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1.
Brasilia; CONASS; 2019. 869 p.
Monografia em Português | LILACS, CONASS, ColecionaSUS | ID: biblio-1104190

RESUMO

Desafios do SUS é uma publicação que aborda a trajetória do Sistema Único de Saúde (SUS) desde a sua criação, ao mesmo tempo que traz reflexões nacionais e internacionais de forma precisa como o sistema de saúde brasileiro vem sendo operacionalizado, tendo como base estudos e acompanhamento in loco em diversos municípios do país. Diante da complexidade de operacionalizar o sistema em um país continental como o Brasil, o mais importante dessa publicação são as sugestões de como enfrentar os problemas e as dificuldades. O livro propõe um singular modelo de atenção às condições crônicas para o SUS e aborda os problemas do financiamento, sugerindo a passagem do sistema de pagamento aos prestadores por valor, por performance, por linhas de cuidado e por capitação. Aponta avanços, como ampliação do acesso, programas exitosos e uma grande produção de serviços. Entre os desafios, estão a organização macroeconômica do sistema de atenção à saúde, que se expressa no dilema fundamental entre a segmentação e a universalização; o modelo de atenção à saúde totalmente inadequado para a atual situação epidemiológica e demográfica no País; e a competição predatória entre o público e o privado.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Gestão em Saúde , Serviços de Saúde , Informática Médica/organização & administração , Sistemas de Informação em Saúde , Financiamento da Assistência à Saúde , Política de Saúde
2.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 31(2): 1-3, 22/06/2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-906658

RESUMO

As condições de saúde podem ser caracterizadas como circunstâncias na saúde das pessoas que se apresentam de forma mais ou menos persistentes e exigem respostas sociais reativas ou proativas, episódicas ou contínuas e fragmentadas ou integradas dos sistemas de atenção à saúde, dos profi ssionais de saúde e dos usuários. A constatação de que a tipologia clássica de doenças transmissíveis e doenças crônicas não transmissíveis não é capaz de dar suporte à organização dos sistemas de atenção à saúde levou à proposta das condições de saúde, desenvolvida no fi nal dos anos 90 por acadêmicos ligados ao modelo de atenção crônica(1,2) e, depois, acolhida pela Organização Mundial da Saúde(3). Conhecer essas condições permite conhecê-las melhor e, assim, poder prevenir os possíveis agravos através de estratégias de promoção da saúde. O recorte da tipologia de condições de saúde faz-se a partir da forma como os profi ssionais, as pessoas usuárias e os sistemas de atenção à saúde se organizam para responder socialmente às demandas colocadas, se de forma reativa, episódica e fragmentada, ou se de forma proativa, contínua e integrada. Essa tipologia está orientada, principalmente, por algumas variáveis-chaves contidas no conceito de condição de saúde: a primeira relaciona-se ao tempo de duração da condição de saúde, breve ou longo; a segunda, a forma de enfrentamento pelos profi ssionais de saúde, pelo sistema de atenção à saúde e pelas pessoas usuárias - se episódica, reativa, fragmentada e feita com foco nas doenças e na queixa-conduta, ou, se contínua, proativa, integrada e realizada com foco nas pessoas e nas famílias por meio de cuidados, mais ou menos permanentes, contidos num plano de cuidado elaborado pela equipe de saúde e pelas pessoas usuárias conjuntamente. É preciso destacar que condição crônica não é igual à doença crônica. Todas as doenças crônicas (diabetes, doenças cardiovasculares, cânceres, doenças respiratórias crônicas, doenças musculoesqueléticas crônicas e outras) são condições crônicas. Mas esse conceito envolve também as doenças infecciosas persistentes (hanseníase, tuberculose, HIV/AIDS, certas hepatites virais e outras), as condições ligadas à maternidade e ao período perinatal (acompanhamento das gestantes e atenção perinatal, às puérperas e aos recém-natos); às condições ligadas à manutenção da saúde por ciclos de vida (puericultura, hebicultura e senicultura); aos distúrbios mentais de longo prazo; às defi ciências físicas e estruturais contínuas (amputações, cegueiras, defi ciências motoras persistentes e outras); às doenças metabólicas; às doenças bucais não agudizadas; e às condições de saúde caracterizadas como enfermidades (illnesses), que se referem ao modo como as pessoas percebem o seu adoecer, ou seja, a resposta subjetiva do indivíduo e/ou de sua rede de relações frente a uma determinada situação de adoecimento(4,5). O fracasso do modelo de atenção aos eventos agudos em responder a situações de saúde dominadas por condições crônicas levou, em diferentes países e em diversas instituições, a uma busca por modelos de atenção às condições crônicas. Surgiram,então, vários modelos de atenção às condições crônicas relatados na literatura internacional(6). Os modelos mais expressivos são o modelo de atenção crônica (CCM), o modelo seminal, e o modelo da pirâmide de risco (MPR). O CCM, proposto nos Estados Unidos da América(2), encontra um ambiente melhor de desenvolvimento em sistemas de atenção à saúde públicos e universais(7), e compõe-se de seis elementos, subdivididos em dois grandes campos: o sistema de atenção à saúde e a comunidade. No sistema de atenção à saúde, as mudanças devem ser feitas na organização da atenção à saúde, no desenho do sistema de prestação de serviços, no suporte às decisões, nos sistemas de informação clínica e no autocuidado apoiado. Na comunidade, as mudanças estão centradas na articulação dos serviços de saúde com os recursos da comunidade. Esses seis elementos apresentam inter-relações que permitem desenvolver pessoas usuárias informadas e ativas, e equipe de saúde preparada e proativa para produzir melhores resultados sanitários e funcionais para a população. O segundo modelo de grande impacto internacional, o modelo da pirâmide de riscos (MPR), assenta-se na estratifi cação dos riscos da população. Isto defi ne as estratégias de intervenção em autocuidado e em cuidado profi ssional. Por sua vez, o cuidadoprofissional, em função dos riscos, define a tecnologia de gestão da clínica a ser utilizada, se gestão da condição de saúde ou se gestão de caso(8). As evidências recolhidas na literatura internacional sobre os modelos de atenção à saúde e a singularidade do Sistema Único de Saúde (SUS) fizeram com que se desenvolvesse um modelo de atenção às condições crônicas (MACC) que pudesse ser aplicado ao sistema público de saúde brasileiro(9). A base do MACC é o CCM, mas esse modelo de origem foi expandido, com a incorporação de outros dois modelos, o MPR e o modelo da determinação social da saúde(10), para se adaptar às exigências de um sistema de atenção à saúde público e universal como o SUS. O MACC está construído em três colunas: numa coluna está a população total estratificada em subpopulações por estratos de risco; noutra coluna estão os diferentes níveis de determinação social da saúde: os determinantes intermediários, proximais e individuais; e na terceira estão os cinco níveis das intervenções de saúde sobre os determinantes e suas populações: intervenções promocionais (nível 1), preventivas (nível 2) e de gestão da clínica sobre as condições crônicas estabelecidas (níveis 3, 4 e 5). Especificamente em relação à sua aplicação na atenção primária à saúde, fez-se uma pesquisa avaliativa rigorosa no município de Santo Antônio do Monte, Minas Gerais, Brasil. A intervenção ocorreu de junho de 2013 a dezembro de 2014, focando em quatro grupos-alvo: indivíduos com hipertensão arterial, indivíduos com diabetes, mulheres grávidas e crianças menores de dois anos(11). Os resultados, tanto na pesquisa quantitativa quanto na qualitativa, foram muito positivos. Outra avaliação mostrou resultados positivos do MACC na organização em rede da atenção primária à saúde e da atenção ambulatorial especializada(12). Diante dessa importante temática, o presente número da Revista Brasileira em Promoção da Saúde - RBPS - traz, para complementar esse diálogo, três artigos originais relacionados às condições crônicas em diferentes contextos da Saúde Coletiva e seu impacto na vida dos pacientes. Os principais achados dessas pesquisas dão enfoque: na atividade física como meio de reduzir o risco cardiovascular em idosos hipertensos(13), na associação da deficiência de vitamina D e suas implicações nos pacientes com diabetes tipo 1(14), e por último, os sentimentos de rejeição, tristeza e angústia oriundos de uma gravidez indesejada ao grande impacto na vida psicológica de adolescentes(15). A RBPS cumpre, assim, uma vez mais, a função de trazer aos pesquisadores e aos leitores temas de grande valia e interesse científico na promoção da saúde. (AU)


Health conditions can be defined as circumstances in people's health which are more or less persistent and which require reactive or proactive, episodic or continuous and fragmented or integrated social responses from health care systems, health professionals and health care users. The finding that the classic typology of communicable diseases and noncommunicable diseases cannot support the organization of health care systems led to the proposal of health conditions, which was developed in the late 1990s by scholars linked to the chronic care model(1,2) and then adopted by the World Health Organization(3). Knowing such conditions allows to know them better and thus be able to prevent possible diseases through health promotion strategies. The study of the typology of health conditions is based on the way health professionals, health care users and health care systems are engaged to respond socially to the demands, whether in a reactive, episodic and fragmented way, or in a proactive, continuous and integrated way. Such typology is mainly based on some key variables contained in the concept of health condition: the first refers to the duration of the health condition ­ short or long; the second is the way health professionals, health care systems and health care users fight such conditions ­ an episodic, reactive and fragmented approach focused on diseases and complaints or a continuous, proactive and integrated approach focused on people and families through more or less permanent care contained in a plan of care prepared by the health team and the users together. It should be noted that chronic condition is not the same as chronic disease. All chronic diseases (diabetes, cardiovascular diseases, cancers, chronic respiratory diseases, chronic musculoskeletal diseases, and others) are chronic conditions. But this concept also encompasses persistent infectious diseases (leprosy, tuberculosis, HIV/AIDS, certain viral hepatitis, and others), maternal and perinatal conditions (follow-up of pregnant women and perinatal, postpartum and newborn care); conditions linked to the maintenance of health throughout life cycles (child care, adolescent care and older person care); long-term mental disorders; continuous physical and structural disabilities (amputations, blindness, persistent motor deficits, and others); metabolic diseases; non-acute oral diseases; and health conditions characterized as illnesses, which refer to the way people perceive their disease, that is, the subjective response of individuals and/or their network of relationships to a particular disease(4,5). The model of care for acute events has failed to respond to health situations dominated by chronic conditions, which has led different countries and several institutions to seek models of care for chronic conditions. Several models of care for chronic conditions have been reported in the international literature(6). The most significant models are the chronic care model (CCM), the seminal model, and the risk pyramid model (RPM). The CCM, proposed in the United States of America(2), works best in public and universal health care systems(7) and is composed of six elements subdivided into two main fields: the health care system and the community. In the health care system, changes must be made to the organization of health care, to the service delivery system design, to decision support, to clinical information systems and to self-management support. In the community, the changes are centered on the integration between health care services and community resources. These six elements present interrelationships that allow the development of informed and active users and a prepared and proactive health team to produce better health and functional outcomes for the population. The second major international impact model, the risk pyramid model (RPM), is based on population risk stratification. This determines self-care and professional care intervention strategies. Professional care, depending on the risks, determines the clinic management technology to be used: health condition management or case management(8). International evidence on health care models and the uniqueness of the Unified Health System (Sistema Único de Saúde ­ SUS) led to the development of a chronic condition care model (CCCM) that could be applied to the Brazilian public health system(9). The basis of the CCCM is the CCM, but this model of origin has been expanded to incorporate two other models, the RPM and the model of social determinants of health(10), to adapt to the requirements of a public and universal health care system such as the SUS. The CCCM is built on three columns: one column features the total population divided into subpopulations by risk strata; another column features the different levels of social determinants of health: intermediate, proximal and individual determinants; and the third column features the five levels of health interventions on determinants and their populations: promotional interventions (level 1), preventive interventions (level 2) and clinic management interventions on established chronic conditions (levels 3, 4 and 5). With regard to its application in primary health care, a rigorous evaluation research was carried out in the municipality of Santo Antônio do Monte, Minas Gerais, Brazil. The intervention took place from June 2013 to December 2014 and focused on four target groups: individuals with hypertension, individuals with diabetes, pregnant women and children under two years old(11). The results of both the quantitative and qualitative analyses were very positive. Another evaluation showed positive effects of CCCM on the organization of a network of primary health care and specialized outpatient care(12). Given the relevance of this subject, the present issue of the Brazilian Journal in Health Promotion (Revista Brasileira em Promoção da Saúde ­ RBPS) complements this dialog by featuring three original articles on chronic conditions in different contexts of Public Health and their impact on the life of patients. The main findings of these studies focus on: physical activity as a means of reducing cardiovascular risk in hypertensive older patients(13), the association of vitamin D deficiency and its consequences in patients with type 1 diabetes(14), and, finally, feelings of rejection, sadness and anguish arising from an unwanted pregnancy and the great impact on the psychological life of adolescents(15). RBPS fulfills, once again, the function of bringing to researchers and readers themes of great value and scientific interest in the health promotion field. (AU)


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Organização Mundial da Saúde , Nível de Saúde , Empatia
3.
Artigo em Inglês | PAHOIRIS | ID: phr-34982

RESUMO

[ABSTRACT]. Objective. To describe the estimated prevalence of noncommunicable diseases and their common risk factors among the adult population of Curitiba, Paraná, Brazil, based on results of the EPIdemiology of CURitiba: EvaluAtion of Noncommunicable diseases (EPICUREAN) study. Methods. This was a cross-sectional, population-based survey of 1 103 residents of Curitiba, grouped by age (18 – 39 years of age, 40 – 59, and ≥ 60 years), conducted in August 2013 – August 2014. Household interviews, anthropometry, blood pressure measurements, and fasting capillary glycemia were performed during two visits to each participant. The analyses included frequency distribution and prevalence estimates of main outcomes. Prevalence estimates, weighted by age and sex, were presented as absolute numbers and percentages. Results. Prevalence estimates for self-reported depression were 21.2%; hypertension, 31.2%; diabetes, 9.1%; self-reported dyslipidemia, 21.7%; obesity, 21.2%; current smoking, 16.1%; binge drinking, 23.4%; and insufficient physical activity, 35.1%. Prevalences of diabetes and hypertension were higher among individuals with less schooling and the elderly. Binge drinking and leisure-time physical activity were more prevalent in young adults. Men presented higher prevalences of overweight, current smoking, and harmful use of alcohol. Obesity and moderate- to-severe risk of depression were more frequent among women and those with lower income. Conclusions. The prevalence of NCDs and common risk factors among the adult population of Curitiba are high and reveal a gradient of vulnerabilities by age, sex, education level, and income. To address health inequities and meet the needs of different population groups, the health system should monitor NCDs and risk factors and implement equitable public health policies.


[RESUMEN]. Objetivo. Describir la prevalencia estimada de las enfermedades no transmisibles (ENT) y sus factores de riesgo comunes en los habitantes adultos de Curitiba (Paraná, Brasil), con base en los resultados del estudio sobre las características epidemiológicas de Curitiba en el que se evaluaron las ENT (conocido como EPICUREAN por su acrónimo en inglés). Métodos. Encuesta transversal, basada en la población, de 1 103 habitantes de Curitiba, agrupados por edades (de 18 a 39 años, de 40 a 59 años y de 60 años en adelante), efectuada entre agosto del 2013 y agosto del 2014. Se realizaron entrevistas domiciliarias, antropometría y mediciones de presión arterial y glucemia capilar en ayunas en dos visitas a cada participante. Los análisis incluyeron distribución de frecuencias y cálculos de prevalencia de los principales resultados. Los cálculos de prevalencia, ponderados por edad y sexo, se presentaron como números absolutos y porcentajes. Resultados. Las cifras de prevalencia de la depresión autonotificada fueron de 21,2%; hipertensión, 31,2%; diabetes, 9,1%; dislipidemia autonotificada, 21,7%; obesidad, 21,2%; consumo actual de tabaco, 16,1%; consumo compulsivo de bebidas alcohólicas, 23,4%; y actividad física insuficiente, 35,1%. La prevalencia de la diabetes y la hipertensión fue mayor en las personas con menor escolaridad y las de edad avanzada. El consumo compulsivo de bebidas alcohólicas y la actividad física en el tiempo libre fueron más prevalentes en los adultos jóvenes. Los hombres presentaron prevalencias más altas de consumo de tabaco, sobrepeso y consumo nocivo de alcohol. La obesidad y el riesgo de moderado a grave de depresión fueron más frecuentes en las mujeres y las personas de menores ingresos. Conclusiones. La prevalencia de las ENT y los factores de riesgo comunes entre los habitantes adultos de Curitiba es alta y muestra un gradiente de vulnerabilidad por edad, sexo, nivel educativo e ingresos. Para abordar las inequidades en materia de salud y satisfacer las necesidades de diferentes grupos de población, el sistema de salud debe vigilar las ENT y sus factores de riesgo, y ejecutar políticas de salud pública equitativas.


[RESUMO]. Objetivo. Descrever a prevalência estimada de doenças não transmissíveis e principais fatores de risco associados na população adulta da cidade de Curitiba (PR), Brasil, de acordo com os resultados do estudo EPIdemiology of CURitiba: EvaluAtion of Noncommunicable diseases (EPICUREAN). Métodos. Foi realizado estudo transversal de base populacional com 1.103 residentes da cidade de Curitiba, por faixas etárias (18–39, 40–59 e ≥60 anos), em agosto de 2013 a agosto 2014. Foram conduzidas entrevistas domiciliares com medidas antropométricas e de pressão arterial e teste da glicemia capilar de jejum em duas visitas a cada participante. Foi analisada a distribuição da frequência e estimada a prevalencia dos principais desfechos. As estimativas de prevalência, ponderadas por idade e sexo, foram apresentadas como números absolutos e porcentagens. Resultados. Foram obtidas as seguintes estimativas de prevalência: 21,2% para depressão autorreferida, 31,2% para hipertensão, 9,1% para diabetes, 21,7% para dislipidemia autorreferida, 21,2% para obesidade, 16,1% para tabagismo atual, 23,4% para uso excessivo de álcool e 35,1% para nível insuficiente de atividade física. A prevalencia de diabetes e hipertensão foi maior nos indivíduos com menor escolaridade e idosos. O uso excessivo de álcool e atividade física no lazer foram mais prevalentes em jovens adultos. Os indivíduos do sexo masculino apresentaram prevalência mais elevada de sobrepeso, tabagismo atual e uso prejudicial de álcool. Obesidade e risco moderado a grave de depressão foram mais frequentes no sexo feminino e em indivíduos de baixa renda. Conclusões. Existe alta prevalência de doenças não transmissíveis e dos principais fatores de risco na população adulta de Curitiba, demonstrando um gradiente de vulnerabilidade por idade, sexo, nível de escolaridade e renda. Para abordar as iniquidades em saúde e suprir as necessidades dos diferentes grupos populacionais, o sistema de saúde deve monitorar as doenças não transmissíveis e os fatores de risco e implementar políticas de saúde pública equitativas.


Assuntos
Doença Crônica , Epidemiologia , Depressão , Diabetes Mellitus , Hipertensão , Fatores de Risco , Brasil , Doença Crônica , Fatores de Risco , Epidemiologia , Doença Crônica , Depressão , Hipertensão , Fatores de Risco
4.
Rev. panam. salud pública ; 42: e57, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-961773

RESUMO

ABSTRACT Objective To describe the estimated prevalence of noncommunicable diseases and their common risk factors among the adult population of Curitiba, Paraná, Brazil, based on results of the EPIdemiology of CURitiba: EvaluAtion of Noncommunicable diseases (EPICUREAN) study. Methods This was a cross-sectional, population-based survey of 1 103 residents of Curitiba, grouped by age (18 - 39 years of age, 40 - 59, and ≥ 60 years), conducted in August 2013 - August 2014. Household interviews, anthropometry, blood pressure measurements, and fasting capillary glycemia were performed during two visits to each participant. The analyses included frequency distribution and prevalence estimates of main outcomes. Prevalence estimates, weighted by age and sex, were presented as absolute numbers and percentages. Results Prevalence estimates for self-reported depression were 21.2%; hypertension, 31.2%; diabetes, 9.1%; self-reported dyslipidemia, 21.7%; obesity, 21.2%; current smoking, 16.1%; binge drinking, 23.4%; and insufficient physical activity, 35.1%. Prevalences of diabetes and hypertension were higher among individuals with less schooling and the elderly. Binge drinking and leisure-time physical activity were more prevalent in young adults. Men presented higher prevalences of overweight, current smoking, and harmful use of alcohol. Obesity and moderate- to-severe risk of depression were more frequent among women and those with lower income. Conclusions The prevalence of NCDs and common risk factors among the adult population of Curitiba are high and reveal a gradient of vulnerabilities by age, sex, education level, and income. To address health inequities and meet the needs of different population groups, the health system should monitor NCDs and risk factors and implement equitable public health policies.


RESUMEN Objetivo Describir la prevalencia estimada de las enfermedades no transmisibles (ENT) y sus factores de riesgo comunes en los habitantes adultos de Curitiba (Paraná, Brasil), con base en los resultados del estudio sobre las características epidemiológicas de Curitiba en el que se evaluaron las ENT (conocido como EPICUREAN por su acrónimo en inglés). Métodos Encuesta transversal, basada en la población, de 1 103 habitantes de Curitiba, agrupados por edades (de 18 a 39 años, de 40 a 59 años y de 60 años en adelante), efectuada entre agosto del 2013 y agosto del 2014. Se realizaron entrevistas domiciliarias, antropometría y mediciones de presión arterial y glucemia capilar en ayunas en dos visitas a cada participante. Los análisis incluyeron distribución de frecuencias y cálculos de prevalencia de los principales resultados. Los cálculos de prevalencia, ponderados por edad y sexo, se presentaron como números absolutos y porcentajes. Resultados Las cifras de prevalencia de la depresión autonotificada fueron de 21,2%; hipertensión, 31,2%; diabetes, 9,1%; dislipidemia autonotificada, 21,7%; obesidad, 21,2%; consumo actual de tabaco, 16,1%; consumo compulsivo de bebidas alcohólicas, 23,4%; y actividad física insuficiente, 35,1%. La prevalencia de la diabetes y la hipertensión fue mayor en las personas con menor escolaridad y las de edad avanzada. El consumo compulsivo de bebidas alcohólicas y la actividad física en el tiempo libre fueron más prevalentes en los adultos jóvenes. Los hombres presentaron prevalencias más altas de consumo de tabaco, sobrepeso y consumo nocivo de alcohol. La obesidad y el riesgo de moderado a grave de depresión fueron más frecuentes en las mujeres y las personas de menores ingresos. Conclusiones La prevalencia de las ENT y los factores de riesgo comunes entre los habitantes adultos de Curitiba es alta y muestra un gradiente de vulnerabilidad por edad, sexo, nivel educativo e ingresos. Para abordar las inequidades en materia de salud y satisfacer las necesidades de diferentes grupos de población, el sistema de salud debe vigilar las ENT y sus factores de riesgo, y ejecutar políticas de salud pública equitativas.


RESUMO Objetivo Descrever a prevalência estimada de doenças não transmissíveis e principais fatores de risco associados na população adulta da cidade de Curitiba (PR), Brasil, de acordo com os resultados do estudo EPIdemiology of CURitiba: EvaluAtion of Noncommunicable diseases (EPICUREAN). Métodos Foi realizado estudo transversal de base populacional com 1.103 residentes da cidade de Curitiba, por faixas etárias (18-39, 40-59 e ≥60 anos), em agosto de 2013 a agosto 2014. Foram conduzidas entrevistas domiciliares com medidas antropométricas e de pressão arterial e teste da glicemia capilar de jejum em duas visitas a cada participante. Foi analisada a distribuição da frequência e estimada a prevalência dos principais desfechos. As estimativas de prevalência, ponderadas por idade e sexo, foram apresentadas como números absolutos e porcentagens. Resultados Foram obtidas as seguintes estimativas de prevalência: 21,2% para depressão autorreferida, 31,2% para hipertensão, 9,1% para diabetes, 21,7% para dislipidemia autorreferida, 21,2% para obesidade, 16,1% para tabagismo atual, 23,4% para uso excessivo de álcool e 35,1% para nível insuficiente de atividade física. A prevalência de diabetes e hipertensão foi maior nos indivíduos com menor escolaridade e idosos. O uso excessivo de álcool e atividade física no lazer foram mais prevalentes em jovens adultos. Os indivíduos do sexo masculino apresentaram prevalência mais elevada de sobrepeso, tabagismo atual e uso prejudicial de álcool. Obesidade e risco moderado a grave de depressão foram mais frequentes no sexo feminino e em indivíduos de baixa renda. Conclusões Existe alta prevalência de doenças não transmissíveis e dos principais fatores de risco na população adulta de Curitiba, demonstrando um gradiente de vulnerabilidade por idade, sexo, nível de escolaridade e renda. Para abordar as iniquidades em saúde e suprir as necessidades dos diferentes grupos populacionais, o sistema de saúde deve monitorar as doenças não transmissíveis e os fatores de risco e implementar políticas de saúde pública equitativas.


Assuntos
Humanos , Doença Crônica/epidemiologia , Fatores de Risco , Depressão , Diabetes Mellitus , Hipertensão , Brasil
6.
Brasília; Organização Pan-Americana da Saúde; 2012. 512 p. ilus.
Monografia em Português | LILACS, ColecionaSUS, CONASS | ID: lil-622068

RESUMO

O imperativo da consolidação da Estratégia da Saúde da Família (ESF), de autoria do sanitarista Eugênio Vilaça, foi lançado durante as festividades dos 30 anos do CONASS. O Brasil tem uma longa história de Atenção Primária à Saúde (APS), em seu sistema público de saúde, que começou no início do século XX até chegar ao ciclo atual da atenção básica, caracterizado pela implantação do Programa de Saúde da Família (PSF). Este livro percorre esse trajeto e demonstra que o PSF tem sido uma política pública de sucesso. O PSF, dada a persistência de problemas estruturais não solucionados ­ muitos deles agravados pela situação de saúde de transição demográfica acelerada e de tripla carga de doenças ­, não foi capaz de resolver os problemas mais comuns da saúde, de prover atenção adequada às condições agudas e crônicas e de coordenar as redes de atenção à saúde. Esse modelo de APS, como programa, apesar de seus bons resultados, chegou ao seu limite e esgotou-se. É preciso transformar o PSF numa estratégia de reordenamento do SUS. Ou seja, é preciso inaugurar um novo ciclo da APS que, indo além do discurso, implante, efetivamente, a ESF como um novo paradigma de cuidados primários à saúde. A consolidação da ESF implica a adoção de uma agenda ampla de mudanças que este livro propõe e detalha. Dentre elas, a implantação de um modelo de atenção às condições crônicas que convoca transformações profundas na clínica e na gestão da ESF. O livro mostra o acerto da Organização Mundial da Saúde (OMS) ao indicar a urgência e a profundidade das reformas da APS. "Agora mais do que nunca" é preciso consolidar a ESF no SUS. Uma revolução na APS é possível, mesmo com o constrangimento de recursos do SUS. E uma revolução na APS ­ a consolidação definitiva da ESF ­ levará a uma revolução na saúde pública brasileira. A consolidação da ESF não será uma luta fácil, nem rápida, muito menos barata. Mas a ESF não é um problema sem soluções, mas uma solução com problemas que devem e podem ser superados se houver vontade política para tanto. Essas são as ideias centrais deste livro que se sustentam em robustas evidências científicas.


Assuntos
Atenção à Saúde , Centros de Saúde , Doença Crônica , Sistema Único de Saúde
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 15(5): 2297-2305, ago. 2010.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-555588

RESUMO

As transições demográfica e epidemiológica significam um incremento relativo das condições crônicas. Tem sido assim, no Brasil, que apresenta uma situação de saúde de tripla carga de doenças, manifestada na convivência de doenças infecciosas, parasitárias e problemas de saúde reprodutiva, causas externas e doenças crônicas. Há uma crise dos sistemas de saúde contemporâneos que se explica pela incoerência entre uma situação de saúde com predomínio relativo forte de condições crônicas e uma resposta social através de sistemas fragmentados e voltados, principalmente, para as condições agudas e as agudizações das condições crônicas. Essa crise se manifesta em nosso país, tanto no setor público quanto no setor privado. A solução para essa crise está em recompor a coerência entre a situação de tripla carga de doenças com uma resposta social estruturada em sistemas integrados de saúde: as redes de atenção à saúde. Conclui-se que há evidências na literatura internacional de que as redes de atenção à saúde podem melhorar a qualidade dos serviços, os resultados sanitários e a satisfação dos usuários e reduzir os custos dos sistemas de atenção à saúde.


The demographic and epidemiologic transition resulting from aging and the increase of life expectation means an increment related to chronic conditions. The healthcare systems contemporary crisis is characterized by the organization of the focus on fragmented systems turned to the acute conditions care, in spite of the chronic conditions prevalence, and by the hierarchical structure without communication flow among the different health care levels. Brazil health care situation profile is now presenting a triple burden of diseases, due to the concomitant presence of infectious diseases, external causes and chronic diseases. The solution is to restore the consistence between the triple burden of diseases on the health situation and the current system of healthcare practice, with the implantation of health care networks. The conclusion is that there are evidences in the international literature on health care networks that these networks may improve the clinical quality, the sanitation results and the user's satisfaction and the reduction of healthcare systems costs.


Assuntos
Humanos , Atenção à Saúde/organização & administração , Brasil , Atenção à Saúde/normas , Modelos Teóricos
9.
Rev. méd. Minas Gerais ; 18(4,supl.4): S3-S11, dez. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-548783

RESUMO

A transição demográfica e epidemiológica resultante do envelhecimento e do aumento da expectativa de vida significa crescente incremento relativo das condições crônicas. A crise contemporânea dos sistemas de saúde caracteriza-se pela organização da atenção em sistemas fragmentados voltados para a atenção às condições agudas, apesar da prevalência de condições crônicas, e pela estrutura hierárquica e sem comunicação fluida entre os diferentes níveis de atenção. O perfil da situação de saúde do Brasil é de tripla carga de doenças, pela presença concomitante das doenças infecciosas e carenciais, das causas externas e das doenças crônicas. A solução para o SUS consiste em restabelecer a coerência entre a situação de saúde de tripla carga de doenças e o sistema de atenção à saúde em prática, pela implantação de redes de atenção à saúde. Adota-se como princípio que cada nível de atenção deva operar de forma cooperativa e interdependente. Os elementos constitutivos das redes são: a população, a estrutura operacional e o modelo de atenção à saúde. Conclui-se que há evidências na literatura internacional sobre as redes de atenção à saúde de que essas redes podem melhorar a qualidade clínica, os resultados sanitários e a satisfação dos usuários e reduzir os custos dos sistemas de atenção à saúde.


Assuntos
Humanos , Assistência Integral à Saúde , Doença Crônica , Sistema Único de Saúde , Atenção Primária à Saúde , Dinâmica Populacional , Transição Epidemiológica
10.
São Paulo; Hucitec; 2 ed; 2006. 300 p. tab.(Saúde em Debate, 88).
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-536172
15.
Säo Paulo; HUCITEC; 1996. 300 p. tab.(Saúde em Debate, 88).
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-176443

RESUMO

A agenda está articulada em quatro capítulos. No primeiro capítulo, analisa a crise universal da saúde, identificando matrizes de reforma do setor - européias, canadense e latino-americana - e retirando algumas liçöes para o processo brasileiro. No segundo capítulo, demonstra que o SUS, entendido como processo social em construçäo, é proposta que merece ser continuada porque vem constituindo-se em espaço de reforma do aparelho de Estado e de formaçäo de cidadania apresentando resultados favoráveis em diversos campos, ganhos reais para milhöes de brasileiros mais pobres e atendendo melhor às necessidades de saúde da populaçäo. No terceiro capítulo sugere os caminhos para uma saúde republicana, discute o papel do Estado na saúde, propöe um novo desenho institucional, um novo pacto federativo na saúde e novas formas de gestäo dos serviços públicos, fazendo consideraçöes sobre financiamento e gastos em saúde e apontando uma série de medidas imprescindíveis para aumentar a eficiência do SUS. Por fim, no quarto capítulo, prioriza as mudanças no modelo de atençäo, trata da construçäo de um novo sistema de saúde, a partir de transformaçöes na concepçäo do processo saúde-doença, no paradigma sanitário, na prática sanitária e na ordem governativa da cidade


Assuntos
Reforma dos Serviços de Saúde , Sistemas de Saúde , Brasil , Financiamento da Assistência à Saúde , Planejamento em Saúde , Política de Saúde
16.
Säo Paulo; HUCITEC; 1993. 310 p. ilus.(Saúde em Debate, 55).
Monografia em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-160349

RESUMO

A organizaçäo da assistência em distritos sanitários (DS) supöe a diferenciaçäo preliminar do DS enquanto modelo organizacional-gerencial de recursos/serviços de saúde, num dado território e como modelo assistencial para atençäo/prestaçäo de saúde a uma dada populaçäo. Faz uma abordagem do distrito sanitário, entendendo-o como modelo de regionalizaçäo de práticas de saúde (AMSB)


Assuntos
Atenção à Saúde/organização & administração , Sistemas Locais de Saúde/organização & administração , Estratégias de Saúde Locais , Planejamento em Saúde , Política de Saúde , Prática Profissional , Regionalização da Saúde
19.
In. Mendes, Eugênio Vilaça. Distrito sanitário: processo social de mudança das práticas do sistema único de saúde. s.l, HUCITEC, 1993. p.93-158. (Saúde em Debate, 55).
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-117300
20.
Brasília; s.n; 1993. 31 p.
Não convencional em Português | LILACS | ID: lil-160341

RESUMO

Discute e analisa a proposta de extinçäo do INAMPS, tendo como perspectivas a reforma do Estado brasileiro e a experiência internacional de reforma dos sistemas de saúde. A análise aponta para a pertinência da proposta de fim do INAMPS deslocando a atençäo médica para os estados e os município (AMSB)


Assuntos
Política de Saúde/tendências , Previdência Social/tendências , Sistemas de Saúde/tendências , Política , Atenção à Saúde/tendências , Previdência Social/organização & administração
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