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1.
Rev. bras. epidemiol ; 20(4): 598-610, Out.-Dez. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-898623

RESUMO

ABSTRACT: Objective: The aim of this study was to evaluate the prevalence of malnutrition risk and its association with socioeconomic, behavioral, and health characteristics in the community-dwelling elderly. Methods: A cross-sectional study with individuals aged ≥ 60 years. Nutritional status was evaluated using the Mini Nutritional Assessment. Socioeconomic, behavioral, and health information was also collected from all participants. The association between each variable and the risk of malnutrition was calculated and adjusted using Poisson hierarchical regression. Results: The initial sample consisted of 3,101 elderly people, of whom 28.3% (95%CI 25.3 - 31.4%) were at risk of malnutrition. The multivariate analysis showed that the risk of malnutrition was significantly higher in women without formal education, who did not live with a partner, and identified as black-skinned. The risk of malnutrition was twice as high in individuals with no family income as compared to those who earned at least three minimum wages. Smokers were also more likely to be at risk of malnutrition than individuals who had never smoked. Participants suffering from kidney, respiratory or heart disease were at higher risk of malnutrition than those with no history of such illnesses. Conclusion: These findings could be used to help in the development of health policies and in the establishment of adequate programs aimed at reducing the risk of malnutrition in this population.


RESUMO: Objetivo: O objetivo do trabalho foi avaliar a prevalência do risco de desnutrição e sua associação com fatores socioeconômicos, hábitos comportamentais e condições de saúde em idosos residentes na comunidade. Metodologia: Estudo transversal, realizado com indivíduos com ≥ 60 anos de idade. O estado nutricional foi avaliado pela Mini Avaliação Nutricional e foram obtidas informações socioeconômicas, hábitos comportamentais e de condições de saúde. Para a identificação dos fatores associados ao risco de desnutrição foram realizadas análises brutas e ajustadas por meio da regressão de Poisson, utilizando modelo hierárquico. Resultados: Foram analisados 3.101 idosos e, destes, 28,3% (IC95% 25,3 - 31,4) foram classificados com risco de desnutrição. Na análise multivariada, a prevalência de risco de desnutrição foi significantemente maior entre as mulheres, sem escolaridade, que não vivem com parceiros e cor de pela preta. O risco de desnutrição foi duas vezes maior nos indivíduos sem renda quando comparados aos que recebem acima de três salários mínimos. Os fumantes demonstraram maior probabilidade de risco de desnutrição quando comparados com os não fumantes. Os indivíduos que autorrelataram ter doenças renais, respiratórias e cardíacas apresentaram maior risco de desnutrição que aqueles que não relataram esses problemas. Conclusão: Estes resultados podem servir de subsídio para a formação de políticas de saúde no estabelecimento de programas adequados visando a redução do risco de desnutrição nesta população.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Desnutrição/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Avaliação Nutricional , Estado Nutricional , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Pessoa de Meia-Idade
2.
Rev. saúde pública ; 51: 14, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845901

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To assess the relationship between indicators of socioeconomic status and cesarean section in public hospitals that adopt standardized protocols of obstetrical care. METHODS This was a prospective cohort study conducted between May 2005 and January 2006 with 831 pregnant women recruited from 10 public primary care clinics in São Paulo, Brazil. Demographic and clinical characteristics were collected during pregnancy. The three main exposures were schooling, monthly family income per capita, and residential crowding. The main outcome was cesarean section at three public hospitals located in the area. Crude and adjusted risk ratios (RR), with 95% confidence intervals were calculated using Poisson regression with robust variance. We examined the effects of each exposure variable on cesarean section accounting for potential confounders by using four different models: crude, adjusted by mother’s characteristics, by obstetrical complications, and by the other two indicators of socioeconomic status. RESULTS Among the 757 deliveries performed in the public hospitals, 215 (28.4%) were by cesarean section. In the bivariate analysis, cesarean section was associated with higher family income per capita, higher education, lower residential crowding, pregnancy planning, white skin color, having a partner, and advanced maternal age. In the multivariate analysis, after adjustment for covariates, none of the socioeconomic status variables remained associated with cesarean section. CONCLUSIONS In this group, the chance of women undergoing cesarean section was not associated with indicators of socioeconomic status only, but was defined in accordance with major obstetric and clinical conditions.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cesárea/estatística & dados numéricos , Hospitais Públicos/estatística & dados numéricos , Brasil , Idade Materna , Análise Multivariada , Complicações do Trabalho de Parto , Distribuição de Poisson , Complicações na Gravidez , Estudos Prospectivos , Valores de Referência , Medição de Risco , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
3.
Rev. saúde pública ; 50(supl.1): 14s, Feb. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-774644

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the prevalence of common mental disorders in Brazilian adolescent students, according to geographical macro-regions, school type, sex, and age. METHODS We evaluated 74,589 adolescents who participated in the Cardiovascular Risk Study in Adolescents (ERICA), a cross-sectional, national, school-based study conducted in 2013-2014 in cities with more than 100,000 inhabitants. A self-administered questionnaire and an electronic data collector were employed. The presence of common mental disorders was assessed using the General Health Questionnaire (GHQ-12). We estimated prevalence and 95% confidence intervals of common mental disorders by sex, age, and school type, in Brazil and in the macro-regions, considering the sample design. RESULTS The prevalence of common mental disorders was of 30.0% (95%CI 29.2-30.8), being higher among girls (38.4%; 95%CI 37.1-39.7) when compared to boys (21.6%; 95%CI 20.5-22.8), and among adolescents who were from 15 to 17 years old (33.6%; 95%CI 32.2-35.0) compared to those aged between 12 and 14 years (26.7%; 95%CI 25.8-27.6). The prevalence of common mental disorders increased with age for both sexes, always higher in girls (ranging from 28.1% at 12 years to 44.1% at 17 years) than in boys (ranging from 18.5% at 12 years to 27.7% at 17 years). We did not observe any significant difference by macro-region or school type. Stratified analyses showed higher prevalence of common mental disorders among girls aged from 15 to 17 years of private schools in the North region (53.1; 95%CI 46.8-59.4). CONCLUSIONS The high prevalence of common mental disorders among adolescents and the fact that the symptoms are often vague mean these disorders are not so easily identified by school administrators or even by health services. The results of this study can help the proposition of more specific prevention and control measures, focused on highest risk subgroups.


RESUMO OBJETIVO Descrever a prevalência de transtornos mentais comuns em adolescentes escolares brasileiros, segundo macrorregiões, tipo de escola, sexo e idade. MÉTODOS Foram avaliados 74.589 adolescentes participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo transversal, nacional, de base escolar, realizado em 2013-2014 em municípios com mais de 100 mil habitantes. Utilizou-se questionário autopreenchível e coletor eletrônico de dados. Presença de transtornos mentais comuns foi avaliada por meio do General Health Questionnaire (GHQ-12). Estimaram-se prevalências e intervalos de confiança de 95% de transtornos mentais comuns por sexo, idade e tipo de escola, no Brasil e nas macrorregiões, considerando o desenho da amostra. RESULTADOS A prevalência de transtornos mentais comuns foi de 30,0% (IC95% 29,2-30,8), sendo mais elevada entre meninas (38,4%; IC95% 37,1-39,7), quando comparadas aos meninos (21,6%; IC95% 20,5-22,8) e entre os adolescentes de 15 a 17 anos (33,6%; IC95% 32,2-35,0), em relação àqueles entre 12 e 14 anos (26,7%; IC95% 25,8-27,6). As prevalências de transtornos mentais comuns aumentaram conforme a idade, para ambos os sexos, sempre maior nas meninas (variando de 28,1% aos 12 anos, até 44,1% aos 17 anos), do que nos meninos (variando de 18,5% aos 12 anos até 27,7% aos 17 anos). Não houve diferença importante por macrorregião ou tipo de escola. Análises estratificadas mostraram maior prevalência de transtornos mentais comuns entre meninas de 15 a 17 anos de escolas privadas da região Norte (53,1; IC95% 46,8-59,4). CONCLUSÕES A elevada prevalência de transtornos mentais comuns entre os adolescentes e o fato de os sintomas serem muitas vezes vagos fazem com que esses transtornos sejam pouco identificados por gestores escolares ou mesmo serviços de saúde. Os resultados deste estudo podem ajudar na proposição de medidas de prevenção e controle mais específicas e voltadas para os subgrupos sob maior risco.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Transtornos Mentais/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Estudantes/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Características de Residência , Fatores Sexuais , Métodos Epidemiológicos
4.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 170-180, Out.-Dez. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776714

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Descrever a prevalência do autorrelato de diagnóstico médico prévio de depressão na população adulta brasileira (18 anos ou mais) segundo fatores sociodemográficos. Métodos: Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, inquérito de base populacional. Foi investigado o autorrelato do diagnóstico médico prévio de depressão, recebido em algum momento da vida. Foram calculadas as prevalências e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%), estratificados por sexo, faixa etária, escolaridade, raça/cor da pele, para Brasil, local de residência, grandes regiões, unidades federativas e capitais. Resultados: A prevalência de autorrelato de diagnóstico de depressão em adultos no Brasil foi de 7,6% (IC95% 7,2 - 8,1), sendo maior em mulheres (10,9%; IC95% 10,3 - 11,6) e em pessoas entre 60 e 64 anos (11,1%; IC95% 9,1 - 13,1). Ainda, as maiores prevalências foram em indivíduos sem instrução ou com fundamental incompleto, 8,6% (IC95% 7,9 - 9,3), para aqueles com ensino superior completo, 8,7% (IC95% 7,5 - 9,9); e para aqueles que se autodeclararam brancos (9,0%; IC95% 8,3 - 9,6). Por local de residência, esse autorrelato foi maior em indivíduos residentes na região urbana (8,0%; IC95% 7,5 - 8,4) e na região Sul (12,6%; IC95% 11,2 - 13,9). Conclusão: A análise deste estudo revela a importância de conhecer o acesso ao diagnóstico de depressão no Brasil. É necessário aprimorar o acesso aos serviços de saúde com qualidade em todo o território nacional para abranger as populações mais desfavorecidas. Reduzir as disparidades no acesso aos serviços de saúde é fundamental para garantir que direitos sociais sejam equânimes e universais.


ABSTRACT: Objective: To describe the prevalence of self-reported previous medical diagnosis of depression in the adult (18 years or older), Brazilian population according to sociodemographic factors. Methods: Data from the 2013 National Health Survey, a population-based survey, were used. The self-reported previous medical diagnosis of depression, received at some point during the patient's life, was investigated. Prevalence and their respective confidence intervals of 95% (CI 95%) were calculated, stratified by gender, age group, education level, race/skin color, for Brazil, place of residence, major regions, federative units and capitals. Results: The prevalence of self-reported diagnosis of depression in adults in Brazili was of 7.6% (95%CI 7.2 - 8.1), being higher in women (10.9%; 95%CI 10.3 - 11.6) and among people between 60 and 64 years old (11.1%; 95%CI 9.1 - 13.1). Furthermore, the highest prevalence was among individuals with no formal education or those with incomplete primary education 8.6% (95%CI 7.9 - 9.3), for those with complete tertiary education 8.7% (95%CI 7.5 - 9,9); and for those who declared themselves as white (9.0%; 95%CI 8.3 - 9.6). For place of residence, the self-report was higher in individuals living in urban areas (8.0%; 95%CI 7.5 - 8.4) and in the South (12.6%; 95%CI 11.2 - 13.9). Conclusion: The analysis shows the importance of understanding the access to the diagnosis of depression in Brazil. It is necessary to improve access to quality health services throughout the country to include the underprivileged population. Reducing disparities in access to health services is crucial to ensuring that social rights are universal and equal.


Assuntos
Animais , Humanos , Camundongos , Reagentes de Ligações Cruzadas/química , Hidrogéis , Linhagem Celular
5.
Cad. saúde pública ; 30(9): 1875-1883, 09/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-725860

RESUMO

O contexto social pode ter papel importante na etiologia dos transtornos mentais e na sua prevalência. O objetivo do presente estudo foi investigar fatores de risco que contribuem para a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC), considerando distintos níveis contextuais: indivíduo, domicílio e setor censitário. Para isso, utilizou-se uma amostra de base populacional de 2.366 indivíduos participantes do São Paulo Ageing & Health Study. A presença de TMC foi identificada pelo instrumento SRQ-20. Sexo, idade, escolaridade e ocupação foram características individuais associadas à prevalência de TMC. Modelos de regressão logística multinível mostraram que parte da variância na prevalência de TMC foi associada ao nível do domicílio, com associações entre aglomeração, renda familiar e prevalência de TMC, mesmo após controle para características individuais. Esses resultados sugerem que características do ambiente onde as pessoas vivem contribuem para sua saúde mental.


Social context can play a important role in the etiology and prevalence of mental disorders. The aim of the present study was to investigate risk factors for common mental disorders (CMD), considering different contextual levels: individual, household, and census tract. The study used a population-based sample of 2,366 respondents from the São Paulo Ageing & Health Study. Presence of CMD was identified by the SRQ-20. Sex, age, education, and occupation were individual characteristics associated with prevalence of CMD. Multilevel logistic regression models showed that part of the variance in prevalence of CMD was associated with the household level, showing associations between crowding, family income, and CMD, even after controlling for individual characteristics. These results suggest that characteristics of the environment where people live can influence their mental health status.


El contexto social puede tener un importante papel en la etiología de los trastornos mentales y en su prevalencia. El objetivo del presente estudio fue investigar factores de riesgo que contribuyen a la prevalencia de trastornos mentales comunes (TMC), considerando distintos niveles contextuales: individuo, domicilio y área de censo. Para ello se utilizó una muestra de base poblacional con 2.366 individuos, participantes del São Paulo Ageing & Health Study. La presencia de TMC fue identificada por el instrumento SRQ-20. Sexo, edad, escolaridad y ocupación fueron las características individuales asociadas a la prevalencia de TMC. Los modelos de regresión logística multinivel mostraron que una parte de la variancia en la prevalencia de TMC se asoció al nivel de domicilio, con asociaciones entre aglomeración, renta de la familia y prevalencia de TMC, incluso después del control para características individuales. Estos resultados sugieren que las características del ambiente donde viven las personas contribuyen a su salud mental.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos Mentais/etiologia , Meio Social , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Transtornos Mentais/psicologia , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
6.
Arq. bras. cardiol ; 99(6): 1108-1114, dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-662370

RESUMO

FUNDAMENTO: A fibrilação atrial é um fator de risco controverso para demência. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar a associação entre fibrilação atrial e demência em participantes do São Paulo Ageing & Health. MÉTODOS: O São Paulo Ageing & Health é um estudo transversal, de base populacional, de idosos residentes em um uma região de baixa renda da cidade de São Paulo, Brasil. Diagnóstico de demência foi realizado de acordo com o protocolo do grupo 10/66, com base em critérios do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-IV). O diagnóstico de fibrilação atrial foi feito por eletrocardiograma de 12 derivações, avaliado por dois cardiologistas. Dados demográficos e de fatores de risco cardiovasculares também foram obtidos. RESULTADOS: A demência foi diagnosticada em 66 (4,3%) e fibrilação atrial em 36 (2,4%) de 1.524 participantes com um eletrocardiograma válido. A razão de chances bruta para demência em participantes com fibrilação atrial foi 2,8 (intervalo de confiança [IC] 95%: 1,0-8,1; p = 0,06) em comparação com indivíduos sem fibrilação atrial. Relação positiva foi encontrada em mulheres (RC 4,2; IC 95%: 1,2-15,1; p = 0,03). Após ajuste para idade, no entanto, essa associação tornou-se não significativa (RC 2,2, IC 95%: 0,6-8,9; p = 0,26). CONCLUSÃO: Não houve associação independente entre a fibrilação atrial e demência nessa amostra. A prevalência da fibrilação atrial pode ser baixa nesta população em virtude da mortalidade cardiovascular prematura.


BACKGROUND: Atrial fibrillation (AF) is a controversial risk factor for dementia. OBJECTIVE: The objective of this study was to assess the association between AF and dementia in the "Sao Paulo Ageing & Health" (SPAH) study participants. METHODS: SPAH is a cross-sectional, population-based study of elderly people living in a deprived neighborhood in Sao Paulo, Brazil. Dementia diagnosis was performed according to the 10/66 study group protocol based on Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV) criteria. Diagnosis of AF was made using a 12-lead electrocardiogram (ECG) recording, which was assessed by two cardiologists. Data on demographics and cardiovascular risk factors were also obtained. RESULTS: Dementia was diagnosed in 66 (4.3%) and AF in 36 (2.4%) of 1,524 participants with a valid ECG. The crude odds ratio (OR) for dementia in participants with AF was 2.8 (95% confidence interval [CI]: 1.0-8.1; p=0.06) compared with individuals without AF. When analyzing data according to sex, a positive relationship was found in women (OR 4.2; 95% CI: 1.24-15.1; p=0.03). After age-adjustment, however, this association was no longer significant (OR 2.2; 95% CI: 0.6-8.9; p=0.26). CONCLUSION: There was no independent association between AF and dementia in this sample. The prevalence of AF may be low in this population owing to premature cardiovascular death.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Fibrilação Atrial/complicações , Demência/etiologia , Fatores Etários , Fibrilação Atrial/tratamento farmacológico , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos
7.
Rev. bras. epidemiol ; 14(1): 75-85, mar. 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-576932

RESUMO

O crescimento da população idosa brasileira fez aumentar a prevalência de doenças crônicas e o número de pessoas sofrendo de diversos sintomas ao final da vida. Este estudo objetivou entrevistar cuidadores de idosos falecidos, investigando a presença, intensidade e duração de sintomas no último ano, e se os mesmos foram tratados. Arrolaram-se idosos por inquérito domiciliar de base populacional em setores de baixa renda do Butantã, São Paulo. Eram elegíveis os idosos falecidos durante o período de dois anos de seguimento. Oitenta e um cuidadores foram entrevistados entre três e 16 meses pós-óbito e responderam um questionário sobre onze sintomas. Os sintomas mais referidos foram dor (78 por cento), fadiga (68 por cento), dispnéia (60 por cento), depressão e anorexia (58 por cento cada). Dor, dispnéia e fadiga foram os mais intensos. Dor, fadiga e depressão duraram 6 meses ou mais. Ficaram sem tratamento 79 por cento dos idosos com depressão, 77 por cento daqueles com incontinência urinária e 67 por cento daqueles com ansiedade. É necessário implementar conceitos e ações de cuidados paliativos para dar aos idosos mais dignidade e qualidade ao final da vida.


The Brazilian population of elders is growing, resulting in high prevalences of chronic diseases and people facing distressing symptoms in their last years. This study aimed at interviewing family caregivers of deceased elders to investigate the presence, severity and duration of common symptoms in the last year, as well as whether the symptoms were managed or not. Elders were enrolled in a population-based study in deprived areas of Butantã, São Paulo. After a two-year follow-up, any death was eligible for the study. Eighty-one caregivers were interviewed between three and sixteen months after elder's death and answered a questionnaire on eleven symptoms. The most commonly reported symptoms were pain (78%), fatigue (68%), dyspnea (60%), depression, and anorexia (58% each). Pain, dyspnea and fatigue were the most severe. Pain, fatigue and depression lasted 6 months or more. No treatment was received for depression (79%), urinary incontinence (77%) and anxiety (67%). The implementation of palliative care concepts and actions is mandatory to provide Brazilian elders with dignity and better quality at the end of life.


Assuntos
Humanos , Idoso , Cuidadores , Estudos Transversais , Morte , Saúde do Idoso , Cuidados Paliativos , Prevalência , Sinais e Sintomas , Diagnóstico Constitucional
8.
Cad. saúde pública ; 27(1): 155-161, jan. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-578668

RESUMO

This study aimed to estimate prevalence of thyroid disorders in the São Paulo Ageing & Health Study, an epidemiological study addressing several health-adverse outcomes among elderly people living in a poor area of São Paulo, Brazil. All participants answered a questionnaire and had a blood sample collected to assess levels of tireotropic hormone and free-thyroxine. Among 1,373 people (60.8 percent women), prevalence rates (95 percent confidence interval) for thyroid dysfunction ( percent) were: overt hyperthyroidism, 0.7 percent (0.2-1.1)[women: 0.8 percent (0.2-1.5); men: 0.4 percent (0.01-0.9)]; overt hypothyroidism, 5.7 percent (4.5-6.9) [women: 5.9 percent (4.3-7.5); men: 5.4 percent (3.5-7.3)]; subclinical hyperthyroidism, 2.4 percent (1.6-3.2) [women: 2.8 percent (1.6-3.9); men: 1.9 percent (0.7-3.0)]; and subclinical hypothyroidism, 6.5 percent (5.2-7.8) [women: 6.7 percent (5.0-8.4); men: 6.1 percent (4.1-8.2)]. There was no difference in prevalence rates according to gender, but almost 40 percent of women were diagnosed and under treatment compared to 9 percent of men. The burden of thyroid disorders in this sample is high and most participants were not aware of them.


O objetivo da pesquisa foi avaliar a prevalência de doenças da tireóide no São Paulo Ageing & Health Study, estudo epidemiológico focado em desfechos de saúde adversos em amostra de idosos moradores de São Paulo, Brasil. Todos os participantes responderam a questionário e colheram sangue para dosagem de hormônio tireotrópico e tiroxina-livre. Entre os 1.373 participantes (60,8 por cento mulheres), a prevalência (intervalo de 95 por cento de confiança) de hipertireoidismo clínico foi de 0,7 por cento (0.2-1,1) [mulheres: 0,8 por cento (0,2-1,5); homens: 0,4 por cento (0,01-0,9)]; hipotireoidismo clínico, 5,7 por cento (4,5-6,9) [mulheres: 5,9 por cento (4,3-7,5); homens: 5,4 por cento (3,5-7,3)]; hipertireoidismo subclínico, 2,4 por cento (1,6-3,2) [mulheres: 2,8 por cento (1,6-3,9); homens: 1,9 por cento (0,7-3,0)]; e hipotireoidismo subclínico, 6,5 por cento (5,2-7,8) [mulheres: 6,7 por cento (5,0-8,4); homens: 6,1 por cento (4,1-8,2)]. Não houve diferença na prevalência de doenças da tireóide por sexo. Quarenta por cento das mulheres tinham diagnóstico e estavam tratando, comparadas a 9 por cento dos homens. A prevalência de disfunção tireoidiana foi elevada e a maioria dos participantes desconhecia o diagnóstico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Doenças da Glândula Tireoide/diagnóstico , Doenças da Glândula Tireoide/epidemiologia , Hipertireoidismo/epidemiologia , Hipotireoidismo/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos
9.
Rev. saúde pública ; 43(5): 806-813, out. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-529055

RESUMO

OBJETIVO: Estimar os fatores socioeconômicos e sociodemográficos associados ao consumo diário de cinco porções de frutas e hortaliças por idosos residentes em áreas de baixa renda, identificando as principais frutas e hortaliças que compõem a dieta desta população. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com 2.066 idosos (>60 anos) de baixa renda residentes na cidade de São Paulo, SP, em 2003-2005. Para a avaliação do consumo de frutas e hortaliças foi aplicado questionário de freqüência alimentar. As respostas foram transformadas em consumo diário e comparadas às recomendações da Organização Mundial da Saúde (consumo de cinco ou mais porções diárias). A relação entre consumo recomendado de frutas e hortaliças e variáveis socioeconômicas foi avaliada mediante modelos de regressão logística. RESULTADOS: Dos participantes, 60,5 por cento eram mulheres e 39,5 por cento homens. Cerca de um terço dos idosos (n=723; 35,0 por cento) não consumia diariamente nenhum tipo de fruta ou hortaliça e 19,8 por cento relataram consumo diário de cinco ou mais porções de frutas e hortaliças. Este consumo esteve positivamente associado à renda e à escolaridade. CONCLUSÕES: O consumo de frutas e hortaliças de idosos de baixa renda do município de São Paulo mostrou-se insuficiente em relação às recomendações da Organização Mundial da Saúde e está associado a condições socioeconômicas desfavoráveis.


OBJECTIVE: To estimate the socioeconomic and sociodemographic factors associated with the daily intake of five servings of fruit and vegetables by elderly individuals living in low income areas, identifying the main fruits and vegetables which compose the diet of this population. METHODS: This is a cross-sectional population-based study with 2,066 low income elderly individuals (>60 years) living in the city of São Paulo, Southeastern Brazil, in 2003-2005. To assess the fruit and vegetable intake a Food Frequency Questionnaire was administered. The answers were transformed into daily intake and compared with the recommendations of the World Health Organization (five or more servings per day). The relationship between recommended fruit and vegetable intake and socioeconomic variables was analyzed using logistic regression models. RESULTS: Of the participants, 60.5 percent were women and 39.5 percent were men. Approximately one third of the elders (n=723; 35.0 percent) did not consume any kind of fruit or vegetable on a daily basis and 19.8 percent reported a daily intake of five or more servings of fruits and vegetables. This intake was positively associated with income and years of schooling. CONCLUSIONS: The fruit and vegetable intake of low income elderly individuals in the city of São Paulo was insufficient according to the recommendations of the World Health Organization and is associated with unfavorable socioeconomic conditions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Dieta/estatística & dados numéricos , Frutas , Verduras , Distribuição por Idade , Brasil , Inquéritos sobre Dietas , Escolaridade , Comportamento Alimentar , Renda , Modelos Logísticos , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
10.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-509184

RESUMO

OBJECTIVE: We set out to assess the feasibility, reliability and convergent validity of the Camberwell Assessment of Needs for the Elderly Scale in older residents of a Brazilian urban elderly population of low socioeconomic status. METHOD: We identified 32 older users of community health services from a population-based catchment area survey. We administered the Brazilian version of the Camberwell Assessment of Needs for the Elderly Scale to the older person and to an informal caregiver, and tape-recorded the assessments. Interviewers made a rating. Tape-recordings were independently co-rated. RESULTS: Items contributing to older person and caregiver reports of needs and unmet needs had a high internal consistency. Inter-rater reliability was excellent for all needs, and fair to good for unmet needs. Older person and caregiver's reports, and interviewer ratings were highly mutually consistent. Convergent validity was supported by associations, as hypothesized, between needs and disability, and needs and dementia. CONCLUSIONS: The Brazilian version of the Camberwell Assessment of Needs for the Elderly Scale is a feasible, reliable and, to the extent assessed, valid assessment of unmet needs in a disadvantaged low and middle income countries setting. Its practical utility as a clinical tool remains to be assessed.


OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi o de avaliar a aplicabilidade, a confiabilidade e a validação convergente da Escala Camberwell de Avaliação de Necessidades em Idosos em uma população de baixa renda residente na cidade de São Paulo. MÉTODO: O estudo incluiu 32 participantes com 65 anos ou mais, usuários de serviços de saúde local que fizeram parte do estudo de levantamento de base populacional. A Escala Camberwell de Avaliação de Necessidades em Idosos foi administrada ao participante e ao seu cuidador, todas as entrevistas foram gravadas. Assistentes de pesquisa pontuaram as entrevistas. As gravações foram pontuadas por um pesquisador independente. RESULTADOS: Itens que contribuíram para a pontuação positiva de necessidades atendidas ou não atendidas pelos participantes e seus cuidadores obtiveram alto coeficientes de consistência interna. Confiabilidade entre examinadores foi excelente para todas as necessidades, e para necessidades não atendidas oscilou entre razoável e boa. As respostas de participantes e cuidadores, e as pontuações dos entrevistadores foram mutuamente consistentes. Validade convergente foi mantida pelas associações entre necessidades e incapacidade, e necessidades e demência. CONCLUSÕES: O estudo de confiabilidade da versão brasileira da Escala Camberwell de Avaliação de Necessidades em Idosos mostrou que a mesma é um instrumento de pesquisa prático, confiável e válido para avaliar necessidades em países em desenvolvimento menos favorecidos.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Avaliação Geriátrica/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde para Idosos , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Avaliação das Necessidades/normas , Brasil/epidemiologia , Cuidadores/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Características Culturais , Demência/epidemiologia , Estudos de Viabilidade , Avaliação Geriátrica/métodos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Psicometria , Tradução
11.
Clinics ; 64(7): 629-635, 2009. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-520793

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the recognition of depressive symptoms of major depressive disorder (MDD) by general practitioners. INTRODUCTION: MDD is underdiagnosed in medical settings, possibly because of difficulties in the recognition of specific depressive symptoms. METHODS: A cross-sectional study of 316 outpatients at their first visit to a teaching general hospital. We evaluated the performance of 19 general practitioners using Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD) to detect depressive symptoms and compared them to 11 psychiatrists using Structured Clinical Interview Axis I Disorders, Patient Version (SCID I/P). We measured likelihood ratios, sensitivity, specificity, and false positive and false negative frequencies. RESULTS: The lowest positive likelihood ratios were for psychomotor agitation/retardation (1.6) and fatigue (1.7), mostly because of a high rate of false positive results. The highest positive likelihood ratio was found for thoughts of suicide (8.5). The lowest sensitivity, 61.8%, was found for impaired concentration. The sensitivity for worthlessness or guilt in patients with medical illness was 67.2% (95% CI, 57.4-76.9%), which is significantly lower than that found in patients without medical illness, 91.3% (95% CI, 83.2-99.4%). DISCUSSION: Less adequately identified depressive symptoms were both psychological and somatic in nature. The presence of a medical illness may decrease the sensitivity of recognizing specific depressive symptoms. CONCLUSIONS: Programs for training physicians in the use of diagnostic tools should consider their performance in recognizing specific depressive symptoms. Such procedures could allow for the development of specific training to aid in the detection of the most misrecognized depressive symptoms.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Depressão/diagnóstico , Transtorno Depressivo Maior/diagnóstico , Medicina de Família e Comunidade , Atenção Primária à Saúde/normas , Assistência Ambulatorial/normas , Assistência Ambulatorial/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais , Depressão/psicologia , Transtorno Depressivo Maior/psicologia , Reações Falso-Negativas , Reações Falso-Positivas , Psiquiatria , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Sensibilidade e Especificidade , Índice de Gravidade de Doença , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
12.
Rev. saúde pública ; 42(4): 717-723, ago. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-489002

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a influência das condições socioeconômicas na associação entre transtornos mentais comuns, uso de serviços de saúde e de psicofármacos. MÉTODOS: Estudo transversal populacional conduzido na cidade de Botucatu, SP, com amostragem probabilística, estratificada e por conglomerados. Foram realizadas entrevistas domiciliares com 1.023 sujeitos de 15 anos ou mais de idade, entre 2001 e 2002. Transtorno mental comum foi avaliado utilizando o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). O uso de serviços foi investigado com relação à quinzena anterior à entrevista e uso de psicotrópicos, nos três dias anteriores. Utilizou-se regressão logística para análise multivariável, considerando o efeito do desenho. RESULTADOS: No total da amostra, 13,4 por cento (IC 95 por cento: 10,7;16,0) procuraram serviços de saúde na quinzena anterior à entrevista. A procura de serviços de saúde se associou ao sexo feminino (OR=2,0) e à presença de transtorno mental comum (OR=2,2). Na amostra 13,3 por cento (IC 95 por cento: 9,2;17,5) referiram ter usado ao menos um psicotrópico, destacando-se os antidepressivos (5,0 por cento) e os benzodiazepínicos (3,1 por cento). Na análise multivariável, sexo feminino e presença de transtorno mental comum mantiveram-se associados ao uso de benzodiazepínicos. Renda per capita mostrou-se direta e independentemente associada ao uso de psicofármacos, conforme aumento da renda. CONCLUSÕES: Menor renda associou-se à presença de transtorno mental comum, mas não ao uso de psicotrópicos. A associação entre transtorno mental comum e uso de psicotrópicos e maior renda reforça a hipótese da existência de iniqüidades no acesso à assistência médica na população estudada.


OBJECTIVE: To evaluate the influence of socioeconomic conditions on the association between common mental disorders and the use of health services and psychoactive drugs.


OBJETIVO: Evaluar la influencia de las condiciones socioeconómicas en la asociación entre trastornos mentales comunes, uso de servicios de salud y de psicofármacos.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Serviços de Saúde , Transtornos Mentais/tratamento farmacológico , Psicotrópicos/uso terapêutico , Justiça Social , Brasil , Uso de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Métodos Epidemiológicos , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Distribuição por Sexo , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
13.
Rev. med. (Säo Paulo) ; 86(1): 28-38, jan.-mar. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-498352

RESUMO

A autopercepção de saúde vem ganhando um importante espaço nas pesquisas epidemiológicas devido à sua forte e independente associação com mortalidade. Artigos internacionais apontam vários fatores determinantes da autopercepção de saúde, mas poucosestudos têm sido realizados em países em desenvolvimento, como o Brasil. Este trabalho tem como objetivo estudar os fatores socioeconômicos e as doenças que estão associadas à autopercepção de saúde. Foi realizado um estudo de corte transversal com 2.072 idososacima de 65 anos, residentes em bairros da periferia oeste da cidade de São Paulo onde foram obtidos dados sobre características socioeconômicas, doenças crônicas, dificuldadesnas atividades diárias, dor crônica e sintomas psiquiátricos menores, analisados com um modelode regressão logística politômica. Foi encontrada associação da utopercepção de saúde com renda, angina, derrame, tosse crônica, dificuldades nas atividades diárias, dor e sintomasde transtornos mentais comuns. Concluímos que a autopercepção de saúde é uma variável muito consistente, e estudos realizados em países desenvolvidos encontraram resultado semelhantes...


Self-rated Health has been taking an important status in epidemiological research because of its strong and independent association with mortality. International papers indicate many determinants factors of self-rated health, but few studies have been carried out in developing countries as Brazil. This paper aims to study ocioeconomic characteristics andchronic diseases associated with self-rated health. It was performed a cross-sectional study with 2,072 old aged adults over 65 years, living in an economically deprived area in São Paulocity. Socioeconomic characteristics, chronic diseases, difficulty with activities of daily living, chronic pain and common mental disorders symptoms were accessed and analyzed with apolytomic logistic regression model. We found an association of self-rated health and income, angina, stroke, chronic cough, difficulty with activities of daily living, chronic pain and commonmental disorders symptoms. It was concluded that self-rated health is a consistent variable, and studies performed in developed countries have found similar results...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Autoimagem , Doença Crônica/epidemiologia , Envelhecimento , Fatores Socioeconômicos , Saúde do Idoso , Doença Crônica/mortalidade
14.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 27(4): 309-314, dez. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-418539

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the social adjustment of individuals with severe mental illness living in the community in a large urban center of a developing country, and the characteristics associated with poor social functioning. METHOD: A cross-sectional study was performed in the city of Sao Paulo. Eligible subjects were residents of a defined geographic area, aged between 18 and 65, with a diagnosis of functional psychosis who had had contact with any public psychiatric service during a defined period. Structured assessments were used to obtain information on social-demographic characteristics, diagnosis (ICD-10), psychiatric symptoms (PANSS), and social adjustment (DAS). RESULTS: One hundred and eighty-eight subjects were included, of whom, 120 (63.8%) had some degree of impairment in social functioning. The most frequently affected areas of social functioning were work performance and sexual role. Twenty-four patients (12.8%) showed poor or very poor social adjustment in the month prior to the interview. Negative symptoms, number of previous admissions and general symptoms showed statistically significant associations with global social adjustment scores. CONCLUSIONS: The proportion of patients showing any degree of impairment in social adjustment was as high as in more developed societies. In order to successfully implement the new mental health policy in Brazil, better provision of community-based mental health services for those with severe mental illnesses is needed.


OBJETIVO: Investigar o ajustamento social em indivíduos com transtornos mentais graves vivendo na comunidade de um grande centro urbano de um país em desenvolvimento e as características associadas a um ajustamento social pobre. MÉTODO: Um estudo de corte transversal foi conduzido em São Paulo. Indivíduos elegíveis deviam residir em áreas definidas da cidade de São Paulo, ter tido contato com os serviços psiquiátricos do setor público em período de três meses, idade entre 18 e 65 anos e diagnóstico de psicose funcional. Entrevistas estruturadas foram utilizadas para obter dados sociodemográficos, diagnóstico (CID-10), sintomas psiquiátricos (PANSS) e ajustamento social (DAS). RESULTADOS: Cento e oitenta e oito indivíduos foram incluídos e 120 (63,8%) apresentaram algum grau de desajustamento social. As áreas mais afetadas foram performance no trabalho e sexual. Vinte e quatro indivíduos (12,8%) apresentaram ajustamento social pobre ou muito pobre no mês anterior à entrevista. Número de internações anteriores, sintomas gerais e negativos de esquizofrenia mostraram-se associados ao ajustamento social global. CONCLUSÕES: A proporção de indivíduos apresentando qualquer grau de desajustamento social é comparável à encontrada em países mais desenvolvidos. Para a adequada implementação das novas políticas públicas em Saúde Mental no Brasil, há a necessidade de melhor provisão de serviços aos indivíduos com transtornos mentais graves.


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Ajustamento Social , Transtornos Mentais/psicologia , Brasil , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos , Índice de Gravidade de Doença
15.
Rev. ginecol. obstet ; 12(3): 112-116, jul.-set. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-324821

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi estudar a prevalencia de fungos, Gardnerella vaginalis e Trichomonas vaginalis na secrecao vaginal de gestantes assintomaticas, no segundo e terceiro trimestre de gravidez. Excluiram-se as gestantes com...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Candidíase Vulvovaginal/microbiologia , Doenças Vaginais/microbiologia , Gardnerella vaginalis , Doenças Vaginais/epidemiologia , Idade Gestacional , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Trichomonas vaginalis , Cervicite Uterina , Vulvovaginite
16.
Rev. psiquiatr. clín. (São Paulo) ; 28(4): 183-190, 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-299936

RESUMO

O objetivo deste estudo foi verificar a aplicabilidade de um questionario para avaliar o impacto economico em familias de pacientes com transtornos mentais graves. A amostra foi composta por 34 familiares de pacientes com transtornos mentais graves, que foram questionados quanto ao total de tempo e de dinheiro gastos em cuidados com os pacientes. A media de despesas mensais foi de...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos Mentais , Meio Ambiente , Fatores Socioeconômicos , Família , Transtornos Mentais , Demografia
17.
Rev. psiquiatr. clín. (São Paulo) ; 27(4): 225-8, jul.-ago. 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-280512

RESUMO

Em diversos paises desenvolvidos o transtorno por uso de substancias psicoativas e um problema relativamente comum em pacientes com transtornos mentais graves, e esta frequentemente associado a efeitos negativos, como aumento de agressividade, criminalidade, internacoes, infeccoes por HIV e falta de moradia, acarretando um custo adicional a familia e a sociedade. O objetivo dessa revisao e apresentar as evidencias existentes sobre o impacto economico, em familias de pessoas com transtornos mentais graves e com...


Assuntos
Humanos , Transtornos Mentais/economia , Fatores Socioeconômicos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/economia , Comorbidade , Perfil de Impacto da Doença , Relações Familiares
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