Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 307
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 771-784, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421209

RESUMO

Resumo O artigo tem como objetivo estimar a incidência e o agravamento do problema de coluna (PC) durante a primeira onda da COVID-19 no Brasil, bem como investigar os fatores demográficos, socioeconômicos e as mudanças nas condições de vida associadas. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos, realizada entre abril e maio de 2020, como fonte de dados. Estimou-se o número e a distribuição dos entrevistados que desenvolveram PC e a dos que tiveram agravamento no problema preexistente, seus intervalos de 95% de confiança e o teste qui-quadrado de Pearson. Estimou-se também a razão de chance de desenvolver PC ou ter piora de problema preexistente por meio de modelos de regressão logística múltipla. O PC preexistente foi reportado por 33,9% (IC95% 32,5-35,3) dos entrevistados e mais da metade (54,4%; IC95% 51,9-56,9) teve piora do quadro. A incidência cumulativa de PC na primeira onda da pandemia foi de 40,9% (IC95% 39,2-42,7). Ser mulher, o aumento percebido do trabalho doméstico e o sentimento frequente de tristeza ou depressão foram associados a ambos os desfechos. Os fatores socioeconômicos não foram associados a nenhum dos desfechos. A alta incidência e agravamento do PC durante a primeira onda revelam a necessidade de estudos em períodos mais recentes, dada a longa duração da pandemia.


Abstract The article aims to estimate the incidence and worsening of back pain (BP) during the first wave of COVID-19 in Brazil, as well as to investigate demographic, socioeconomic factors and associated changes in living conditions. ConVid - Behavior Research, applied between April and May 2020, was used as data source. The number and distribution of respondents who developed BP and those who had a worsening of the preexisting problem, their 95% confidence intervals and Pearson's Chi-square test were estimated. The odds ratio of developing BP or worsening a preexisting problem was also estimated using multiple logistic regression models. Pre-existing BP was reported by 33.9% (95%CI 32.5-35.3) of respondents and more than half (54.4%; 95%CI 51.9-56.9) had worsened. The cumulative incidence of BP in the first wave of the pandemic was 40.9% (95%CI 39.2-42.7). Being a woman, the perceived increase in housework and the frequent feeling of sadness or depression were associated with both outcomes. Socioeconomic factors were not associated with any of outcome. The high incidence and worsening of BP during the first wave reveal the need for studies in more recent periods, given the long duration of the pandemic.

3.
REME rev. min. enferm ; 27: 1518, jan.-2023. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1518177

RESUMO

Introdução: o uso do tabaco em suas diferentes formas continua a ser uma das principais causas de morte evitáveis no Brasil. Com uma história de sucesso notável, o Brasil alcançou uma das maiores reduções significativas na prevalência do tabagismo desde 1990. No entanto, é preocupante que a taxa de declínio do consumo de tabaco tenha diminuído nos últimos anos, conforme sugerem as pesquisas. Objetivos: o presente estudo teve como objetivo comparar os resultados de três pesquisas domiciliares realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Métodos: foi realizada a comparação da prevalência do uso de tabaco entre entrevistados com 18 anos ou mais, assim como foi avaliada a porcentagem de mudanças na prevalência entre 2008, 2013 e 2019, usando dados de três pesquisas: The Global Tobacco Adult Survey, do ano de 2008, e a Pesquisa Nacional de Saúde do Brasil, dos anos de 2013 e 2019. Além disso, analisamos a prevalência no Brasil e seus estados de acordo com idade, gênero, nível educacional e raça. Resultados: a prevalência do tabagismo ativo diminuiu 19% entre 2008 e 2013, passando de 18,2% (IC 95%: 17,7;18,7%), em 2008, para 14,7% (IC 95%: 14,2;15,2%), em 2013. No entanto, em 2019, a prevalência foi de 12,6% (IC 95%: 12,2;13,0%), revelando uma redução de 14,3%. O tabagismo foi maior entre a população com baixo nível de escolaridade, status de renda mais baixo e raça/cor da pele preta e parda. Conclusão: a prevalência do tabagismo diminuiu no Brasil nas últimas três décadas. No entanto, recentemente, houve uma redução na intensidade da queda, exigindo atenção e análise cuidadosa das estratégias de prevenção e abandono do tabagismo.(AU)


Assuntos
Humanos , Tabagismo/epidemiologia , Estratégias de Saúde , Fumantes/estatística & dados numéricos , Política de Saúde , Brasil , Características de Residência , Inquéritos e Questionários/estatística & dados numéricos , Prevenção do Hábito de Fumar
4.
REME rev. min. enferm ; 27: 1517, jan.-2023. Tab., Fig.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1523734

RESUMO

Objetivo: sintetizar as evidências científicas sobre a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e seus fatores de risco (FR) na população beneficiária do Programa Bolsa Família (PBF). Métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja busca por publicações de 2004 a 2020 foi feita nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Indice Bibliográico Español en Ciencias de la Salud (IBECS), via Biblioteca Virtual da Saúde (BVS); Medline, via Pubmed, SCOPUS (via Portal CAPES); e Scientific Electronic Library Online - SciELO. Resultados: foram selecionados 23 artigos, os quais foram agrupados em três categorias: 1) Prevalência dos fatores de risco para DCNT em mulheres beneficiárias do PBF: as mulheres beneficiárias apresentaram piores desfechos no consumo de tabaco, menor prática de atividade física, maior prevalência de diabetes, hipertensão e obesidade; 2) Estado nutricional e insegurança alimentar em crianças, adolescentes e famílias beneficiárias do PBF: os estudos apontaram para uma elevada prevalência de obesidade e coexistência de déficit estatural em crianças beneficiárias; e 3) Consumo alimentar de beneficiários do PBF: foi identificado um padrão não saudável de alimentação. Conclusão: usuários do PBF apresentam elevadas prevalências de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis e pior padrão alimentar. Esses dados reforçam a importância de o PBF estar sendo direcionado às populações mais vulneráveis, visando mitigar as imensas desigualdades sociais. No entanto, é necessário avançar em outras políticas públicas de proteção social que impactem os determinantes sociais e melhorem a qualidade de vida de extensa camada da população brasileira.(AU)


occurrence and their risk factors (RF) in the Bolsa Família Program (BFP) beneficiary population. Methods: this is an integrative literature review whose search for publications from 2004 to 2020 was carried out in the following databases: Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) and Indice Bibliográico Español en Ciencias de la Salud (IBECS), via the Virtual Health Library (VHL); Medline, via Pubmed, Scopus (via Portal CAPES); and Scientific Electronic Library Online - SciELO. Results: 23 articles were selected and grouped into three categories: 1) Prevalence of risk factors for NCDs in BFP beneficiary women: beneficiary women had worse outcomes in tobacco consumption, lower physical activity, higher prevalence of diabetes, hypertension, and obesity; 2) Nutritional status and food insecurity in BFP beneficiary children, adolescents and families: the studies pointed to a high prevalence of obesity and coexistence of height deficit in beneficiary children; and 3) Food consumption of BFP beneficiaries: an unhealthy eating pattern was identified. Conclusion: BFP users have a high prevalence of risk factors for chronic non-communicable diseases and worse dietary patterns. These data reinforce the importance of the BFP being directed to the most vulnerable populations, aiming to mitigate the immense social inequalities. However, it is necessary to advance other public policies of social protection that impact the social determinants and improve the life quality of a large part of the Brazilian population.(AU)


Objetivo: sintetizar evidencias científicas sobre la ocurrencia de enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) y sus factores de riesgo (FR) en la población beneficiaria del Programa Bolsa Familia (PBF). Método: se trata de una revisión bibliográfica integradora, cuya búsqueda de publicaciones entre 2004 y 2020 fue realizada en las bases de datos Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud (LILACS) e Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS) a través de la Biblioteca Virtual en Salud (BVS), Medline a través del Pubmed, Scopus (vía Portal CAPES) y Scientific Electronic Library Online - SciELO...(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Fatores Socioeconômicos , Nutrição dos Grupos Vulneráveis , Fatores de Risco , Comportamento Alimentar , Determinantes Sociais da Saúde , Doenças não Transmissíveis/prevenção & controle , Acesso a Alimentos Saudáveis , Qualidade de Vida , Estado Nutricional
5.
REME rev. min. enferm ; 27: 1502, jan.-2023. Fig., Tab.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1526695

RESUMO

Objetivo: buscou-se avaliar a concordância entre o Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) e dados policiais para casos de violência física e sexual contra mulheres, bem como o perfil das mulheres agredidas, das agressões e dos agressores. Método: foi realizado estudo transversal com casos ocorridos em uma cidade de Minas Gerais, notificados no SINAN e/ou identificados na base policial, entre os anos de 2015 e 2016. Criou-se uma base consolidada, composta pelos casos elegíveis das duas fontes, tendo sido realizadas análises descritivas. Em uma base pareada contendo casos comuns aos dois bancos, foi realizada análise de concordância pelo teste Fleiss'Kappa. Resultados: 1.185 casos compuseram a base consolidada e 56 constituíram a base pareada. Houve sub-registro de 83,54% nos dados do SINAN, além de incompletude importante de informações. A base policial apresentou cerca de oito vezes maior captação. A concordância de informações foi elevada/moderada para sete de 11 características avaliadas para os casos comuns. Na base consolidada, as vítimas foram predominantemente negras, solteiras ou viúvas, com idade entre 18 e 39 anos. Os homens, especialmente (ex)parceiros e familiares, foram os principais agressores. Conclusão: o sub-registro e a incompletude de informações sobre violência contra mulher no SINAN é uma realidade que precisa ser tratada. O cruzamento com fontes de dados policiais é uma alternativa para melhorar a qualidade das informações, reduzindo o sub-registro. Apesar dos dados subestimados, percebeu-se que a violência física e doméstica, cometida por (ex)parceiro contra mulheres jovens e negras continua sendo prevalente, atentando para o fato que se deve manter foco de políticas públicas.(AU)


Objective: this study sought to evaluate the agreement between the Information System for Notifiable Health Problems (Sistema de Informação de Agravo de Notificação, SINAN) and Police data for cases of physical and sexual violence against women, as well as the profile of the assaulted women, the aggressions and the aggressors. Method: a cross-sectional study was conducted with cases in a city from Minas Gerais, notified to the SINAN and/or identified in the Police database between 2015 and 2016. A consolidated database was created, comprised by the eligible cases from both sources, with performance of descriptive analyses. An agreement analysis by means of the Fleiss Kappa test was performed in a paired database containing cases common to both databases. Results: a total of 1,185 cases comprised the consolidated database, whereas 56 were included in the paired one. There was 83.54% under-recording in the SINAN data, in addition to important information incompleteness. The Police database presented nearly eight times more recording of cases. Agreement of all the information was high/moderate for seven out of 11 characteristics evaluated for the common cases. In the consolidated databases, the victims were predominantly black-skinned, single or widowed, and aged between 18 and 39 years old. The main aggressors were men, mainly (former) partners and family members. Conclusion: under-recording and incompleteness of diverse information about violence against women in the SINAN is a reality that needs to be dealt with. Cross-referencing with Police data sources represent an alternative to improve quality of the information, reducing under-recording. Despite the underestimated data, it was noticed that physical and domestic violence, perpetrated by (former) partners against young and black-skinned women, continues to be prevalent, pointing to the fact that it should remain as the focus of public policies.(AU)


Objetivo: se buscó evaluar la concordancia entre el Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) y los datos policiales para los casos de violencia física y sexual contra las mujeres, así como el perfil de las mujeres maltratadas, de las agresiones y agresores. Método...(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Armazenamento e Recuperação da Informação/estatística & dados numéricos , Saúde da Mulher , Violência contra a Mulher , Sistemas de Informação em Saúde , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Sub-Registro/estatística & dados numéricos , Epidemiologia Legal , Política de Saúde
6.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230044, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515047

RESUMO

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of adult smokers in the 26 capitals and the Federal District according to the Brazilian Deprivation Index (Índice Brasileiro de Privação - IBP). Methods: Dataset on smoking were obtained from the Surveillance of Risk and Protective Factors for Noncommunicable Diseases by Survey (Vigitel) system for the 26 capitals and the Federal District, in the period from 2010 to 2013. The IBP classifies the census sectors according to indicators such as: income less than ½ minimum wage, illiterate population and without sanitary sewage. In the North and Northeast regions, the census sectors were grouped into four categories (low, medium, high and very high deprivation) and in the South, Southeast and Midwest regions into three (low, medium and high deprivation). Prevalence estimates of adult smokers were obtained using the indirect estimation method in small areas. To calculate the prevalence ratios, Poisson models are used. Results: The positive association between prevalence and deprivation of census sector categories was found in 16 (59.3%) of the 27 cities. In nine (33.3%) cities, the sectors with the greatest deprivation had a higher prevalence of smokers when compared to those with the least deprivation, and in two (7.4%) there were no differences. In Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá and Salvador, the prevalence of adult smokers was three times higher in the group of sectors with greater deprivation compared to those with less deprivation. Conclusion: Sectors with greater social deprivation had a higher prevalence of smoking, compared with less deprivation, pointing to social inequalities.


RESUMO Objetivo: Estimar as prevalências de adultos fumante nas 26 capitais e no Distrito Federal segundo o Índice Brasileiro de Privação. Métodos: Os dados sobre tabagismo foram obtidos junto ao sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito (Vigitel) para as 26 capitais e o Distrito Federal, no período de 2010 a 2013. O Índice Brasileiro de Privação classifica os setores censitários segundo indicadores como: renda menor que meio salário mínimo, população não alfabetizada e sem esgotamento sanitário. Nas regiões Norte e Nordeste, os setores censitários foram agrupados em quatro categorias (baixa, média, alta e muito alta privação) e, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em três (baixa, média e alta privação). As estimativas de prevalências de adultos fumantes foram obtidas pelo método indireto de estimação em pequenas áreas. Para o cálculo das razões de prevalências, empregram-se modelos de Poisson. Resultados: A associação positiva entre a prevalência e a privação das categorias de setores censitários foi encontrada em 16 (59,3%) das 27 cidades. Em nove (33,3%) cidades, os setores de maior privação apresentaram maior prevalência de fumantes quando comparados aos de menor privação e, em duas (7,4%), não apresentaram diferenças. Em Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá e Salvador, as prevalências de adultos fumantes foram três vezes maiores no grupo de setores com maior privação em relação aos de menor privação. Conclusão: Setores de maior privação social apresentaram maiores prevalências de tabagismo, comparados com menor privação, apontando desigualdades sociais.

7.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(2): e31020184, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1447812

RESUMO

Abstract Background Health has dynamic conditions and overlapping pathophysiological factors. For health prevention and promotion, actions are necessary to understand the most common risk combinations. Objective Describe noncommunicable chronic diseases (NCDs) clusters and investigate specific multimorbidity combinations in Brazilian adults and older adults. Method This study used data from Vigitel 2013 survey held in the Brazilian capitals (52,929 interviews). A self-report of diabetes, dyslipidemia, hypertension, and obesity was used. The analyses were the descriptive cluster of NCDs and an adjusted binary logistic regression (odds ratio [OR]), stratified by age. Results Among adults, the clusters of diabetes, dyslipidemia, hypertension, and obesity (O/E = 18.74) and diabetes, hypertension, and obesity (O/E = 16.83) were higher. There was a higher clustering between diabetes and obesity (O/E = 7.25). Among adults, diabetes was associated with dyslipidemia (OR: 3.04), hypertension (OR: 3.84), and hypertension with obesity (OR: 3.34). In older adults, hypertension was associated with diabetes (OR: 2.79), dyslipidemia (OR: 2.06), and obesity (OR: 2.26). Conclusion Other diseases combined with diabetes and hypertension were more frequent in adults and older adults. It is suggested to combine preventive and control measures for these diseases for the non-occurrence of new diagnoses.


Resumo Introdução A saúde apresenta condições dinâmicas e fatores fisiopatológicos sobrepostos. Para ações de prevenção e promoção da saúde é necessário entender as combinações comuns de risco. Objetivo Descrever os agrupamentos de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e investigar combinações específicas de multimorbidade em adultos e idosos no Brasil. Método Este estudo utilizou dados da pesquisa Vigitel 2013, realizada nas capitais brasileiras (total de 52.929 entrevistas). Foi utilizado um relato de diabetes, dislipidemia, hipertensão e obesidade. Nas análises foram utilizados o agrupamento descritivo de DCNT e uma regressão logística binária ajustada (razão de odds [RO]), estratificada por idade. Resultados Entre os adultos, os grupos de diabetes, dislipidemia, hipertensão e obesidade (O / E = 18,74), bem como diabetes, hipertensão e obesidade (O / E = 16,83) foram maiores. Nos idosos, houve maior agrupamento entre diabetes e obesidade (O / E = 7,25). Entre os adultos, o diabetes foi associado à dislipidemia (RO: 3,04) e hipertensão (RO: 3,84), enquanto a hipertensão à obesidade (RO: 3,34). Nos idosos, a hipertensão foi associada a diabetes (RO: 2,79), dislipidemia (RO: 2,06) e obesidade (RO: 2,26). Conclusão Os agrupamentos de outras doenças combinadas com diabetes e hipertensão foram mais frequentes em adultos e idosos. Sugere-se que além das medidas existentes de prevenção para essas doenças também sejam propostas medidas de controle para a não ocorrência de novos diagnósticos.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença Crônica
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(12): 3659-3671, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528315

RESUMO

Resumo Objetivou-se comparar as mudanças ocorridas nos comportamentos de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), morbidade referida e realização de exames preventivos de câncer antes e ao final da terceira onda da pandemia de COVID-19 no Brasil. Trata-se de uma série histórica do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) entre 2006 e 2021. Foram analisadas as tendências dos indicadores utilizando a regressão linear, e para calcular as diferenças entre os anos, empregou-se teste T de Student. Observou-se redução da prevalência da prática de atividade física (AF) no tempo livre e AF no deslocamento; e aumento da prevalência de adultos com prática insuficiente de AF, do comportamento sedentário e inatividade física nos anos de pandemia. Também houve piora nos indicadores de excesso de peso, obesidade e diabetes durante a pandemia. A hipertensão, estável no período de 2009 a 2019, aumentou nos anos da pandemia. Ocorreu redução das coberturas de exames preventivos de mamografia e citologia do colo de útero, diferindo da tendência anterior. Em conclusão, os achados apontam piora dos indicadores de DCNT. Por isso, ações de promoção à saúde tornam-se prioritárias nesse contexto.


Abstract The present study aimed to compare changes in risk and protective behaviors for non-communicable diseases (NCDs), self-reported morbidity, and preventive cancer tests prior to and at the end of the third wave of the COVID-19 pandemic in Brazil. This study analyzes a historical series from the Surveillance System of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL) for the years 2006 and 2021. Trends were analyzed using linear regression, and the Student's t test was used to calculate differences between years. A decline in the prevalence of leisure-time physical activity (PA) and PA while commuting; and increased prevalence of adults with insufficient PA practice, sedentary behavior, and physical inactivity were observed. A worsening of the indicators of overweight, obesity, and diabetes was also observed during the pandemic. Hypertension was stable during the period from 2009 to 2019 and increased during the years of the pandemic. There was a reduction in the coverage of preventive mammograms and cervical cytology exams, differing from the previous trend. In conclusion, the findings point to the worsening of NCD indicators. Therefore, health promotion actions are a priority in this context.

9.
Rev. bras. epidemiol ; 26(supl.1): e230009, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431582

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the temporal trends of prevalence of morbidities, risk and protection factors for noncommunicable diseases in elderly residents in Brazilian capitals between 2006 and 2021. Methods: A time series study with data from the Surveillance System of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Inquiry. The variables analyzed were: high blood pressure, diabetes, smoking, overweight, obesity, consumption of alcoholic beverages, soft drinks, fruits and vegetables, and the practice of physical activity. Prais-Winsten regression and Interrupted Time Series from 2006 to 2014 and 2015 to 2021 were used. Results: From 2006 to 2021, for the total elderly population, there was an increase in diabetes (19.2 to 28.4%), alcohol consumption (2.5 to 3.2%), overweight (52.4 to 60.7%) and obesity (16.8 to 21.8%), and a reduction in the prevalence of smokers (9.4 to 7.4%) and in soft drink consumption (17 to 8.7%). By the interrupted series, between 2015 and 2021, there was stability in the prevalence of diabetes, female smokers, overweight among men, obesity in the total and male population, and soft drink consumption. Conclusion: Over the years, there have been changes and worsening in the indicators analyzed, such as an increase in diabetes, alcohol consumption, overweight, and obesity, which reinforces the importance of continuous monitoring and sustainability programs to promote the health, especially in the context of economic crisis, austerity, and COVID-19 pandemic.


RESUMO Objetivo: Analisar as tendências temporais das prevalências de morbidades e dos fatores de risco e de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis em pessoas idosas residentes nas capitais brasileiras entre 2006 e 2021. Métodos: Estudo de série temporal com dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Analisaram-se as variáveis: hipertensão arterial; diabetes; tabagismo; excesso de peso; obesidade; consumo de bebidas alcoólicas, refrigerantes, frutas e hortaliças; e prática de atividade física. Empregaram-se o modelo de regressão de Prais-Winsten e a séries temporais interrompidas (de 2006 a 2014 e de 2015 a 2021). Resultados: De 2006 a 2021, para a população total de idosos, houve aumento de diabetes (19,2 para 28,4%), do consumo de álcool (2,5 para 3,2%), do dexcesso de peso (52,4 para 60,7%) e da obesidade (16,8 para 21,8%), e redução do tabagismo (9,4 para 7,4%) e consumo de refrigerantes (17,0 para 8,7%). Pelas séries interrompidas, entre 2015 e 2021, houve estabilidade da prevalência de diabetes, fumantes do sexo feminino, excesso de peso nos homens, obesidade na população total e no sexo masculino e consumo de refrigerante. Conclusão: Ao longo dos anos houve mudanças e piora dos indicadores analisados, como aumento de diabetes, do consumo de álcool, do excesso de peso e da obesidade, o que reforça a importância do monitoramento contínuo e da sustentabilidade de programas de promoção da saúde, especialmente no contexto de crise econômica, austeridade e pandemia decorrente da COVID-19.

10.
Rev. bras. epidemiol ; 26(supl.1): e230010, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431583

RESUMO

ABSTRACT Objective: To describe the patterns of overall mortality and mortality from external causes and the temporal evolution in the municipalities of the Paraopeba River Basin, before the socio-environmental disaster of the Brumadinho dam and, additionally, to investigate the correlation between mortality and socioeconomic deprivation in these municipalities. Methods: Global Burden of Disease Study mortality estimates for 26 municipalities in the state of Minas Gerais, Brazil, were analyzed. Rates of overall mortality and mortality from external causes were estimated in the triennia (T) T1 (2000 to 2002), T2 (2009 to 2011), and T3 (2016 to 2018). Pearson's correlation coefficient measured the association between mortality rates and socioeconomic deprivation, according to the Brazilian Deprivation Index (IBP). Results: There was a decrease in overall mortality in the Paraopeba River Basin from 717.7/100 thousand to 572.6/100 thousand inhabitants, and in most municipalities between T1-T3. Mortality from external causes increased from 73.3/100 thousand to 82.1/100 thousand, and it was higher in these municipalities compared with the mean for Brazil and Minas Gerais. Deaths from suicide and interpersonal violence increased from 29.6/100 thousand to 43.2/100 thousand in most of the 26 municipalities. Death rates due to unintentional injuries decreased during the period, and those due to transport injuries, increased. There was a positive correlation between socioeconomic deprivation and the percent change in mortality rates. Conclusion: Despite the strong presence of mining activity in the region, such did not reflect in the improvement of the sanitary situation. Death rates due to external causes increased in the period, associated with inequalities, which must be considered in the planning for the recovery of the disaster areas.


RESUMO: Objetivo: Descrever os padrões de mortalidade geral e por causas externas e a evolução temporal nos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba previamente ao desastre socioambiental de Brumadinho e, adicionalmente, investigar a correlação entre a mortalidade e a privação socioeconômica nesses municípios. Métodos: Foram analisadas estimativas de mortalidade do Estudo Carga Global de Doenças referentes a 26 municípios de Minas Gerais. Calcularam-se taxas de mortalidade geral e por causas externas nos triênios (T) T1 (2000 a 2002), T2 (2009 a 2011) e T3 (2016 a 2018). O coeficiente de correlação de Pearson mediu associação entre as taxas de mortalidade e a privação socioeconômica, segundo Índice Brasileiro de Privação. Resultados: Houve declínio da mortalidade geral na Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba de 717,7/100.000 para 572,6/100.000 hab. e na maioria dos municípios entre T1-T3. A mortalidade por causas externas aumentou de 73,3/100.000 para 82,1/100.000 e foi mais elevada nesses municípios comparando-se com a média do Brasil e de Minas Gerais. As mortes por suicídio e violência interpessoal aumentaram de 29,6/100.000 para 43,2/100.000 na maioria dos 26 municípios. Os acidentes não intencionais reduziram-se no período, e as taxas por acidente de transporte aumentaram. Houve correlação positiva entre a privação socioeconômica e a variação percentual das taxas de mortalidade. Conclusão: Apesar da forte presença da atividade mineradora na região, isso não refletiu na melhoria do quadro sanitário, as causas externas aumentaram no período, associadas às desigualdades, o que deve ser considerado no planejamento para a recuperação das áreas do desastre.

11.
Rev. bras. epidemiol ; 26(supl.1): e230008, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431586

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the demand and use of health services by Brazilian adolescents, according to sociodemographic characteristics. Methods: Cross-sectional study with data from the 2019 National School Health Survey, that assessed 124,898 adolescents aged 13 to 17 years. The crude and adjusted prevalence ratios (RPaj) by sex, age, and school administrative status and their 95% confidence intervals (95%CI) were calculated for the variables "search for a service or health professional", "search for a Basic Health Unit" and "assistance at the Basic Health Unit", using Poisson regression with robust variance. Results: The demand for a health service was reported by 56.56% (95%CI 55.82-57.29) of the adolescents and was lower among male students (RPaj: 0.95; 95%CI 0.94-0.95); those with black skin color (RPaj: 0.95; 95%CI 0.94-0.97), brown skin color (RPaj: 0.97; 95%CI 0.96-0.98), yellow skin color and indigenous ethnicity (RPaj: 0.95; 95%CI 0.94-0.97); public school students (RPaj: 0.90; 95%CI 0.89-0.90); and rural residents (RPaj: 0.96; 95%CI 0.94-0.98). A Basic Health Unit was the service sought by 74.08% (95%CI 73.21-74.94) of adolescents, more frequently among students of brown skin color (RPaj: 1.06; 95%CI 1.03-1.08), from public schools (RPaj: 1.32; 95%CI 1.29-1.35) and residing in rural areas (RPaj: 1.05; 95%CI 1,01-1,09). The main reason for seeking the Basic Health Unit was vaccination (27,93%; 95%CI 27,07-28,81). Conclusion: More than half of the adolescents searched for a health service, which means that this group has a high demand. However, health inequalities still persist and point to the importance of health care planning, reception conditions, and the quality of care provided.


RESUMO Objetivo: Analisar a procura e a utilização dos serviços de saúde por adolescentes brasileiros, segundo características sociodemográficas. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019. A amostra foi composta de 124.898 adolescentes de 13 a 17 anos. Foram calculadas as razões de prevalência bruta e ajustada (RPaj) por sexo, idade e dependência administrativa e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%) das variáveis "procura por algum serviço ou profissional de saúde", "procura por alguma Unidade Básica de Saúde" e "atendimento na Unidade Básica de Saúde", utilizando a regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: A procura por algum serviço de saúde foi relatada por 56,56% (IC95% 55,82-57,29) dos adolescentes, sendo menor entre o sexo masculino (RPaj: 0,95; IC95% 0,94-0,95); aqueles com cor da pele preta (RPaj: 0,95; IC95% 0,94-0,97), parda (RPaj: 0,97; IC95% 0,96-0,98), amarela e indígena (RPaj: 0,95; IC95% 0,94-0,97); estudantes de escolas públicas (RPaj: 0,90; IC95% 0,89-0,90) e residentes da zona rural (RPaj: 0,96; IC95% 0,94-0,98). A Unidade Básica de Saúde foi procurada por 74,08% (IC95% 73,21-74,94) dos adolescentes e foi mais frequente entre aqueles de cor da pele parda (RPaj: 1,06; IC95% 1,03-1,08), de escolas públicas (RPaj: 1,32; IC95% 1,29-1,35) e residentes da zona rural (RPaj: 1,05; IC95%1,01-1,09). O principal motivo da procura pela Unidade Básica de Saúde foi a vacinação (27,93%; IC95% 27,07-28,81). Conclusão: Mais da metade dos adolescentes procurou algum serviço de saúde, mostrando elevada demanda dessa população. Contudo, ainda persistem as desigualdades, o que nos alerta sobre a importância do planejamento, do acolhimento e da qualidade da atenção prestada aos adolescentes.

12.
REME rev. min. enferm ; 26: e, abr.2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1521423

RESUMO

RESUMO Objetivo: estimar intervalos de referência (IR) de creatinina e hemoglobina glicosilada (HbA1c) na população adulta brasileira. Métodos: estudo transversal, utilizando na base de dados Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014-2015, composta por 8.952 adultos. Para estabelecer IR, aplicaram-se critérios de exclusão, removeram-se outliers e foi feita estratificação. Após esses procedimentos, a amostra constitui-se de 2.723 adultos para HbA1c e de 2.738 adultos para creatinina. Avaliaram-se diferenças pelos testes Mann Withney e Kruskal Wallis (p≤0,05). Resultados: homens (IR 0,69-1,25; mediana 0,95 mg/dL) apresentaram maiores IR para creatinina que mulheres (IR 0,53-1,05; mediana 0,74 mg/dL) e tiveram maiores valores de limites inferiores (LI) e mediana de HbA1c (sexo masculino: IR: 4,55-5,97; mediana 5,3%; sexo feminino: IR 4,49-5,97; mediana 5,20%) (p≤0,05). Nas mulheres, IR para creatinina foram mais elevados entre 45 a 59 anos (IR: 0,55-1,04; mediana 0,77 mg/dL) e a partir dos 60 anos (IR: 0,54-0,98; mediana 0,77 mg/dL (p≤0,05). Para HbA1c, homens apresentaram IR mais elevados a partir de 60 anos (IR 4,65-6,07; mediana 5,44%) e mulheres a partir de 45 anos (45 a 59 anos: IR 4,61-6,05; mediana 5,40%; e 60 anos ou mais: IR 4,82-6,03; mediana 5,50%) (p≤0,05). Para creatina, foram observados menores LI dos IR e mediana mais proeminente nos adultos de raça/cor branca (IR: 0,56-1,19; mediana 0,85%) em comparação com a parda (IR: 0,55-1,19; mediana 0,84%) (p≤0,05). Conclusão: IR próprios possibilitam desvelar as condições de saúde dos adultos brasileiros e podem subsidiar a identificação adequada de doença renal crônica e diabetes.


RESUMEN Objetivo: estimar los intervalos de referencia (IR) de creatinina y hemoglobina glicosilada (HbA1c) en la población adulta brasileña. Métodos: estudio transversal, utilizando la base de datos Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014-2015, compuesto por 8.952 adultos. Para establecer la IR, se aplicaron criterios de exclusión, se eliminaron los valores atípicos y se realizó una estratificación. Tras estos procedimientos, la muestra estaba formada por 2.723 adultos para la HbA1c y 2.738 adultos para la creatinina. Las diferencias se evaluaron mediante las pruebas de Mann Withney y Kruskal Wallis (p≤0,05). Resultados: los hombres (IR 0,69-1,25; mediana 0,95 mg/dL) tenían un IR de creatinina más alto que las mujeres (IR 0,53-1,05; mediana 0,74 mg/dL) y presentaban valores de límite inferior (LI) y mediana de HbA1c más altos (hombre: IR: 4,55-5,97; mediana 5,3%; mujer: IR 4,49-5,97; mediana 5,20%) (p≤0,05). En las mujeres, los IR para la creatinina fueron mayores entre los 45 y los 59 años (IR: 0,55-1,04; mediana 0,77 mg/dL) y a partir de los 60 años (IR: 0,54-0,98; mediana 0,77 mg/dL (p≤0,05). En cuanto a la HbA1c, los hombres mostraron una IR más alta a partir de los 60 años (IR 4,65-6,07; mediana 5,44%) y las mujeres a partir de los 45 años (45 a 59 años: IR 4,61-6,05; mediana 5,40%; y 60 años o más: IR 4,82-6,03; mediana 5,50%) (p≤0,05). En el caso de la creatina, observamos un menor LI de los IR y una mediana más prominente en los adultos blancos (IR: 0,56-1,19; mediana 0,85%) en comparación con los adultos morenos (IR: 0,55-1,19; mediana 0,84%) (p≤0,05). Conclusión: las IR propias permiten desvelar las condiciones de salud de los adultos brasileños y pueden subsidiar la correcta identificación de la enfermedad renal crónica y la diabetes.


ABSTRACT Objective : to estimate reference intervals (RIs) of creatinine and glycated hemoglobin (HbA1c) in the Brazilian adult population. Methods : a cross-sectional study, using the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde, PNS) database, between 2014-2015, consisting of 8,952 adults. To establish RIs, exclusion criteria were applied, outliers were removed and stratification was performed. After these procedures, the sample consisted of 2,723 adults for HbA1c and 2,738 adults for creatinine. Differences were evaluated by means of the Mann Whitney and Kruskal Wallis tests (p≤0.05). Results : men (RI: 0.69-1.25; median: 0.95 mg/dL) had higher RIs for creatinine than women (RI: 0.53-1.05; median: 0.74 mg/dL) and higher lower limit (LL) values and median HbA1c (male: RI: 4.55-5.97; median: 5.3%; female: RI: 4.49-5.97; median: 5.20%) (p≤0.05). In women, the RIs for creatinine were higher in the age groups between 45 and 59 years old (RI: 0.55-1.04; median: 0.77 mg/dL) and from 60 years old (RI: 0.54-0.98; median: 0.77 mg/dL (p≤0.05). For HbA1c, men had higher RIs from age 60 (RI: 4.65-6.07; median: 5.44%) and women from 45 years old (45-59: RI: 4.61-6.05; median: 5.40%; and 60 years old or more: RI: 4.82-6.03; median: 5.50%) (p≤0.05). For creatinine, lower RI LLs and more prominent medians were observed in white-skinned adults (RI: 0.56-1.19; median: 0.85%) when compared to brown-skinned (RI: 0.55-1.19; median: 0.84%) (p≤0.05). Conclusion : appropriate RIs make it possible to unveil the health conditions of Brazilian adults and can support proper identification of chronic kidney disease and diabetes.

13.
REME rev. min. enferm ; 26: e1451, abr.2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1406463

RESUMO

RESUMO Objetivo: descrever as prevalências de fatores de risco e de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em escolares brasileiros no ano de 2019 e compará-las às de 2015. Método: estudo transversal realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015 e 2019. Para 2019, estimaram-se as prevalências e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos indicadores alimentação, atividade física e comportamento sedentário e uso de drogas lícitas e ilícitas, considerando o sexo, a dependência administrativa da escola e a Unidade da Federação. Para comparar esses indicadores com o ano de 2015, considerouse a população total. Resultados: ao comparar 2015 com 2019, observou-se uma redução do consumo de frutas (2015: 30,9% - IC95% 29,6-32,3; 2019: 26,9% - IC95% 26,3-27,6), refrigerante (2015: 27,2% - IC95% 25,6-28,9; 2019: 17,2% - IC95% 16,6-17,8), guloseimas (2015: 40,6% - IC95% 39,0-42,1; 2019: 32,8% - IC95% 32,1-33,4) e de atividade física (2015: 31,6% - IC95% 30,1-33,2; 2019: 28,1% - IC95% 27,4-28,8); por outro lado, foi observado um aumento da embriaguez (2015: 27,2% - IC95% 25,4-28,9; 2019: 47,0% - IC95% 46,0-47,9). Conclusão: ao comparar as edições de 2015 e 2019 da Pesquisa, perceberam-se mudanças nas prevalências de fatores de risco e de proteção para as DCNT. Esses resultados reforçam a importância das estratégias e ações para promoção da saúde dos adolescentes, especialmente por ser um grupo em fase de grandes transformações e psicobiológicas e sociais.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los factores de riesgo y protección de las enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) en los e studiantes brasileños en 2019 y compararla con la de 2015. Método: est udio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar de 2015 y 2019. Se estimó la prevalencia y los inter valos de conf ian za del 95% (IC95%) de los indicadores de alimentación, actividad física y comportamiento sedentario y consumo de drogas lícitas e ilícitas, según sexo, dependencia administrativa del centro escolar y Unidad Federativa para 2019. Para la comparación de estos indicadores con el año 2015, se consideró la población total. Resultados: al comparar 2015 con 2019, se observó una reducción en el consumo de frutas (2015: 30,9% - IC95% 29,6-32,3; 2019: 26,9% - IC95% 26,3-27,6), refrescos (2015: 27,2% - IC95% 25,6-28,9; 2019: 17,2% - IC95% 16,6-17,8), golosinas (2015: 40,6% - IC95% 39,0-42,1; 2019: 32,8% - IC95% 32,1-33,4), la actividad física (2015: 31,6% - IC95% 30,1-33,2; 2019: 28,1% - IC95% 27,4-28,8) y el aumento de la embriaguez (2015: 27,2% - IC95% 25,4-28,9; 2019: 47,0% - IC95% 46,0-47,9). Conclusión: hubo cambios en la prevalencia de los factores de riesgo y protección de las ECNT al comparar las ediciones de 2015 y 2019 de la Encuesta. Estos resultados refuerzan la importancia de las estrategias y acciones de promoción de la salud de los adolescentes, sobre todo porque se trata de un grupo que experimenta grandes transformaciones psicobiológicas y sociales.


ABSTRACT Objective: to descr ibe the prevalence values of ri sk and protect ion factors for chronic non-communicable diseases (CNCDs) among Brazilian students in 2019 and to compare them with those from 2015. Method: a cross-sectional study conducted with data f rom the 2015 and 2019 National School Health Survey (Pesqui sa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). For 2019, the prevalence value s and 95% confidence inter vals (95% CI) of the indicators regarding diet, physical activit y and sedentary behavior, and use of licit and illicit drugs were estimated, con sidering gender, the school's administrative system and the Federation Unit. The total population was considered to compare these indicators with those from 2015. Results: when comparing 2015 to 2019, a reduction was observed in fruit consumption (2015: 30.9% - 95% CI: 29.6-32.3; 2019: 26.9% - 95% CI: 26.3-27.6), soft drinks (2015: 27.2% - 95% CI: 25.6-28.9; 2019: 17.2% - 95% CI: 16.6-17.8), sweet treats (2015: 40.6% -95% CI: 39.0-42.1; 2019: 32.8% - 95% CI: 32.1-33.4) and physical activity (2015: 31.6% - 95% CI: 30.1-33.2; 2019: 28.1% - 95% CI: 27.4-28.8); on the other hand, an increase in alcohol consumption was noticed (2015: 27.2% - 95% CI: 25.4-28.9; 2019: 47.0% - 95% CI: 46.0-47.9). Conclusion: when comparing the 2015 and 2019 edition s of the Sur vey, changes were perceived in the prevalence value s of ri sk and protect ion factors for CNCDs. These results reinforce the importance of the strategies and action s to promote adolescents' health, especially for being a group undergoing a pha se marked by major psychobiological and social transformations.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Fatores de Risco , Doenças não Transmissíveis , Serviços de Saúde Escolar , Estudantes , Comportamento , Estudos Transversais , Fatores de Proteção
14.
REME rev. min. enferm ; 26: e1473, abr.2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1422456

RESUMO

RESUMO Objetivo: analisar os indicadores de consumo e exposição a bebidas alcoólicas entre escolares brasileiros em 2019 e compará-los aos de 2015. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizadas em 2015 e 2019. Em 2019, analisaram-se os indicadores referentes ao consumo e à exposição a bebidas alcoólicas, estratificadas por sexo, faixa etária, dependência administrativa, unidades da federação e região geográfica. Estimou-se as prevalências e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Resultados: houve aumento na experimentação de bebidas alcoólicas antes de 13 anos (30,6% em 2015 para 34,6% em 2019); sofrer embriaguez na vida (27,2% em 2015 para 47,0% em 2019) e ter problemas com amigos devido ao consumo de bebidas alcóolicas (9,3% em 2015 para 15,7% em 2019). Todos os indicadores foram mais prevalentes entre meninas, exceto beber em binge e episódios de embriagues, que não tiveram diferenças entre os sexos, bem como foram mais elevadas entre estudantes mais velhos. Os episódios de embriaguez e ter amigos que ingerem bebida alcoólica foram mais prevalentes entre escolares de escolas públicas, enquanto o consumo de bebidas alcoólicas pelos pais e ter tido problemas com suas famílias ou amigos devido ao consumo de bebidas alcoólicas foram mais elevados em estudantes de escolas privadas. Conclusão: evidenciaram-se elevadas prevalências de experimentação, consumo e exposição a bebidas alcoólicas, mostrando que grande parcela dos adolescentes brasileiros se encontra exposta a uma carga evitável de morbimortalidade decorrente do consumo e exposição ao álcool.


RESUMEN Objetivo: analizar los indicadores de consumo y exposición a bebidas alcohólicas entre los estudiantes brasileños en 2019 y compararlos con los de 2015. Método: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE), realizada en 2015 y 2019. En 2019 se analizaron los indicadores referidos al consumo y exposición a bebidas alcohólicas estratificados por sexo, grupo de edad, dependencia administrativa, unidades federativas y región geográfica. Se estimó la prevalencia y los respectivos intervalos de confianza del 95% (IC 95%). Resultados: aumenta la experimentación con bebidas alcohólicas antes de los 13 años (30,6% en 2015 a 34,6% en 2019); sufrir borracheras en la vida (27,2% en 2015 a 47,0% en 2019) y tener problemas con los amigos por el consumo de alcohol (9,3% en 2015 a 15,7% en 2019). Todos los indicadores eran más frecuentes entre las chicas, excepto el consumo compulsivo de alcohol y los episodios de embriaguez, que no presentaban diferencias de género, además de ser más elevados entre los estudiantes de mayor edad. Los episodios de consumo de alcohol y el hecho de tener amigos que beben bebidas alcohólicas fueron más frecuentes entre los estudiantes de la escuela pública, mientras que el consumo de alcohol por parte de los padres y el hecho de haber tenido problemas con sus familias o amigos debido al consumo de alcohol fueron mayores en los estudiantes de las escuelas privadas. Conclusión: se evidenció una alta prevalencia de experimentación, consumo y exposición a bebidas alcohólicas, mostrando que una gran parte de los adolescentes brasileños está expuesta a una carga evitable de morbilidad y mortalidad resultante del consumo y exposición al alcohol.


ABSTRACT Objective: to analyze the indicators regarding consumption of and exposure to alcoholic beverages among Brazilian schoolchildren in 2018 and compare them to those from 2015. Method: a cross-sectional study conducted with data from the 2015 and 2019 National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). In 2019, the indicators referring to consumption of and exposure to alcoholic beverages were analyzed, stratified by gender, age group, administrative system, Federation Unit, and geographical region. The prevalence values and their respective 95 confidence intervals (95% CIs) were estimated. Results: there was an increase in trying alcoholic beverages before the age of 13 (from 30.6% in 2015 to 34.6% in 2019); being drunk in their lifetime (from 27.2% in 2015 to 47.0% in 2019) and having problems with friends due to alcohol consumption (from 9.3% in 2015 to 15.7% in 2019). All the indicators were more prevalent among the girls, except for binge drinking and drunkenness episodes, which presented no differences between the genders and were also higher among older students Episodes of drunkenness and having friends who drink alcohol were more prevalent among students from public schools, while consumption of alcoholic beverages by parents and having had problems with their families or friends due to alcohol consumption were higher in students from private schools. Conclusion: high prevalence of experimentation, consumption and exposure to alcoholic beverages was evidenced, showing that a large number of Brazilian adolescents are exposed to an avoidable burden of morbidity and mortality resulting from consumption of and exposure to alcohol.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Consumo de Bebidas Alcoólicas/prevenção & controle , Saúde do Adolescente , Bebidas Alcoólicas/efeitos adversos , Consumo de Álcool por Menores/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
15.
REME rev. min. enferm ; 26: e1456, abr.2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1422462

RESUMO

RESUMO Objetivo: comparar estimativas de prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileiros que participaram das edições 2015 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Método: estudo transversal que analisou dados de adolescentes escolares de 13 a 17 anos de idade respondentes da PeNSE 2015 e 2019. Estimou-se a prevalência dos indicadores com intervalos de 95% de confiança de acordo com o sexo, a faixa etária, a dependência administrativa da escola e a região. Resultados: destaca-se o aumento da prevalência de iniciação sexual precoce entre os mais novos, 171,2% entre os meninos e 425,2% entre as meninas. Também houve aumento da prevalência de gravidez na adolescência nas regiões Nordeste (376,9%) e Sudeste (416,6%), entre as mais jovens. Entre os adolescentes de 16 e 17 anos, houve redução do uso de preservativo na última relação e aumento na prevalência de recebimento de orientações sobre prevenção de gravidez e sobre HIV/Infecções Sexualmente Transmissíveis, entre os estudantes de escolas públicas. Houve redução na prevalência de acesso a essas orientações nas escolas privadas entre os mais jovens. Em 2019, observou-se redução no uso de pílulas anticoncepcionais entre as adolescentes mais novas das regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Conclusão: houve piora na prevalência dos comportamentos sexuais de risco em adolescentes brasileiros, incluindo o aumento da gravidez em algumas regiões do país. Ressalta-se a importância da cooperação entre os serviços de saúde e de educação, que devem estar alinhados para promover melhores hábitos de vida, destacando os de saúde sexual e reprodutiva entre os jovens.


RESUMEN Objetivo: comparar las estimaciones de prevalencia de los indicadores de salud sexual y reproductiva de los adolescentes brasileños que participaron en las ediciones 2015 y 2019 de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE). Método: estudio transversal que analizó los datos de los adolescentes escolares de 13 a 17 años encuestados en la PeNSE 2015 y 2019. La prevalencia de los indicadores se estimó con intervalos de confianza del 95% según el sexo, el grupo de edad, la dependencia administrativa del centro escolar y la región. Resultados: Se distingue el aumento de la prevalencia de la iniciación sexual precoz, entre los más jóvenes, 171,2% entre los chicos y 425,2% entre las chicas. También hubo aumento de la prevalencia de embarazo en la adolescencia en las regiones Nordeste (376,9%) y Sudeste (416,6%), entre los más jóvenes. Entre los adolescentes de 16 y 17 años, hubo reducción del uso del preservativo en la última relación y aumento en la prevalencia de recibir orientación sobre prevención de embarazo y sobre VIH/infecciones sexualmente transmisibles, entre los alumnos de escuelas públicas. La prevalencia del acceso a esta orientación en las escuelas privadas se redujo entre los más jóvenes. En 2019, se redujo el uso de píldoras anticonceptivas entre los adolescentes más jóvenes de las regiones Norte, Sureste y Centro-Oeste. Conclusión: hubo un empeoramiento de la prevalencia de los comportamientos sexuales de riesgo en los adolescentes brasileños, incluyendo un aumento de los embarazos en algunas regiones del país. Se destaca la importancia de la cooperación entre los servicios sanitarios y educativos, que deben estar alineados, para promover mejores hábitos de vida, destacando los de salud sexual y reproductiva entre los jóvenes.


ABSTRACT Objective: to compare prevalence estimates of sexual and reproductive health indicators among Brazilian adolescents who participated in the 2015 and 2019 editions of the National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). Method: a cross-sectional study that analyzed data from in-school adolescents aged from 13 to 17 years old who answered the 2015 and 2019 editions of PeNSE. Prevalence of the indicators was estimated with 95% confidence intervals according to gender, age group, the school's administrative system and region. Results: the increase in the prevalence of early initiation of sexual activity stands out among the youngest adolescents: 171.2% in the boys and 452.2% in the girls. An increase in the prevalence of teenage pregnancy was also recorded in the Northeast (376.9%) and Southeast (416.6%) regions in the youngest subjects. Among the in-school adolescents aged 16 and 17 from public institutions there was a reduction in condom use in the last intercourse and an increase in the prevalence of receiving guidelines on pregnancy prevention and about HIV/Sexually Transmitted Infections. There was a reduction in the prevalence of access to these guidelines in private schools among the youngest students. In 2019, a reduction in the use of contraceptive pills was observed among the youngest female adolescents from the North, Southeast and Midwest regions. Conclusion: the prevalence of risk sexual behaviors worsened among Brazilian adolescents, including an increase in the number of pregnancies in some regions of the country. The importance of cooperation between the health and education services is emphasized, which should be aligned to promote better life habits, with those related to sexual and reproductive health among young people standing out.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Comportamento Sexual , Indicadores Básicos de Saúde , Anticoncepção , Saúde do Adolescente , Saúde Reprodutiva , Política de Saúde , Gravidez na Adolescência/prevenção & controle , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Educação em Saúde , Preservativos
16.
REME rev. min. enferm ; 26: e1472, abr.2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1422469

RESUMO

RESUMO Objetivo: analisar a prevalência de violência sexual entre escolares adolescentes de 13 a 17 anos no Brasil. Métodos: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019. Foram analisadas as prevalências de abuso sexual e estupro e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) envolvendo escolares de 13 a 17 anos no Brasil, de acordo com sexo, faixa etária, tipo de instituição, agressor, região admisnistrativa de residência e unidades federadas. Resultados: a prevalência de abuso sexual entre escolares foi de 14,6% (IC95%:14,2;15,1) e de estupro foi de 6,3% (IC95%:6,0;6,6). Maiores prevalências ocorreram entre adolescentes do sexo feminino e da faixa etária de 16 e 17 anos. O agressor mais comum para ambos indicadores foi namorado(a), ex-namorado(a), ficante ou crush. Entre os escolares que sofreram estupro, mais da metade relatou ter sofrido essa violência antes dos 13 anos de idade (53,2%; IC95%: 51,0;55,4). Conclusão: a violência sexual tem elevada prevalência entre os escolares de 13 a 17 anos no Brasil, além de as agressões serem perpetradas, em sua maior parte, por pessoas do núcleo familiar e das relações íntimas e de afeto. É necessário que haja articulação intersetorial para desenvolver políticas públicas que atuem no enfrentamento ao problema.


RESUMEN Objetivo: analizar la prevalencia de la violencia sexual entre los estudiantes adolescentes de 13 a 17 años en Brasil. Métodos: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019. Se analizó la prevalencia de abuso sexual y violación y sus respectivos intervalos de confianza del 95% (IC95%) que involucran a estudiantes de 13 a 17 años en Brasil, según sexo, grupo de edad, tipo de institución, agresor, región administrativa de residencia y unidades federadas. Resultados: la prevalencia de los abusos sexuales entre los estudiantes fue del 14,6% (IC95%:14,2;15,1) y de la violación fue del 6,3% (IC95%:6,0;6,6). La mayor prevalencia se dio entre las adolescentes mujeres y en el grupo de edad de 16 y 17 años. El agresor más común para ambos indicadores fue el novio/novia, ex novio, amante o enamorado. Entre los estudiantes que sufrieron una violación, más de la mitad declaró haber sufrido esta violencia antes de los 13 años (53,2%; IC95%: 51,0;55,4). Conclusión: la violencia sexual tiene una alta prevalencia entre los escolares de 13 a 17 años en Brasil, además de que las agresiones son perpetradas principalmente por personas del núcleo familiar y de las relaciones íntimas y afectivas. Es necesario que haya una articulación intersectorial para desarrollar políticas públicas que actúen para enfrentar el problema.


ABSTRACT Objective: to analyze the prevalence of sexual violence among schoolchildren aged from 13 to 17 years old in Brazil. Methods: a cross-sectional study conducted with data from the 2019 National School Health Survey. The prevalence values for sexual abuse and rape and their respective 95% confidence intervals (95% CI) involving students aged from 13 to 17 years old in Brazil were analyzed according to gender, age group, type of institution, aggressor, administrative region of residence and federated units. Results: the prevalence of sexual abuse among schoolchildren was 14.6% (95% CI: 14.2; 15.1) and the one for rape was 6.3% (95% CI: 6.0; 6.6). Higher prevalence values were found among female adolescents an in the age group of 16 and 17 years old. The most common aggressor for both indicators was boyfriend/girlfriend, ex-boyfriend, date or crush. Among the schoolchildren who were victims of rape, more than half reported having suffered this type of violence before 13 years of age (53.2%; 95% CI: 51.0; 55.4). Conclusion: sexual violence has high prevalence among schoolchildren aged from 13 to 17 years old in Brazil, in addition to the aggressions being mostly perpetrated by people from the family nucleus and by individuals with intimate and affection ties. Intersectoral articulation is necessary to develop public policies that act on coping with the problem.


Assuntos
Adolescente , Estupro/estatística & dados numéricos , Delitos Sexuais/estatística & dados numéricos , Brasil , Prevalência , Saúde do Adolescente , Fatores Socioeconômicos , Estudantes , Inquéritos Epidemiológicos , Agressão
17.
REME rev. min. enferm ; 26: e1462, abr.2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1422473

RESUMO

RESUMO Objetivo: descrever as prevalências dos indicadores de saúde mental entre os escolares brasileiros. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019. Estimou-se as prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos indicadores de saúde mental dos adolescentes brasileiros de 13 a 17 anos, segundo idade, sexo, dependência administrativa da escola e Unidade da Federação. Resultados: dos 125.123 escolares de 13 a 17 anos investigados, 4,0% (IC95% 3,7-4,3) mencionaram que não tinham amigos próximos; 50,6% (IC95% 49,8-51,4) sentiram-se preocupados com as coisas comuns do dia a dia; 31,4% sentiram-se tristes na maioria das vezes ou sempre; 30,0% (IC95% 29,4 - 30,6) achavam que ninguém se preocupava com eles; 40,9% (IC95% 40,2 - 41,5) ficaram irritados, nervosos ou mal-humorados; 21,4% (IC95% 20,9-22,0) sentiam que a vida não vale a pena ser vivida; e 17,7% (IC95% 17,2-18,2) apresentaram autoavaliação em saúde mental negativa. A maioria desses indicadores foram mais frequentes em escolares de 16 e 17 anos, no sexo feminino e em escolas públicas. Conclusão: evidenciou-se o aumento do sofrimento mental entre os adolescentes brasileiros pelos indicadores de saúde mental da PeNSE edição 2019. Os resultados revelaram relações de desigualdades estruturais de gênero e classe social. É necessário maior investimento em políticas públicas a fim de diminuir as consequências do sofrimento mental entre os adolescentes brasileiros.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los indicadores de salud mental entre los escolares brasileños. Método: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019 (PeNSE). Se estimó la prevalencia y los intervalos de confianza del 95% (IC95%) de los indicadores de salud mental de los adolescentes brasileños de 13 a 17 años, según la edad, el género, la dependencia administrativa de la escuela y la Unidad de la Federación. Resultados: de los 125. 123 escolares de 13 a 17 años investigados, el 4,0% (IC95%: 3,7-4,3) mencionaron que no tenían amigos íntimos; el 50,6% (IC95%: 49,8-51,4) se sentían preocupados por las cosas comunes de la vida diaria; el 31,4% se sentían tristes la mayor parte del tiempo o siempre; el 30,0% (IC95% 29,4 - 30,6) sentía que nadie se preocupaba por ellos; el 40,9% (IC95% 40,2 - 41,5) estaba irritable, nervioso o de mal humor; el 21,4% (IC95% 20,9 - 22,0) sentía que no valía la pena vivir; y el 17,7% (IC95% 17,2 - 18,2) tenía una autoevaluación negativa de su salud mental. La mayoría de estos indicadores eran más frecuentes en los escolares de 16 y 17 años, en las mujeres y en los colegios públicos. Conclusión: se evidenció un aumento de la angustia mental entre los adolescentes brasileños a través de los indicadores de salud mental de la edición PeNSE 2019. Los resultados revelan relaciones de desigualdades estructurales de género y clase social. Es necesario invertir más en políticas públicas para reducir las consecuencias del malestar mental entre los adolescentes brasileños.


ABSTRACT Objective: to describe the prevalence values of the mental health indicators among in-school Brazilian adolescents. Method: a cross-sectional and descriptive study conducted with data from the 2019 National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). The prevalence and 95% confidence intervals (95% CI) of the mental health indicators of Brazilian adolescents aged from 13 to 17 years old were estimated according to age, gender, school's administrative system and Federation Unit. Results: of the 125,123 students aged from 13 to 17 years old that were investigated, 4.0% (95% CI: 3.7-4.3) mentioned that they did not have close friends; 50.6% (95% CI: 49.8-51.4) felt worried about common everyday issues; 31.4% felt sad most of the times or always; 30.0% (95% CI: 29.4-30.6) thought that no one cared about them; 40.9% (95% CI: 40.2-41.5) were irritated, nervous or in a bad mood; 21.4% (95% CI: 20.9-22.0) felt that life was not worth living; and 17.7% (95% CI: 17.2-18.2) presented negative mental health self-assessments. Most of these indicators were more frequent in female adolescents aged 16 and 17 years attending public schools. Conclusion: an increase in mental distress was identified among Brazilian adolescents according to the mental health indicators of PeNSE 2019. The results revealed relationships marked by gender and social class structural inequalities. More investment is necessary in public policies in order to reduce the consequences of mental distress among Brazilian adolescents.


Assuntos
Adolescente , Serviços de Saúde para Estudantes , Saúde Mental , Comportamento do Adolescente , Desenvolvimento do Adolescente , Estudos Transversais , Indicadores Básicos de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Política de Saúde
18.
São Paulo med. j ; 140(1): 115-122, Jan.-Feb. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1357461

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Multimorbidity due to non-communicable chronic diseases (NCDs) constitutes a significant challenge for healthcare systems. To attenuate its impacts, it is essential to identify the sociodemographic determinants of this condition, which can discriminate against population segments that are more exposed. OBJECTIVE: To identify associations between multimorbidity conditions and sociodemographic indicators among Brazilian adults and older adults. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional telephone-based survey in 26 Brazilian state capitals and the federal district. METHODS: The Vigitel 2013 survey was used, with data collected via a questionnaire. The outcome was multimorbidity (2, 3 or 4 NCDs), and the exposures were sociodemographic indicators (age, sex, skin color, marital status and education). The analysis consisted of multinomial logistic regression (odds ratio), stratified by age. RESULTS: Among adults, multimorbidity comprising two, three or four diseases was associated with advancing age (P < 0.001); two and three diseases, with having a partner (P = 0.004 and P < 0.001, respectively); and two, three or four diseases, with lower education (P < 0.001). Among older adults, two, three or four diseases were associated with female sex (P < 0.001); three diseases, with living with a partner (P = 0.018); two diseases, with black skin color (P = 0.016); and two or three diseases, with lower education (P < 0.001). CONCLUSIONS: To control and prevent multimorbidity, strategies for individuals with existing chronic diseases, with partners and with lower education levels are needed. Particularly for adults, advancing age should be considered; and for older adults, being a woman and having black skin color.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Multimorbidade , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Estudos Transversais
19.
Arq. bras. cardiol ; 118(2): 388-397, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1364319

RESUMO

Resumo Fundamentos A alimentação saudável é um fator de proteção contra o diabetes tipo 2 e desempenha importante papel no tratamento do diabetes e das comorbidades associadas. Objetivo Caracterizar o hábito alimentar de idosos diabéticos e não diabéticos com 65 anos ou mais, residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Métodos Estudo transversal com dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para as Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel, 2016). Foram estimadas as prevalências de diabetes melito segundo variáveis sociodemográficas, inatividade física, autoavaliação da saúde e índice de massa corporal (IMC). O hábito alimentar foi avaliado pela frequência (semanal e diária) de consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis, e pela substituição da comida por lanches. As diferenças foram verificadas por meio do teste Qui-quadrado de Pearson (Rao-Scott) com nível de significância de 5%. Resultados Foram entrevistados 13.649 idosos, e a prevalência de diabetes autorreferido foi de 27,2% (IC95%:25,5; 29,0). Nos pacientes diabéticos, observou-se maior consumo de hortaliças cruas (32,1% vs. 26,5%/3-4 dias/semana) e menor de frango (3,8% vs. 6,4%/quase nunca/nunca), suco (24,0% vs. 29,6%) e doces (6,8% vs. 16,2%) ≥5 dias/semana. Os percentuais de idosos com consumo de leite desnatado (51,5% vs. 44,6%) e refrigerante dietético (60,0% vs. 17,3%) ≥5 dias/semana, hortaliças cruas (9,1% vs. 2,5%/no jantar) e doces (37,7% vs. 20,5%/2 vezes/dia) 3-4 dias/semana foram maiores nos diabéticos, comparados aos não diabéticos. Conclusão As diferenças observadas sinalizam a necessidade de promover intervenções para alimentação saudável entre todos os idosos, bem como orientações específicas para os diabéticos.


Abstract Background A healthy diet is a protection factor against type 2 diabetes and plays an important role in the treatment of the disease, as well as associated comorbidities. Objective Characterize the eating habits of older adults (≥ 65 years) with and without diabetes residing in capital cities and the Federal District of Brazil. Methods A cross-sectional study was conducted using data from the Surveillance of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases Through a Telephone Survey (Vigitel, 2016). The prevalence of diabetes mellitus was estimated according to sociodemographic variables, physical inactivity level, self-rated health status and body mass index. Dietary habits were assessed based on the frequency (weekly and daily) of consumption of healthy and unhealthy foods and the replacement of food by snacks. Differences were determined using Pearson's chi-square test (Rao-Scott), with the significance level set at 5%. Results A total of 13,649 older adults were interviewed. The prevalence of self-reported diabetes was 27.2% (95% CI: 25.5; 29.0). Compared to non-diabetics, diabetic individuals had a higher consumption of raw vegetables (32.1% vs. 26.5%/3-4 days/week) and lower consumption of chicken (3.8% vs. 6.4%/hardly ever/never), fruit juice (24.0% vs. 29.6%) and sweets (6.8% vs. 16.2%) ≥ 5 days/week. Compared to non-diabetics, diabetic individuals consumed more skim milk (51.5% vs. 44.6%) and diet soda (60.0% vs. 17.3%) ≥ 5 days/week, raw vegetables (9.1% vs. 2.5%/at dinner) and sweets (37.7% vs. 20.5%/twice/day) 3-4 days/week. Conclusion The observed differences emphasize the need for healthy eating interventions for all older adults, as well as specific counseling for those with diabetes.


Assuntos
Humanos , Idoso , Diabetes Mellitus Tipo 2/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Dieta , Comportamento Alimentar
20.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 119, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1424412

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of treatments used for the management of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) in the Brazilian adult population. METHODS A population-based cross-sectional study with data from the 2013 Brazilian National Survey of Health, including individuals aged 40 years or older, with a self-reported medical diagnosis of COPD, chronic bronchitis and/or emphysema, who were asked about treatments used for disease management. RESULTS A total of 60,202 adults were interviewed, of which 636 were 40 years of age or older and had reported a medical diagnosis of COPD, emphysema, or chronic bronchitis. Less than half (49.4%) of the diagnosed population reported using some type of treatment, with differences regarding the macro-region of the country (South 53.8% - Northeast 41.2%, p = 0.007). Pharmacological treatment was the most reported, and emphysema patients had the highest proportion of those undergoing more than one type of treatment. Among the individuals who reported having only chronic bronchitis, 55.1% (95%CI: 48.7-61.4) used medication, 4.7% (95%CI: 2.6-8.3) underwent physical therapy, and 6.0% (95%CI: 3.6-9.9) oxygen therapy. On the other hand, among the emphysema patients, 44.1% (95%CI: 36.8-51.7) underwent drug treatment, 8.8% (95%CI: 5.4-14.2) physical therapy, and 10.0% (95%CI: 6.3-15.6) oxygen therapy. CONCLUSION The prevalence of treatments for COPD management was below ideal in 2013. The pharmacological treatment was the main type of treatment, followed by oxygen therapy and physical therapy.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência dos tratamentos utilizados para o manejo da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) na população adulta brasileira. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional com dados oriundos da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, incluindo indivíduos com 40 anos ou mais, com diagnóstico médico autorreferido de DPOC, bronquite crônica e/ou enfisema, os quais foram questionados sobre tratamentos utilizados para o manejo da doença. RESULTADOS Foram entrevistados 60.202 adultos, dos quais 636 tinham 40 ou mais anos de idade e haviam referido diagnóstico médico de DPOC, enfisema ou bronquite crônica. Menos da metade (49,4%) da população diagnosticada relatou utilizar algum tipo de tratamento, havendo diferenças quanto à macrorregião do país (Sul 53,8% - Nordeste 41,2%, p = 0,007). O tratamento medicamentoso foi o mais referido e portadores de enfisema apresentaram a maior proporção de mais de um tipo de tratamento utilizado. Entre os indivíduos que declararam ter apenas bronquite crônica, 55,1% (IC95% 48,7-61,4) usavam medicamento, 4,7% (IC95% 2,6-8,3) realizavam fisioterapia e 6,0% (IC95% 3,6-9,9) oxigenoterapia. Por outro lado, entre os enfisematosos, 44,1% (IC95% 36,8-51,7) realizavam tratamento medicamentoso, 8,8% (IC95% 5,4-14,2) fisioterapia e 10,0% (IC95% 6,3-15,6) oxigenoterapia. CONCLUSÕES As prevalências de tratamentos para o manejo da DPOC estavam aquém do ideal em 2013. O medicamentoso foi o principal tipo de tratamento, seguido de oxigenoterapia e fisioterapia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Enfisema Pulmonar , Inquéritos Epidemiológicos , Gerenciamento Clínico , Bronquite Crônica , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/epidemiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA