Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 12 de 12
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 22(1): 69-93, Jan-Mar/2015.
Artigo em Inglês | LILACS, BDS | ID: lil-741522

RESUMO

The article explores the ideas of Pan American Health Organization director Abraham Horwitz on the relations between health and development at the time the Alliance for Progress was established, in 1961. Taking development discourse as a public philosophy of international cooperation, the discussion centers on how Horwitz worked to mediate between health and development. Horwitz endeavored to establish arguments that highlighted the importance of social policy, especially in health; he also strove to reach different audiences and drew connections between elements like health, illness, and labor productivity, without ignoring the humanistic considerations so dear to the public health tradition.


O artigo examina as ideias de Abraham Horwitz, diretor da Organização Pan-americana da Saúde, sobre as relações entre saúde e desenvolvimento, quando da celebração da Aliança para o Progresso, em 1961. Toma-se o discurso do desenvolvimento como a filosofia pública da cooperação internacional e discute-se a forma pela qual Horwitz propõe uma mediação entre saúde e desenvolvimento. Verifica-se que ele preocupou-se em estabelecer um cardápio de argumentos favoráveis à importância das políticas sociais, em particular da saúde, ampliando adesões em diferentes audiências, afirmando conexões entre saúde, adoecimento e produtividade do trabalho, sem prescindir de um sentido humanístico, caro à tradição sanitarista.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , /análise , /análise , Neoplasias Pancreáticas/química , Pancreatite Crônica/metabolismo , Biomarcadores Tumorais/análise , Diagnóstico Diferencial , Análise Discriminante , Imuno-Histoquímica , Valor Preditivo dos Testes , Neoplasias Pancreáticas/patologia , Pancreatite Crônica/patologia , Regulação para Cima
2.
Physis (Rio J.) ; 22(2): 733-753, abr.-jun. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-643780

RESUMO

No período entre 1940 e 1960, houve ampla produção acadêmica no campo da sociologia e da antropologia dos chamados estudos de comunidade no Brasil. Na era dos grandes projetos no âmbito das Ciências Sociais na década de 1950, envolvendo pesquisas sobre relações raciais, educação e saúde, cabe destacar as pesquisas realizadas no Vale do São Francisco, sob a coordenação do sociólogo Donald Pierson. Privilegia-se, neste artigo, o tema da saúde nesses estudos como um meio para tornar inteligíveis questões relevantes à época, a saber: resistências culturais à mudança; relações entre tradição e modernidade, tensões e complementaridades entre conhecimento científico e práticas populares de cura, entre outros. O exame das pesquisas do Projeto do São Francisco permitiu identificar que a questão da saúde, atrelada aos aspectos socioeconômicos e culturais, emerge como uma chave para o conhecimento das condições de vida e da realidade social das comunidades investigadas. Os cientistas sociais buscaram descrevê-las de maneira pormenorizada e abrangente, tendo o processo de mudança cultural como principal eixo de investigação. Neste artigo apresentamos as pesquisas que compuseram o referido projeto e mostramos como os cientistas sociais abordaram o tema da saúde em seus trabalhos. Ligados pelo tema da saúde, as Ciências Sociais e o contexto do desenvolvimento dos anos 1950 encontram-se reunidos no Projeto do São Francisco, cuja investigação nos permite compreender a dinâmica da mudança social naquele período.


Between 1940 and 1960, there was extensive academic research in the field of sociology and anthropology of so-called community studies in Brazil. In the era of large projects in the social sciences in the 1950s, involving research on race relations, education and health, we highlight the research conducted in the São Francisco Valley, under the coordination of the sociologist Donald Pierson. Attention is given in this paper to the issue of health in these studies as a means to make intelligible the relevant issues at the time, namely: cultural resistance to change, relations between tradition and modernity, tensions and complementarities between scientific knowledge and folk healing practices, among others. The examination of the research project of San Francisco identified the issue of health, linked to socioeconomic and cultural aspects, emerges as a key to the knowledge of living conditions and social reality of the communities investigated. Social scientists have sought to describe them in detail and comprehensively, taking the process of cultural change as the main axis of research. This paper presents the research that formed the said project and shows how social scientists have addressed the issue of health in their work. Linked by the theme of health, social sciences and the development context of the 1950s are gathered in the San Francisco Project, whose research allows us to understand the dynamics of social change in that period.


Assuntos
Humanos , Atitude Frente a Saúde/etnologia , Características Culturais , Ciências Sociais/história , Atenção à Saúde , Planejamento Social/história , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Projetos
3.
Cad. saúde pública ; 26(7): 1273-1282, jul. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-553507

RESUMO

O artigo analisa o processo de formulacao, legitimacao e implementacao de uma politica de recorte racial no ambito da Organizacao Pan-Americana da Saude (OPAS). O trabalho compreende a emergencia do tema no interior da organizacao internacional, a dinamica institucional em torno da questao e as propostas centradas na populacao negra na America Latina. Essas sao abordadas com base nas interacoes estabelecidas entre a OPAS e um conjunto de agencias intergovernamentais e organizacoes privadas com atuacao relevante no dominio da saude internacional. O envolvimento da OPAS com a tematica etnico-racial fornece elementos para entendimento do duplo papel desempenhado por organizacoes intergovernamentais no novo cenario global: como atores sociais e arenas. Como ator social importante no campo da saude internacional, a OPAS produziu e disseminou valores e enunciados prescritivos relacionados com a tematica etnico-racial. Como arena, a organizacao mostrou-se permeavel a interesses de origens variadas, com sua burocracia interna procurando movimentar-se em sintonia com os mesmos.


The article analyzes the formulation, legitimation, and implementation of a policy with an ethnic/race approach by the Pan American Health Organization (PAHO). The study includes the emergence of the theme within this international organization, the institutional dynamics related to it, and the proposals focused on the Black population in Latin America. These issues are discussed on the basis of interaction between PAHO and a range of intergovernmental agencies and private organizations working in the international health domain. Participation by PAHO in the ethnic/racial theme provides elements for understanding the dual role played by intergovernmental organizations in the new global scenario, as both social actors and arenas. As an important social actor in the international health field, PAHO has produced and disseminated values and guidelines related to the ethnic/racial theme. As an arena, the organization has proven open to various interests, seeking to work harmoniously with them through its internal administration.


Assuntos
População Negra , Etnicidade , Povos Indígenas , Cooperação Internacional , Organização Pan-Americana da Saúde , Política de Saúde
4.
In. Maio, Marcos Chor; Santos, Ricardo Ventura. Raça como questão: história, ciência e identidades no Brasil. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2010. p.285-314.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-563912

RESUMO

A discussão sobre ações afirmativas racializadas assumiu importância no campo da saúde, com a implementação de medidas específicas no interior do Sistema Único de Saúde (SUS) centradas na política de saúde da população negra. Aborda-se aqui a emergência das relações entre raça e saúde na esfera pública e analisa-se a partir de meados dos anos 1990, além do modo como essas políticas vêm se institucionalizando com base na atuação de determinadas atores: organizações não governamentais (ONGs) vinculadas ao movimento negro, academia, agências estatais, fundações filantrópicas e instituições multilaterais.


Assuntos
População Negra/história , Política Pública , Política de Saúde/história , Saúde Pública/história , Sistema Único de Saúde/história , Brasil
5.
In. Maio, Marcos Chor; Santos, Ricardo Ventura. Raça como questão: história, ciência e identidades no Brasil. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2010. p.171-196.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-563916

RESUMO

Desde a década de 1960, a genética de populações no Brasil vem produzindo diversos estudos sobre a constituição biológica da população brasileira, com foco na participação dos contingentes de origem europeia, africana e indígena/ameríndia. Em 2000, a equipe do geneticista Sérgio Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), iniciou a publicação de uma série de trabalhos sobre a interface entre raça e genética que, utilizando sofisticadas técnicas genômicas, tiveram ampla recepção na sociedade brasileira, tanto entre o público leigo como entre especialistas, inclusive ciências sociais. Os resultados dessas pesquisas foram amplamente veiculados nos meios de comunicação em um momento marcado pelas comemorações dos quinhentos anos de chegada dos europeus no Brasil, ou seja, em um contexto caracterizado pelos debates sobre passado, presente e futuro da nacionalidade brasileira. Neste capítulo apresenta-se uma reflexão sobre como o trabalho dos geneticistas foi recebido e interpretado, contrastando as posições de um ativista do movimento negro com as de um militante da extrema-direita norte-americana e europeia. Aborda-se também a complexa questão de como o conhecimento biológico acerca das características das populações humanas informa políticas sociais de amplo alcance, incluindo aquelas que visam a reduzir as desigualdades de recorte racial no Brasil.


Assuntos
Genética Populacional/história , Genômica/história , Grupos Raciais/história , Preconceito , Ciências Sociais , Saúde Pública/história , Brasil
6.
In. Maio, Marcos Chor; Santos, Ricardo Ventura. Raça como questão: história, ciência e identidades no Brasil. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2010. p.51-82, tab, graf.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-563921

RESUMO

Reflexão sobre as relações entre medicina, saúde pública e racismo no Brasil, baseada na discussão do capítulo 'Febre amarela', que faz parte do livro 'Cidade Febril', do historiador Sidney Chalhoub. Chalhoub argumenta que na segunda metade do século XIX emergiram políticas de saúde pública racializadas - como o combate à febre amarela, que atingia mais os imigrantes brancos, em detrimento do controle da tuberculose, prevalecia entre negros-, o que denotaria a engenhosidade dos higienistas brasileiros. Estes manteriam o discurso iluminista de perfectibilidade humana com base na noção de meio ambiente, mas, no plano da ação, sustentariam um perspectiva calcada na naturalização das assimetrias raciais. Assume-se aqui a posição distinta daquela de Chalhoub, sugerindo-se que entre a segunda metade do século XIX e as dua primeiras décadas do século XX prevaleceu, inclusive após a entrada em cena dos princípios da bacteriologia e da microbiologia, o ideário ambientalista, inspirado em parte na matriz neo-hipocrática, particularmente no que tange à recusa a chaves explicativas de natureza racial. Trata-se de um debate historiográfico que envolve raça, natureza, história, escravidão, doenças e políticas da saúde.


Assuntos
História do Século XIX , História do Século XX , Emigrantes e Imigrantes/história , Febre Amarela/história , População Negra/história , População Branca/história , Grupos Raciais/história , História da Medicina , Preconceito , Política de Saúde/história , Saúde Pública/história , Brasil
7.
Cad. saúde pública ; 25(7): 1611-1613, jul. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-517700

RESUMO

Esta introdução apresenta o Fórum sobre os 20 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), constituído por três artigos e um posfácio. O primeiro texto faz um balanço da implantação do SUS, considerando as diretrizes constitucionais na área da saúde. Situa o contexto e as principais questões que nortearam a criação do SUS e propõe uma renovada articulação das políticas setoriais com um projeto mais amplo para a sociedade. O segundo analisa a dinâmica do SUS; os avanços no acesso e na integralidade da atenção; e os desafios para a concretização de seus objetivos, em face de fatores externos ao sistema, implicando a necessidade de maior politização das análises sobre o tema. O terceiro artigo aborda processos sociais e políticos que se desenvolveram entre 1988 e 2008. Centra a análise na trajetória de duas instâncias colegiadas do SUS de nível federal: o Conselho Nacional de Saúde e a Comissão Intergestores Tripartite. Em que pese a complexidade apontada pelas autoras e os importantes obstáculos identificados, as reflexões revelam que o SUS foi uma exitosa política social, contribuindo, ao mesmo tempo, para a consolidação da democracia no país.


This Introduction presents the Forum on the 20 years of experience with the Unified National Health System (SUS), consisting of 3 articles and a postscript. The first article provides a historical overview of the implementation of the SUS, in light of the Constitutional provisions pertaining to health. It discusses the context and main issues underlying the creation of the SUS in Brazil and proposes a renewed linkage between health sector policies and an expanded project for Brazilian society. The second article analyzes the SUS' dynamics; strides in access to and comprehensiveness of care; and challenges for the achievement of its objectives, in light of factors that are external to the system, involving the need for greater politicization of analyses on the issue. The third article approaches social and political processes that developed from 1988 to 2008. It mainly analyzes the history of two collegiate bodies under the SUS at the Federal level: the National Health Council and the Tripartite Inter-Managers' Commission. Despite the complexity identified by the authors and the important obstacles they identify, the reflections indicate that the SUS has been a successful social policy, besides contributing to the consolidation of democracy in Brazil.


Assuntos
História do Século XX , História do Século XXI , Humanos , Atenção à Saúde/organização & administração , Reforma dos Serviços de Saúde/organização & administração , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração , Brasil , Atenção à Saúde/história , Reforma dos Serviços de Saúde/história , Programas Nacionais de Saúde/história
8.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 12(2): 419-446, maio-ago. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-416359

RESUMO

Este artigo tem por objetivo analisar as iniciativas para a criação de um campo de reflexão e intervenção política denominado 'saúde da população negra', no período entre 1996 e 2004, que contempla o governo FHC e parte da administração de Lula. A discussão e implementação de políticas de ação afirmativa no Brasil adquire maior visibilidade, especialmente após a 3ª Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, sob os auspícios da ONU (Durban, Africa do Sul, 2001). O artigo descreve a emergência de uma proposta de política compensatória. Em seguida, aborda o debate contemporâneo sobre raça e saúde, sobretudo a literatura biomédica norte-americana, à luz das apropriações dessa discussão por agências e agentes comprometidos com a formulação de uma 'política racial' no âmbito da saúde pública no Brasil.


Assuntos
População Negra , Política de Saúde/tendências , Saúde Pública/tendências , Brasil
9.
Cad. saúde pública ; 21(1): 171-180, jan.-fev. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393618

RESUMO

Variações nos sistemas de classificação da cor/raça e a dependência contextual de sua aplicação são alguns dos desafios para a realização de estudos de saúde com recorte étnico/racial no Brasil. As respostas a duas abordagens distintas para autoclassificação de raça - questão fechada (IBGE) e questão aberta - foram comparadas em um estudo de coorte dos funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro. De acordo com a pergunta fechada, 54,0 por cento dos 3.717 participantes classificaram-se como brancos, 30,0 por cento como pardos e 16,0 por cento como pretos. Segundo a pergunta aberta, essas proporções foram 53,0 por cento, 25,0 por cento e 22,0 por cento, respectivamente, agrupando-se os termos moreno, mestiço e mulato na categoria parda. Apesar da concordância elevada (kappa = 0,80; IC95 por cento: 0,78-0,82), proporções não desprezíveis de participantes negros ou pardos (pergunta aberta) escolheram categorias mais "claras" entre as opções do IBGE. A utilização do recorte étnico/racial nos estudos de saúde pode não apenas revelar dados sobre as desigualdades sociais no Brasil, mas também contribuir para a formulação de políticas na área da saúde pública informadas pelas especificidades da sociedade brasileira.


Assuntos
Grupos Raciais , Etnicidade , Fatores Socioeconômicos
10.
In. Minayo, Maria Cecília de Souza; Coimbra Júnior, Carlos E. A. Críticas e atuantes: ciências sociais e humanas em saúde na América Latina. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2005. p.473-485.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-422322
12.
In. Monteiro, Simone; Sansone, Livio. Etnicidade na América Latina: um debate sobre raça, saúde e direitos reprodutivos. Rio de Janeiro, Editora FIOCRUZ, 2004. p.15-44, tab, graf.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-387844
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA