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AMB rev. Assoc. Med. Bras ; 35(3): 103-6, maio-jun. 1989. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-80129

RESUMO

Analisamos o comportamento de 12 crianças mantidas em diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC) no período de janeiro de 1984 a maio de 1988. A idade média do grupo foi 8,9 ñ 4,9 anos, com variaçöes de sete meses a 16 anos. As trocas foram realizadas pelos pais (oito casos), pelas próprias crianças (três pacientes) ou pela avó (um caso). O volume de líquido infundido variava de 32 a 58ml/Kg/troca, com média de 41,7 ñ 8,7ml/Kg/troca. Exames laboratoriais mostraram bom controle metabólico, executando-se tendência a hipoalbuminemia. As principais complicaçöes observadas foram: peritonite (incidência de um episódio a cada 8-8 paciente/mês), hipertensäo arterial (cinco casos), hipervolemia (2), extrusäo de cuff (4), infecçäo de óstio (5) e de túnel (2), e hérnias (2). Houve três trocas de cateteres. Após tempo médio de acompanhamento de 10 ñ 5 meses (três a 24 meses, com cumulativo de 132 paciente/meses), três crianças ainda permaneciam em DPAC, seis foram transplantadas, uma foi transferida para hemodiálise e dois faleceram (óbitos relacionados a peritonite). Concluímos que a DPAC mostrou ser boa alternativa de tratamento para crianças urêmicas enquanto aguardam, o transplante renal. Extrusäo de cuff e hipoalbuminemia foram achados freqüentes


Assuntos
Lactente , Pré-Escolar , Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua , Assistência Terminal , Análise Atuarial , Cateterismo , Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua/efeitos adversos , Seguimentos , Peritonite/etiologia , Uremia/terapia
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