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1.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 27: e230204, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550772

RESUMO

Resumo Objetivo analisar a tendência de mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil no intervalo temporal entre os anos 2000 e 2022 e identificar o perfil sociodemográfico de mortalidade. Método estudo ecológico de série temporal utilizando dados secundários, envolvendo a mortalidade em pessoas idosas por causas externas no Brasil, no período de 2000 a 2022. Os dados foram coletados a partir das bases de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, das estimativas da população residente e de dados populacionais censitários disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A frequência absoluta e relativa dos dados foi analisada a partir do software Excel 2010. As análises das tendências das taxas de mortalidade e regressão linear segmentada foram realizadas por meio do Joinpoint, com significância estatística avaliada por meio do teste de Monte Carl Resultados No período investigado, foram identificados 572.608 óbitos por causas externas em pessoas idosas com 60 anos ou mais. Em relação ao comportamento da mortalidade por causas externas em pessoas idosas, observou-se tendência de aumento nas taxas de mortalidade na maior parte do período estudado (2000 a 2013) com uma variação percentual anual (VPA: 1,86; IC95%: 1,5-2,2). Conclusão os resultados indicam uma tendência de crescimento da mortalidade de pessoas idosas por causas externas, refletindo a necessidade de priorização de políticas públicas que intervenham sobre esse evento.


Abstract Objective To analyze the trend of mortality due to external causes in older adults in Brazil within the temporal interval spanning from 2000 to 2022 and to identify the sociodemographic profile of mortality. Method Ecological time-series study utilizing secondary data, encompassing mortality in older adults due to external causes in Brazil, spanning the period from 2000 to 2022. The data were collected from the databases of the Department of Informatics of the Unified Health System, population estimates, and census population data provided by the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The absolute and relative frequency of the data were analyzed using Microsoft Excel 2010 software. The analysis of trends in mortality rates and segmented linear regression was conducted using Joinpoint, with statistical significance assessed through the Monte Carlo test. Results During the investigated period, 572,608 deaths due to external causes were identified in individuals aged 60 years or older. Regarding the mortality pattern due to external causes in older adults, an increasing trend in mortality rates was observed for the majority of the studied period (2000 to 2013) with an annual percent change (APC) of 1.86 (95% CI: 1.5-2.2). Conclusion The results indicate a growing trend in mortality among older individuals due to external causes, highlighting the need for prioritizing public policies that address this issue.

2.
Natal; s.n; 20210000. 123 p. tab, ilus, graf.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1438182

RESUMO

A mortalidade e crianças no Brasil apresentou redução considerada nos últimos anos, no entanto, continua elevada quando comparada a países desenvolvidos como o Japão, requerendo a necessidade de manutenção e/ou instituição de medidas interventivas de controle desses índices. Acrescido a isso, essa redução ocorreu de forma desigual entre as diferentes regiões e estados brasileiros devido às grandes e importantes diferenças nacionais. Uma análise macrorregional revela a região do Nordeste do Brasil como a que mais reduziu a mortalidade na de crianças menores de 5 anos. O estado do Rio Grande do Norte apresentou uma redução de mais de 80% nas taxas de mortalidade infantil e na infância nas últimas quatro décadas. Enfatiza-se que o acompanhamento dessas taxas oportuniza o desenvolvimento de estratégias preventivas direcionadas à redução do risco de morte por meio de políticas públicas relacionadas à saúde das crianças. A presente tese tem como objetivo analisar as taxas de mortalidade infantil e na infância no Brasil e no Rio Grande do Norte, seus fatores associados e as políticas públicas intervenientes. Foram desenvolvidos três estudos: 1) estudo de revisão narrativa da literatura acerca da trajetória das políticas públicas de saúde e de âmbito social à criança no Brasil, 1973 até 2015. As diversas estratégias, programas e políticas públicas de saúde e de âmbito social desenvolvidas ao longo dos anos foram essenciais para o alcance das reduções nas taxas de mortalidade infantil e na infância no Brasil. Nesse sentido, merecem destaque o Programa Nacional de Imunização e a criação e instituição do Sistema Único de Saúde; 2) estudo ecológico com uso de dados secundários objetivando analisar a tendência das taxas de mortalidade na infância no Brasil no período de 2001 a 2017 e a correlação com os indicadores assistenciais, socioeconômicos e sanitários das regiões brasileiras que contribuíram para o país atingir os ODM. A baixa renda (extrema pobreza) das famílias e a ausência de escolaridade feminina foram as variáveis que mais se correlacionaram com a taxa da mortalidade na infância (r=0,649, p<0,001 e r=0,640, p<0,001, respectivamente); 3) estudo ecológico de série temporal cujo objetivo foi analisar a tendência das taxas de mortalidade infantil e de crianças de 01 a 04 anos no Rio Grande do Norte e as principais causas básicas de óbito nesses grupos de crianças, no período de 1979 a 2019. Constatou-se uma maior inflexão estatisticamente significativa entre 1979 e 2005 (APC = -6,13; IC95%: -6.8 a -5.5) para a TMI e entre 1979 e 2012 (APC =-5.78; IC95%: -6.3 a -5.3) para a taxa de mortalidade de crianças de 01 a 04 anos. Quanto às causas básicas de óbito, as Complicações da Gravidez, Parto, Puerpério/Afecções originárias no Período Perinatal e as Causas Externas apresentaram comportamento crescente na proporcionalidade dos óbitos infantil e de crianças de 01 a 04 anos, respectivamente, ao longo do período estudado. A mortalidade infantil e na infância sofre influência direta das políticas públicas de saúde e de âmbito social repercutindo de forma mais intensa quando as duas áreas atuam de forma integradas, porém ainda modificando os padrões de mortalidade nas situações em que as ações ocorreram de forma fragmentadas, porém com as duas áreas atuando simultaneamente no tempo (AU).


The mortality of children in Brazil showed a reduction considered in the last years, however, it remains high when compared to developed countries such as Japan, requiring the need to maintain and/or institute interventional measures to control these indices. Added to this, this reduction occurred unevenly between the different regions and Brazilian states, due to the great and important national differences. A macro-regional analysis revealing the Northeast region of Brazil as the one that most reduced under-five child mortality. The state of Rio Grande do Norte reached a reduction of more than 80% in child and the under-five mortality rate in the last four decades. The monitoring of child and the under-five mortality rates provides opportunities for the development of preventive strategies aimed at reducing the risk of death through public policies related to children's health. This thesis aims to analyze child and underfive mortality in Brazil and Rio Grande do Norte, their associated factors and the intervening public policies. Three studies were developed: 1) literature review study about the trajectory of public health and social policies for children in Brazil, from 1973 to 2015. The different strategies, programs and public health and social policies developed over the years were essential to achieve reductions in child and under-five mortality rates in Brazil. In this sense, the National Immunization Program and the creation and institution of the Unified Health System deserve to be highlighted; 2) ecological study using secondary data for Brazil according to Intermediate Urban Linkage Regions from 2001 to 2017. Low income (extreme poverty) in the children's families and absence of maternal schooling were the variables most closely correlated with underfive mortality rate (r = 0.649, p < 0.001 and r = 0.640, p < 0.001, respectively); 3) a time-series ecological study for 1979 and 2019 was conducted with Rio Grande do Norte as the unit of analysis. The study showed a significant reduce trend between the years 1979 and 2005, APC = -6.13; 95% CI: -6.8; -5.5, for the infant mortality rate, and APC = -5.87; 95% CI: -6.6; -5.1, for the children mortality rate of aged 1 to 4 years. As for the basic causes of death, the complications of pregnancy, childbirth, puerperium / conditions originating in the perinatal period and external causes showed an increasing behavior in the proportionality of infant and children deaths from 01 to 04 years, respectively, over the period studied. Child and under-five mortality rates is directly influenced by public health and social policies, with a stronger impact on the integrated presence of these types of policies, however, being able to change its pattern even in the face of fragmented and / or isolated (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Mortalidade Infantil , Saúde da Criança , Mortalidade da Criança , Disparidades nos Níveis de Saúde , Política de Saúde , Política Pública , Brasil/epidemiologia , Interpretação Estatística de Dados
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(10): e00191219, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1132825

RESUMO

No ano 2000, foram estabelecidos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que tiveram como quarta meta a redução da mortalidade na infância (em menores de 5 anos). Desde 2010, o Brasil alcançou a meta proposta. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento da mortalidade na infância e a correlação com os indicadores assistenciais, socioeconômicos e sanitários das regiões brasileiras que contribuíram para o país atingir os ODM. Trata-se de um estudo ecológico, com o uso de dados secundários do Brasil, por Regiões Intermediárias de Articulação Urbana (RIAU), no período de 2001 a 2017. Foram realizadas análises de tendência por meio do joinpoint e modelos de regressão linear múltipla. Constatou-se uma tendência de redução da taxa de mortalidade em menores de 5 anos nos períodos estudados, com maior inflexão estatisticamente significativa entre os anos de 2001 a 2010 (AAPC = -3,95; IC95%: -4,3; -3,6), com menores valores de 2011 a 2015 (AAPC = -2,35; IC95%: -3,7; -1,0) e estabilização em 2016 e 2017 (AAPC = -0,07; ICC = -4,2; +4,3). A baixa renda (extrema pobreza) das famílias das crianças e a ausência de escolaridade feminina foram as variáveis que mais se correlacionaram com a taxa da mortalidade na infância (r = 0,649, p < 0,001 e r = 0,640, p < 0,001, respectivamente). O cumprimento da quarta meta dos ODM pelo Brasil fez com que o país alcançasse um evidente progresso na redução da taxa de mortalidade na infância, porém percebe-se uma possibilidade de estabilização nesta taxa nos últimos anos. Por outro lado, indicadores sociais e ações assistenciais de saúde foram de grande importância nessa redução, constituindo um desafio ao país a manutenção e evolução das políticas públicas.


En el año 2000 se establecieron los Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM), cuya cuarta meta era la reducción de 2/3 de la mortalidad en la infancia (en menores de 5 años). Desde 2010, Brasil alcanzó la meta propuesta. El objetivo de este estudio fue analizar el comportamiento de la mortalidad en la infancia y la correlación con los indicadores asistenciales, socioeconómicos y sanitarios de las regiones brasileñas que contribuyeron a que país alcanzara los ODM. Se trata de un estudio ecológico, con la utilización de datos secundarios de Brasil, por Regiones Intermediarias de Coordinación Urbana (RIAU en Portugués), durante el período de 2001 a 2017. Se efectuaron análisis de tendencia a través de joinpoint y modelos de regresión lineal múltiple. Se constató una tendencia de reducción de la tasa de mortalidad en menores de 5 años durante los períodos estudiados, con mayor inflexión estadísticamente significativa durante el periodo de 2001 a 2010 (AAPC = -3,95; IC95%: -4,3; -3,6), con menores valores en 2011 a 2015 (AAPC = -2,35; IC95%: -3,7; -1,0) y estabilización en 2016 y 2017 (AAPC = -0,07; ICC = -4,2; +4,3). La renda baja (extrema pobreza) de las familias de los niños y la ausencia de escolaridad femenina fueron las variables que más se correlacionaron con la tasa de la mortalidad en la infancia (r = 0,649, p < 0,001 y r = 0,640, p < 0,001, respectivamente). El cumplimiento de la cuarta meta de los ODM, por parte de Brasil, consiguió que el país alcanzase un evidente progreso en la reducción de la tasa de mortalidad en la infancia, pese a que se percibe una posibilidad de estabilización en esta tasa en los últimos años. Por otro lado, indicadores sociales y acciones asistenciales de salud se revelaron de gran importancia en esa reducción, al constituirse en un desafío para el país en cuanto al mantenimiento y evolución de las políticas públicas.


The United Nations approved the Millennium Development Goals (MDGs) in 2000, including Target 4.A, or a two-thirds reduction in under-five mortality by 2015. Brazil reached this target in 2010. The current study aimed to analyze the trend in under-five mortality and the correlation with healthcare, socioeconomic, and sanitation indicators in Brazil's major geographic regions that helped the country meet the MDGs. This was an ecological study using secondary data for Brazil according to Intermediate Urban Linkage Regions (RIAU in Portuguese) from 2001 to 2017. Analyses of tendencies were performed with joinpoint and multiple linear regression models. The study showed a downward trend in the under-five mortality rate during the periods studied, with the largest statistically significant change from 2001 to 2010 (AAPC = -3.95; 95%CI: -4.3; -3.6), the lowest changes from 2011 to 2015 (AAPC = -2.35; 95%CI: -3.7; -1.0), and stabilized rates in 2016 and 2017 (AAPC = -0.07; ICC = -4.2; +4.3). Low income (extreme poverty) in the children's families and absence of maternal schooling were the variables most closely correlated with under-five mortality rate (r = 0.649, p < 0.001 and r = 0.640, p < 0.001, respectively). The fact that Brazil met the fourth target in the MDGs reflected the country's progress in reducing the under-five mortality rate, but the data suggest the rate's possible stabilization in recent years. Meanwhile, social and healthcare indicators revealed the importance of this reduction, challenging the country to maintain and further improve its public policies in this area.


Assuntos
Humanos , Criança , Saneamento , Mortalidade da Criança , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Atenção à Saúde
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