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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 33(4): eabc78, 20200000.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1146295

RESUMO

Fundamento: O processo de urbanização tem impacto na carga de doenças cardiovasculares. As populações indígenas podem sofrer uma transição epidemiológica devastadora. Objetivos: Descrever o protocolo de estudo do Projeto de Aterosclerose nas Populações Indígenas (PAI) para avaliar a análise ecocardiográfica e as doenças cardiovasculares (CV) subclínicas em populações indígenas de acordo com o grau de urbanização e mostrar resultados preliminares do estudo piloto. Métodos: O PAI é um estudo transversal, com voluntários com idade entre 30 e 70 anos, em grupos indígenas brasileiros expostos a estágios baixos e avançados de urbanização (Fulni-ô e Truká, respectivamente) e um grupo controle urbano, excluindo indivíduos com doenças CV conhecidas ou em hemodiálise. O estudo piloto começou no território de Fulni-ô em setembro de 2016. Os participantes foram submetidos a avaliação clínica e laboratorial, eletrocardiograma (ECG), ultrassonografia de carótidas e um protocolo ecocardiográfico abrangente, incluindo strain longitudinal global (SLG) avaliado por speckle tracking. Os resultados preliminares são descritos de acordo com o sexo em uma análise univariada. Resultados: O estudo piloto avaliou o protocolo descrito em 55 indivíduos do grupo indígena Fulni-ô (48,7 ± 12,0 anos, 80% mulheres). Foram encontrados fatores de risco tradicionais como hipertensão, diabetes e dislipidemia em 40%, 36% e 54%, respectivamente, sem diferenças estatísticas significativas entre os sexos. O uso de tabaco mostrou-se extremamente prevalente, referido em 91% dos participantes. Os parâmetros derivados da ecocardiografia estavam, em média, dentro da faixa normal. No entanto, a média do SLG foi de 17,3 ± 3,4% (p 0,73 por sexo). Conclusão: Descrevemos o protocolo do estudo PAI para avaliar doenças cardiovasculares subclínicas e fatores de risco em populações indígenas de acordo com o estágio de urbanização. Resultados preliminares sugerem alta prevalência desses na população indígena em menor grau de urbanização.


Background: The urbanization process impacts the burden of cardiovascular disease (CVD). Indigenous populations can undergo a devastating epidemiological transition. Objective: The present study aimed to describe the Project of Atherosclerosis among Indigenous Populations (PAI) study protocol for assessing echocardiographic images and subclinical CVD in indigenous populations according to the degree of urbanization and report its preliminary results. Methods: The PAI is a cross-sectional study that includes volunteers aged 30­70 years among Brazilian indigenous groups exposed to low and advanced stages of urbanization (Fulni-ô and Truká, respectively) and an urban control group. Individuals with known CVD or who were on hemodialysis were excluded. The pilot study began in Fulni-ô territory in September 2016. The participants underwent clinical and laboratory


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Saúde de Populações Indígenas , Aterosclerose/diagnóstico por imagem , Urbanização , Ecocardiografia/métodos , Ecocardiografia Doppler/métodos , Estudos Transversais/métodos , Fatores de Risco , Grupos Populacionais , Eletrocardiografia/métodos
2.
Arq. bras. cardiol ; 110(3): 240-245, Mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888042

RESUMO

Abstract Background: The cardiovascular risk burden among diverse indigenous populations is not totally known and may be influenced by lifestyle changes related to the urbanization process. Objectives: To investigate the cardiovascular (CV) mortality profile of indigenous populations during a rapid urbanization process largely influenced by governmental infrastructure interventions in Northeast Brazil. Methods: We assessed the mortality of indigenous populations (≥ 30 y/o) from 2007 to 2011 in Northeast Brazil (Bahia and Pernambuco states). Cardiovascular mortality was considered if the cause of death was in the ICD-10 CV disease group or if registered as sudden death. The indigenous populations were then divided into two groups according to the degree of urbanization based on anthropological criteria:9,10 Group 1 - less urbanized tribes (Funi-ô, Pankararu, Kiriri, and Pankararé); and Group 2 - more urbanized tribes (Tuxá, Truká, and Tumbalalá). Mortality rates of highly urbanized cities (Petrolina and Juazeiro) in the proximity of indigenous areas were also evaluated. The analysis explored trends in the percentage of CV mortality for each studied population. Statistical significance was established for p value < 0.05. Results: There were 1,333 indigenous deaths in tribes of Bahia and Pernambuco (2007-2011): 281 in Group 1 (1.8% of the 2012 group population) and 73 in Group 2 (3.7% of the 2012 group population), CV mortality of 24% and 37%, respectively (p = 0.02). In 2007-2009, there were 133 deaths in Group 1 and 44 in Group 2, CV mortality of 23% and 34%, respectively. In 2009-2010, there were 148 deaths in Group 1 and 29 in Group 2, CV mortality of 25% and 41%, respectively. Conclusions: Urbanization appears to influence increases in CV mortality of indigenous peoples living in traditional tribes. Lifestyle and environmental changes due to urbanization added to suboptimal health care may increase CV risk in this population.


Resumo Fundamento: O risco cardiovascular das diversas comunidades indígenas não está bem estabelecido e pode ser influenciado pelo processo de urbanização a que se submetem esses povos. Objetivos: Investigar o perfil da mortalidade cardiovascular (CV) das populações indígenas durante o rápido processo de urbanização altamente influenciado por intervenções governamentais de infraestrutura no Nordeste do Brasil. Métodos: Avaliamos a mortalidade de populações indígenas (≥ 30 anos) do Vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco) no período de 2007-2011. Considerou-se mortalidade CV se a causa de morte constasse no grupo de doenças CV do CID-10 ou se tivesse sido registrada como morte súbita. As populações indígenas foram divididas em dois grupos conforme o grau de urbanização baseado em critérios antropológicos: Grupo 1 - menos urbanizadas (Funi-ô, Pankararu, Kiriri e Pankararé); e Grupo 2 - mais urbanizadas (Tuxá, Truká e Tumbalalá). Taxas de mortalidade de cidades altamente urbanizadas (Petrolina e Juazeiro) nas proximidades das áreas indígenas foram também avaliadas. A análise explorou tendências na porcentagem de mortalidade CV para cada população estudada. Adotou-se o valor de p < 0,05 como significância estatística. Resultados: Houve 1.333 mortes indígenas nas tribos da Bahia e de Pernambuco (2007-2011): 281 no Grupo 1 (1,8% da população de 2012) e 73 no Grupo 2 (3,7% da população de 2012), mortalidade CV de 24% e 37%, respectivamente (p = 0,02). Entre 2007 e 2009, houve 133 mortes no Grupo 1 e 44 no Grupo 2, mortalidade CV de 23% e 34%, respectivamente. Entre 2009 e 2010, houve 148 mortes no Grupo 1 e 29 no Grupo 2, mortalidade CV de 25% e 41%, respectivamente. Conclusões: A urbanização parece influenciar os aumentos de mortalidade CV dos povos indígenas vivendo de modo tradicional. Mudanças no estilo de vida e ambientais devidas à urbanização somadas à subótima atenção à saúde podem estar implicadas no aumento do risco CV nos povos indígenas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Urbanização/tendências , Doenças Cardiovasculares/etnologia , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , População Urbana/tendências , População Urbana/estatística & dados numéricos , Brasil/etnologia , Fatores de Risco , Causas de Morte , Distribuição por Idade , Estilo de Vida
3.
Arq. bras. cardiol ; 102(4): 327-335, abr. 2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-709318

RESUMO

Fundamento: A doença cardiovascular subclínica é prevalente em pacientes com síndrome metabólica (SM). O strain circunferencial (εCC) e o strain longitudinal (εLL) do ventriculo esquerdo (VE), avaliados pelo ecocardiograma com speckle tracking (STE), são índices de função sistólica: o encurtamento das fibras circunferenciais e longitudinais do VE é indicado por um valor negativo do strain. Portanto, quanto mais negativo o strain, melhor a função sistólica do VE. O εCC e o εLL têm sido usados para demonstrar disfunção ventricular subclínica em vários distúrbios clínicos. Objetivo: Levantamos a hipótese de que a SM está associada com comprometimento da função miocárdica, quando avaliada pelo STE. Métodos: Este estudo analisou participantes do Multi-Ethnic Study of Atherosclerosis (MESA) que realizaram o STE e foram avaliados para todos os componentes da SM. Resultados: Entre os 133 participantes incluídos (mulheres: 63%; idade: 65 ± 9 anos), a prevalência de SM foi de 31% (41/133). Indivíduos com SM apresentaram valores menores do εCC e do εLL que aqueles sem SM (-16,3% ± 3,5% vs. -18,4% ± 3,7%, p < 0,01; e -12,1% ± 2,5% vs. -13,9% ± 2,3%, p < 0,01, respectivamente). A fração de ejeção do VE (FEVE) foi semelhante nos dois grupos (p = 0,09). Na análise multivariada, a SM associou-se a um valor mais baixo do strain circunferencial (B = 2,1%, IC 95%: 0,6-3,5; p < 0,01), mesmo após ajuste para idade, etnia, massa VE e FEVE. De maneira semelhante, a presença de SM (B = 1,3%, IC 95%: 0,3-2,2; p < 0,01) e a massa do VE (B = 0,02%, IC 95%: 0,01 0,03; p = 0,02) associaram-se a um valor menor do strain longitudinal após ajuste para etnia, FEVE e creatinina. Conclusão: O εCC ...


Background: Subclinical cardiovascular disease is prevalent in patients with Metabolic Syndrome (MetSyn). Left ventricular (LV) circumferential strain (εCC) and longitudinal strain (εLL), assessed by Speckle Tracking Echocardiography (STE), are indices of systolic function: shortening is indicated by negative strain, and thus, the more negative the strain, the better the LV systolic function. They have been used to demonstrate subclinical ventricular dysfunction in several clinical disorders. Objective: We hypothesized that MetSyn is associated with impaired myocardial function, as assessed by STE. Methods: We analyzed Multi-Ethnic Study of Atherosclerosis (MESA) participants who underwent STE and were evaluated for all MetSyn components. Results: Among the 133 participants included [women: 63%; age: 65 ± 9 years (mean ± SD)], the prevalence of MetSyn was 31% (41/133). Individuals with MetSyn had lower εCC and lower εLL than those without MetSyn (-16.3% ± 3.5% vs. -18.4% ± 3.7%, p < 0.01; and -12.1% ± 2.5% vs. -13.9% ± 2.3%, p < 0.01, respectively). The LV ejection fraction (LVEF) was similar in both groups (p = 0.09). In multivariate analysis, MetSyn was associated with less circumferential myocardial shortening as indicated by less negative εCC (B = 2.1%, 95%CI:0.6 3.5, p < 0.01) even after adjusting for age, ethnicity, LV mass, and LVEF). Likewise, presence of MetSyn (B = 1.3%, 95%CI:0.3 2.2, p < 0.01) and LV mass (B = 0.02%, 95% CI: 0.01-0.03, p = 0.02) were significantly associated with less longitudinal myocardial shortening as indicated by less negative εLL after adjustment for ethnicity, LVEF, and creatinine. Conclusion: Left ventricular εCC and εLL, markers of subclinical cardiovascular disease, are impaired in asymptomatic individuals with MetSyn and no history of myocardial infarction, heart failure, and/or LVEF < 50%. .


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana , Ecocardiografia/métodos , Coração/fisiopatologia , Síndrome Metabólica , Disfunção Ventricular Esquerda , Índice de Massa Corporal , Doença da Artéria Coronariana/etnologia , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Modelos Lineares , Imageamento por Ressonância Magnética , Análise Multivariada , Síndrome Metabólica/etnologia , Síndrome Metabólica/fisiopatologia , Variações Dependentes do Observador , Valores de Referência , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Volume Sistólico/fisiologia , Sístole/fisiologia , Disfunção Ventricular Esquerda/etnologia , Disfunção Ventricular Esquerda/fisiopatologia
4.
Arq. bras. cardiol ; 98(5): 421-430, maio 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-643640

RESUMO

FUNDAMENTO: Testes invasivos e não invasivos têm sido usados para identificar risco para Taquicardia Ventricular (TV) em pacientes com Cardiopatia Chagásica Crônica (CCC). Ressonância Magnética Cardíaca (RMC) pela técnica do Realce Tardio (RT) pode ser útil para selecionar pacientes com disfunção ventricular global ou segmentar, com alto grau de fibrose e maior risco para TV clínica. OBJETIVO: Melhorar a identificação de elementos preditivos de TV em pacientes com CCC. MÉTODO: Quarenta e um pacientes com CCC foram pesquisados, sendo 30 (72%) do sexo masculino, com média de idade de 55,1 ± 11,9 anos. Vinte e seis pacientes apresentavam histórico de TV (grupo TV), e 15 não apresentavam TV (grupo NTV). Todos os pacientes incluídos tinham RT e disfunção segmentar ventricular. Volume, porcentagem de comprometimento da espessura da parede ventricular em cada segmento, e distribuição de RT foi determinado em cada caso. RESULTADOS: Não houve diferença estatística em termos de volume de RT entre os dois grupos: grupo TV = 30,0 ± 16,2%; grupo NTV = 21,7 ± 15,7%; p = 0,118. A probabilidade de TV foi maior se duas ou mais áreas contíguas de fibrose transmural estivessem presentes, sendo um fator preditor de TV clínica (RR 4,1; p = 0,04). A concordância entre os observadores foi de 100% nesse critério (p < 0,001). CONCLUSÃO: A identificação de dois ou mais segmentos de RT transmural por RMC está associado com a ocorrência de TV clínica em pacientes com CCC. Portanto, a RMC melhora a estratificação de risco na população estudada. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).


BACKGROUND: Invasive and non-invasive tests have been used to identify the risk of ventricular tachycardia (VT) in patients with chronic Chagas' heart disease (CCHD). Cardiac magnetic resonance imaging (CMRI) using the delayed enhancement (DE) technique can be useful to select patients with global or segmentary ventricular dysfunction, with high degree of fibrosis and at higher risk for clinical VT. OBJECTIVE: To improve the identification of predictors of VT in patients with CCHD. METHOD: This study assessed 41 patients with CCHD [30 (72%) males; mean age, 55.1 ± 11.9 years]. Twenty-six patients had history of VT (VT group), and 15 had no VT (NVT group). All patients enrolled had DE and segmentary ventricular dysfunction. In each case, the following variables were determined: left ventricular volume; percentage of ventricular wall thickness impairment in each segment; and DE distribution. RESULTS: No statistical difference regarding the DE volume between both groups was observed: VT group = 30.0 ± 16.2%; NVT group = 21.7 ± 15.7%; p = 0.118. The probability of VT was greater in the presence of two or more contiguous transmural fibrosis areas, and that was a predictive factor of clinical VT (RR 4.1; p = 0,04). Agreement between observers was 100% regarding that criterion (p < 0.001). CONCLUSION: The identification of two or more segments of transmural DE by use of CMRI is associated with the occurrence of clinical VT in patients with CCHD. Thus, CMRI improved risk stratification in the population studied. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Doença de Chagas/complicações , Aumento da Imagem/métodos , Imageamento por Ressonância Magnética/métodos , Taquicardia Ventricular/diagnóstico , Coração/fisiopatologia , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Prospectivos , Valores de Referência , Medição de Risco , Fatores Sexuais
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