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1.
Rev. bras. med. trab ; 17(2): 160-169, ago.2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1015193

RESUMO

Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) assumiu características de doença crônica, tornando necessário seu acompanhamento em longo prazo. Nesse aspecto, a organização do trabalho pode tanto prevenir quanto aumentar a vulnerabilidade a um pior prognóstico clínico. Objetivo: Avaliar os indicadores de monitoramento clínico do HIV de acordo com o turno de trabalho, capacidade para o trabalho e sintomas de fadiga entre trabalhadores vivendo com HIV. Métodos: Estudo transversal com 115 trabalhadores vivendo com HIV (97 diurnos e 18 noturnos), em seguimento clínico pelo Serviço de Assistência Especializada de Santos, São Paulo. Para comparação da carga viral, contagem de linfócitos T CD4 e relação CD4/CD8 em função do turno, capacidade para o trabalho e sintomas de fadiga, foram realizados modelos lineares generalizados (post-hoc LSD) ajustados por sexo, idade, tempo de diagnóstico, tempo de terapia antirretroviral, uso de efavirenz, substâncias psicoativas e distúrbio emocional. Resultados: Verificou-se associação dos sintomas de fadiga com linfócitos T CD4 e relação CD4/CD8, em que trabalhadores com moderada necessidade de recuperação após o trabalho apresentaram maior contagem de linfócitos T CD4 (p=0,02) e trabalhadores com maior necessidade apresentaram maior relação CD4/CD8 (p=0,03). Também se verificou associação limítrofe entre turno e linfócitos T CD4, em que trabalhadores noturnos apresentaram menor contagem de linfócitos T CD4 (p=0,05). Não houve diferença nos indicadores em função da capacidade para o trabalho. Conclusões: Trabalhadores noturnos apresentam piores indicadores de monitoramento clínico do HIV, enquanto trabalhadores com mais sintomas de fadiga apresentam melhores indicadores. A capacidade para o trabalho não influencia os indicadores de monitoramento clínico do HIV.


Background: Infection with the human immunodeficiency virus (HIV) acquired the features of a chronic disease, thus requiring long-term follow-up. Different forms of work organization might prevent or increase the likelihood of poorer clinical prognosis. Objective: To analyze HIV clinical monitoring indicators according to work shift, work ability and fatigue symptoms relative to workers living with HIV. Methods: Cross-sectional study conducted with 115 workers (daytime: 97; night shift: 18) living with HIV followed up at the Specialized Care Service of Santos, Sao Paulo, Brazil. Generalized linear models (with LSD as post hoc test) were fitted to compare viral load, CD4+ T cell count and CD4+/CD8+ ratio according to work shift, work ability and fatigue symptoms adjusted for sex, age, time since diagnosis, duration of antiretroviral therapy, use of efavirenz and psychoactive substances, and emotional disorders. Results: We found association of fatigue symptoms with CD4+ T cell count and CD4+/CD8+ ratio; the CD4+ T cell count was higher among the participants with moderate need for recovery after work (p=0.02) and the CD4+/CD8+ ratio among those with lower need for recovery (p=0.03). We also found a borderline relationship (p=0.05) between work shift and CD4+ T cell count, which was lower for night workers. Difference was not found in the analyzed indicators as a function of work ability. Conclusion: HIV clinical monitoring indicators were poorer for night workers and better for those with more severe fatigue symptoms. Work ability did not influence HIV clinical monitoring indicators

2.
Rev. saúde pública (Online) ; 51: 61, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903189

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Tto identify factors associated with unintentional sleep at work of airline pilots. METHODS This is a cross-sectional epidemiological study conducted with 1,235 Brazilian airline pilots, who work national or international flights. Data collection has been performed online. We carried out a bivariate and multiple logistic regression analysis, having as dependent variable unintentional sleep at work. The independent variables were related to biodemographic data, characteristics of the work, lifestyle, and aspects of sleep. RESULTS The prevalence of unintentional sleep while flying the airplane was 57.8%. The factors associated with unintentional sleep at work were: flying for more than 65 hours a month, frequent technical delays, greater need for recovery after work, work ability below optimal, insufficient sleep, and excessive sleepiness. CONCLUSIONS The occurrence of unintentional sleep at work of airline pilots is associated with factors related to the organization of the work and health.


RESUMO OBJETIVO Identificar fatores associados aos cochilos não intencionais durante as jornadas de trabalho de pilotos da aviação regular. MÉTODOS Estudo epidemiológico transversal conduzido com 1.235 pilotos brasileiros de avião do transporte aéreo regular, que realizavam voos nacionais ou internacionais, sendo a coleta de dados realizada on-line. Foi realizada análise de regressão logística bivariada e múltipla, tendo como variável dependente o cochilo não intencional durante o horário de trabalho. As variáveis independentes foram relacionadas a dados biodemográficos, características do trabalho, estilo de vida e aspectos do sono. RESULTADOS A prevalência do cochilo não intencional enquanto pilotava o avião foi de 57,8%. Os fatores associados ao cochilo não intencional foram: voar por mais de 65 horas por mês, atrasos técnicos frequentes, maior necessidade de recuperação após o trabalho, capacidade para o trabalho inferior à ótima, sono insuficiente e sonolência excessiva. CONCLUSÕES A ocorrência do cochilo não intencional durante a jornada de trabalho de pilotos da aviação regular está associada a fatores relacionados à organização do trabalho e à saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Tolerância ao Trabalho Programado , Transtornos do Sono do Ritmo Circadiano/etiologia , Transtornos do Sono do Ritmo Circadiano/epidemiologia , Pilotos/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Aviação/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Saúde Ocupacional
3.
Rev. saúde pública ; 47(3): 497-505, jun. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-690819

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze the putative effect of type of shift and its interaction with leisure-time physical activity on cardiovascular risk factors in truck drivers. METHODS: A cross-sectional study was undertaken on 57 male truck drivers working at a transportation company, of whom 31 worked irregular shifts and 26 worked on the day-shift. Participants recorded their physical activity using the International Physical Activity Questionnaire along with measurements of blood pressure, body mass index and waist-hip ratio. Participants also provided a fasting blood sample for analysis of lipid-related outcomes. Data were analyzed using a factorial model which was covariate-controlled for age, smoking, work demand, control at work and social support. RESULTS: Most of the irregular-shift and day-shift workers worked more than 8 hours per day (67.7% and 73.1%, respectively). The mean duration of experience working the irregular schedule was 15.7 years. Day-shift workers had never engaged in irregular-shift work and had been working as a truck driver for 10.8 years on average. The irregular-shift drivers had lower work demand but less control compared to day-shift drivers (p < 0.05). Moderately-active irregular-shift workers had higher systolic and diastolic arterial pressures (143.7 and 93.2 mmHg, respectively) than moderately-active day-shift workers (116 and 73.3 mmHg, respectively) (p < 0.05) as well as higher total cholesterol concentrations (232.1 and 145 mg/dl, respectively) (p = 0.01). Irrespective of their physical activity, irregular-shift drivers had higher total cholesterol and LDL-cholesterol concentrations (211.8 and 135.7 mg/dl, respectively) than day-shift workers (161.9 and 96.7 mg/dl, respectively (ANCOVA, p < 0.05). CONCLUSIONS: Truck drivers are exposed to cardiovascular risk factors due to the characteristics of the job, such as high work demand, long working hours and time in this profession, regardless ...


OBJETIVO: Analisar o efeito presumido do turno de trabalho e sua interação com a atividade física no tempo de lazer nos fatores de risco cardiovasculares em motoristas de caminhão. MÉTODOS: Um estudo transversal foi conduzido com 57 motoristas de caminhão do sexo masculino que trabalhavam em uma transportadora de cargas, dos quais 31 trabalhavam no turno irregular e 26 no turno diurno. Os participantes registraram sua atividade física por meio do questionário Internacional de atividade física; foi aferida a pressão arterial, calculado o índice de massa corporal e a relação cintura-quadril; e também forneceram uma amostra de sangue dos motoristas de caminhão, em jejum, para análise dos fatores lipídicos. Os dados foram avaliados utilizando modelo fatorial controlado pelas covariáveis: idade, tabagismo, demanda de trabalho, controle no trabalho e apoio social. RESULTADOS: A maioria dos motoristas do turno irregular e do turno diurno trabalhava mais de oito horas por dia (67,7% e 73,1%, respectivamente). O tempo de experiência no trabalho no horário irregular foi de 15,7 anos. Trabalhadores diurnos nunca trabalharam no turno irregular e trabalhavam como motoristas de caminhão em média havia 10,8 anos. Os motoristas do turno irregular apresentaram menor demanda e controle no trabalho comparados aos motoristas do turno diurno (p < 0,05). Os motoristas do turno irregular, moderadamente ativos, apresentaram maiores pressões arteriais sistólica e diastólica (143,7 mmHg e 93,2 mmHg, respectivamente) do que os motoristas diurnos, moderadamente ativos (116 mmHg e 73,3 mmHg, respectivamente) (p < 0,05), assim como maior concentração de colesterol total que os motoristas diurnos moderadamente ativos (232,1 mg/dl e 145 mg/dl, respectivamente) (p = 0,01). Independentemente da prática de atividade ...


OBJETIVO: Analizar el efecto presumido del turno de trabajo y su interacción con la actividad física en el tiempo libre en los factores de riesgo cardiovasculares en conductores de camión. MÉTODOS: Estudio transversal conducido con 57 conductores de camión del sexo masculino que trabajaban en una transportadora de cargas, 31 de ellos en turno irregular y 26 en turno diurno. Los participantes registraron actividad física a través del Cuestionario Internacional de Actividad Física, se les midió la presión arterial, se calculó el índice de masa corporal y la relación cintura-cadera. Asimismo, los participantes suministraron una muestra de sangre, en ayunas, para análisis de factores lipídicos. Los datos fueron analizados utilizando el modelo factorial controlado por las co-variables: edad, tabaquismo, demanda de trabajo, control en el trabajo y apoyo social. RESULTADOS: La mayoría de los conductores, tanto del turno irregular como del turno diurno, trabajaba más de ocho horas por día (67,7% y 73,1%, respectivamente). El tiempo de experiencia en el trabajo en el horario irregular fue de 15,7 años. Los trabajadores diurnos nunca trabajaron en el turno irregular y trabajaban, en promedio, como conductores de camión hace 10,8 años. Los conductores del turno irregular presentaron menor demanda y control en el trabajo en comparación con los conductores del turno diurno (p˂ 0,05). Los conductores del turno irregular, moderadamente activos, presentaron mayores presiones arteriales sistólica y diastólica (143m7 y 93,2 mmHg, respectivamente) que los conductores diurnos, moderadamente activos (116 y 73,3 mmHg, respectivamente) (p˂ 0,05), así como mayor concentración de colesterol total en comparación con los conductores diurnos moderadamente activos (116 y 73,3 mmHg, respectivamente) (p=0,01). I...


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Condução de Veículo , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Atividades de Lazer , Atividade Motora , Doenças Profissionais/etiologia , Tolerância ao Trabalho Programado/fisiologia , Pressão Sanguínea , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Comportamento Sedentário , Fumar/efeitos adversos , Relação Cintura-Quadril , Carga de Trabalho
4.
J. bras. pneumol ; 35(6): 500-506, jun. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-519301

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a prevalência da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) e verificar os fatores associados à chance de desenvolver SAOS em motoristas de caminhão. MÉTODOS: A população desse estudo constituiu-se de motoristas de caminhão de duas filiais de uma empresa transportadora (n = 209), com idade média de 38,8 anos, sendo 98,5 por cento do sexo masculino. O índice de massa corpórea médio foi de 26,5 ± 4,4 kg/m². Os participantes responderam questionários sobre dados sociodemográficos, atividade física e SAOS. A prevalência de SAOS foi estimada por meio do Questionário de Berlim e sua associação com os fatores estudados foi verificada pela análise de regressão univariada e multivariada. RESULTADOS: A prevalência de SAOS na população foi de 11,5 por cento. Dos 209 motoristas, 72 (34,5 por cento) referiram dormir ao volante enquanto dirigiam ao menos uma vez e 81 (38,7 por cento) referiram roncar durante o sono. As variáveis estatisticamente significativas associadas à SAOS foram vínculo empregatício informal (OR = 0,27; p = 0,01), índice de massa corpórea > 25 kg/m² (OR = 13,64; p = 0,01) e qualidade do sono ruim (OR = 3,00; p = 0,02). CONCLUSÕES: Apesar de a prevalência de SAOS ter sido inferior à observada em outros estudos com motoristas, essa prevalência é superior à da população em geral. Os resultados ainda sugerem que as características do trabalho, entre as quais o vínculo de trabalho, estão associadas à SAOS. Esses dados evidenciam a relevância de se levar em consideração a atividade de trabalho em estudos que investiguem fatores associados à SAOS.


OBJECTIVE: To determine the prevalence of obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), as well as to identify factors associated with a greater risk of developing OSAS, among truck drivers. METHODS: The study population comprised 209 truck drivers (mean age, 38.8 years; 98.5 percent males) at two branches of a transportation company. The mean body mass index was 26.5 ± 4.4 kg/m². The participants completed questionnaires regarding sociodemographic data, physical activity and OSAS. The prevalence of OSAS was estimated using the Berlin Questionnaire, associations between OSAS and the factors studied being assessed through univariate and multivariate regression analysis. RESULTS: The prevalence of OSAS in the population was 11.5 percent. Of the 209 truck drivers, 72 (34.5 percent) reported having fallen asleep while driving and 81 (38.7 percent) reported snoring. The following variables were found to present statistically significant associations with OSAS: informal employment (OR = 0.27; p = 0.01); body mass index > 25 kg/m² (OR = 13.64; p = 0.01); and poor sleep quality (OR = 3.00; p = 0.02). CONCLUSIONS: The prevalence of OSAS in this study was lower than that reported in other studies of truck drivers and yet higher that that observed for the general population. In addition, our results suggest that work characteristics, such as employment status, are associated with OSAS. These data show the relevance of considering work activity in studies of factors associated with OSAS.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Condução de Veículo/estatística & dados numéricos , Doenças Profissionais/epidemiologia , Apneia Obstrutiva do Sono/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos Epidemiológicos , Doenças Profissionais/etiologia , Apneia Obstrutiva do Sono/etiologia
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