and 92% had more than one type of arrhythmia, with most considered potentially not serious. Sustained atrial tachycardia and atrial fibrillation occurred in 7% and 13% of patients, respectively, and bradyarrhythmia and non-sustained or sustained ventricular tachycardia (VT) occurred in 25% and 57%, respectively. There were 18 deaths, of which 7 were sudden cardiac events: 3 bradyarrhythmias, 1 ventricular fibrillation, 1 myocardial infarction, and 2 undetermined. The presence of a long QTc (odds ratio [OR] = 7.28; 95% confidence interval [CI], 2.01–26.35; p = 0.002), and the duration of the PR interval (OR = 1.05; 95% CI, 1.02–1.08; p < 0.001) were independently associated with bradyarrhythmias. Left ventricular dilatation (LVD) was independently associated with non-sustained VT (OR = 2.83; 95% CI, 1.01–7.96; p = 0.041).Conclusions:In medium-term follow-up of RTCs, ILR helped detect a high incidence of AE, most of which did not have clinical relevance. The PR interval and presence of long QTc were predictive of bradyarrhythmias, whereas LVD was predictive of non-sustained VT.


ResumoFundamento:A documentação de eventos arrítmicos (EA) em candidatos a transplante renal (CTR) submetidos à diálise é limitada pelo registro de eletrocardiograma convencional. Um monitoramento contínuo do ritmo cardíaco parece ser o procedimento mais adequado para a detecção automática de arritmia, contudo esse método não foi explorado anteriormente.Objetivo:O objetivo deste estudo foi investigar a incidência e os preditores de EA em CTR usando um gravador de eventos implantável, do inglês, “loop recorder implantável” (ILR).Métodos:Um estudo prospectivo observacional foi conduzido entre Junho/2009 a Janeiro/2011. Cem CTR ambulatoriais consecutivos foram submetidos ao ILR e acompanhados pelo menos por um ano. Uma regressão logística multivariada foi aplicada para definir os preditores de EA.Resultados:Durante o tempo médio de acompanhamento de 424 ± 127 dias, EA foram detectados em 98% dos pacientes, sendo que 92% deles tinham mais de um tipo de arritmia, a maioria não considerada potencialmente séria. Taquicardia atrial sustentada e fibrilação atrial ocorreram respectivamente em 7% e 13% dos pacientes; bradiarritmia em 25% e taquicardia ventricular (TV) não-sustentada ou sustentada em 57%. Ocorreram 18 óbitos, 7 por morte cardíaca súbita, 3 por bradiarritmias, 1 por fibrilação ventricular, 1 por infarto do miocárdio e 2 óbitos devido à causas desconhecidas. A presença de QTc longo (Razão de Probabilidade [RP] = 7,28; intervalo de confiança de 95% [IC] 2,01-26,35; p = 0,002) e duração do intervalo PR (RP = 1,05; IC 95%: 1,02-1,08; p < 0,001) foram associados independentemente a bradiarritmias. A dilatação ventricular esquerda (DVE) foi independentemente associada à TV não-sustentada (RP = 2,83; IC 95%: 1,01-7,96; p = 0,041).Conclusões:Em acompanhamento de médio prazo de CTR, o ILR detectou uma alta incidência de EA, a maioria sem relevância clínica. O intervalo PR e a presença de QTc longo foram preditivos de bradiarritmias e DVE de TV não‑sustentada.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Arritmias Cardíacas/diagnóstico , Eletrocardiografia Ambulatorial/instrumentação , Transplante de Rim , Arritmias Cardíacas/fisiopatologia , Desenho de Equipamento , Eletrocardiografia Ambulatorial/métodos , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Prospectivos , Diálise Renal , Medição de Risco , Fatores de Tempo
13.
Arq. bras. cardiol ; 105(2): 130-138, Aug. 2015. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-758003

RESUMO

AbstractBackground:Heart surgery has developed with increasing patient complexity.Objective:To assess the use of resources and real costs stratified by risk factors of patients submitted to surgical cardiac procedures and to compare them with the values reimbursed by the Brazilian Unified Health System (SUS).Method:All cardiac surgery procedures performed between January and July 2013 in a tertiary referral center were analyzed. Demographic and clinical data allowed the calculation of the value reimbursed by the Brazilian SUS. Patients were stratified as low, intermediate and high-risk categories according to the EuroSCORE. Clinical outcomes, use of resources and costs (real costs versus SUS) were compared between established risk groups.Results:Postoperative mortality rates of low, intermediate and high-risk EuroSCORE risk strata showed a significant linear positive correlation (EuroSCORE: 3.8%, 10%, and 25%; p < 0.0001), as well as occurrence of any postoperative complication EuroSCORE: 13.7%, 20.7%, and 30.8%, respectively; p = 0.006). Accordingly, length-of-stay increased from 20.9 days to 24.8 and 29.2 days (p < 0.001). The real cost was parallel to increased resource use according to EuroSCORE risk strata (R$ 27.116,00 ± R$ 13.928,00 versus R$ 34.854,00 ± R$ 27.814,00 versus R$ 43.234,00 ± R$ 26.009,00, respectively; p < 0.001). SUS reimbursement also increased (R$ 14.306,00 ± R$ 4.571,00 versus R$ 16.217,00 ± R$ 7.298,00 versus R$ 19.548,00 ± R$935,00; p < 0.001). However, as the EuroSCORE increased, there was significant difference (p < 0.0001) between the real cost increasing slope and the SUS reimbursement elevation per EuroSCORE risk strata.Conclusion:Higher EuroSCORE was related to higher postoperative mortality, complications, length of stay, and costs. Although SUS reimbursement increased according to risk, it was not proportional to real costs.


ResumoFundamentos:A cirurgia cardíaca evoluiu progressivamente com o aumento da complexidade dos pacientes.Objetivo:Avaliar a utilização de recursos e o custo real segundo o grupo de risco dos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, e compará-los com o valor ressarcido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).Método:Foram analisadas todas as cirurgias cardíacas realizadas entre janeiro e julho de 2013 em um centro terciário. Dados demográficos e clínicos permitiram o cálculo do valor ressarcido pelo SUS. Os pacientes foram estratificados em baixo, médio e alto risco pelo EuroSCORE. Os resultados clínicos, o uso de recursos e os custos (real versus SUS) foram comparados entre os grupos de risco estabelecidos.Resultados:Taxas de mortalidade pós-operatória de baixo, intermediário e alto risco apresentaram correlação linear positiva (EuroSCORE: 3,8%, 10% e 25%, respectivamente; p < 0,0001), assim como a ocorrência de alguma complicação pós-operatória (EuroSCORE: 13,7%, 20,7% e 30,8%, respectivamente; p = 0,006). O tempo de internação aumentou de 20,9 para 24,8 e 29,2 dias, respectivamente (p < 0,001). O custo real foi paralelo ao aumento da utilização de recursos, segundo o EuroSCORE (R$ 27.116,00 ± R$13.928,00 versus R$ 34.854,00 ± R$ 27.814,00 versus R$ 43.234,00 ± R$ 26.009,00, respectivamente; p < 0,001). O ressarcimento do SUS também aumentou (R$ 14.306,00 ± R$ 4.571,00 versus R$ 16.217,00 ± R$ 7.298,00 versus R$ 19.548,00 ± R$ 935,00; p < 0,001). Mesmo com aumento do EuroSCORE, houve diferença (p < 0,0001) progressiva entre o incremento do custo real e o ressarcimento do SUS.Conclusão:O aumento do EuroSCORE esteve relacionado a maiores morbimortalidade, tempo de internação e custos no pós-operatório. Embora o ressarcimento do SUS também aumente conforme o risco, ele não é proporcional ao custo real.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos/economia , Programas Nacionais de Saúde/economia , Período Pré-Operatório , Brasil , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos/mortalidade , Tempo de Internação/economia , Estudos Prospectivos , Complicações Pós-Operatórias/economia , Valores de Referência , Mecanismo de Reembolso , Fatores de Risco , Medição de Risco/economia , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas , Centros de Atenção Terciária/economia
14.
Arq. bras. cardiol ; 103(3): 183-191, 09/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-723821

RESUMO

Background: Data from over 4 decades have reported a higher incidence of silent infarction among patients with diabetes mellitus (DM), but recent publications have shown conflicting results regarding the correlation between DM and presence of pain in patients with acute coronary syndromes (ACS). Objective: Our primary objective was to analyze the association between DM and precordial pain at hospital arrival. Secondary analyses evaluated the association between hyperglycemia and precordial pain at presentation, and the subgroup of patients presenting within 6 hours of symptom onset. Methods: We analyzed a prospectively designed registry of 3,544 patients with ACS admitted to a Coronary Care Unit of a tertiary hospital. We developed multivariable models to adjust for potential confounders. Results: Patients with precordial pain were less likely to have DM (30.3%) than those without pain (34.0%; unadjusted p = 0.029), but this difference was not significant after multivariable adjustment, for the global population (p = 0.84), and for subset of patients that presented within 6 hours from symptom onset (p = 0.51). In contrast, precordial pain was more likely among patients with hyperglycemia (41.2% vs 37.0% without hyperglycemia, p = 0.035) in the overall population and also among those who presented within 6 hours (41.6% vs. 32.3%, p = 0.001). Adjusted models showed an independent association between hyperglycemia and pain at presentation, especially among patients who presented within 6 hours (OR = 1.41, p = 0.008). Conclusion: In this non-selected ACS population, there was no correlation between DM and hospital presentation without precordial pain. Moreover, hyperglycemia correlated significantly with pain at presentation, especially in the population that arrived within 6 hours from symptom onset. .


Fundamento: Dados de mais de 4 décadas relataram maior incidência de infarto silencioso entre os pacientes com diabetes mellitus (DM), mas publicações recentes mostraram resultados conflitantes quanto à correlação entre DM e presença de dor em pacientes com síndromes coronárias agudas (SCA). Objetivo: Nosso objetivo principal foi analisar a associação entre dor precordial e DM na chegada ao hospital. Análises secundárias avaliaram a associação entre hiperglicemia e dor precordial na apresentação, e o subgrupo de pacientes que se apresentaram em até 6 horas após o início dos sintomas. Métodos: Analisamos um registro prospectivo de 3.544 pacientes com SCA internados em unidade coronária de um hospital terciário. Desenvolvemos modelos multivariados para ajustar potenciais fatores de confusão. Resultados: Os pacientes com dor precordial eram menos propensos a ter DM (30,3%) do que aqueles sem dor (34,0 %, p não ajustado = 0,029), mas essa diferença não foi significativa após ajuste multivariado, para a população global (p = 0,84), e para o subgrupo de pacientes que se apresentaram dentro do período de 6 horas após o início dos sintomas (p = 0,51). Em contraste, a dor precordial era mais provável entre os pacientes com hiperglicemia (41,2% vs. 37,0% sem hiperglicemia, p = 0,035) na população total, e também entre aqueles que se apresentaram no período de 6 horas (41,6% vs. 32,3%, p = 0,001). Modelos ajustados mostraram uma associação independente entre hiperglicemia e dor na apresentação, especialmente entre os pacientes que se apresentaram no período de até 6 horas (OR = 1,41, p = 0,008). Conclusão: Nesta população não-selecionada com SCA, não houve correlação entre DM e a ...


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/fisiopatologia , Dor no Peito/fisiopatologia , Cardiomiopatias Diabéticas/fisiopatologia , Limiar da Dor/fisiologia , Dor no Peito/etiologia , Mortalidade Hospitalar , Análise Multivariada , Admissão do Paciente , Fatores de Risco , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo
15.
Arq. bras. cardiol ; 103(2): 118-123, 08/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-720812

RESUMO

Background: Familial hypercholesterolemia (FH) is an autosomal dominant genetic disease characterized by an elevation in the serum levels of total cholesterol and of low-density lipoproteins (LDL- c). Known to be closely related to the atherosclerotic process, FH can determine the development of early obstructive lesions in different arterial beds. In this context, FH has also been proposed to be a risk factor for peripheral arterial disease (PAD). Objective: This observational cross-sectional study assessed the association of PAD with other manifestations of cardiovascular disease (CVD), such as coronary artery and cerebrovascular disease, in patients with heterozygous FH. Methods: The diagnosis of PAD was established by ankle-brachial index (ABI) values ≤ 0.90. This study assessed 202 patients (35% of men) with heterozygous FH (90.6% with LDL receptor mutations), mean age of 51 ± 14 years and total cholesterol levels of 342 ± 86 mg /dL. Results: The prevalences of PAD and previous CVD were 17% and 28.2 %, respectively. On multivariate analysis, an independent association between CVD and the diagnosis of PAD was observed (OR = 2.50; 95% CI: 1.004 - 6.230; p = 0.049). Conclusion: Systematic screening for PAD by use of ABI is feasible to assess patients with FH, and it might indicate an increased risk for CVD. However, further studies are required to determine the role of ABI as a tool to assess the cardiovascular risk of those patients. .


Fundamento: A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença de herança genética autossômica dominante caracterizada pela elevação dos valores séricos de colesterol total e das lipoproteínas de baixa densidade (LDL-c). Conhecida por estar estreitamente relacionada ao processo aterosclerótico, a HF pode determinar o desenvolvimento de lesões obstrutivas precoces em distintos leitos arteriais. Nesse contexto, a HF também tem sido proposta como fator de risco para a doença arterial periférica (DAP). Objetivo: Avaliamos, por meio de um estudo transversal e observacional, a associação da DAP com outras manifestações de doença cardiovascular (DCV), isto é, doença arterial coronária e cerebrovascular em portadores de HF heterozigótica. Métodos: diagnóstico de DAP foi estabelecido pela medida do índice tornozelo-braquial (ITB) com valores ≤ 0,90. Foram estudados 202 pacientes com HF (90,6% apresentando mutações no receptor da LDL), idade 51 ± 14 anos, colesterol total 342 ± 86 mg/dL e 35% do sexo masculino. Resultados: As prevalências de DAP e de DCV prévia foram 17% e 28,2%, respectivamente. Houve associação independente da DAP com a DCV (OR = 2,50, IC 95% 1,004-6,230, p = 0,049) após análise multivariada. Conclusão: A pesquisa sistemática da DAP por meio do ITB é factível na avaliação de portadores de HF e pode sinalizar aumento no risco de DCV. Contudo, mais estudos são necessários para determinar o papel do uso do ITB como ferramenta para avaliação do risco cardiovascular nessa população. (Arq Bras Cardiol. 2014; 103(2):118-123) .


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Hiperlipoproteinemia Tipo II/complicações , Doença Arterial Periférica/etiologia , Índice Tornozelo-Braço , Pressão Sanguínea/fisiologia , Estudos Transversais , Doenças Cardiovasculares/sangue , Doenças Cardiovasculares/fisiopatologia , HDL-Colesterol/sangue , LDL-Colesterol/sangue , Hiperlipoproteinemia Tipo II/fisiopatologia , Doença Arterial Periférica/sangue , Doença Arterial Periférica/fisiopatologia , Fatores de Risco , Estatísticas não Paramétricas , Inquéritos e Questionários , Triglicerídeos/sangue
16.
Arq. bras. cardiol ; 101(6): 511-518, dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-701279

RESUMO

FUNDAMENTO: A ocorrência de sangramento aumenta a mortalidade intra-hospitalar em pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCAs), e há uma boa correlação entre os escores de risco de sangramento e a incidência de eventos hemorrágicos. No entanto, o papel dos escores de risco de sangramento como fatores preditivos de mortalidade é pouco estudado. OBJETIVO: Analisar o papel do escore de risco de sangramento como fator preditivo de mortalidade intra-hospitalar numa coorte de pacientes com SCA tratados num centro terciário de cardiologia. MÉTODOS: Dos 1.655 pacientes com SCA (547 com SCA com supra de ST e 1.118 com SCA sem supra de ST), calculou-se o escore de risco de sangramento ACUITY/HORIZONS prospectivamente em 249 pacientes e retrospectivamente nos demais 1.416. Informações sobre mortalidade e complicações hemorrágicas também foram obtidas. RESULTADOS: A idade média da população estudada foi 64,3 ± 12,6 anos e o escore de risco de sangramento médio foi 18 ± 7,7. A correlação entre sangramento e mortalidade foi altamente significativa (p < 0,001; OR = 5,29), assim como a correlação entre escore de sangramento e hemorragia intra-hospitalar (p < 0,001; OR = 1,058), e entre escore de sangramento e mortalidade intra-hospitalar (OR ajustado = 1,121, p < 0,001, área sob a curva ROC 0,753; p < 0,001). O OR ajustado e a área sob a curva ROC para a população com SCA com supra de ST foram 1,046 (p = 0,046) e 0,686 ± 0,040 (p < 0,001), respectivamente, e para SCA sem supra de ST foram 1,150 (p < 0,001) e 0,769 ± 0,036 (p < 0,001), respectivamente. CONCLUSÃO: O escore de risco de sangramento é um fator preditivo muito útil e altamente confiável para mortalidade intra-hospitalar em uma grande variedade de pacientes com SCAs, especialmente aqueles com angina instável ou infarto agudo do miocárdio sem supra de ST.


BACKGROUND: It is well known that the occurrence of bleeding increases in-hospital mortality in patients with acute coronary syndromes (ACS), and there is a good correlation between bleeding risk scores and bleeding incidence. However, the role of bleeding risk score as mortality predictor is poorly studied. OBJECTIVE: The main purpose of this paper was to analyze the role of bleeding risk score as in-hospital mortality predictor in a cohort of patients with ACS treated in a single cardiology tertiary center. METHODS: Out of 1655 patients with ACS (547 with ST-elevation ACS and 1118 with non-ST-elevation ACS), we calculated the ACUITY/HORIZONS bleeding score prospectively in 249 patients and retrospectively in the remaining 1416. Mortality information and hemorrhagic complications were also obtained. RESULTS: Among the mean age of 64.3 ± 12.6 years, the mean bleeding score was 18 ± 7.7. The correlation between bleeding and mortality was highly significant (p < 0.001, OR = 5.296), as well as the correlation between bleeding score and in-hospital bleeding (p < 0.001, OR = 1.058), and between bleeding score and in-hospital mortality (adjusted OR = 1.121, p < 0.001, area under the ROC curve 0.753, p < 0.001). The adjusted OR and area under the ROC curve for the population with ST-elevation ACS were, respectively, 1.046 (p = 0.046) and 0.686 ± 0.040 (p < 0.001); for non-ST-elevation ACS the figures were, respectively, 1.150 (p < 0.001) and 0.769 ± 0.036 (p < 0.001). CONCLUSIONS: Bleeding risk score is a very useful and highly reliable predictor of in-hospital mortality in a wide range of patients with acute coronary syndromes, especially in those with unstable angina or non-ST-elevation acute myocardial infarction.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Hemorragia/mortalidade , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Angioplastia , Síndrome Coronariana Aguda/complicações , Brasil/epidemiologia , Fibrinolíticos/administração & dosagem , Hemorragia/complicações , Infarto do Miocárdio/tratamento farmacológico , Estudos Retrospectivos , Medição de Risco , Curva ROC
17.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(4): 344-350, out.-dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-703686

RESUMO

INTRODUÇÃO: A insuficiência renal aguda (IRA) é uma complicação possível após intervenção coronária percutânea (ICP). O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência e o impacto prognóstico da IRA pós-ICP em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IMCSST). MÉTODOS: Registro unicêntrico, que analisou a evolução hospitalar de 501 pacientes admitidos com IMCSST submetidos à ICP primária, de resgate ou tardia. Foram avaliados a incidência e os preditores de IRA pós-ICP. RESULTADOS: A idade média foi 60,7 ± 12,6 anos e 67% eram do gênero masculino. A população apresentava características de alto risco cardiovascular, sendo 30% diabéticos e 7,4% com doença renal crônica (DRC) preexistente. A artéria descendente anterior foi a principal artéria culpada (49,4%) e 15% dos pacientes se apresentaram em Killip III ou IV. A IRA ocorreu em 24,7% dos pacientes, que, quando comparados àqueles sem IRA, eram significativamente mais idosos, diabéticos, com DRC e insuficiência cardíaca, além de apresentarem maior elevação enzimática e menor fração de ejeção. A mortalidade hospitalar foi maior nos pacientes que desenvolveram IRA (29% vs. 4,8%; P < 0,01). Os preditores independentes de IRA foram idade > 76 anos, DRC prévia, Killip III ou IV, necessidade de cirurgia vascular ou transfusão sanguínea. CONCLUSÕES: A disfunção renal aguda após ICP no IMCSST foi uma complicação frequente e associada com aumento da mortalidade hospitalar.


BACKGROUND: Acute renal failure (ARF) is a possible complication after percutaneous coronary intervention (PCI). The objective of this study was to evaluate the occurrence and prognostic impact of ARF after PCI in patients with ST segment elevation myocardial infarction (STEMI). METHODS: Single-center registry evaluating in-hospital outcomes of 501 patients admitted with STEMI undergoing primary, rescue or late PCI. The incidence and predictors of ARF after PCI were evaluated. RESULTS: Mean age was 60.7 ± 12.6 years and 67% were male. The population had high cardiovascular risk characteristics, with 30% of diabetics and 7.4% with preexisting chronic kidney disease (CKD). The left anterior descending artery was the culprit vessel in 49.4% of the cases and 15% of patients had Killip class III or IV. ARF was observed in 24.7% of patients, who were significantly older, had more diabetes, history of CKD or heart failure, had higher enzyme elevation and lower ejection fraction when compared to those without ARF. In-hospital mortality was higher in patients who developed ARF (29% vs. 4.8%; P < 0.01). Independent predictors of ARF were age > 76 years, previous CKD, Killip class III or IV, need of vascular surgery or blood transfusion. CONCLUSIONS: Acute renal failure after PCI in STEMI was a frequent complication and was associated with increased in-hospital mortality.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Infarto do Miocárdio/fisiopatologia , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Insuficiência Renal Crônica/fisiopatologia , Intervenção Coronária Percutânea/efeitos adversos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Fatores Etários , Angiografia Coronária/métodos , Heparina/administração & dosagem , Estudos Observacionais como Assunto , Fatores de Risco
18.
RELAMPA, Rev. Lat.-Am. Marcapasso Arritm ; 26(1): 33-38, jan.-mar. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-682805

RESUMO

Os efeitos da terapia de ressincronização cardíaca (TRC) em pacientes com cardiomiopatiaisquêmica (CMI) e dilatada (CMD) são bem conhecidos. Entretanto, faltam evidências científicas da TRC nacardiomiopatia chagásica crônica (CCC). Objetivo: avaliar o comportamento clínico de pacientes submetidos àTRC, considerando a importância da CCC. Método: no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2007 foramincluídos 343 pacientes em seguimento clínico na Unidade de Estimulação Cardíaca do Instituto do Coração,submetidos a intervenção cirúrgica relacionada à TRC. A análise estatística de previsores de mortalidade foirealizada por regressão logística com seleção stepwise, incluindo variáveis com p<0,1 na análise univariada. Asvariáveis estudadas foram: idade, gênero, classe funcional (CF) da New York Heart Association, cardiopatia, tipode bloqueio de ramo, parâmetros ecocardiográficos, medicações em uso e óbito. Resultados: foram selecionados343 pacientes, 65% do sexo masculino, com idade média de 59,7 ± 12,3 anos e seguimento médio de 4,2 ± 2,7anos após a TRC. A CF pré-implante foi II em 18,3%, III em 64,5% e IV em 17,3%. A fração de ejeção média doventrículo esquerdo foi de 27,66 ± 8,99. A cardiopatia de base distribuiu-se em: CMD em 35%; CMI em 29,4%;CCC em 22,4% e outras etiologias em 13,1%. A taxa de melhora da classe funcional após a TRC foi semelhante,independente da cardiopatia, mas a CCC mostrou pior prognóstico (odds ratio=3,03; IC 95%, 1,15-7,97, p<0,001).Conclusão: pacientes com CCC submetidos à TRC apresentam melhora sintomática, porém o risco de óbito é trêsvezes maior em comparação com as outras cardiopatias.


The effects of cardiac resynchronization therapy (CRT) in patients with ischemic (ICM) and dilated(DCM) cardiomyopathy are known. In chronic chagasic cardiomyopathy (CCC), scientific evidence is lacking.Objective: To evaluate the clinical response of patients undergoing CRT, considering the importance of theCCC. Methods: From January 2005 to December 2007, we included 343 patients in clinical follow-up in CardiacPacing Unit of Heart Institute, who underwent surgery related to CRT. Statistical analysis of mortality predictorswas performed using logistic regression with stepwise selection, including variables with P<0.1 in the univariateanalysis. The variables studied were age, gender, functional class of New York Heart Association, etiology of heartdisease, type of bundle branch block, echocardiographic parameters, medications and death. Results: The studyenrolled 343 patients, 65% male, mean age 59.7 ± 12.3 years, with a mean follow-up after CRT of 4.2 ± 2.7 years. The functional class before implant was II, III and IV in 18.3%, 64.5% and 17.3%, respectively. The mean ejectionfraction of the left ventricle was 27.66 ± 8.99. The underlying heart disease was DMC, ICM, CCC and othercauses in 35%, 29.4%, 22.4% and 13.1%, respectively. The rate of improvement in functional class after CRT wassimilar, independent of heart disease etiology, but the CCC showed the worst prognosis (Odds ratio=3.03; 95%CI 1.15-7.97, P<0.001). Conclusion: Patients with CCC undergoing CRT show symptomatic improvement, butthe risk of death is three times higher, compared with other heart diseases.


Los efectos de la terapia de resincronización cardiaca (TRC) en pacientes con miocardiopatía isquémica(MCI) y dilatada (MCD) son conocidos. En la miocardiopatía chagásica crónica (MCC), sin embargo, faltanevidencias científicas. Objetivo: Evaluar el comportamiento clínico de pacientes sometidos a la TRC, considerándosela importancia de la MCC. Métodos: En el período de enero de 2005 a diciembre de 2007, fueron incluidos 343pacientes en seguimiento clínico en la Unidad de Estimulación Cardiaca del Instituto del Corazón, sometidos ala intervención quirúrgica relacionada a la TRC. El análisis estadístico de predictores de mortalidad fue llevado acabo por regresión logística con selección stepwise, incluyéndose variables con p<0,1 en el análisis univariado. Lasvariables estudiadas fueron: edad, género, clase funcional (CF) de la New York Heart Association, cardiopatía, tipode bloqueo de rama, parámetros ecocardiográficos, fármacos en uso y defunción. Resultados: Fueron seleccionados343 pacientes, el 65% del sexo masculino, edad media de 59,7 ± 12,3 años, con seguimiento medio tras la TRC de4,2 ± 2,7 años. La CF pre implante fue II en el 18,3%, III en el 64,5% y IV en el 17,3%. La fracción de eyección deventrículo izquierdo media fue de 27,66 ± 8,99. La cardiopatía de base se distribuyó en: MCD en el 35%; MCI enel 29,4%; MCC en el 22,4% y otras etiologías en el 13,1%. El índice de mejora de clase funcional tras la TRC fuesemejante, independientemente de la cardiopatía, pero la MCC mostró peor pronóstico (Odds Ratio=3,03 IC95%1,15-7,97, p<0,001). Conclusión: Pacientes con MCC sometidos a la TRC presentan mejora sintomática, sin embargo,riesgo de fallecimiento tres veces mayor, en comparación con las otras cardiopatías.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Terapia de Ressincronização Cardíaca , Cardiomiopatia Chagásica/terapia , Doença de Chagas/história , Estudos Retrospectivos
20.
Arq. bras. cardiol ; 92(2): 88-93, fev. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511098

RESUMO

FUNDAMENTO: Estudos prévios demonstraram que a leucocitose e a hiperglicemia verificadas à admissão de pacientes com IAM (infarto agudo do miocárdio), estão correlacionadas com a mortalidade intra-hospitalar. Entretanto, pouco é sabido sobre o impacto desses marcadores a longo prazo. OBJETIVO: Avaliar a curto e longo prazos, a influência dos níveis de glicose e leucócitos no prognóstico de pacientes com IAM. MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, 809 pacientes (idade média 63,2 ± 12,87 anos) com IAM, incluídos de forma prospectiva e consecutiva em banco de dados específico. RESULTADOS: a) Na fase intra-hospitalar os valores médios aferidos foram comparados entre pacientes que morreram ou sobreviveram: Leucocitose 12156±5977 vs 10337±3528 (p=0.004, 95 por cento IC= 976-2663); Glicose 176±105 mg/dl vs 140±72 mg/dl (p<0.001, 95 por cento IC= 19.4 - 52.6), respectivamente. b) No modo ajustado, o mesmo padrão foi verificado [valores de p: 0.002 (t-ratio 3.05), 0.04 (t-ratio 2.06), respectivamente]. c) Seguimento a longo prazo: a análise univariada revelou valores de P de 0.001 (t-ratio 3.3), <0.001 (t-ratio 4.16), respectivamente. Pela análise multivariada; P=0.001 (t-ratio 3,35), 0.08 (t-ratio 1,75), respectivamente. d) Após exclusão das mortes intra-hospitalares, os níveis leucocitários (P=0.989) e a glicemia (P=0.144) não permaneceram correlacionadas significativamente com mortalidade. O mesmo resultado foi verificado na análise multivariada. CONCLUSÃO: Níveis de leucócitos e glicemia à admissão de pacientes com IAM são excelentes preditores de mortalidade intra-hospitalar, e pobres preditores de óbitos a longo prazo.


BACKGROUND: Previous studies have demonstrated that leukocytosis and hyperglycemia verified at the admission of patients with acute myocardial infarction (AMI) are associated with intrahospital mortality. However, little is known on the long-term impact of these markers. OBJECTIVE: To evaluate the short-and long-term influence of the levels of glucose and leukocytes on the prognosis of patients with AMI. METHODS: A total of 809 patients with AMI were retrospectively assessed (mean age: 63.2 ± 12.87 yrs) and prospectively and consecutively included in a specific database. RESULTS: a) At the intrahospital phase, the mean values were compared between patients that died and those who survived: Leukocytosis: 12156±5977 vs 10337±3528 (p=0.004, 95 percentCI = 976-2663); Glucose 176±105 mg/dl vs 140±72 mg/dl (p<0.001, 95 percentCI = 19.4 - 52.6), respectively. b) With the adjusted mode, the same pattern was observed [p values: 0.002 (t-ratio 3.05), 0.04 (t-ratio 2.06), respectively]. c) Long-term follow-up: the univariate analysis showed P values of 0.001 (t-ratio 3.3), <0.001 (t-ratio 4.16), respectively. The multivariate analysis showed P=0.001 (t-ratio 3.35), 0.08 (t-ratio 1.75), respectively. (d) After the exclusion of the intrahospital deaths, the leukocyte (P=0.989) and glucose levels (P=0.144) did not remain significantly correlated with mortality. The same result was observed at the multivariate analysis. CONCLUSION: The levels of glucose and leukocytes at the hospital admission of patients with AMI are excellent predictors of intrahospital mortality and poor predictors of long-term death.


FUNDAMENTO: Estudios previos demostraron que tanto la leucocitosis como la hiperglucemia verificadas cuando de la admisión de pacientes con infarto agudo de miocardio (IAM), están correlacionadas con la mortalidad intrahospitalaria. Sin embargo, poco se sabe acerca del impacto de esos marcadores a largo plazo. OBJETIVO: Evaluar, a corto y largo plazos, la influencia de los niveles de glucosa y leucocitos en el pronóstico de pacientes con IAM. MÉTODOS: Se analizaron, retrospectivamente, a 809 pacientes (edad promedio 63,2 ± 12,87 años) con IAM, incluidos de forma prospectiva y consecutiva en banco de datos específico. RESULTADOS: a) En la fase intrahospitalaria se compararon los valores promedio obtenidos entre pacientes que murieron o supervivieron: leucocitosis 12.156±5.977 vs 10.337±3.528 (p=0.004, 95 por ciento IC= 976-2663); glucosa 176±105 mg/dl vs 140±72 mg/dl (p<0.001, 95 por ciento IC= 19.4 - 52.6), respectivamente. b) En el modo ajustado, se verificó el mismo estándar [valores de p: 0.002 (t-ratio 3.05), 0.04 (t-ratio 2.06), respectivamente]. c) Seguimiento a largo plazo: el análisis univariado reveló valores de P de 0.001 (t-ratio 3.3), <0.001 (t-ratio 4.16), respectivamente. Ya el análisis multivariado: P=0.001 (t-ratio 3,35), 0.08 (t-ratio 1,75), respectivamente. d) Tras la exclusión de las muertes intrahospitalarias, los niveles leucocitarios (P=0.989) y la glucemia (P=0.144) no permanecieron correlacionadas significativamente con la mortalidad. Igual resultado se verificó en el análisis multivariado. CONCLUSIÓN: Los niveles de leucocitos y glucemia al ingreso de pacientes con IAM resultan excelentes predictores de mortalidad intrahospitalaria, y pobres predictores de óbitos a largo plazo.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Mortalidade Hospitalar , Leucocitose/mortalidade , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Biomarcadores/sangue , Glicemia/análise , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Hiperglicemia/complicações , Hiperglicemia/mortalidade , Contagem de Leucócitos , Leucocitose/sangue , Infarto do Miocárdio/sangue , Prognóstico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA