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1.
Cad. Bras. Ter. Ocup ; 30: e3019, 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1355949

RESUMO

Resumo A pandemia de COVID-19 teve sério impacto ocupacional em pessoas com transtornos mentais pré-existentes. Para prestar o cuidado nesse contexto, os grupos de telessaúde foram uma opção terapêutica para terapeutas ocupacionais para o cuidado em saúde mental. Este artigo apresenta uma experiência de terapia ocupacional com grupos de telessaúde no Brasil, sustentada pelo Método Terapia Ocupacional Dinâmica, buscando discutir o uso da tecnologia durante a pandemia de Covid-19, além dos limites e das potencialidades do cuidado em terapia ocupacional diante da necessária mudança do trabalho com grupos. Trata-se de análise crítica da prática sustentada por uma perspectiva de produção de evidências baseadas na prática por meio de uma parceria colaborativa entre profissionais e acadêmicos do Brasil e do Reino Unido. Os profissionais refletiram sobre as habilidades necessárias no contexto online, destacando suas preocupações iniciais e suas descobertas neste novo cenário de prática. A prática de cuidado em grupo de terapia ocupacional em telessaúde na prática de saúde mental requer o uso de múltiplas ferramentas digitais. Além disso, a(o) terapeuta ocupacional precisa entender das questões de desigualdade digital (acesso digital e/ou habilidades digitais), aprimorar-se digitalmente para atender às necessidades das pessoas sob seu acompanhamento, além de possuir referenciais teórico-metodológicos claros que permitam sustentar práticas em telessaúde.


Abstract COVID-19 pandemic had a serious occupational impact on people with pre-existing mental disorders. To deliver care in this context, telehealth groups were a therapeutic option for occupational therapists for mental health care. This paper presents an occupational therapy experience with telehealth groups in Brazil, sustained by the Dynamic Occupational Therapy Method, seeking to discuss the use of technology during the COVID-19 outbreak, the limits and potential of occupational therapy in the face of the necessary change in work with groups. The paper is a critical analysis of practice sustained by a practice-based evidence perspective through a collaborative partnership between practitioners and academics from Brazil and the UK. Practitioners reflected on their professional skills in an online context, highlighting their initial concerns and their discoveries within this new practice scenario. The delivery of telehealth groupwork in occupational therapy in mental health practice requires multiple digital tools, and the occupational therapist needs to understand digital inequity issues (digital access or skills), be digitally upskilled to meet client needs, and also be guided by clear occupational therapy theoretical and methodological frameworks that underpin telehealth practices.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(3): e00125018, 2019. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-989513

RESUMO

Resumo: Este estudo objetivou identificar a percepção de adolescentes que vivenciaram a crise em saúde mental sobre tal experiência, bem como sobre a trajetória percorrida em busca de cuidados. Participaram cinco adolescentes de 16 e 17 anos, usuários(as) de um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSij), que concederam entrevistas valendo-se de roteiros abertos baseados no método de história oral. As narrativas foram gravadas, transcritas, textualizadas e trabalhadas por meio de análise temática. Os resultados indicaram: (a) a vivência da crise atrelada, principalmente, a sentimentos intensos de angústia, tristeza e desvalia, ideação e tentativa de suicídio - vivenciados como um problema individual; (b) as relações entre pares e familiares desencadeadoras dos processos de crise quando permeadas por diferentes tipos de violência, e como suporte emocional e social, quando imersas em relações de confiança; (c) a trajetória predominante de acesso ao cuidado aconteceu centrada em pontos da Rede de Atenção Psicossocial e não houve relato de internação; (d) as dificuldades no cuidado assentaram-se na adesão ao tratamento, participação em espaços coletivos de cuidado e resistências à medicação. O estudo avança, apresentando a compreensão da crise em saúde mental e dos fatores envolvidos nesta experiência, pela voz dos(das) próprios(as) adolescentes que a vivenciaram, bem como identifica os caminhos trilhados em busca de tratamento e as percepções emergidas da experiência de cuidado nos serviços.


Abstract: This study sought to identify adolescents' perception regarding the mental health crises they experienced, as well as their trajectory when seeking care. The participants were five adolescents aged between 16 and 17 years who frequent a Center for Child and Adolescent Psychosocial Care (CAPSij, in Portuguese) who gave interviews following open-ended scripts based on oral history methods. The narratives were recorded, transcribed, rendered into text and analyzed through a thematic analysis. Results indicate: (a) the crisis experience connected, in particular, with intense feelings of anguish, sadness and worthlessness, suicide ideation and attempt - experienced as an individual problem; (b) relationships with peers and family members triggering crisis processes when permeated by different types of violence; and as emotional and social support when immersed in relationships of trust; (c) the predominant trajectory for accessing care was centered in points of the Psychosocial Care Network and there were no reports of hospital admissions; (d) difficulties in care are centered on treatment adhesion, participation in collective care spaces and resistance to medication. This study is an advancement, presenting the understanding of mental health crisis and factors involved in this experience, through the perspective of the adolescents who experienced it, as well as identifying the paths they followed when searching for treatment and the perceptions that emerged from the experience of care in the services.


Resumen: El objetivo de este estudio fue identificar la percepción de adolescentes sobre la experiencia de vivir crisis de salud mental, así como sobre la trayectoria recorrida en búsqueda de cuidados. Participaron cinco adolescentes de 16 y 17 años, usuarios(as) de un Centro de Atención Psicosocial Infantojuvenil (CAPSij), que concedieron entrevistas a partir de guiones abiertos, basados en el método de historia oral. Las narraciones fueron grabadas, transcritas, textualizadas y trabajadas mediante un análisis temático. Los resultados indicaron: (a) la vivencia de la crisis asociada, principalmente, a sentimientos intensos de angustia, tristeza y desprotección, ideación y tentativa de suicidio -vividos como un problema individual; (b) las relaciones entre pares y familiares desencadenantes de procesos de crisis, cuando son permeables a diferentes tipos de violencia; y como apoyo emocional y social, cuando están inmersas en relaciones de confianza; (c) la trayectoria predominante de acceso al cuidado se produjo centrada en puntos de la Red de Atención Psicosocial y no hubo narración de internamiento; (d) las dificultades en el cuidado se asentaron en la adhesión al tratamiento, participación en espacios colectivos de cuidado y resistencias a la medicación. El estudio avanza, presentando la comprensión de la crisis en salud mental y de los factores involucrados en esta experiencia, a través de la voz de los(las) propios(as) adolescentes que la vivieron, así como identifica los caminos recorridos en búsqueda de tratamiento y las percepciones surgidas de la experiencia de cuidado en los servicios.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Tentativa de Suicídio/psicologia , Transtornos Mentais/psicologia , Grupo Associado , Autoavaliação (Psicologia) , Fatores Socioeconômicos , Violência , Brasil , Família , Saúde Mental , Entrevistas como Assunto , Pesquisa Qualitativa , Ideação Suicida , Transtornos Mentais/diagnóstico
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