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1.
Saúde Soc ; 28(2): 132-146, abr.-jun. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1014574

RESUMO

Resumo O artigo desdobra-se de pesquisa documental inscrita nos campos dos estudos de gênero e culturais e discute alguns dos modos pelos quais o gênero atravessa as proposições da Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem (PNAISH). Para isso, toma como referência um contexto discursivo em que termos como integralidade e equidade são reiteradamente apresentados e acionados, na direção de instituir propostas educativas e de cuidado voltadas à saúde e à educação de homens adultos. Argumentamos que, ao mesmo tempo em que essa amplitude coloca sob suspeita determinadas formas de viver a masculinidade, ela não desloca a centralidade dos processos curativos e parece contribuir para impregnar a política com uma visão utilitária, individualizando e culpabilizando os homens por seu distanciamento dos serviços de saúde.


Abstract This study stemmed from a documental research in the fields of Gender Studies and Cultural Studies, and discusses some of the ways that gender is regarded in the propositions of the PNAISH. To do so, it considers a discursive context in which words such as integrality and equality are repeatedly presented and used to launch educative and care proposals intended for adult men's health and education. We argue that, at the same time that such amplitude puts certain ways of experiencing masculinity under suspicion, it does not deviates the focus on the healing processes and seems to contribute to impregnate the policy with a utilitarian view, thus individualizing men and blaming them for their detachment from health care services.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política Pública , Equidade em Saúde , Integralidade em Saúde , Transversalidade de Gênero , Estudos de Gênero , Política de Saúde
2.
Cad. saúde pública ; 20(5): 1309-1318, set.-out. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-385211

RESUMO

O artigo analisa, com base numa pesquisa realizada no ano de 2003, o entendimento de agentes comunitárias de saúde do Programa Saúde da Família de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, sobre a noção de "negociação de sexo seguro" veiculada nas campanhas de prevenção à AIDS que são endereçados às mulheres. A pesquisa tinha como foco de análise alguns dos anúncios televisivos que integraram as campanhas implementadas pelo Ministério da Saúde no Brasil, no período de 1994 a 2000. A análise foi informada pelas vertentes dos estudos feministas e culturais que se aproximam da perspectiva pós-estruturalista de Michel Foucault e tinha como objetivo produzir subsídios para uma leitura crítica desse tipo de estratégia educativa para a prevenção da AIDS, em especial no que se refere às relações de gênero ali representadas. A análise das informações sugere que os conhecimentos e práticas que circunscrevem o discurso da negociação do sexo seguro incorporam, re-produzem ou veiculam representações hegemônicas de masculinidade e feminilidade e que estas diferenciam e hierarquizam mulheres em relação aos homens e/ou diferenciam mulheres de outras mulheres, produzindo e/ou reforçando preconceitos e desigualdades.


Assuntos
Meios de Comunicação de Massa , Estratégias de Saúde Nacionais , Sexo Seguro , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Televisão
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