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1.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200059, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1101583

RESUMO

ABSTRACT: Objective: Antidepressant use is increasing worldwide, but national data on psychotropic drug use by depressed patients in Brazil is lacking. Methodology: Between 2013 and 2014, a representative sample of urban adult individuals were asked if they had a diagnosis of chronic disease, had a medical indication for drug treatment, and were taking chronic medications at the time for each reported diagnosis. We analyzed the frequencies of reported depression and the medications related to this disease. Results: Overall, 6.1% of respondents reported depression. The prevalence increased with age - 9.5% among the elders - was higher among women (8.9%) and in the south of the country (8.9%). As a single disease, the prevalence of depression was higher among young people (17.6%). Among those with multimorbidity, the prevalence of depression rose to 25.7%. Of those who reported depression, 81.3% had medical indication for treatment and 90.3% were under treatment - this proportion was lower among young people (84.5%) and those living in the poorest region (78.6%). Antidepressants accounted for 47.2% of psychotropic drugs taken by respondents with depression, with regional differences - only 30% used antidepressants in the North. Polypharmacy was reported by 22% of those with depression and other chronic diseases. Conclusion: Depression in Brazil, is common among young adults as a single chronic disease and highly prevalent among people with chronic multimorbidity, especially the young. The treatment gap was larger among young people and in the less developed regions of the country.


RESUMO: Objetivo: O uso de antidepressivos está aumentando em todo o mundo, mas faltam dados nacionais sobre o uso de drogas psicotrópicas por pacientes deprimidos no Brasil. Metodologia: Entre 2013 e 2014, uma amostra representativa de indivíduos adultos urbanos foi questionada sobre a presença diagnóstica de doença crônica, a indicação médica para tratamento medicamentoso e o uso de medicamentos crônicos à época de cada diagnóstico relatado. Foram analisadas as frequências de depressão relatada e os medicamentos relacionados a essa doença. Resultados: No geral, 6,1% dos entrevistados relataram depressão. A prevalência aumentou com a idade (9,5% entre os idosos) foi maior entre as mulheres (8,9%) e no sul do país (8,9%). Como doença única, a prevalência de depressão foi maior entre os jovens (17,6%). Entre aqueles com multimorbidade, a prevalência de depressão subiu para 25,7%. Dos que relataram depressão, 81,3% tinham indicação médica para tratamento e 90,3% estavam em tratamento - essa proporção foi menor entre os jovens (84,5%) e os que moram na região mais pobre (78,6%). Os antidepressivos representaram 47,2% dos medicamentos psicotrópicos tomados pelos entrevistados com depressão, com diferenças regionais - apenas 30% usavam antidepressivos no Norte. Polifarmácia foi relatada por 22% das pessoas com depressão e outras doenças crônicas. Conclusão: A depressão no Brasil é comum entre adultos jovens como doença crônica única e altamente prevalente entre as pessoas com multimorbidade crônica, principalmente os jovens. A lacuna de tratamento foi maior entre os jovens e nas regiões menos desenvolvidas do país.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Psicotrópicos/uso terapêutico , População Urbana/estatística & dados numéricos , Transtorno Depressivo/tratamento farmacológico , Transtorno Depressivo/epidemiologia , Autorrelato , Antidepressivos/uso terapêutico , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Polimedicação , Pessoa de Meia-Idade
2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 13(40): 1-14, jan.-dez. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-969409

RESUMO

Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico dos pacientes atendidos na Estratégia Saúde da Família de quatro capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Fortaleza) com dor lombar e investigar a associação entre dor lombar e depressão, ansiedade e somatização. Métodos: Estudo de corte transversal com 1857 pacientes atendidos nos anos de 2009 (setembro a novembro) e 2010 (junho a agosto). Instrumentos: rastreio de somatização (SOMS-2), avaliação de ansiedade e depressão (HAD), Questionário Geral do Paciente, para dados sociodemográficos e o Formulário do Profissional Assistente, com as informações referentes as consultas. A dor lombar foi analisada a partir da frequência de três diferentes formas de apresentação: queixa autorreferida pelo paciente, sintoma registrado pelo médico e diagnóstico de lombalgia confirmado pelo médico. Resultados: 77,3% eram mulheres com mais de quatro anos de estudo e renda per capita inferior a um salário mínimo e meio. Encontramos associação significativa de queixa de dor lombar com ansiedade (OR=1,5, 95% IC 1,02-2,16) e somatização (OR=1,8, 95% IC 1,12-2,88), mas não com depressão. Pacientes que apresentavam queixa de dor lombar, porém sem registro do sintoma pelo médico, apresentaram associações ainda mais fortes com ansiedade (OR=1,6, 95% IC 1,03-2,63) e somatização (OR=2,3, 95% IC 1,33-3,99). A confirmação do diagnóstico de dor lombar pelo médico não se associou significativamente com nenhum transtorno. Conclusão: Considerando a dor lombar como uma das queixas de maior prevalência na Atenção Primária e sua associação significativa com ansiedade e somatização, recomenda-se a abordagem da ansiedade e somatização em pacientes com queixa de dor lombar.


Objective: To describe the demographic profile of the patients assisted in the Family Health Strategy of four Brazilian capitals (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre and Fortaleza) with low back pain and investigate the association between low back pain and depression, anxiety and somatization. Methods: Cross-sectional study with 1857 patients served in the years 2009 (September to November) and 2010 (June to August). Instruments: Screening of somatization (SOMS-2), evaluation of anxiety and depression (HAD), General Questionnaire of the Patient, for sociodemographic data and the Form of the Professional Assistant, with the information regarding the consultations. The low back pain was analyzed from the frequency of three different forms of presentation: auto reference complaint by the patient, symptom recorded by the doctor and diagnosis of backache confirmed by the doctor. Results: 77.3% were women with more than four years of study and per capita income less than a minimum wage and a half. We found significant association of low back pain complaints with anxiety (OR=1.5, 95% IC 1,02-2,16) and somatization (OR=1.8, 95% IC 1,12-2,88) but not with depression. Patients who complained of low back pain, but there was no record of the symptom by the doctor, presented even stronger associations with anxiety (OR=1.6, 95% IC 1,03-2,63) and somatization (OR=2.3, 95% IC 1,33-3,99). Confirmation of the diagnosis of low back pain by the doctor has not been associated significantly with any disorder. Conclusion: Considering low back pain as one of the most prevalence complaints in Primary Care and its significant association with anxiety and Somatization, it is recommended to approach anxiety and somatization in patients with a complaint of low back pain.


Objetivo: Describir el perfil demográfico de los pacientes asistidos en la Estrategia Salud de la Familia de cuatro capitales brasileño (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre y Fortaleza) con dolor lumbar e investigar la asociación entre el dolor lumbar y la depresión, ansiedad y somatización. Métodos: Estudio transversal con 1857 pacientes atendidos en los años 2009 (septiembre a noviembre) y 2010 (junio a agosto). Instrumentos: seguimiento de la somatización (SOMS-2), evaluación de la ansiedad y depresión (HAD), Cuestionario General del Paciente, para datos sociodemográficas y el Reporte del Profesional Asistente, con la información relativa a las consultas. El dolor lumbar fue analizado a partir de la frecuencia de tres diversas formas de presentación: queja auto-referida por el paciente, síntoma registrado por el médico y diagnosis del lumbago confirmado por el médico. Resultados: 77,3% fueron mujeres con más de cuatro años de estudio y renta per cápita menos de un salario mínimo y medio. Encontramos la asociación significativa de queja del dolor lumbar con la ansiedad (RM=1,5, el 95% IC 1,02-2,16) y somatización (RM=1,8, el 95% IC 1,12-2,88) pero no con la depresión. Los pacientes que se quejaron de dolor lumbar, pero no había registro del síntoma por el médico, presentaron asociaciones incluso más fuertes con la ansiedad (RM=1,6, el 95% IC 1,03-2,63) y somatización (RM=2,3, el 95% IC 1,33-3,99). La confirmación del diagnóstico de dolor lumbar por el médico no se ha asociado significativamente con ningún trastorno. Conclusión: Considerando el dolor lumbar como una de las quejas prevalentes de la mayoría en la Atención Primaria y su asociación significativa con la ansiedad y la somatización, se recomienda abordar a la ansiedad y a la somatización en pacientes con quejas de dolor lumbar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ansiedade , Atenção Primária à Saúde , Transtornos Somatoformes , Dor Lombar , Estratégias de Saúde Nacionais , Depressão , Transtornos Mentais
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(7): 2339-2350, jul. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952685

RESUMO

Resumo A rede de apoio é considerada um agente protetor da saúde em seus aspectos físico, mental e psicológico, proporcionando melhor qualidade de vida, favorecendo adaptação à condições adversas, promovendo resiliência e a mobilização de recursos no enfrentamento de eventos de vida negativos que podem levar ao adoecimento. O nosso objetivo foi estudar a relação entre doenças físicas, transtorno mental comum e a rede de apoio social dos pacientes atendidos na Atenção Primária à Saúde no Rio de Janeiro e São Paulo em um estudo de corte transversal com 1466 pacientes entre 18 e 65 anos. Para aferir o tipo de rede de apoio foi utilizado o Índice de Rede Social por meio das categorias: isolamento e integração. Para aferir o diagnóstico de doença física foi utilizado o questionário pelo médico/enfermeiro e para detecção dos transtornos mentais foi utilizado o Hospital Anxiety and Depression Scale. Verificou-se que o padrão da rede de apoio foi diferente entre as doenças físicas e os transtornos mentais. Foram detectadas associações negativas entre diabetes e isolamento; integração e ansiedade; integração e depressão e associações positivas do isolamento com ansiedade e isolamento e depressão.


Abstract The social support network is a health protective factor involving physical, mental and psychological aspects, providing a better quality of life, favoring better adaptation to adverse conditions, promoting resilience and mobilizing resources for a more effective coping with negative life events that can lead to illness. We aimed to analyze the association between physical diseases, common mental disorders and the social support network of patients serviced at primary care facilities in the cities of Rio de Janeiro and São Paulo through a cross-sectional study with 1,466 patients in the 18-65 years age group. We used the Social Network Index (SNI) to assess the support network through the categories of isolation and integration. The doctor/nurse completed the questionnaire to evaluate the physical disease diagnosis, while the Hospital Anxiety and Depression Scale was used to detect mental disorders. We found that the pattern of social support was different depending on the presence of physical diseases or mental disorders. Negative associations were found between diabetes and isolation; integration and anxiety; integration and depression. Positive associations were identified between isolation and anxiety and isolation and depression.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Atenção Primária à Saúde , Qualidade de Vida , Apoio Social , Transtornos Mentais/terapia , Isolamento Social/psicologia , Brasil , Adaptação Psicológica , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Diabetes Mellitus/psicologia , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Transtornos Mentais/psicologia , Pessoa de Meia-Idade
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(2): 497-508, Fev. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-773548

RESUMO

Resumo A qualidade de vida (QV) é um constructo subjetivo, que pode ser associado negativamente a fatores como os transtornos mentais e os eventos de vida produtores de estresse (EVPE). O objetivo deste artigo é identificar a associação entre variáveis demográficas, socioeconômicas, transtorno mental comum, sintomas sugestivos de ansiedade e depressão, EVPE com QV na Atenção Primária (AP). Estudo transversal realizado com 1.466 pacientes atendido na AP, nos munícipios de São Paulo e Rio de Janeiro, em 2009 e 2010. Realizou-se análise bivariada por meio do Teste-t e regressão linear múltipla para cada domínio de QV. Os escores de QV para os domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente foram, respectivamente de, 64,7, 64,2, 68,5 e 49,1. Pela análise multivariada foram encontradas associações do domínio físico com os problemas de saúde e discriminação, do psicológico com discriminação, das relações sociais com problemas financeiros/estruturais, causas externas e problemas de saúde, e do meio ambiente com problemas financeiros/estruturais, causas externas e discriminação. As variáveis de saúde mental, os problemas de saúde e os problemas/financeiros estruturais foram os que se associaram negativamente à QV.


Abstract Quality of life (QoL) is a subjective construct, which can be negatively associated with factors such as mental disorders and stressful life events (SLEs). This article seeks to identify the association between socioeconomic and demographic variables, common mental disorders, symptoms suggestive of depression and anxiety, SLEs with QoL in patients attended in Primary Care (PC). It is a transversal study, conducted with 1,466 patients attended in PC centers in the cities of São Paulo and Rio de Janeiro in 2009 and 2010. Bivariate analysis was performed using the T-test and four multiple linear regressions for each QoL domain. The scores for the physical, psychological, social relations and environment domains were, respectively, 64.7; 64.2; 68.5 and 49.1. By means of multivariate analysis, associations of the physical domain were found with health problems and discrimination; of the psychological domain with discrimination; of social relations with financial/structural problems; of external causes and health problems; and of the environment with financial/structural problems, external causes and discrimination. Mental health variables, health problems and financial/structural problems were the factors negatively associated with QoL.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Atenção Primária à Saúde , Qualidade de Vida , Estresse Psicológico , Acontecimentos que Mudam a Vida , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Saúde Mental
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(12): e00165115, 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-828403

RESUMO

The objective of this study was to identify the association between emotional distress and social support networks with quality of life in primary care patients. This was a cross-sectional study involving 1,466 patients in the cities of São Paulo and Rio de Janeiro, Brazil, in 2009/2010. The General Health Questionnaire, the Hospital Anxiety and Depression Scale and the brief version of the World Health Organization Quality of Life Instrument were used. The Social Support Network Index classified patients with the highest and lowest index as socially integrated or isolated. A bivariate analysis and four multiple linear regressions were conducted for each quality of life outcome. The means scores for the physical, psychological, social relations, and environment domains were, respectively, 64.7; 64.2; 68.5 and 49.1. In the multivariate analysis, the psychological domain was negatively associated with isolation, whereas the social relations and environment domains were positively associated with integration. Integration and isolation proved to be important factors for those in emotional distress as they minimize or maximize negative effects on quality of life.


O estudo teve como objetivo identificar a associação entre sofrimento emocional e redes de apoio social com qualidade de vida em pacientes de atenção primária. O estudo transversal incluiu 1.466 pacientes nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, Brasil, entre 2009 e 2010. Foram utilizados o General Health Questionnaire, a Hospital Anxiety and Depression Scale e a versão breve do World Health Organization Quality of Life Instrument. O Índice de Redes Sociais de Apoio classificou os pacientes com as pontuações mais altas e baixas como sendo socialmente integrados ou isolados, respectivamente. Para cada resultado de qualidade vida, foram realizadas uma análise bivariada e quatro regressões lineares múltiplas. As médias para os domínios físico, psicológico, social e ambiental foram, respectivamente: 64,7; 64,2; 68,5 e 49,1. Na análise multivariada, o domínio psicológico mostrou associação negativa com o isolamento, enquanto os domínios social e ambiental foram associados positivamente com a integração. A integração e o isolamento apareceram como fatores importantes para aqueles com sofrimento emocional, já que minimizam ou maximizam os efeitos negativos sobre qualidade de vida.


El estudio tuvo como objetivo identificar la asociación entre sufrimiento emocional y redes de apoyo social con la calidad de vida en pacientes de atención primaria. El estudio transversal incluyó a 1.466 pacientes en las ciudades de São Paulo y Río de Janeiro, Brasil, entre 2009 y 2010. Se utilizaron el General Health Questionnaire, la Hospital Anxiety and Depression Scale y la versión breve del World Health Organization Quality of Life Instrument. El Índice de Redes Sociales de Apoyo clasificó a los pacientes con las puntuaciones más altas y bajas como estando socialmente integrados o aislados, respectivamente. Para cada resultado de calidad vida, se realizó un análisis bivariado y cuatro regresiones lineales múltiples. Las medias para los dominios físico, psicológico, social y ambiental fueron, respectivamente: 64,7; 64,2; 68,5 y 49,1. En el análisis multivariado, el dominio psicológico mostró una asociación negativa con el aislamiento, mientras los dominios social y ambiental se asociaron positivamente con la integración. La integración y el aislamiento aparecieron como factores importantes para aquellos con sufrimiento emocional, ya que minimizan o maximizan los efectos negativos sobre la calidad de vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Qualidade de Vida , Apoio Social , Saúde Mental , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais
6.
Cad. saúde pública ; 30(3): 623-632, 03/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-705914

RESUMO

Mental health problems are common in primary health care, particularly anxiety and depression. This study aims to estimate the prevalence of common mental disorders and their associations with socio-demographic characteristics in primary care in Brazil (Family Health Strategy). It involved a multicenter cross-sectional study with patients from Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza (Ceará State) and Porto Alegre (Rio Grande do Sul State), assessed using the General Health Questionnaire (GHQ-12) and the Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD). The rate of mental disorders in patients from Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza and Porto Alegre were found to be, respectively, 51.9%, 53.3%, 64.3% and 57.7% with significant differences between Porto Alegre and Fortaleza compared to Rio de Janeiro after adjusting for confounders. Prevalence proportions of mental problems were especially common for females, the unemployed, those with less education and those with lower incomes. In the context of the Brazilian government's moves towards developing primary health care and reorganizing mental health policies it is relevant to consider common mental disorders as a priority alongside other chronic health conditions.


Problemas de saúde mental são comuns na atenção primária e são geralmente relacionados à ansiedade e à depressão. Este estudo tem o objetivo de avaliar a taxa de transtornos mentais comuns e suas associações com características sociodemográficas em unidades de saúde da família. É um estudo multicêntrico, transversal, com os usuários da atenção primária do Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza (Ceará) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Brasil. Utilizou-se o General Health Questionnaire (GHQ-12) e o Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD). A taxa de transtornos mentais nos usuários do Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza e Porto Alegre foram, respectivamente, 51,9%, 53,3%, 64,3% e 57,7%, com diferenças significativas entre Porto Alegre e Fortaleza comparando-se ao Rio de Janeiro. Problemas de saúde mental foram especialmente altos em mulheres, desempregados, em pessoas com baixa escolaridade e com baixa renda. Dadas as iniciativas do governo brasileiro para o desenvolvimento os cuidados primários e para reorganização da política pública de saúde mental, é importante considerar os transtornos mentais comuns como uma prioridade tal como outras morbidades crônicas.


Los problemas de salud mental son comunes en la atención primaria y están relacionados con la ansiedad y la depresión. Este estudio tiene como objetivo evaluar las tasas de trastornos mentales comunes y sus asociaciones con las características sociodemográficas de los usuarios de la atención primaria. Se trata de un estudio multicéntrico, transversal, con usuarios de Río de Janeiro, São Paulo, Fortaleza y Porto Alegre, Brasil. Se utilizó el General Health Questionnaire (GHQ-12) y el Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD). La tasa de trastornos mentales en pacientes de Río de Janeiro, São Paulo, Fortaleza (Ceará) y Porto Alegre (Río Grande do Sul) fueron, respectivamente, 51,9%, 53,3%, 64,3% y 57,7%, con diferencias significativas entre Porto Alegre y Fortaleza. Los problemas de salud mental fueron especialmente altos en las mujeres, desempleados, personas con bajo nivel educativo y quienes tienen bajos ingresos. Teniendo en cuenta los esfuerzos del gobierno brasileño para el desarrollo de la atención primaria y las políticas para la reorganización de la salud mental es importante considerar los trastornos mentales como una prioridad junto a otras afecciones crónicas.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Transtornos Mentais/epidemiologia , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Mapeamento Geográfico , Prevalência , Fatores Socioeconômicos
7.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-596412

RESUMO

OBJECTIVE: Common mental disorders are present in more than 50 percent of patients attending primary care clinics. The main objectives of this study were to detect whether there is any special group of patients within the Family Health Strategy that should be considered to be in greater risk for common mental disorders and to recommend alternative interventions to aid these patients. METHOD: In 2002, a cross-sectional study on common mental disorders seen at Family Health Strategy centers was conducted in Petrópolis, State of Rio de Janeiro. RESULTS: Common mental disorders were associated with women (OR = 2.90; 95 percent CI 1.82-4.32), younger than 45 years of age (OR = 1.43; 95 percent CI 1.02-2.01), with a monthly per capita family income of less than US$40.00 (OR = 1.68; 95 percent CI 1.20-2.39), and without a partner (OR = 1.71; 95 percent CI 1.22-2.39). Illiteracy was associated with common mental disorders among patients who were not extremely poor. Social support networks such as going often to church (OR = 0.62; 95 percent CI 0.43-0.89); participating in artistic and sporting activities (OR = 0.42; 95 percent CI 0.26-0.70) and having at least four trusted relatives or friends (OR = 0.53; 95 percent CI 0.31-0.91) was inversely associated with common mental disorders. DISCUSSION: Poor women with little social support represent a special group at risk for common mental disorders in the primary care setting. Some countries have developed special interventions to treat patients with common mental disorders in primary care. CONCLUSION: Mental health care programs could include evidence-based psychosocial interventions to assist women in overcoming the vicious circle of poverty and dealing with their mental disorders.


OBJETIVO: Transtornos mentais comuns estão presentes em cerca de 50 por cento dos pacientes atendidos nas unidades de atenção primária. Os principais objetivos deste estudo foram investigar a presença de grupos especiais de pacientes na Estratégia de Saúde da Família que devam ser considerados como em maior risco para transtornos mentais comuns e recomendar intervenções alternativas que auxiliem estes pacientes. MÉTODO: Em 2002, um estudo de corte transversal sobre transtornos mentais comuns foi realizado nas unidades do Programa de Saúde da Família em Petrópolis-RJ. RESULTADOS: A presença de transtornos mentais comuns estava associada a ser mulher (OR = 2,90; 95 por cento CI 1,82-4,32), ter menos de 45 anos (OR = 1,43; 95 por cento CI 1,02-2,01), com uma renda per capita familiar menor que U$40,00 (OR = 1,68; 95 por cento CI 1,20-2,39) e sem companheiro (OR = 1,71; 95 por cento CI 1,22-2,39). Analfabetismo se associava a transtornos mentais comuns em pacientes que não eram extremamente pobres. Redes de suporte social, tais como frequentar regularmente a igreja (OR = 0,62; 95 por cento CI 0,43-0,89), participar de atividades esportivas e artísticas (OR = 0,42; 95 por cento CI 0,26-0,70) e ter pelo menos quatro amigos ou parentes em quem se podia confiar (OR = 0,53; 95 por cento CI 0,31-0,91) estavam inversamente associadas a ter transtornos mentais comuns. DISCUSSÃO: Existe um grupo de risco especial para transtornos mentais comuns na atenção primária: mulheres, pobres, com pouco suporte social. Intervenções especiais para que sejam cuidadas na atenção primária têm sido desenvolvidas em outros países. CONCLUSÃO: Intervenções terapêuticas com comprovada evidência científica para apoiar essas mulheres a romper o círculo vicioso de pobreza e transtornos mentais podem ser inseridas nas ações de saúde mental.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Transtornos Mentais/epidemiologia , Serviços de Saúde Mental , Atenção Primária à Saúde , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Transtornos Mentais/terapia , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos
9.
Rev. saúde pública ; 40(1): 161-169, fev. 2006. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-419629

RESUMO

O presente estudo, descritivo teve como objetivo mapear a pesquisa em saúde mental no Brasil, fornecendo uma visão de infraestrutura, financiamento e políticas em saúde mental das pesquisas. O estudo faz parte do Projeto Atlas da Organização Mundial da Saúde realizado nos países de média e baixa renda per capita, entre os anos de 1998-2002. A coleta de dados incluiu a avaliação de documentos governamentais e páginas da web, e questionários enviados para os profissionais chave para fornecer informações acerca da infra-estrutura de pesquisa em saúde mental no Brasil. No ano de 2002, o orçamento total para a pesquisa em saúde foi de 101 milhões de dólares, dos quais 3,4 milhões (3,4 por cento) foram aplicados em Pesquisa para Saúde Mental. As principais fontes financiadoras para pesquisa mental foram a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp, 53,2 por cento) e o Ministério da Educação (CAPES, 30,2 por cento). A proporção de doutores é de 1,7 por um mil habitantes, e a taxa de psiquiatras é de 2.7 por 100 mil habitantes, estimadas pelo censo de 2000. Em 2002, havia 53 cursos de pós-graduação direcionados a educação em saúde mental no Brasil (43 em psicologia, seis em psiquiatria, três em psicobiologia e um em enfermagem psiquiátrica, com 1.775 alunos sendo treinados no Brasil e 67 no exterior. Há nove programas dedicados para a psiquiatria, neuropsiquiatria, psicobiologia e saúde mental no País, sete deles localizados na região Sudeste. No período de cinco anos, 186 estudantes receberam o título de doutor (37 por ano) e 637 artigos foram publicados em revistas indexadas no Institute for Scientific Information (ISI). O investimento canalizado para os programas de pós-graduação na formação de recursos humanos, por meio de bolsas de estudos e fomento à pesquisa, tem permitido ao País uma modesta, mas crescente presença na pesquisa em saúde mental no cenário internacional.


Assuntos
Apoio à Pesquisa como Assunto , Bibliografia Nacional , Bibliometria , Política de Saúde , Saúde Mental , Brasil
10.
Rev. saúde pública ; 37(4): 440-445, ago. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-344886

RESUMO

OBJETIVO: Examinar a influência do bem-estar espiritual na saúde mental de estudantes universitários. MÉTODOS: Estudo transversal com 464 universitários das áreas de medicina e de direito, de Pelotas, RS. A coleta de dados foi realizada em grupos na sala de aula. Os alunos ausentes foram localizados para responderem individualmente; entretanto, 43 näo foram encontrados (9,3por cento de perda). Utilizou-se um questionário auto-aplicável contendo: escala de bem-estar espiritual (SWBS), SRQ-20 (Self-Reporting Questionnaire) e informaçöes sociodemográficas sobre práticas religiosas/espirituais e sobre a ocorrência de eventos de vida produtores de estresse. Para análise estatística, foram utilizados os testes de qui-quadrado e regressäo logística. RESULTADOS: A maioria dos alunos (80por cento) afirma possuir uma crença espiritual ou religiäo. O escore médio de bem-estar espiritual foi de 90,4, sendo de 45,6 e 45,1 para as sub-escalas existencial e religiosa, respectivamente. A SWBS apresentou associaçäo com a freqüência a serviços religiosos e práticas espirituais, e näo demonstrou ser influenciada por variáveis sociodemográficas e culturais. Indivíduos com bem-estar espiritual baixo e moderado apresentaram o dobro de chances de possuir transtornos psiquiátricos menores (TPM) (OR=0,42; IC95por cento 0,22-0,85). Sujeitos com bem-estar existencial baixo e moderado apresentaram quase cinco vezes mais TPM (OR=0,19; IC95por cento 0,08-0,45). CONCLUSOES: O presente estudo mostrou que o bem-estar espiritual atua como fator protetor para transtornos psiquiátricos menores, sendo a sub-escala de bem-estar existencial a maior responsável pelos resultados obtidos


Assuntos
Humanos , Espiritualidade , Religião e Medicina , Saúde Mental , Estudantes , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos
11.
Rev. psiquiatr. clín. (São Paulo) ; 26(5): 218-24, set.-out. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-256437

RESUMO

Na literatura universal, os sintomas depressivos sao descritos como tres vezes mais frequentes entre os jovens que entre os adultos, com prevalencia de 15 por cento a 50 por cento. Esse trabalho visa analisar os resultados do estudo multicentrico de morbidade psiquiatrica, a fim de comparar a frequencia de sintomas depressivos entre os jovens (15 a 24 anos) e adultos (25 a 49 anos) desse estudo populacional...


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Estudos Multicêntricos como Assunto , Depressão/epidemiologia , Inquéritos de Morbidade , Brasil , Zonas Metropolitanas , Adolescente , Adulto , Demografia , Fatores Socioeconômicos
12.
Rev. psiquiatr. clín. (São Paulo) ; 26(5): 246-56, set.-out. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-256440

RESUMO

Os sintomas ansiosos, depressivos e somatoformes, comumente referidos como morbidade psiquiatrica menor (MPM), apresentam uma elevada prevalencia na populacao geral adulta, alem de serem diagnosticados em um terco ou mais das pessoas que procuram atendimento em servicos primarios de saude...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fatores de Risco , Área Urbana , Transtornos Mentais/epidemiologia , Brasil , Demografia , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos de Morbidade
13.
Rev. ABP-APAL ; 20(1): 15-8, jan.-mar. 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-248763

RESUMO

Violência tem sido considerada uma das mais importantes causas de morte entre a população jovem, particularmente nos grandes centros urbanos. O objetivo deste trabalho é descrever as principais causas de mortes violentas entre os jovens de São Paulo. Os dados estatísticos de mortalidade foram fornecidos pelo PRO-AIM. Jovens do sexo masculino apresentaram 21 vezes mais probabilidade de morrer por homicídio, especialmente nas regiões de baixo nível socioeconômico. Possíveis explicações para esses fatos em São Paulo são fornecidas


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Mortalidade , Violência
14.
Rev. ABP-APAL ; 16(1): 11-7, jan.-mar. 1994. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-178121

RESUMO

Objetivos: Conhecer os dados sociodemogr ficos e a frequência de sintomatologia depressiva em adolescentes de três centros urbanos brasileiros. Materiais e métodos: An lise dos dados da primeira fase de um estudo tipo corte-transversal, conduzido em duas etapas, realizado para avaliar a prevalência de distúrbios psiqui tricos em três centros urbanos brasileiros. Nesta fase, foi realizado um rastreamento dos suspeitos de apresentarem distúrbio psiqui trico através de question rio para dados sociodemogr ficos e do QMPA, em todos os indivíduos do domicílio com idade superior a 15 anos. Utilizaram-se nove programas do QMPA, para avaliar a frequência de sintomas depressivos na faixa et ria de 15 a 19 anos. Posteriormente, realizou-se uma estratificaçäo dos sintomas por vari veis sociodemogr ficas. Resultados: Nas três cidades, os sintomas depressivos que ocorreram com maior frequência entre os adolescentes foram falta de apetite, ins"nia, desânimo e irritabilidade. Observou-se, ainda, baixa frequência de uso de tranquilizantes entre os mesmos. Sintomatologia depressiva esteve associada com gênero, situaçäo conjugal e densidade domiciliar. Conclusäo: O estudo sugere que a prevalência de sintomatologia depressiva entre os adolescentes é relativamente expressiva. Em face da carência de pesquisas sobre esse tema em nosso meio, futuros estudos epidemiológicos e antropológicos poderiam avaliar os fatores de proteçäo e risco, assim como a incidência, duraçäo e desfecho clínico desses sintomas


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Depressão/prevenção & controle , Saúde Mental , Morbidade
16.
Rev. ABP-APAL ; 14(3): 93-104, jul.-set. 1992. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-198476

RESUMO

O estudo de morbidade psiquiátrica de adultos realizado em três áreas urbanas brasileiras (Brasília, Säo Paulo e Porto Alegre), teve como objetivos estimar as prevalências globais de distúrbios psiquiátricos (EPG) na populaçäo e estimar as prevalências de demanda potencial (DPE) de serviços destinados a tratamento dos distúrbios psiquiátricos. Usou, em sua metodologia, um desenho do tipo corte transversal numa amostra de casas randomicamente selecionadas em cada cidade. Foi conduzido em duas etapas: na primeira, foi aplicado o instrumento de triagem (QMPA) em 6.470 indivíduos maiores de 15 anos, para determinar os suspeitos de serem casos e näo casos. Na segunda etapa, uma subamostra randomicamente selecionada de 30 por cento de casos e 10 por cento de näo casos foi submetida a um inventário de sintomas do DSM-III, para definiçäo do diagnóstico. Como resultados, encontramos que as estimativas de demanda potencial (DPE) variaram de 20 a 35 por cento, enquanto que as taxas de prevalências globais (EPG), incluindo qualquer nível de sintomatologia, situaram-se entre 30 e 50 por cento. Os achados por grupo diagnóstico mostram que ansiedade e fobias constituem os principais problemas de saúde mental da populaçäo urbana brasileira, com EPG variando de 8 a 18 por cento e DPE de 5 a 12 por cento. Também ocupam posiçäo importante as depressöes näo psicóticas para o sexo masculino, com prevalências de até 9 por cento. Em conclusäo, o presente estudo evidencia perfis diversificados de morbidade psiquiátrica nas cidades, refletindo as diferenças socioculturais e os distintos níveis de desenvolvimento de cada regiäo. A padronizaçäo dos intrumentos, da coleta e a avaliaçäo do impacto metodológico sobre os resultados evidenciam a aplicabilidade da metodologia utilizada, recomendando sua replicaçäo em outras regiöes do país. As estimativas de demanda potencial poderäo ser úteis em projeçöes epidemiológicas da saúde da populaçäo mais embasadas cientificamente. Dessa forma, será possível cumprir um dos objetivos mais nobres da epidemiologia psiquiátrica aplicada, que é o apoio ao planejamento e organizaçäo de programas de assistência psiquiátrica


Assuntos
Humanos , Diagnóstico Duplo (Psiquiatria) , Epidemiologia , Saúde Mental , Morbidade , Estudos Multicêntricos como Assunto
17.
Rev. ABP-APAL ; 13(4): 161-9, out.-dez. 1991. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-123224

RESUMO

O estudo descreve a freqüência de distúrbios psiquátricos em usuários de drogas, bem como sua correlaçäo com características sócio-demográficas e padröes de consumo em 80 pacientes em início de tratamento em um serviço especializado no Rio de Janeiro. A esses pacientes foi aplicado um questionário baseado nos critérios diagnósticos do DSM-III. Cinquenta e nove pacientes (73,8%) apresentavam pelo menos um distúrbio psiquiátrico. Foram observadas associaçöes significativas entre distúrbios psiquiátricos, idade e padröes de consumo de drogas, com aumento na freqüência de psicopatologia em usuários com mais de 30 anos e com padröes de consumo mais severos (uso diário por duas semanas ou mais, duas ou mais drogas, drogas mais "pesadas" e uso EV/IM). Pacientes usuários de drogas com diagnóstico de abuso e/ou dependência do álcool foram os que apresentaram a freqüência mais elevada de psicopatologia (79,5%), sendo a associaçäo entre esses eventos estatisticamente significativa


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Transtornos Neuróticos/epidemiologia , Fatores Etários , Depressão , Morbidade , Fatores Socioeconômicos
18.
Bol. Oficina Sanit. Panam ; 104(2): 171-181, feb. 1988.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-367023

RESUMO

A review is presented of the principal studies from the last two decades on the magnitude and characteristics of psychiatric disorders observed in primary care centers, and a comparison is made of the prevalence of psychiatric morbidity shown by three groups of studies in which similar case-finding methods were used. Thus, results are compared for a series of 16 studies where the primary care physician was responsible for identifying cases, a series of three studies based on nonstandar psychiatric evaluation, and 13 others based on standardized psychiatric evaluation criteria (questionnaires, psychiatric interviews, and a combination of both methods). In two-thirds of the studies in which the primary care physician did the case-finding the prevalence of psychiatric morbidity ranged roughly between 12 and 32 percent regardless of diagnostic criteria. Although only a few studies based on nonstandardized psychiatric evaluations were reviewed, it is important to point out that their results were not consistent. The differences observed may be related to the methods of evaluation used. Research based on standardized psychiatric evaluation criteria showed a generally higher prevalence of morbidity than studies in which the primary care psysicians identified the cases. In two-thirds of these studies it ranged from approximately 27 to 48 pecent


Assuntos
Morbidade , Atenção Primária à Saúde , Psiquiatria
19.
Artigo | PAHO-IRIS | ID: phr-17877

RESUMO

A review is presented of the principal studies from the last two decades on the magnitude and characteristics of psychiatric disorders observed in primary care centers, and a comparison is made of the prevalence of psychiatric morbidity shown by three groups of studies in which similar case-finding methods were used. Thus, results are compared for a series of 16 studies where the primary care physician was responsible for identifying cases, a series of three studies based on nonstandar psychiatric evaluation, and 13 others based on standardized psychiatric evaluation criteria (questionnaires, psychiatric interviews, and a combination of both methods). In two-thirds of the studies in which the primary care physician did the case-finding the prevalence of psychiatric morbidity ranged roughly between 12 and 32 percent regardless of diagnostic criteria. Although only a few studies based on nonstandardized psychiatric evaluations were reviewed, it is important to point out that their results were not consistent. The differences observed may be related to the methods of evaluation used. Research based on standardized psychiatric evaluation criteria showed a generally higher prevalence of morbidity than studies in which the primary care psysicians identified the cases. In two-thirds of these studies it ranged from approximately 27 to 48 pecent


Assuntos
Morbidade , Psiquiatria , Atenção Primária à Saúde
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