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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 47(3): 236-243, jul.-set. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-306106

RESUMO

As estenoses benignas do esôfago (EBE) säo complicaçöes muito freqüentes, resultado de várias etiologias, a saber: refluxo gastro-esofágico, ingestäo de agentes corrosivos, pós-cirurgias do esôfago, pós-radioterapia no tórax, pós-escleroterapia endoscópica de varizes do esôfago, ingestäo de medicamentos, uso prolongado de cateter nasogástrico, compressäo extrínseca e membranas esofágicas congênitas. As dilataçöes esofágicas säo recomendadas no tratamento dessa complicaçäo, empregando dilatadores de vários tipos e diâmetros, facilitando ao doente a ingestäo alimentar. OBJETIVOS: Avaliaçäo dos resultados e vantagens do tratamento conservador das EBE através de dilataçöes esofágicas realizadas ambulatorialmente com auxílio da endoscopia digestiva flexível. MÉTODOS: No período de 1981 a 1999 foram tratados, conservadoramente e seguidos no Gastrocentro -- UNICAMP, 500 doentes com EBE, através de um Programa de Dilataçöes Esofágicas instituído para cada caso. A maioria era do sexo masculino (59,2 por cento) e a faixa etária mais acometida encontra-se entre 31 anos e 60 anos, compreendendo 52,8 por cento dos pacientes em estudo. As estenoses mais prevalentes foram as estenoses pépticas (30,4 por cento), cáusticas (23,6 por cento), de anastomoses (23,2 por cento), por megaesôfago (8,0 por cento) e por uso prolongado de cateter nasogástrico (6,4 por cento), perfazendo um total de 91,6 por cento das EBE. Quanto ao número de procedimentos, 94,2 por cento dos casos foram submetidos a no máximo 25 dilataçöes do esôfago. Em 95,6 por cento deles foram utilizados dilatadores com diâmetro entre 10,5 mm e 16,0 mm. A duraçäo do tratamento foi até 24 meses em 76,2 por cento dos casos. Perfuraçöes esofágicas ocorreram em seis doentes (1,2 por cento), sem mortalidade. RESULTADOS: Foram considerados bons em 76,2 por cento, regulares em 18,2 por cento e maus em 5,6 por cento dos doentes. O sucesso do tratamento variou conforme a etiologia da estenose, ocorrendo bons resultados em 81,0 por cento das estenoses pépticas, em 66,1 por cento das estenoses cáusticas e em 82,7 por cento das estenoses de anastomoses. A falha do tratamento conservador ocorreu em 9,3 por cento das estenoses cáusticas, 4,3 por cento das estenoses de anastomose e 3,9 por cento das estenoses pépticas. A estenose cáustica propiciou a falha maior da terapêutica conservadora em relaçäo aos demais. CONCLUSÄO: O tratamento conservador, através de dilataçöes orientadas por fio-guia...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Dilatação , Estenose Esofágica , Esofagoscopia , Idoso de 80 Anos ou mais , Estenose Esofágica , Resultado do Tratamento
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 47(2): 141-148, abr.-jun. 2001. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-305136

RESUMO

A doença do refluxo gastroesofagiano é muito freqüente na populaçäo e o tratamento cirúrgico é indicado em um número respeitável de pacientes. A escolha da via de acesso é a laparoscopia. Várias técnicas anti-refluxo podem ser empregadas e preferimos a técnica de Nissen modificada. OBJETIVO: Analisar os parâmetros clínicos e funcionais pré-operatórios comparados com os mesmos parâmetros pós-operatórios com a técnica empregada. MÉTODOS: Um grupo de 59 pacientes foi submetido a tratamento cirúrgico pela técnica de Nissen modificada videolaparoscópica. O diagnóstico pré-operatório foi feito por exame radiográfico contrastado e endoscopia digestiva alta em todos os pacientes. A manometria do esôfago realizada em 35 e a cintilografia em 15. Esofagite complicada ocorreu em 54,2 por cento sendo 21 pacientes (35,6 por cento) com epitélio de Barrett. A técnica cirúrgica laparoscópica foi concluída em todos os pacientes. O tempo médio de cirurgia foi de 123,9 minutos. RESULTADOS: Näo ocorreram complicaçöes intra-operatórias. A alta se deu em média com 47,6 horas. Sintomas de disfagia, dor, epigastralgia, regurgitaçäo e flatulência até o 30° dia ocorreram em 48,1 por cento dos pacientes. Ocorreu uma reoperaçäo por recurrência da doença e um óbito por necrose do fundo gástrico. O seguimento médio foi de 20,8 meses. Os exames pós-operatórios radiográficos, endoscópicos, manométricos e de cintilografia mostraram melhora significativa, bem como a avaliaçäo clínica, que mostrou excelentes e bom resultados em 93,1 por cento dos pacientes. CONCLUSÄO: A cirurgia de Nissen modificada videolaparoscópica corrigiu a doença do refluxo gastroesofagiano na maioria dos doentes acompanhados, associada à baixa morbimortalidade


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fundoplicatura , Refluxo Gastroesofágico , Idoso de 80 Anos ou mais , Seguimentos , Laparoscopia , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento , Cirurgia Vídeoassistida
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