RESUMO
OBJECTIVE: To analyze the association between functional mobility, anthropometric and functional characteristics of older women after 12 weeks of resistance training. METHODS: This is a quasi-experimental descriptive study with a multiple linear regression analysis. A significance level of 0.05 was adopted. Forty-seven community-dwelling older women underwent 12 weeks of supervised resistance training twice a week. The dependent variable (mobility measured by the Timed Up and Go test) and the independent variables (age, body mass index, fat-free mass of the lower limbs, waist circumference, peak knee torque at 60º/s, peak knee torque at 180º/s, functional reach test, and 30-second chair stand test) were measured before and after the intervention. RESULTS: A multivariate analysis showed that age, body mass index, waist circumference, and the 30-second stand test predicted 30% (R2 = 0.30; p = 0.001; F = 5.53) of the total variance regarding an improvement in mobility after resistance training (p < 0.0001; [95% CI 0.721.20]; the effect size was considered large [0.90]) when comparing women before and after the intervention. CONCLUSIONS: Age, body mass index, waist circumference, and the 30-second stand test predicted 30% of the increase in functional mobility.
OBJETIVO: Analisar a associação entre mobilidade funcional, variáveis antropométricas e funcionais de mulheres idosas após 12 semanas de treinamento resistido. METODOLOGIA: Este é um estudo descritivo quase experimental com múltipla análise de regressão linear. Foi adotado nível de significância de 0,05. Quarenta e sete idosas residentes na comunidade foram submetidas a 12 semanas de treinamento resistido supervisionado, duas vezes por semana. A variável dependente (mobilidade mensurada pelo teste Timed Up and Go) e as variáveis independentes (idade, índice de massa corporal, massa livre de gordura dos membros inferiores, circunferência da cintura, pico de torque do joelho a 60º/s, pico de torque do joelho a 180º/s, teste de alcance funcional e teste de sentar e levantar por 30 segundo na cadeira) foram medidas antes e depois da intervenção. RESULTADOS: A análise multivariada mostrou que a idade, o índice de massa corporal, a circunferência da cintura e o teste de sentar e levantar previram 30% (R2 = 0,30; p = 0,001; F = 5,53) da variância total na melhora da mobilidade após o treinamento de resistência (p < 0,0001 [95% intervalo de confiança [CI], 0,72-1,20]; o tamanho do efeito foi considerado grande [0,90]) antes e depois da intervenção. CONCLUSÕES: Idade, índice de massa corporal, circunferência da cintura e teste de sentar e levantar predizem 30% de aumento da mobilidade funcional.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Índice de Massa Corporal , Circunferência da Cintura , Treino Aeróbico/métodos , Estado Funcional , Modelos Lineares , Resultado do TratamentoRESUMO
Abstract Objective: To determine the prevalence of Chronic Low Back Pain and predictors of Back Muscle Strength in patients with Systemic Lupus Erythematosus. Methods: Cross-sectional study. Ninety-six ambulatory patients with lupus were selected by non-probability sampling and interviewed and tested during medical consultation. The outcomes measurements were: Point prevalence of chronic low back pain, Oswestry Disability Index, Tampa Scale of Kinesiophobia, Fatigue Severity Scale and maximal voluntary isometric contractions of handgrip and of the back muscles. Correlation coefficient and multiple linear regression were used in statistical analysis. Results: Of the 96 individuals interviewed, 25 had chronic low back pain, indicating a point prevalence of 26% (92% women). The correlation between the Oswestry Index and maximal voluntary isometric contraction of the back muscles was r = −0.4, 95% CI [−0.68; −0.01] and between the maximal voluntary isometric contraction of handgrip and of the back muscles was r = 0.72, 95% CI [0.51; 0.88]. The regression model presented the highest value of R 2 being observed when maximal voluntary isometric contraction of the back muscles was tested with five independent variables (63%). In this model handgrip strength was the only predictive variable (β = 0.61, p = 0.001). Conclusions: The prevalence of chronic low back pain in individuals with systemic lupus erythematosus was 26%. The maximal voluntary isometric contraction of the back muscles was 63% predicted by five variables of interest, however, only the handgrip strength was a statistically significant predictive variable. The maximal voluntary isometric contraction of the back muscles presented a linear relation directly proportional to handgrip and inversely proportional to Oswestry Index i.e. stronger back muscles are associated with lower disability scores.
Resumo Objetivo: Determinar a prevalência de lombalgia crônica (LBC) e os preditores de força muscular nas costas (FMC) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES). Métodos: Estudo transversal. Selecionaram-se 96 pacientes ambulatoriais com LES por amostragem não probabilística, entrevistados e testados durante consultas médicas. As medidas de desfecho foram: prevalência ocasional de LBC, Índice de Incapacidade de Oswestry, Escala Tampa para Cinesiofobia, Escala de Gravidade da Fadiga e contrações isométricas voluntárias máximas (CIVM) de preensão manual e dos músculos das costas. Usaram-se o coeficiente de correlação e a regressão linear múltipla na análise estatística. Resultados: Dos 96 indivíduos entrevistados, 25 apresentavam LBC, o que indicou uma prevalência circunstancial de 26% (92% mulheres). A correlação entre o Índice de Incapacidade de Oswestry e a contração isométrica voluntária máxima dos músculos das costas foi de r = -0,4, IC 95% [-0,68; -0,01] e entre a CIVM de preensão manual e dos músculos das costas foi de r = 0,72, IC 95% [0,51; 0,88]. O modelo de regressão apresentou o maior valor de R2 observado quando a CIVM dos músculos das costas foi testada com cinco variáveis independentes (63%). Nesse modelo, a força de preensão manual foi a única variável preditiva (ß = 0,61, p = 0,001). Conclusões: A prevalência de LBC em indivíduos com LES foi de 26%. A CIVM dos músculos das costas foi 63% prevista por cinco variáveis de interesse. No entanto, apenas a força de preensão manual foi uma variável preditiva estatisticamente significativa. A CIVM dos músculos das costas apresentou uma relação linear diretamente proporcional à força de preensão manual e inversamente proporcional ao Índice de Incapacidade de Oswestry (ou seja, músculos das costas mais fortes estão associados a menores pontuações de incapacidade).
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Dor Lombar/etiologia , Força Muscular , Dor Crônica/etiologia , Músculos do Dorso/fisiopatologia , Lúpus Eritematoso Sistêmico/complicações , Modelos Lineares , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Dor Lombar/diagnóstico , Dor Lombar/fisiopatologia , Dor Lombar/epidemiologia , Dor Crônica/diagnóstico , Dor Crônica/fisiopatologia , Dor Crônica/epidemiologia , Pessoa de Meia-IdadeRESUMO
Abstract Objective: To assess the prevalence of fatigue in a Brazilian population with early rheumatoid arthritis using multiple instruments, and the predictors of these instruments by differents independent variables. Methods: Cross-sectional study with direct interview and medical records review. Fatigue, dependent variable, was assessed using eight instruments: Profile of Mood States (POMS), Multidimensional Assessment of Fatigue scale (MAF), Fatigue Severity Scale (FSS), Bristol Rheumatoid Arthritis Fatigue Multidimensional Questionnaire (BRAF-MDQ), Numerical Rating Scales (BRAF-NRS), Short-form Survey 36 (SF-36), Functional Assessment of Chronic Illness Therapy Fatigue Scale (FACIT-F) and Visual Analogic Scale for Fatigue (VASf). Independent variables: sociodemographic, clinical and serological, were measured using medical records and direct interview. Disability and disease activity were assessed using the Health Assessment Questionnaire (HAQ) and disease activity assessed using the Disease Activity Score 28 joints (DAS28). The scores of scales demonstrated the level of fatigue and multiple linear regression method used in statistical analysis to demonstrate prediction models. Results: A total of 80 patients was assessed, and 57 reported clinically relevant fatigue (VASf > 2), representing 71.25% prevalence point (51 women [89.5%], mean age 48.35 ± 15 years, and mean disease duration of 4.92 ± 3.8 years). Eight predictive models showed statistical significance, one for each fatigue instrument. The highest coefficient of determination (R 2) was 56% for SF-36 and the lowest (R 2 = 21%) for FSS. The HAQ was the only independent variable to predict fatigue on all instruments. Conclusion: Clinically relevant fatigue is a highly prevalent symptom and is mostly predicted by disability and age in the population assessed.
Resumo Objetivo: Avaliar a prevalência de fadiga em uma coorte brasileira de pacientes com artrite reumatoide em fase inicial com múltiplos instrumentos e os preditores desses instrumentos de acordo com diferentes variáveis independentes. Métodos: Estudo transversal com entrevista direta e revisão de prontuários. A fadiga, a variável dependente, foi avaliada por meio de oito instrumentos: Profile of Mood States (POMS), Multidimensional Assessment of Fatigue Scale (MAF), Fatigue Severity Scale (FSS), Bristol Rheumatoid Arthritis Fatigue Multidimensional Questionnaire (BRAF-MDQ), Numerical Rating Scales (BRAF-NRS), Short-form Survey 36 (SF-36), Functional Assessment of Chronic Illness Therapy Fatigue Scale (Facit-F) e Escala Visual Analógica de fadiga (VASf). Variáveis independentes: mensuraram-se dados sociodemográficos, clínicos e sorológicos por meio da análise de prontuários e entrevista direta. A incapacidade e a atividade da doença foram avaliadas com o Health Assessment Questionnaire (HAQ). A atividade da doença foi avaliada com o Disease Activity Score 28 joints (DAS-28). As pontuações das escalas mostraram o nível de fadiga e usou-se o método de regressão linear múltipla na análise estatística para demonstrar os modelos de predição. Resultados: Avaliaram-se 80 pacientes; 57 relataram fadiga clinicamente relevante (VASf > 2), representaram uma prevalência de 71,25% (51 mulheres [89,5%], média de 48,35 ± 15 anos e duração média da doença de 4,92 ± 3,8 anos). Oito modelos preditivos mostraram significância estatística, um para cada instrumento de fadiga. O maior coeficiente de determinação (R2) foi de 56% para o SF-36 e o menor (R2 = 21%) foi para a FSS. O HAQ foi a única variável independente que predisse a fadiga em todos os instrumentos. Conclusão: A fadiga clinicamente relevante é um sintoma altamente prevalente e é principalmente predita pela incapacidade e idade na população avaliada.