Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 22
Filtrar
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00095723, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534135

RESUMO

Resumo: O objetivo desta pesquisa foi investigar a relação da prática de atividade física nos quatro domínios (tempo livre, deslocamento, doméstico e trabalho) e a prevalência de sintomas depressivos em adultos brasileiros, de maneira geral e estratificando-se por sexo, escolaridade e ter ou não diagnóstico referido de depressão. Estudo transversal, com dados de 88.531 indivíduos de 18 anos ou mais, respondentes da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Os sintomas depressivos foram avaliados pelo Patient Health Questionnaire-9 (Questionário de Saúde do Paciente-9, PHQ-9). Foram considerados fisicamente ativos aqueles que referiram realizar atividade física pelo menos uma vez por semana no respectivo domínio. Adicionalmente, foi realizado o cálculo de tempo de prática semanal, sendo posteriormente divididos em quartis em cada domínio. Para as análises de associação, foram calculados o odds ratio bruto (ORbruto) e ajustado (ORajustado), no total e nas análises estratificadas. Os fisicamente ativos no tempo livre tiveram menor chance de apresentar sintomas depressivos, no total (ORajustado = 0,74; IC95%: 0,64-0,86) e em todas as estratificações, menos naqueles com depressão autorreferida. As associações na atividade física no tempo livre foram mais frequentes naqueles que praticavam entre 121 e 360 minutos semanais. Os indivíduos ativos nos domínios de deslocamento, doméstico e trabalho tiveram maior chance de apresentar sintomas depressivos em alguns grupos, com resultados mais consistentes para a atividade física doméstica. Os resultados evidenciaram que a relação da atividade física com a depressão em brasileiros varia conforme o domínio e a duração da atividade física, e que a ideia de que "todo movimento conta" parece adequada apenas para o domínio de tempo livre.


Resumen: Este estudio tuvo como objetivo investigar la práctica de actividad física en cuatro dominios (ocio, desplazamiento, actividad doméstica y trabajo) y la prevalencia de síntomas depresivos en adultos brasileños, en general y estratificada por sexo, escolaridad y diagnóstico de depresión autoinformado. Se trata de un estudio transversal con datos de 88.531 individuos de 18 años o más, que respondieron la Encuesta Nacional de Salud en el 2019. Los síntomas depresivos se evaluaron mediante el Cuestionario sobre la Salud del Paciente-9 (PHQ-9). Aquellos que realizan actividad física al menos una vez por semana en un dominio determinado se consideraron físicamente activos. Además, se calculó el tiempo de actividad física y luego se dividió en cuartiles para cada dominio. Para los análisis de asociación, se calcularon el odds ratio crudo (ORcrudo) y el odds ratio ajustado (ORajustado) para los análisis total y estratificado. Los individuos que son físicamente activos en durante el ocio presentaron menos probabilidades de tener síntomas depresivos, en el total (ORajustado = 0,74; IC95%: 0,64-0,86) y en todas las estratificaciones, excepto los individuos con depresión autoinformada. Las asociaciones de actividad física en el tiempo libre fueron más frecuentes en quienes practicaban de 121 a 360 minutos/semana. Los individuos que eran activos en los dominios desplazamiento, actividad doméstica y trabajo tuvieron más probabilidades de presentar síntomas depresivos en algunos grupos, con resultados más consistentes para las actividades domésticas. Los resultados mostraron que la relación entre actividad física y depresión entre los brasileños varía según el dominio y la duración, y el concepto de que "cada movimiento cuenta" parece ser correcto solo para el dominio del ocio.


Abstract: This study aimed to investigate the practice of physical activities in the four domains (leisure time, transportation, household, and work) and the prevalence of depressive symptoms in Brazilian adults, in general and stratified by sex, schooling level, and having or not a self-reported diagnosis of depression. This is a cross-sectional study with data from 88,531 individuals aged 18 years or older, who responded to the Brazilian National Health Survey in 2019. The depressive symptoms were evaluated by the Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). Those who practice physical activities at least once a week in a given domain were considered physically active. Additionally, the calculation of physical activities duration was conducted and later divided into quartiles for each domain. For the association analyses, the crude odds ratio (crudeOR) and adjusted odds ratio (adjustedOR) were calculated for the total and stratified analyses. Individuals who are physically active during leisure time showed a lower chance of presenting depressive symptoms, in total (adjustedOR = 0.74; 95%CI: 0.64-0.86) and in all stratifications, except for individuals with self-reported depression. The associations of leisure-time physical activity were most frequent in those who practice from 121 to 360 minutes/week. The individuals who were active in the transportation, household, and work domains had a higher chance of presenting depressive symptoms in some groups, with more consistent results for household physical activities. The results showed that the relationship between physical activities and depression among Brazilians varies according to domain and duration, and that the concept that "every move counts" seemed to be correct only for the leisure-time domain.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(7): 2099-2108, jul. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447851

RESUMO

Resumo O objetivo foi verificar a evolução da implementação do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) nos municípios da região Sul do Brasil, de 2008 a 2019, sob à luz da hipótese da equidade inversa. Estudo ecológico considerando 1.188 municípios do Sul do Brasil. As análises foram separadas por estado, com os municípios divididos em quartis de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Renda. Foi calculado o percentual acumulativo de implementação do NASF-AB no período e a desigualdade entre Q1 (mais rico) e Q4 (mais pobre) verificada por medidas de desigualdade absoluta e relativa. No Paraná o Q1 apresentou maior cobertura do NASF-AB do que o Q4 e, apesar da desigualdade ter reduzido ao final do período, ainda estava bem demarcada, seguindo padrão "top inequality". Em Santa Catarina ocorreu o que prevê a hipótese, com aumento das desigualdades no início e posterior redução quando já existia NASF-AB em cerca de 90% dos municípios do Q1, caracterizando "botton inequality". No Rio Grande do Sul a hipótese foi refutada ao observar, a partir de 2014, maior implementação no Q4 em relação ao Q1.


Abstract The present study aimed to analyze the evolution of the implementation of Family Health and Primary Health Care Expanded Support Centers (NASF-AB, in Portuguese) in the municipalities of Southern Brazil, from 2008 to 2019, in light of the inverse equity hypothesis. This was an ecological study, considering 1,188 municipalities of Southern Brazil. The analyses were separated by state, with municipalities divided into quartiles of Municipal Human Development Index - Income (MHDI-Income). Our study calculated the cumulative percentage of the implementation of NASF-AB within the given period and the inequality between Q1 (richest) and Q4 (poorest), assessed by the absolute and relative inequality measures. In Paraná, Q1 presented a higher coverage of NASF-AB than did Q4, and, although the inequality had decreased at the end of the period, it was still quite distinct, according to the "top inequality" pattern. In Santa Catarina, the predictions of the hypothesis were confirmed, with inequalities found in the beginning of the period and a near 90% decline once NASF-AB had been implemented in the municipalities of Q1, characterizing the "bottom inequality" pattern. In Rio Grande do Sul, the hypothesis was refuted observing that since 2014 there was a greater implementation in Q4 as compared to Q1 was observed.

3.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 28: 1-7, mar. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1427583

RESUMO

O objetivo foi verificar o acesso às práticas corporais/atividade física (PCAF) ao longo da vida de idosas aposentadas participantes de um grupo de PCAF. Trata-se de um estudo qualitativo com 16 mulheres idosas com idade entre 65 a 75 anos, selecionadas por conveniência, participantes de um grupo de PCAF de uma Unidade Básica de Saúde de Londrina, Paraná. As informações foram coletadas a partir de entrevistas com roteiro semiestruturado, conduzidas individualmente pelo profissional responsável pelo grupo. Os dados foram analisados por elementos da análise de conteúdo pelo sistema de categorias. Três categorias de análise foram consideradas: infância/adolescência; idade adulta; e terceira idade. Na infância/adolescência as mulheres relataram que não tiveram incentivo de seus pais, bem como não tiveram educação física na escola. Na fase adulta, a falta de tempo e de incentivo dos parceiros, além do desconhecimento de atividades ofertadas foram relatadas pelas mulheres. Somente a partir da terceira idade, especialmente após a aposentadoria, com a melhora da condição financeira e com o fato de terem maior tempo livre, as mulheres indicaram uma melhora no acesso, inclusive com a possibilidade da participação no grupo de PCAF. Em geral os resultados revelaram a dificuldade do acesso dessas mulheres às PCAF ao longo de suas vidas e reforçam a importância de ações e políticas públicas que busquem aumentar o incentivo e o acesso as PCAF ao longo da vida das mulheres


The objective was to verify the access to body practices/physical activity (BPPA) throughout the life of retired elderly women participating in a group of BPPA. This is a qualitative study with 16 elderly women aged between 65 and 75 years, selected for convenience, participants of a PCAF group at a Public Health Centre in Londrina, Brazil. The information was collected from interviews with a semi-structured script, which were conducted individually by the professional responsible for the group and analyzed from the content analysis by the category system. Three analysis categories were considered: childhood/adolescence; adulthood; and Old age. In childhood/adolescence, the women reported that they had no encouragement from their parents and had no physical education at school. In adulthood, lack of time and lack of encouragement from partners, in addition to the lack of knowledge of activities offered, were reported by women. Only from old age, especially after retirement, with the improvement of the financial condition and the fact of having more free time, the women indicated an improvement in the access to physical activity, including the possibility of participating in the PCAF group. In general, the results revealed the difficulty of these women's access to PCAF throughout their lives and reinforce the importance of public actions and policies that seek to increase incentives and access to PCAF throughout women's lives


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Exercício Físico , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Saúde da Mulher , Educação Física e Treinamento , Esportes , Perspectiva de Gênero
4.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(1): e220102, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423249

RESUMO

Resumo Objetivo Verificar a relação entre a autopercepção de saúde positiva (AS positiva) em idosos de baixa escolaridade com variáveis demográficas, de participação social e comportamentais. Método Tratou-se de um estudo transversal (n=12.367), com idosos de mais de 60 anos de ambos os sexos, com até quatro anos de estudo de diversas cidades do Brasil entrevistados pela Pesquisa Nacional de Saúde do ano de 2019. Para a análise de dados, inicialmente, realizou-se a descrição das prevalências e, posteriormente, construíram-se três modelos de regressão de Poisson com ajuste robusto para variância, sendo as análises estratificadas por sexo. Resultados A prevalência de AS positiva foi de 38,8% nos homens e 34,8% nas mulheres. No último modelo de regressão construído foram encontradas associações com menores prevalências de AS positiva nas mulheres pretas ou pardas, enquanto maiores prevalências foram encontradas nas solteiras, com renda mais elevada, que participam de alguma associação, de atividades religiosas, iam ao médico com mais frequência, eram fisicamente ativas e consumiam regularmente frutas e hortaliças. Nos homens, foram encontradas menores prevalências nos pretos ou pardos e nos viúvos, já maiores prevalências foram encontradas naqueles que participavam de atividades religiosas e iam ao médico mais frequentemente. Conclusões O estudo reforça a importância de políticas para a melhoria de renda, bem como para promoção de comportamentos saudáveis e estímulo a participação social.


Abstract Objective To verify the relationship between positive self-perception of health (positive SPH) in less-educated older adults and demographic, social participation, and behavioral variables. Methods This was a cross-sectional study (n=12,367), with elderly people over 60 years old of both sexes, with up to four years of study from several cities in Brazil, interviewed by the National Health Survey of the year 2019. For the analysis of data, the prevalence was initially described, and later, three Poisson regression models with robust adjustment for variance were constructed, with the analyzes being stratified by sex Results The prevalence of positive SPH was 38.8% in men and 34.8% in women. The last regression model built revealed associations with a lower positive SPH prevalence in black or brown women. In contrast, higher prevalence levels were found in single women, with higher income, participating in some associations, engaged in religious activities, visiting the doctor more often, physically active, and regularly consuming fruits and vegetables. In men, relationships with lower prevalence were found in blacks or browns and widowers, and higher prevalence levels were found in those engaging in religious activities and visiting the doctor more often. Conclusions The study reinforces the importance of policies aimed at improving income, promoting healthy behaviors and encouraging social participation.

5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(2): 729-738, fev. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1153784

RESUMO

Resumo A coocorrência de fatores de risco pode desencadear doenças crônicas não transmissíveis e no extremo, a mortalidade. Os objetivos deste estudo foram descrever as prevalências e analisar as características sociodemográficas e de vínculo com a universidade associadas à coocorrência de fatores de risco em universitários. O estudo, composto por três inquéritos transversais, foi realizado com universitários da Bahia, Brasil, nos anos de 2010, 2012 e 2014. O desfecho foi a coocorrência de dois ou mais fatores de risco (menores níveis de atividades físicas no tempo livre, excesso de peso, consumo irregular de frutas/hortaliças e auto avaliação negativa do estresse). A associação com as variáveis foi realizada pelas Razões de Prevalências. Participaram do estudo 878, 879 e 877 universitários nos anos 2010, 2012 e 2014, respectivamente. Nos três inquéritos, a prevalência de dois ou mais fatores de risco foram superiores a 70%. Tiveram maiores prevalências de coocorrência de dois ou mais fatores de risco as mulheres, universitários com idade avançada, da área de saúde e com mais tempo de universidade. Conclui-se que a prevalência de coocorrência de dois ou mais fatores de risco foi elevada e que as mulheres representaram o grupo que se destacou com maiores prevalências desse desfecho em todos os inquéritos.


Abstract The co-occurrence of risk factors can lead to chronic noncommunicable diseases and even loss of life. The objectives of this study were to describe the prevalence and analyze sociodemographic characteristics linked to university life associated with the co-occurrence of risk factors among undergraduates. The study consisted of three cross-sectional surveys in 2010, 2012 and 2014 of undergraduates in Bahia, Brazil. The outcome of this study was the co-occurrence of two or more risk factors (lower levels of leisure-time physical activities, overweight/obesity, irregular consumption of fruits/vegetables and self-assessed lack of stress). The association among the variables was conducted by establishing the Prevalence Ratios. A total of 878, 879 and 877 undergraduates participated in the study in the years 2010, 2012 and 2014, respectively. In all three surveys, the prevalence of two or more risk factors was greater than 70%. The co-occurrence of two or more risk factors was associated with women, mature students, undergraduates from the health area and students with more years at university. The conclusion drawn was that the prevalence of two or more risk factors was high and that women were the group that presented higher prevalence of co-occurrence of risk factors in all surveys.


Assuntos
Humanos , Feminino , Estudantes , Universidades , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-11, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1352191

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To summarize the main evidence from educational interventions designed to increase levels of physical activity (PA) among Brazilian adults. METHODS Systematic review of intervention studies carried out in Brazil that implemented educational components aimed at promoting increased levels of PA among adult populations (18 to 65 years old). In October 2020, systematic searches were conducted in six databases, and in the reference lists of the assessed studies. RESULTS Of the initial 2,511 studies, nine were included in the synthesis. Samples with specific characteristics (such as social vulnerability, physical inactivity, and overweight or obesity) were observed, with a greater number of women. Five interventions (55.6%) occurred in primary healthcare settings (PHC) of the Brazilian Unified Health System (SUS). Only four studies (44.4%) described the pedagogical frameworks structuring the educational approaches, among which counseling was the most used strategy, such as those carried out through face-to-face meetings, home visits, lectures, and phone calls (n = 8; 88.9%). Positive results were observed in three different indicators: increase in weekly PA volume (n = 4); increase in leisure-time PA rate (n = 1); and increase in the proportion of women classified as "very active/active" (n = 1). Given the sampling specificities, the domain "participant selection" showed a high number of interventions with high risk of bias. CONCLUSIONS Educational approaches engendered some positive effects on different PA indicators, notably counseling as the main strategy used and approaches involving other health themes, such as nutrition and stress. However, considering the several determinants of PA in Brazil, future interventions should be conducted in different locations of Brazil in order to evaluate, in a broader way, their implementation processes and articulation with the many professionals working in PHC.


RESUMO OBJETIVO Sumarizar as principais evidências de intervenções educativas delineadas para o aumento dos níveis de atividade física (AF) em adultos brasileiros. MÉTODOS Revisão sistemática de estudos de intervenção conduzidos no Brasil, que implementaram componentes educativos com a finalidade de promover o aumento dos níveis de AF em populações de adultos (18 a 65 anos). Em outubro de 2020, buscas sistemáticas foram conduzidas em seis bases de dados e nas listas de referências dos artigos avaliados. RESULTADOS Dos 2.511 artigos iniciais, nove compuseram a síntese. Foram observadas amostras com características específicas (como vulnerabilidade social, inatividade física e sobrepeso ou obesidade), com maior número de mulheres. Cinco intervenções (55,6%) ocorreram nos cenários da atenção primária à saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Apenas em quatro estudos (44,4%) houve descrição dos referenciais pedagógicos estruturantes das abordagens educativas, dentro os quais o aconselhamento se configurou como a estratégia mais utilizada, como aquelas realizadas por meio de encontros presenciais, visitas domiciliares, palestras e chamadas telefônicas (n = 8; 88,9%). Resultados positivos foram observados em três distintos indicadores: aumento do volume semanal de AF (n = 4); aumento do índice de AF no lazer (n = 1); e aumento da proporção de mulheres classificadas como "muito ativas/ativas" (n = 1). Visto as especificidades amostrais, o domínio "seleção dos participantes" apresentou elevado número de intervenções com alto risco de viés. CONCLUSÕES As abordagens educativas produziram alguns efeitos positivos em distintos indicadores de AF, destacando-se o aconselhamento como principal estratégia utilizada e as abordagens que envolveram outras temáticas de saúde, como nutrição e estresse. Contudo, frente aos diversos determinantes da AF no Brasil, é importante que futuras intervenções sejam conduzidas em variadas localizações do país, de forma que avaliem, de maneira mais ampla, seus processos de implementação e articulação com os distintos profissionais que atuam na APS.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Exercício Físico , Vulnerabilidade Social , Brasil , Sobrepeso , Obesidade
7.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 25: 1-7, set. 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1129584

RESUMO

O objetivo deste estudo foi verificar percepções de idosas participantes de um grupo de práticas corporais/atividade física (PCAF) sobre a vida na velhice, sobre significados da aposentadoria e sobre o papel deste grupo nas suas vidas. Foi utilizada abordagem qualitativa, seguindo roteiro semiestruturado para entrevista com 12 idosas de um grupo de PCAF de uma Unidade Básica de Saúde em uma cidade do Paraná. Elementos da técnica de análise de conteúdo foram utilizados na análise dos dados. Observou-se que na percepção das entrevistadas, na categoria "A vida na 'melhor idade" há uma ambiguidade de sentimentos e percepções: queda na qualidade de vida devido a doenças, solidão e falta de autonomia, mas os provimentos da aposentadoria permitiram autonomia financeira. Na categoria "Expectativas quanto à aposentadoria", referiram que a realidade foi diferente do que imaginavam que seria, principalmente pela piora da condição física e clínica e pela necessidade de realizarem cuidados a outros membros da família. Na categoria "Mudanças percebidas na vida após a participação no grupo de PCAF", relataram melhora do quadro clínico de saúde, redução de dores corporais, melhoras no sono, além de pertencimento ao grupo e alegria no viver. Os achados deste estudo podem ser úteis para a compreensão mais aprofundada sobre os múltiplos significados da velhice, fugindo-se de concepções simplistas que buscam atribuir a esta fase da vida um sentido de "melhor" ou "pior" que outras fases da vida


The aim of this study was toverify the perceptions of elderly women participating in a group of body practices/physical activity (BPPA) about life in old age, abput the meanings of retirement and about the role of this group in their lives. A qualitative approach was used, following a semi-structured script for interviewing 12 elderly women from a BPPA group in a Basic Health Unit in a city in Paraná. Elements of the contente analysis tecnique were used in the data analysis. It was observed that in the perception of the interviewees, in the category "Life in the 'best age'" there is na ambiguity of feelings and perceptions: drop in quality of life due to illness, loneliness and lack of autonomy, but the retirement provisions allowed financial autonomy. In the category "Expectations regardins retirement", they referred that the reality was diferente from what they imagined it would be, mainly due to the worsening of the physical and clinical condition and the need to provide care to other family members. In the category "Perceived changes in life after participating in the BPPA group", they reported na improvement in the clinical health condition, redution of body pain, improvements in sleep in addition to belonging to the group and joy in living. The findings of this study may be useful for a deeper understanding of the multiple meanings of old age, avoiding simplistic conceptions that seek to atribute to this phase of life a sense of better or worse than other moments in the life cycle


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Atenção Primária à Saúde , Envelhecimento , Saúde da Mulher , Atividade Motora
8.
Salud colect ; 16: e2250, 2020. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1094448

RESUMO

RESUMEN El objetivo de este estudio fue analizar las dificultades de la participación masculina en los servicios de salud y sus prácticas de autocuidado en el proceso salud-enfermedad. Para ello, se realizó una intervención, a la luz de la educación en salud, con hombres que vivían en el área de cobertura de una unidad de atención primaria, en un municipio del nordeste de Brasil. La intervención fue diseñada por profesionales de la unidad y la tercera etapa consistió en cinco encuentros grupales que abordaron temas relacionados con la salud masculina. Para el análisis de los discursos se utilizó la estrategia de análisis de contenido. La experiencia permitió reflexionar sobre la importancia del desarrollo de acciones estratégicas con el propósito de promover el acercamiento del público masculino al servicio de salud y el autocuidado de los usuarios, especialmente en el escenario de atención primaria, en el marco de la Política Nacional de Atención Integral de Salud para el Hombre (PNAISH). Resignificar las acciones que involucran a la salud del hombre y el cambio de actitud profesional para atender esta población puede desencadenar en el público masculino la sensación de pertenencia al espacio de promoción, protección y recuperación de la salud.


ABSTRACT The objective of this study was to analyze men's discourses regarding difficulties related to their participation in health services and their self-care practices in the health-disease process. In order to do so, a health education initiative was implemented with men living in the area covered by a Basic Health Unit (UBS) in a municipality in Northeastern Brazil. The initiative was designed by professionals at the UBS, and its third stage consisted of five group meetings that addressed issues related to men's health. For the analysis of discourses, a content analysis strategy was used. The experience allowed us to reflect on the importance of developing strategic actions oriented towards promoting men's engagement with health services and the self-care of users, particularly in primary care settings. This is considered within the framework of the National Policy for Comprehensive Men's Healthcare (PNAISH). Re-signifying actions oriented towards men's health and changing the perspectives of professionals attending to this population can create a sense of belonging in men with respect to spaces of health promotion, protection, and recovery.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Autocuidado , Saúde do Homem , Masculinidade , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Atenção Primária à Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Educação em Saúde , Características Culturais , Pesquisa Qualitativa
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(6): e00155119, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1100968

RESUMO

O presente Ensaio apresenta uma reflexão com base em algumas formas vigentes de promoção de atividade física, propondo visibilidade a atividades de lazer e suas desigualdades. O cenário atual de (aumento das) desigualdades e a importância do seu enfrentamento, destacando a pertinência das políticas públicas, são apresentados e discutidos à luz de duas teorias: a Hipótese da Equidade Inversa e a Lei dos Cuidados Inversos. A Hipótese da Equidade Inversa busca compreender como as desigualdades tendem a se estabelecer em indicadores de saúde, partindo de aumento esperado dessas desigualdades quando surgem inovações em saúde que atingem inicialmente os mais privilegiados social e economicamente. Já a Lei dos Cuidados Inversos destaca que a disponibilidade de uma atenção adequada em saúde tende a variar inversamente à necessidade da população. Nesse sentido, ao relacionar as teorias e a promoção de atividade física de lazer, o presente ensaio defende a ampliação das políticas públicas, buscando evitar o aumento das desigualdades. São as políticas públicas e a vinculação com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com seus princípios que precisam ser compreendidas como prioridade. É nessa perspectiva que acreditamos em um avanço de ações de promoção das atividades físicas de lazer contextualizadas socialmente que sejam capazes de priorizar aqueles que mais necessitam.


Este Ensayo propone una reflexión sobre algunas formas vigentes de promoción de la actividad física, centrándose en las actividades físicas de ocio y sus desigualdades. El escenario actual de (aumento de las) desigualdades y la importancia de su enfrentamiento, destacando la pertinencia de las políticas públicas, se presenta y discute a la luz de dos teorías: la Hipótesis de la Equidad Inversa y la Ley de Cuidados Inversos. La Hipótesis de la Equidad inversa busca comprender cómo las desigualdades tienden a establecerse en indicadores de salud, partiendo de un aumento esperado de las desigualdades, cuando surgen innovaciones en salud que alcanzan inicialmente a los más privilegiados social y económicamente. Ya la Ley de los Cuidados Inversos destaca que la disponibilidad de una atención adecuada en salud tiende a variar inversamente, en función de las necesidades de la población. En este sentido, al relacionar las teorías y la promoción de la actividad física de ocio, este ensayo defiende la ampliación de las políticas públicas, con el fin de no ampliar las desigualdades. Son las políticas públicas, su vinculación con el Sistema Único de la Salud (SUS) y con sus principios los que necesitan ser comprendidos como prioridad. Desde esta perspectiva pensamos que se debe avanzar en la promoción de acciones de actividades físicas durante el ocio, contextualizadas socialmente, y que sean capaces de priorizar a quienes más lo necesitan.


This Essay reflects on some current approaches to the promotion of physical activity, proposing greater visibility for leisure-time physical activities and inequalities in access to them. The current scenario of increasing inequalities and the importance of confronting them, highlighting the pertinence of public policies, is presented and discussed in light of two theories, the Inverse Equity Hypothesis and the Inverse Care Law. The Inverse Equity Hypothesis seeks to understand how inequalities tend to be established in health indicators, based on an expected increase in inequalities when health innovations initially reach the more socially and economically privileged groups. Meanwhile, the Inverse Care Law emphasizes that the availability of adequate healthcare tends to vary inversely to the population's need. By relating the theories and the promotion of leisure-time physical activity, the essay defends the expansion of public policies aimed at not further increasing inequalities. Public policies and their association with Brazilian Unified National Health System (SUS) and its principles should be the priority. The essay thus defends approaches to promote socially contextualized leisure-time physical activities, capable of prioritizing the groups that need them the most.


Assuntos
Humanos , Política Pública , Exercício Físico , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Atividade Motora
10.
Salud colect ; 16: e2255, 2020. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1101905

RESUMO

RESUMEN Se buscó comparar la prevalencia de comportamientos de riesgo para la salud en hombres mayores viudos con las de hombres mayores con pareja, solteros y divorciados/separados, así como la prevalencia de comportamientos de riesgo en hombres mayores viudos según rango de edad, escolaridad y raza/color. Se realizó un estudio transversal con hombres mayores (≥ 60 años) entrevistados por el Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Encuesta Telefónica (Vigitel) en 2016 (n=5.384) y 2017 (n=5.801) que incluye muestras representativas de adultos de las capitales de los estados brasileños y del Distrito Federal. De ellos, 886 eran viudos. Los comportamientos de riesgo fueron: inactividad física en el tiempo libre, consumo irregular de frutas, verduras y legumbres, tabaquismo y consumo abusivo de alcohol. La prevalencia de tabaquismo fue menor entre los hombres mayores con pareja [RP = 0,68; IC95% (0,52-0,90)] que entre los viudos. En los demás comportamientos de riesgo no se observaron diferencias en la prevalencia de los viudos en relación a los demás grupos. Cuando se analizaron solamente los viudos, se observaron importantes asociaciones de los comportamientos de riesgo con las variables grupo de edad y escolaridad, pero no con raza/color.


ABSTRACT The objective of this study was to compare the prevalence of health risk behaviors among elderly widowers with that of elderly partnered males, as well as single or divorced/separated men. Additionally, we set out to examine the prevalence of risk behaviors in elderly widowered men according to age, education level, and race/skin color. A cross-sectional study was conducted with elderly men (≥ 60 years) who were interviewed through the Surveillance System of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (Vigitel) in 2016 (n=5,384) and 2017 (n=5,801). The Vigitel survey includes representative samples of adults residing in the capitals of Brazilian states and the Federal District, and of those surveyed, 886 were widowers. Identified risk behaviors included physical inactivity during leisure time, irregular consumption of fruits, vegetables and legumes, smoking and alcohol abuse. The prevalence of smoking was lower among partnered elderly men [PR=0.68, CI95% (0.52-0.90)] than among widowers. There were no differences in the prevalence of other risk behaviors between widowers and other groups. When only widowers were taken into account, there was significant association of risk behaviors with age and educational level, but not with race/skin color.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Viuvez/psicologia , Comportamentos de Risco à Saúde , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Fumar/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores Etários , Viuvez/etnologia , Viuvez/estatística & dados numéricos , Dieta , Alcoolismo/epidemiologia , Escolaridade , Saúde do Homem , Comportamento Sedentário , Fatores de Proteção
11.
Rev. chil. nutr ; 46(3): 336-342, jun. 2019. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1003712

RESUMO

RESUMEN Se determinaron factores sociodemográficos, de salud, estilos de vida y conductas alimentarias asociados al no diagnóstico de hipertensión y/o diabetes, y se compararon entre diagnosticados y no diagnosticados. Estudio poblacional realizado en Cambé-Brasil, en 386 individuos no institucionalizados seleccionados aleatoriamente. Mediante regresión logística se asoció hipertensión y/o diabetes no diagnosticada con características sociodemográficas, de salud, estilos de vida y conductas alimentarias. Del total de sujetos estudiados el 78% conocía su condición de hipertenso y/o diabético, mientras que el 22% no lo sabía. En análisis ajustados fue menor la probabilidad de hipertensión y/o diabetes no diagnosticada en las mujeres (OR 0,49; IC95% 0,29;0,81), los obesos (OR 0,43; IC95% 0,24;0,75), y los con mala calidad del sueño (OR 0,49; IC95% 0,28;0,86). Aquellos que abusaban del alcohol (OR 2,85; IC95% 1,46;5,54) o consumían frutas ≤4 veces/semana (OR 1,93; IC95% 1,12;3,33) tuvieron mayor probabilidad de tener estas enfermedades sin diagnosticar. Se observan diferencias en los comportamientos de salud de diabéticos o hipertensos no diagnosticados respecto a los diagnosticados. Ser hombre y no tener obesidad se asoció a la presencia de estas enfermedades sin diagnosticar. Los diagnosticados tienen peor calidad del sueño. No obstante, tienen mejores indicadores respecto del consumo abusivo de alcohol y frutas.


ABSTRACT Factors related to non-diagnosis of hypertension and/or diabetes, including socio-demographics, health, lifestyle and eating behaviors were identified and compared between diagnosed and undiagnosed persons. A cross-sectional population-based study was carried out in Cambé, Brazil, among 386 randomly selected non-institutionalized individuals. Using logistic regression, the association between undiagnosed hypertension and/or diabetes and sociodemographic, health and lifestyle characteristics was evaluated. The majority of subjects (78%) knew their hypertensive and/or diabetes condition, while 22% did not. In adjusted analyses, the probability of undiagnosed hypertension and/or diabetes in women, obese, and patients with poor sleep quality was lower than the odds among men (OR 0.49; 95%CI 0.29; 0.81), non-obese participants (OR 0.43; 95%CI 0.24; 0.75) and those with better sleep quality (OR 0.49; 95%CI 0.28;0.86), respectively. Those who abused alcohol versus those who did not (OR 2.85; 95%CI 1.46; 5.54) or consumed fruit ≤4 times a week compared to those who consumed 4 or more (OR 1.93; 95%CI 1.12; 3.33) were more likely to have these undiagnosed diseases. There were differences observed in health behaviors of undiagnosed diabetics or hypertensives compared to those who were diagnosed. Being a man and not being obese were associated with being undiagnosed. Diagnosed individuals had poorer sleep quality. However, they had better indicators regarding alcohol abuse and fruit consumption.


Assuntos
Sono , Adulto , Diabetes Mellitus , Alcoolismo , Diagnóstico Tardio , Hipertensão , Obesidade , Brasil , Estilo de Vida
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(4): e00151418, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001658

RESUMO

Resumo: A autopercepção de saúde é reconhecida como um interessante indicador de saúde, inclusive em função da sua capacidade preditora de morbimortalidade. Estudos que investigam sua associação com comportamentos relacionados à saúde são mais recentes e, em sua maioria, transversais, indicando poder haver melhor compreensão dessa relação em estudos longitudinais. O objetivo deste artigo foi verificar a relação entre mudanças nos comportamentos relacionados à saúde e a incidência de autopercepção positiva e negativa de saúde. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo, de base populacional, com 883 indivíduos de quarenta anos ou mais, entrevistados em 2011 e 2015. Verificou-se a incidência de autopercepção negativa e positiva de saúde segundo mudanças em quatro comportamentos relacionados à saúde: atividade física no tempo livre, consumo de frutas e hortaliças, consumo abusivo de álcool e tabagismo - por meio da regressão de Poisson bruta e ajustada. A incidência de autopercepção negativa de saúde foi de 27,2%, sendo maior, após ajustes com variáveis demográficas, de saúde e demais comportamentos, entre os indivíduos que apresentaram mudança negativa na atividade física no tempo livre (RR = 1,88; IC95%: 1,17-3,05) e no consumo de frutas e hortaliças (RR = 1,95; IC95%: 1,15-3,28). A incidência de autopercepção positiva de saúde foi 33,2%, sendo superior nos que tiveram mudança positiva no tabagismo (RR = 8,37; IC95%: 2,79-25,09) e inferior nos que apresentaram mudança negativa no consumo de frutas e hortaliças (RR = 0,51; IC95%: 0,29-0,90). Conclui-se que algumas modificações nos comportamentos relacionados à saúde têm um possível impacto na autopercepção da saúde, o que reforça a importância de políticas públicas relativas aos comportamentos relacionados à saúde, indo para além da sua relação com a morbimortalidade.


Abstract: Health self-perception is recognized as an interesting health indicator, due to its capacity to predict morbimortality, among others. Studies that investigate its association with health-related behaviors are more recent and, for the most part, cross-sectional, which indicates that this relationship may be better understood in longitudinal studies. This article sought to verify the relationship between changes in health-related behaviors and the incidence of positive and negative health self-perception. We carried out a prospective, population-based cohort study with 883 individuals aged 40 years or more interviewed in 2011 and 2015. We verified the incidence of negative and positive health self-perception according to changes in four health-related behaviors: leisure-time physical activity, fruit and vegetable consumption, abusive alcohol consumption and smoking - using crude and adjusted Poisson regression. The incidence of negative health self-perception was of 27.2%, and was higher, after adjusting for demographic, health, and other behavioral variables, among individuals with negative changes in leisure-time physical activity (RR = 1.88; 95%CI: 1.17-3.05) and in fruit and vegetable consumption (RR = 1.95; 95%CI: 1.15-3.28). The incidence of positive health self-perception was 33.2% and was higher among those who had a positive change in smoking (RR = 8.37; 95%CI: 2.79-25.09) and lower among those who had a negative change in fruit and vegetable consumption (RR = 0.51; 95%CI: 0.29-0.90). We conclude that some changes in health-related behaviors have a possible impact on health self-perception, which reinforces the importance of policies related to health-related behaviors, going beyond their relationship with morbimortality.


Resumen: La autopercepción de salud es reconocida como un interesante indicador de salud, incluso en función de su capacidad predictora de la morbimortalidad. Los estudios que investigan su asociación con comportamientos relacionados con la salud son más recientes, y en su mayoría, transversales, indicando que puede existir una mejor comprensión de esta relación en estudios longitudinales. El objetivo de este artículo fue verificar la relación entre los cambios en los comportamientos relacionados con la salud y la incidencia de autopercepción positiva y negativa de salud. Se realizó un estudio de cohorte prospectivo, de base poblacional, con 883 individuos de 40 años o más, entrevistados en 2011 y 2015. Se verificó la incidencia de autopercepción negativa y positiva de salud, según los cambios en cuatro comportamientos relacionados con la salud -actividad física durante el tiempo libre, consumo de frutas y hortalizas, consumo abusivo de alcohol y tabaquismo- mediante la regresión de Poisson bruta y ajustada. La incidencia de autopercepción negativa de salud fue un 27,2%, siendo mayor, tras los ajustes con variables demográficas, de salud y demás comportamientos, entre los individuos que presentaron un cambio negativo en la actividad física durante el tiempo libre (RR = 1,88; IC95%: 1,17-3,05) y en el consumo de frutas y hortalizas (RR = 1,95; IC95%: 1,15-3,28). La incidencia de autopercepción positiva de salud fue 33,2%, siendo superior en los que tuvieron cambio positivo en el tabaquismo (RR = 8,37; IC95%: 2,79-25,09) e inferior en los que presentaron un cambio negativo en el consumo de frutas y hortalizas (RR = 0,51; IC95%: 0,29-0,90). Se concluyó que algunas modificaciones en los comportamientos relacionados con la salud tienen un posible impacto en la autopercepción de la salud, lo que refuerza la importancia de políticas públicas relativas a los comportamientos relacionados con la salud, yendo más allá de su relación con la morbimortalidad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Autoimagem , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Nível de Saúde , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Fatores Sexuais , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais , Fatores Etários , Pesquisa Qualitativa , Estilo de Vida
14.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 22(4): 343-353, 20177001. tab, fig
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-884497

RESUMO

Este estudo buscou identificar informações sobre o estágio de mudança de comportamento para a prática de atividade física no tempo livre (AFTL), as barreiras para esta prática em pessoas com doença de Alzheimer (DA) na percepção de seus cuidadores, bem como a prática de AFTL dos próprios cuidadores e a importância percebida por estes a respeito da AF no tratamento da DA. Foram analisadas informações de 74 sujeitos (37 cuidadores e 37 pacientes com DA). Dada a dificuldade de se entrevistar diretamente as pessoas com DA, os dados foram coletados mediante entrevista com os cuidadores em uma clínica pública de Londrina, PR. A maioria dos cuidadores (n= 21; 56,8%) e dos pacientes com DA (n=29; 78,4%) não realizavam nenhum tipo de AFTL (estágios de pré-contemplação, contemplação e preparação, sendo que entre os pacientes com DA a maior parte estava no estágio de pré-contemplação). A maioria dos pacientes (n= 19; 51,3%) apresentou pelo menos seis barreiras para a prática de AFTL, sendo as mais mencionadas "teria preguiça e/ou ficaria cansado" e "ter medo que o paciente se machuque", ambas com 72,9% (n=27). Todos os cuidadores consideraram a prática de AF "muito importante" ou "importante" para o tratamento da DA. Conclui-se que é elevada a prevalência de barreiras percebidas para a prática de AFTL em pessoas com DA e que apesar dos cuidadores reconhecerem a importância da prática de AF para o tratamento da DA, a maioria não tem intenção de matricular o paciente em programas de AF nos próximos seis meses.


This study aimed to identify informations about the stages of change of behavior to free-time physical activity (FTPA), the barriers to this practice in people with Alzheimer's disease (AD) from the perspective of their caregivers, as well as the caregivers FTPA practice and the perceived importance of PA in the AD treatment. This study analyses the information provided by 74 people (37 caregivers and 37 patients with AD). Given the difficulties of interviewing people with AD, the data was collected through interview with the caregivers at a public clinic in Londrina, PR. Over half of the caregivers (n=21; 56,8%) and patients with AD (n=29; 78,9%) didn't practice any kind of FTPA (stages of precontemplation, contemplation, preparation, and most of the patients with AD were in the pre-contemplation stage). The majority of the patients (n=19; 51,3%) presented at least six barriers to the FTPA. The barriers to FTPA most often mentioned were "laziness and/or might get tired" and "fear of the patient getting hurt", both with 72,9% (n=27). Every interviewed caregiver considered the PA practice to be "very important" or "important" to the AD treatment. One can conclude that the prevalence of perceived barriers to FTPA for the people with AD is substantial and even though all caregivers considered the PA practice important for the treatment of AD, most of them have no intention of enrolling the patient in PA programs in the next six months.


Assuntos
Saúde Mental , Doença Crônica , Cuidadores , Estudos de Avaliação como Assunto , Atividade Motora
15.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903200

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate if perceived occupational factors are associated with insufficient free-time physical activity in Brazilian public school teachers. METHODS The relationship between insufficient physical activity (< 150 minutes/week) and variables related to work was analyzed in 978 elementary and high school teachers calculating the prevalence ratio (PR) and 95% confidence interval (95%CI) in Poisson regression models, adjusted for sociodemographic and health variables. RESULTS The prevalence of insufficient physical activity was 71.9%, and this condition was associated independently with the perception of bad or regular balance between personal and professional life (PR = 1.09; 95%CI 1.01-1.18), perception that standing time affects the work (PR = 1.16; 95%CI 1.01-1.34), low or very low perception of current ability for the physical requirements of work (PR = 1.21; 95%CI 1.08-1.35), and temporary employment contract (PR = 1.13; 95%CI 1.03-1.25). The teaching of physical education was associated with lower prevalence of insufficient physical activity (PR = 0.78; 95%CI 0.64-0.95). CONCLUSIONS The perception of adverse working conditions is associated with increased prevalence of insufficient physical activity in teachers and should be considered for the promotion of physical activity in this population.


RESUMO OBJETIVO Analisar se fatores ocupacionais percebidos estão associados à atividade física insuficiente no tempo livre em professores de escolas públicas. MÉTODOS A relação entre atividade física insuficiente (< 150 minutos/semana) e variáveis relacionadas ao trabalho foi analisada em 978 professores do ensino fundamental e médio mediante o cálculo da razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC95%) em modelos de regressão de Poisson, ajustados por variáveis sociodemográficas e de saúde. RESULTADOS A prevalência de atividade física insuficiente foi de 71,9%, e essa condição associou-se de maneira independente com percepção de equilíbrio entre vida pessoal e profissional ruim ou regular (RP = 1,09; IC95% 1,01-1,18), percepção de que o tempo de permanência em pé afeta o trabalho (RP = 1,16; IC95% 1,01-1,34), percepção de capacidade atual para as exigências físicas do trabalho baixa ou muito baixa (RP = 1,21; IC95% 1,08-1,35) e contrato de trabalho temporário (RP = 1,13; IC95% 1,03-1,25). Ministrar disciplina de educação física associou-se com menor prevalência de atividade física insuficiente (RP = 0,78; IC95% 0,64-0,95). CONCLUSÕES A percepção de condições de trabalho negativas associa-se à maior prevalência de atividade física insuficiente em professores e devem ser consideradas para a promoção de atividade física nessa população.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Exercício Físico/psicologia , Carga de Trabalho/estatística & dados numéricos , Comportamento Sedentário , Professores Escolares/estatística & dados numéricos , Doenças Profissionais/etiologia , Doenças Profissionais/epidemiologia , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Dor Crônica/etiologia , Dor Crônica/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Profissionais/fisiopatologia
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(9): e00131116, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889753

RESUMO

Resumo: O objetivo deste trabalho foi estimar reprodutibilidade, consistência interna e validade de construto do KIDSCREEN-27, questionário para mensurar a qualidade de vida relacionada à saúde, em adolescentes brasileiros. Foi realizado um estudo para estimar a reprodutibilidade (176 adolescentes, 59,7% do sexo feminino, 64,7% de 10-12 anos de idade) e outro para estimar a consistência interna e a validade (1.321 adolescentes, 53,7% do sexo feminino, 56,9% de 10-12 anos de idade). Os estudos foram realizados com adolescentes de ambos os sexos, de escolas públicas, no Município de João Pessoa, Paraíba, Brasil. O KIDSCREEN-27 contém 27 itens distribuídos em cinco domínios (bem-estar físico, 5 itens; bem-estar psicológico, 7 itens; pais e suporte social, 7 itens; autonomia e relação com os pais, 4 itens; ambiente escolar, 4 itens). Para estimar a reprodutibilidade, recorreu-se ao coeficiente de correlação intraclasse - CCI. A análise fatorial confirmatória foi utilizada para avaliar a validade de construto, e o índice de fidedignidade combinada (IFC) para verificar a consistência interna do questionário. Os CCI foram iguais ou superiores a 0,70 (0,70-0,96). As cargas fatoriais foram superiores a 0,40, exceto para cinco itens (0,28-0,39). Os indicadores de qualidade de ajuste do modelo foram adequados (χ2/df = 2,79; RMR = 0,035; RMSEA = 0,037; GFI = 0,951; AGFI = 0,941; CFI = 0,908; TLI = 0,901). O IFC variou de 0,65 a 0,70 nos domínios e foi igual a 0,90 para o questionário. O KIDSCREEN-27 alcançou níveis satisfatórios de reprodutibilidade, consistência interna e validade de construto, podendo ser utilizado para avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes de 10-15 anos de idade.


Abstract: The objective of this two-part study was to estimate the reproducibility, internal consistency, and construct validity of KIDSCREEN-27, a questionnaire to measure health-related quality of life, in Brazilian adolescents. One study component estimated reproducibility (176 adolescents, 59.7% females, 64.7% 10 to 12 years of age), and another estimated internal consistency and validity (1,321 adolescents, 53.7% females, 56.9% 10 to 12 years of age). The studies were conducted with adolescents of both sexes in public schools in the municipality of João Pessoa, Paraíba State, Brazil. KIDSCREEN-27 consists of 27 items distributed across five domains (physical well-being, 5 items; psychological well-being, 7 items; parents and social support, 7 items; autonomy and relationship with parents, 4 items; school environment, 4 items). Reproducibility was estimated by intra-class correlation coefficient (ICC). Confirmatory factor analysis was used to assess construct validity, and composite reliability index (CRI) was used to verify the questionnaire's internal consistency. ICCs were greater than or equal to 0.70 (0.70 to 0.96). Factor loads were greater than 0.40, except for five items (0.28 to 0.39). The model's goodness-of-fit indices were adequate (χ2/df = 2.79; RMR = 0.035; RMSEA = 0.037; GFI = 0.951; AGFI = 0.941; CFI = 0.908; TLI = 0.901). CRI varied from 0.65 to 0.70 in the domains and was 0.90 for the questionnaire. KIDSCREEN-27 reached satisfactory levels of reproducibility, internal consistency, and construct validity and can be used to assess health-related quality of life in Brazilian adolescents 10 to 15 years of age.


Resumen: El objetivo de este estudio fue estimar reproducibilidad, consistencia interna y validez de constructo del KIDSCREEN-27, un cuestionario para medir la calidad de vida, relacionada con la salud, en adolescentes brasileños. Se realizó un estudio para estimar la reproducibilidad (176 adolescentes, 59,7% del sexo femenino, 64,7% de 10 a 12 años de edad) y otro para estimar la consistencia interna y la validez (1.321 adolescentes, 53,7% del sexo femenino, 56,9% de 10 a 12 años de edad). Los estudios se realizaron con adolescentes de ambos sexos, de escuelas públicas, en el municipio de João Pessoa, Paraíba, Brasil. El KIDSCREEN-27 contiene 27 ítems distribuidos en cinco dominios (bienestar físico, 5 ítems; bienestar psicológico, 7 ítems; país y apoyo social, 7 ítems; autonomía y relación con los padres, 4 ítems; ambiente escolar, 4 ítems). Para estimar la reproducibilidad, se recurrió al coeficiente de correlación intraclase - CCI. El análisis factorial confirmatorio se utilizó para evaluar la validez del constructo, y el índice de fiabilidad combinada (IFC) para verificar la consistencia interna del cuestionario. Los CCI fueron iguales o superiores a 0,70 (0,70 a 0,96). Las cargas factoriales fueron superiores a 0,40, excepto en cinco ítems (0,28 a 0,39). Los indicadores de calidad de ajuste del modelo fueron adecuados (χ2/df = 2,79; RMR = 0,035; RMSEA = 0,037; GFI = 0,951; AGFI = 0,941; CFI = 0,908; TLI = 0,901). El IFC varió de 0,65 a 0,70 en los dominios y fue igual a 0,90 para el cuestionario. El KIDSCREEN-27 alcanzó niveles satisfactorios de reproducibilidad, consistencia interna y validez de construto, pudiendo ser utilizado para evaluar la calidad de vida relacionada con la salud en adolescentes de 10 a 15 años de edad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Qualidade de Vida , Inquéritos e Questionários/normas , Psicometria , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Reprodutibilidade dos Testes , Análise Fatorial
17.
Fisioter. mov ; 29(3): 449-459, July-Sept. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-796223

RESUMO

Abstract Introduction: Functional disability is an important health indicator associated with worse quality of life. Objective: To estimate the prevalence of functional disability for mobility and to identify factors associated with difficulty going up and down stairs in adults aged 40 years or over. Methods: Cross-sectional, population-based study, with residents of the Municipality of Cambé, PR, interviewed in 2011. The dependent variable was the difficulty of going up and down stairs. Analysis of associated factors was performed using Poisson regression for each subgroup (40 - 59 years and 60 years or older). Results: In total, 24% of the subjects presented some kind of difficulty going up stairs (p < .01). In both subgroups, a significantly higher prevalence in women, among those inactive during leisure time and those with a history of cerebrovascular disease was observed. In the subgroup aged 40 to 59 years, age 50 - 59 years, hypertension, diabetes and falls in the previous 12 months were also associated with the outcome. Conclusion: The results suggest the need to expand the actions of health promotion, prevention and control of chronic conditions, especially among middle-aged people.


Resumo Introdução: A incapacidade funcional é importante indicador de saúde, associada a pior qualidade de vida. Objetivo: Estimar a prevalência de incapacidade funcional para mobilidade e identificar os fatores associados à dificuldade de subir e descer escadas em adultos de 40 anos ou mais. Metódos: Estudo transversal, de base populacional, com residentes no Município de Cambé-PR, entrevistados em 2011. A variável dependente foi a dificuldade de subir e descer escadas. A análise de fatores associados foi realizada por meio da regressão de Poisson, para cada subgrupo etário (40 a 59 anos e 60 anos ou mais). Resultados: No total, 24% referiram alguma dificuldade para subir e descer escadas (p < 0,01). Em ambos os subgrupos, observaram-se prevalências significativamente mais elevadas em mulheres, entre os inativos no lazer e naqueles com histórico de doença cerebrovascular. No subgrupo com idade entre 40 e 59 anos, associaram-se também ao desfecho a faixa etária de 50 a 59 anos, a hipertensão arterial, o diabetes e queda nos últimos 12 meses. Conclusão: Os resultados apontam a necessidade de ampliar as ações de promoção da saúde e de prevenção e controle das condições crônicas, principalmente entre não idosos.

18.
Cad. saúde pública ; 31(8): 1636-1647, Aug. 2015. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-759491

RESUMO

The present study examined the relationship between indicators of social capital and health-related behaviors. A cross-sectional study was conducted on a sample of 1,062 participants representative of the population aged 40 years or older from a city in Southern Brazil. The following indicators of social capital were examined: number of friends, number of people they could borrow money from when in need; extent of trust in community members; number of times members of the community help each other; community safety; and extent of membership in community activities. Also, an overall score of social capital including all indicators was calculated. A poor social capital was associated with insufficient leisure-time physical activity (OR = 1.70; 95%CI: 1.07-2.70), low consumption of fruits and vegetables (OR = 1.53; 95%CI: 1.05-2.24), and smoking (OR = 1.97; 95%CI: 1.21-3.21). No clear association was found between capital social and binge drinking. A score of social capital showed an inverse relationship with the number of prevalent risk behaviors (p < 0.001). These results reinforce that policies to promote health should consider social capital.


El objetivo del estudio fue investigar la relación entre indicadores de capital social y los comportamientos relacionados con la salud. Se realizó un estudio transversal con 1.062 personas representativas de la población de 40 años o más, de una ciudad del Sur del Brasil. Los indicadores de capital social fueron: número de amigos y personas que prestan dinero si fuera necesario, la confianza en la gente del barrio, la frecuencia con la que la gente del barrio se ayuda mutuamente, la seguridad del barrio y la participación comunitaria. También se construyó una puntuación del capital social en base a indicadores aislados de capital social. Un bajo capital social se asoció con la inactividad física en el tiempo libre (OR = 1,70; IC95%: 1,07-2,70), el consumo irregular de frutas y verduras (OR = 1,53; IC95%: 1,5-2,24), y el tabaquismo (OR = 1,97; IC95%: 1,21-3,21). No hubo una clara relación entre el capital social y el abuso de alcohol. La puntuación del capital social ha tenido una relación inversa con el número de conductas de riesgo (p < 0,001). Estos resultados refuerzan la importancia de considerar el capital social en las políticas de promoción de la salud.


O objetivo do estudo foi verificar a associação entre indicadores de capital social e comportamentos relacionados à saúde. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 1.062 sujeitos representativos da população de 40 anos ou mais de um município da Região Sul do Brasil. Os indicadores de capital social foram: número de amigos, pessoas que emprestariam dinheiro em caso de necessidade, confiança nas pessoas do bairro, frequência com que as pessoas no bairro se ajudavam, segurança no bairro e participação comunitária. Foi ainda calculado um escore de capital social que considerou os indicadores isolados. Baixo capital social foi associado com inatividade física no lazer (OR = 1,70; IC95%: 1,07-2,70), consumo irregular de frutas e verduras (OR = 1,53; IC95%: 1,05-2,24) e tabagismo (OR = 1,97; IC95%: 1,21-3,21). Não foi encontrada associação clara do capital social com o consumo abusivo de álcool. O escore de capital social mostrou uma relação inversa com o número de comportamentos de risco (p < 0,001). Esses resultados reforçam a importância de se considerar o capital social nas políticas de promoção da saúde.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estilo de Vida , Capital Social , Apoio Social , Consumo de Bebidas Alcoólicas , Brasil , Estudos Transversais , Comportamento Alimentar , Nível de Saúde , Atividade Motora , Assunção de Riscos , Fatores Socioeconômicos
19.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962139

RESUMO

OBJECTIVE To investigate the association between social capital and social capital and self-perception of health based on examining the influence of health-related behaviors as possible mediators of this relationship.METHODS A cross-sectional study was used with 1,081 subjects, which is representative of the population of individuals aged 40 years or more in a medium-sized city in Southern Brazil. The subjects who perceived their health as fine, bad or very bad were considered to have a negative self-perception of their health. The social capital indicators were: number of friends, people from whom they could borrow money from when needed; the extent of trust in community members; whether or not members of the community helped each other; community safety; and extent of participation in community activities. The behaviors were: physical activity during leisure time, fruits and vegetable consumption, tobacco use and alcohol abuse. The odds ratios (OR) and confidence intervals (CI) 95% were calculated by binary logistic regression. The significance of mediation was verified using the Sobel test.RESULTS Following adjustment for demographic and clinical variables, subjects with fewer friends (OR = 1.39, 95%CI 1.08;1.80), those who perceived less frequently help from people in the neighborhood (OR = 1.30, 95%CI 1.01;1.68), who saw the violent neighborhood (OR = 1.33, 95%CI 1.01;1.74) and who had not participated in any community activity (OR = 1.39, 95%CI 1.07;1.80) had more negative self-perception of their health. Physical activity during leisure time was a significant mediator in the relationship between all social capital indicators (except for the borrowed money variable) and self-perceived health. Fruit and vegetable consumption was a significant mediator of the relationship between the extent of participation in community activities and self-perceived health. Tobacco use and alcohol abuse did not seem to have a mediating role in any relationship.CONCLUSIONS Lifestyle seems to only partially explain the relationship between social capital and self-perceived health. Among the investigated behaviors, physical activity during leisure time is what seems to have the most important role as a mediator of this relationship.


OBJETIVO Analisar a associação entre indicadores de capital social e autopercepção de saúde com base em comportamentos relacionados à saúde como possíveis mediadores dessa relação.MÉTODOS Realizou-se estudo transversal com 1.081 sujeitos, representativos da população de 40 anos ou mais de município da região Sul do Brasil. Os sujeitos que percebiam sua saúde como regular, ruim ou muito ruim foram considerados com autopercepção negativa. Os indicadores de capital social foram: número de amigos; pessoas que emprestariam dinheiro em caso de necessidade; confiança nas pessoas do bairro; frequência de ajuda entre as pessoas do bairro; segurança no bairro; e participação comunitária. Os comportamentos investigados foram prática de atividade física no lazer, consumo de frutas e verduras, tabagismo e consumo abusivo de álcool. A razão de odds (OR) e seus intervalos de confiança (IC) 95% foram calculados por regressão logística binária, em diferentes modelos. A significância da mediação foi verificada pelo teste de Sobel.RESULTADOS Na análise ajustada pelas variáveis demográficas e clínicas, maior autopercepção negativa de saúde foi apresentada por pessoas com menor número de amigos (OR = 1,39; IC95% 1,08;1,80), que percebiam menor frequência de ajuda entre as pessoas no bairro (OR = 1,30; IC95% 1,01;1,68), que consideravam o bairro violento (OR = 1,33; IC95% 1,01;1,74) e que não haviam participado de atividade comunitária (OR = 1,39; IC95% 1,07;1,80). A atividade física no lazer foi um mediador significativo na relação entre todos os indicadores de capital social, e a autopercepção de saúde. O consumo de frutas e verduras foi um mediador significativo da relação entre a participação comunitária e a autopercepção de saúde. Tabagismo e consumo abusivo de álcool não mediaram nenhuma relação.CONCLUSÕES O estilo de vida parece explicar parcialmente a relação entre capital social e autopercepção de saúde. Dos comportamentos investigados, a atividade física no lazer parece ter papel mais importante como mediador dessa relação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Autoimagem , Nível de Saúde , Capital Social , Estilo de Vida , Qualidade de Vida , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Pessoa de Meia-Idade
20.
Epidemiol. serv. saúde ; 22(3): 435-444, set. 2013. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690447

RESUMO

Objetivo: estimar a prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares segundo sexo e classe econômica. Métodos: estudo transversal de base populacional com indivíduos com 40 anos ou mais de idade, no município de Cambé, Estado do Paraná, Brasil; realizaram-se entrevistas domiciliares, aferições antropométricas e exames laboratoriais, no primeiro semestre de 2011; foram calculadas prevalências, razões de prevalências (RP) e intervalos de confiança de 95 por cento (IC95 por cento). Resultados: entrevistaram-se 1.180 pessoas; os fatores de risco com prevalência mais elevada foram inatividade física no lazer (71,4 por cento), sobrepeso/obesidade (68,3 por cento), hipertensão arterial (55,9 por cento) e baixo consumo de frutas (54,3 por cento) e verduras (35,5 por cento); a prevalência de sobrepeso/obesidade foi inferior entre homens, frente às mulheres (RP 0,82; IC95% 0,73-0,92); inatividade física no lazer, baixo consumo de frutas, verduras e legumes foram mais prevalentes entre homens e mulheres das classes socioeconômicas mais baixas. Conclusão: observaram-se elevadas prevalências de fatores de risco para doenças cardiovasculares, especialmente entre indivíduos menos favorecidos socioeconomicamente.


Objective: to estimate the prevalence of cardiovascular disease risk factors by sex and socioeconomic status. Methods: cross-sectional population-based representative sample of people aged 40 or older, living in Cambé-PR. Household interviews were conducted, collecting anthropometric measurements and laboratory tests in the first half of 2011. Prevalence, prevalence ratios (PR) and 95 por cento confidence intervals (95 per cent CI) were calculated. Results: 1,180people were interviewed. Most prevalent risk factors were physical inactivity during leisure (71.4 per cent), overweight/obesity (68.3 per cent), hypertension (55.9 per cent) and low consumption of fruit (54.3 per cent) and vegetables (35.5 per cent). Overweight/obesity prevalence was lower among men compared to women (PR 0.82, 95 per cent CI 0.73-0.92). Physical inactivity during leisure, as well as low fruit and vegetable consumption were more prevalent among men and women of lower socioeconomic classes. Conclusion: high cardiovascular disease risk factor prevalence was found, especially among individuals from lower socioeconomic classes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Doenças Cardiovasculares , Prevalência , Fatores de Risco
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA