Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 56, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1515533

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe cases, deaths, and hospital mortality from covid-19 in children and adolescents in Brazil, according to age group, during the evolving phases of the pandemic in 2020 and 2021. METHODS Census of patients aged up to 19 committed with severe acute respiratory syndrome, due to covid-19 or unspecified, notified to the Brazilian Influenza Epidemiological Surveillance Information System, from January 1, 2020, to December 31, 2021. The two years were divided into six phases, covering the spread of the disease—first, second and third wave—as well as the impact of vaccination. The pediatric population was categorized into infants, preschoolers, schoolchildren, and adolescents. Hospital mortality was assessed by pandemic phase and age group. RESULTS A total of 144,041 patients were recorded in the two years, 18.2% of whom had confirmed cases of covid-19. Children under 5 years old (infants and preschoolers) accounted for 62.8% of those hospitalized. A total of 4,471 patients died, representing about 6.1 deaths per day. Infants were the ones who most progressed to the intensive care unit (24.7%) and had the highest gross number of deaths (n = 2,012), but mortality was higher among adolescents (5.7%), reaching 9.8% in phase 1. The first peak of deaths occurred in phase 1 (May/2020), and two other peaks occurred in phase 4 (March/2021 and May/2021). There was an increase in cases and deaths for younger ages since phase 4. Hospital mortality in the pediatric population was higher in phases 1, 4, and 6, following the phenomena of dissemination/interiorization of the virus in the country, beginning of the second wave and beginning of the third wave, respectively. CONCLUSION The absolute number of cases of covid-19 in children and adolescents is significant. Although complete vaccination in descending order of age provided a natural deviation in age range, there was a greater gap between the curve of new hospitalized cases and the curve of deaths, indicating the positive impact of immunization.


RESUMO OBJETIVO Descrever casos, óbitos e mortalidade hospitalar por covid-19 em crianças e adolescentes no Brasil, conforme faixa etária, durante as fases de evolução da pandemia em 2020 e 2021. MÉTODOS Censo de pacientes de até 19 anos internados com síndrome respiratória aguda grave, por covid-19 ou não especificada, notificados ao Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe do Brasil, entre 1 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2021. Os dois anos foram divididos em seis fases, abrangendo a disseminação da doença − primeira, segunda e terceira onda −, bem como o impacto da vacinação. A população pediátrica foi categorizada em lactentes, pré-escolares, escolares e adolescentes. A mortalidade hospitalar foi avaliada por fase da pandemia e faixa etária. RESULTADOS Foram contabilizados 144.041 pacientes nos dois anos, sendo 18,2% casos de covid-19 confirmados. Menores de 5 anos (lactentes e pré-escolares) corresponderam a 62,8% dos hospitalizados. Evoluíram a óbito 4.471, representando cerca 6,1 óbitos por dia. Os lactentes foram os que mais evoluíram para unidade de terapia intensiva (24,7%) e apresentaram o maior número bruto de óbito (n = 2.012), porém a mortalidade foi maior entre os adolescentes (5,7%), chegando a 9,8% na fase 1. O primeiro pico de óbitos ocorreu na fase 1 (maio/2020), e outros dois picos ocorreram na fase 4 (março/2021 e maio/2021). Verificou-se avanço de casos e óbitos para as idades inferiores desde a fase 4. A mortalidade hospitalar na população pediátrica foi maior nas fases 1, 4 e 6, acompanhando os fenômenos de disseminação/interiorização do vírus no país, início da segunda onda e início da terceira onda, respectivamente. CONCLUSÃO O número absoluto de casos de covid-19 em crianças e adolescentes é expressivo. Embora a vacinação completa em ordem decrescente de idade tenha proporcionado um desvio natural de faixa etária, ocorreu um distanciamento maior entre a curva de novos casos hospitalizados e a curva de óbitos, indicando o impacto positivo da imunização.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Criança , Mortalidade Hospitalar , Síndrome Respiratória Aguda Grave , COVID-19/epidemiologia
2.
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) ; 12: 551-558, jan.-dez. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1096964

RESUMO

Objetivo: O presente artigo tem como objetivo analisar a associação entre características sociodemográficas e de saúde e o grau de dificuldade de locomoção dos idosos, no Brasil. Método: Foi utilizado o modelo de chances proporcionais parciais e os dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Resultados: Na análise ajustada, observou-se maior grau de dificuldade de locomoção entre idosos mais velhos, não casados (OR=1/0,759=1,318;p-valor<0,001), sem instrução (OR=1,433;p-valor=0,026), residentes na região Sul (OR=1,448;p-valor=0,019) e que reportaram piores níveis de saúde geral. Além disso, idosos com diagnóstico de doença crônica, física ou mental apresentaram maior chance de reportar dificuldade de locomoção (OR=1,645;p-valor<0,001). Conclusão: Devido à natureza dos fatores associados, destaca-se a necessidade de ações de promoção e educação em saúde a fim de reduzir as complicações e danos à saúde dos idosos que comprometam a sua capacidade funcional, especialmente na região Sul do Brasil


Objective: this article aims to analyze the association between sociodemographic and health characteristics and the degree of locomotion difficulty of the elderly in Brazil. Methods: the partial proportional odds model and data from the National Health Survey 2013 were used. Results: in the adjusted analysis, a greater degree of locomotion difficulty was observed among older, unmarried elderly (OR=1/0.759=1.318; p-valor<0,001), without education level (OR=1.433, p-value=0.026), who were in the southern region (OR=1.448, p-value=0.019) and reported worse overall health. In addition, the elderly with a diagnosis of chronic, physical or mental illness had a greater odds of reporting difficulty in locomotion (OR=1.645; p-value<0.001). Conclusion: due to the types of factors associated, health promotion and education actions are necessary to reduce the complications and damages to the health of the elderly that compromise their functional capacity, especially in the Southern region of Brazil


Objetivo: el presente artículo tiene como objetivo analizar la asociación entre características sociodemográficas y de salud y el grado de dificultad de locomoción de los ancianos en Brasil. Métodos: se utilizó el modelo de odds proporcionales parciales y los datos de la Encuesta Nacional de Salud 2013. Resultados: en el análisis ajustado, se observó mayor grado de dificultad de locomoción entre ancianos mayores, no casados (OR =1/0,759=1,318; p-valor r<0,001). sin instrucción (OR=1,433; p-valor=0,026), residentes en la región Sur (OR=1,448; p-valor=0,019) y que reportaron peor salud general. Además, ancianos con diagnóstico de enfermedad crónica, física o mental presentaron mayor odds de reportar dificultad de locomoción (OR =1,645;p-valor<0,001). Conclusión: debido a la naturaleza de los factores asociados, se destaca la necesidad de acciones de promoción y educación en salud para reducir las complicaciones y daños a la salud de los ancianos que comprometen su capacidad funcional, especialmente en la región Sur de Brasil


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Saúde do Idoso , Limitação da Mobilidade , Promoção da Saúde
3.
Femina ; 47(8): 490-496, 31 ago. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1046541

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da incontinência urinária feminina sobre a qualidade de vida (QV), levando em consideração o resultado do estudo urodinâmico. A incontinência urinária é queixa frequente em mulheres, afetando negativamente a QV. Métodos: Trata-se de estudo transversal, retrospectivo, em banco de dados contendo informações sociodemográficas, clínicas e do estudo urodinâmico e os escores de QV da versão brasileira do King's Health Questionnaire de pacientes atendidas em hospital universitário. Resultados: Não foi observada diferença no impacto dos diferentes diagnósticos urodinâmicos, inclusive exames normais, sobre os domínios percepção geral de saúde e impacto da incontinência. Conclusão: Comparada com a incontinência de esforço e exames normais, a incontinência mista mostrou piores escores nos domínios limitações físicas e limitações das atividades diárias. Já a hiperatividade do detrusor esteve associada a piores escores de limitações das atividades diárias e sono, comparada com a incontinência de esforço, e de limitações físicas, comparada com exames normais.(AU)


Objective: This study aimed to assess the impact of female urinary incontinence on quality of life, according to urodynamic diagnosis. Urinary incontinence is a frequent complaint among women and affects the quality of life negatively. Methods: A retrospective cross-sectional study using a database containing sociodemographic and clinical information, the results from urodynamics and the scores of the Brazilian version of the King's Health Questionnaire of patients attended at a university hospital was performed. Results: There was no difference in the impact of urodynamics diagnosis, including normal exams, in the scores of the general health perception and incontinence impact domains. Conclusion: When compared to normal exams and urinary stress incontinence, mixed incontinence showed lower scores in the role limitations and physical limitations domains. Detrusor overactivity was associated with lower scores in the sleep and role limitations domains, in comparison with urinary stress incontinence, and in the physical limitation domain, compared to normal exams.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Incontinência Urinária/epidemiologia , Perfil de Impacto da Doença , Qualidade de Vida , Urodinâmica , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Saúde da Mulher
4.
Epidemiol. serv. saúde ; 27(2): e2017186, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-953398

RESUMO

Objetivo: analisar a associação entre características sociodemográficas, comportamentais e de saúde e a prevalência de violência contra o idoso cometida por pessoa desconhecida. Métodos: estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, sobre indivíduos com 60 anos ou mais de idade; utilizou-se o modelo log-linear de Poisson. Resultados: foram incluídos no estudo 11.143 idosos; a prevalência de violência por desconhecidos nos 12 meses anteriores à entrevista foi de 1,61 (IC95% 1,28;1,94); na análise multivariável, observou-se maior prevalência de violência cometida por desconhecidos entre idosos de 60 a 69 anos (RP=2,03; IC95% 1,02;4,06), com ensino superior comparativamente aos sem instrução (RP=4,00; IC95% 1,89;8,33), residentes no Centro-Oeste versus Sudeste (RP=2,00; IC95% 1,16;3,45) e em domicílios não cadastrados na Estratégia Saúde da Família (RP=1,57; IC95% 1,00;2,48). Conclusão: características sociodemográficas e macrorregião nacional de residência mostraram-se associadas à violência contra idosos cometida por pessoas desconhecidas.


Objetivo: analizar la asociación entre características sociodemográficas, comportamentales y de salud y la prevalencia de violencia contra ancianos cometida por desconocidos. Métodos: estudio transversal, con datos de la Encuesta Nacional de Salud 2013, sobre individuos con 60 años o más de edad; se utilizó el modelo log-lineal de Poisson. Resultados: se incluyeron 11.143 ancianos; la prevalencia de violencia por desconocidos en los 12 meses anteriores a la entrevista fue 1,61 (IC95% 1,28;1,94); en el análisis multivariable, se observó mayor prevalencia de violencia entre ancianos de 60 a 69 años (RP=2,03; IC95% 1,02;4,06), personas con enseñanza superior en comparación con los sin instrucción (RP=4,00; IC95% 1,89;8,33), residentes en el Centro-Oeste versus Sudeste (RP=2,00; IC95% 1,16;3,45) y en domicilios no registrados en la Estrategia Salud de la Familia (ESF) (RP=1,57; IC95% 1,00;2,48). Conclusión: las características sociodemográficas y la región de residencia se mostraron asociadas a la violencia contra los ancianos cometida por personas desconocidas.


Objective: to analyze the association between sociodemographic, behavioral and health characteristics and the prevalence of violence against the elderly committed by strangers. Methods: cross-sectional study with data from the 2013 National Health Survey on individuals aged 60 years and over; a log-linear Poisson model was used. Results: 11,143 elderly individuals were included in the study; the prevalence of violence committed by strangers in the 12 months prior to the interview was 1.61 (95%CI 1.28;1.94); in the multivariate analysis, a higher prevalence of violence committed by strangers was observed among elderly individuals aged 60-69 years (PR=2.03; 95%CI 1.02;4.06), with higher education degree compared to those without schooling (RP=4.00; 95%CI 1.89;8.33), residents of the Midwest versus Southeast (PR=2.00; 95%CI 1.16;3.45), and in households not registered in the Family Health Strategy (FHS) (PR=1.57; 95%CI 1.00;2.48). Conclusion: sociodemographic characteristics and region of residence were associated with violence against the elderly, committed by strangers.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Envelhecimento , Abuso de Idosos , Modelos Lineares , Estudos Transversais
5.
Cad. saúde pública ; 29(1): 62-72, Jan. 2013.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-662843

RESUMO

The aims of this paper were to estimate the prevalence rates of self-reported high blood pressure among adults in urban and rural environments in Brazil and identify possible associations stratified according to household location. Data from the Brazilian National Household Sample Survey (PNAD) was used, incorporating information from the sampling plan. Logistic regression was used to obtain the odds ratio (OR) as a measure of association between variables and the outcome. The prevalence of self-reported high blood pressure in Brazil was 20.9%: 21% in urban areas and 20.1% in rural areas (OR = 1.06). In both areas, the likelihood of reporting high blood pressure increased with age and women, former smokers, migrants and individuals with morbidities, non-white individuals and individuals with health insurance were more likely to report this disease. Also, in both rural and urban areas, prevalence of high blood pressure was lower among workers and decreased with increasing levels of schooling. All variables showed an association with self-reported high blood pressure in both rural and urban areas, but differences in magnitude were observed in relation to sex and age group. These differences could help justify the promotion of better access and intervention methods at prevention clinics for different population groups.


Este artigo objetiva estimar as prevalências da hipertensão arterial sistêmica autorreferida de adultos nos ambientes urbano e rural do Brasil e identificar possíveis associações, estratificadas por situação do domicílio. Utilizou-se a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), incorporando as informações do plano amostral. Regressões logísticas foram utilizadas para obter as medidas de associação odds ratio (OR). A prevalência da hipertensão arterial sistêmica autorreferida no Brasil foi 20,9%, sendo 21% (urbana) e 20,1% (rural) (OR = 1,06). Em ambas as áreas, a chance de referir hipertensão arterial sistêmica aumentou com a idade, foi maior entre as mulheres, ex-fumantes, migrantes, portadores de morbidade, os de cor/raça não branca e portadores de plano de saúde. Também nas duas áreas, a hipertensão arterial sistêmica foi menor entre os trabalhadores e diminuiu com o aumento do número de anos de estudo. Todas as variáveis se mostraram associadas com hipertensão arterial sistêmica autorreferida, em ambas as áreas, entretanto puderam ser observadas diferenças nas magnitudes em sexo e faixa etária. Essas diferenças podem auxiliar na melhor forma de intervir nos serviços de prevenção e acesso de cada população.


Este artículo tiene por objetivo estimar las prevalencias de la hipertensión arterial sistémica autorreferida de adultos, en los ambientes urbano y rural de Brasil, e identificar posibles asociaciones, estratificadas por situación del domicilio. Se utilizó el Estudio Nacional por Muestra de Domicilios (PNAD), incorporando la información del mismo. Se utilizaron regresiones logísticas para obtener las medidas de asociación odds ratio (OR). La prevalencia de hipertensión arterial sistémica autorreferida en Brasil fue de un 20,9%, siendo un 21% (urbana) y un 20,1% (rural) (OR = 1,06). En ambas áreas, la oportunidad de informar sobre hipertensión arterial sistémica aumentó con la edad, fue mayor entre las mujeres, ex-fumadores, emigrantes, portadores de enfermedades, los de color/raza no blanca e individuos con plan de salud. También en las dos áreas, la hipertensión arterial sistémica fue menor entre los trabajadores y disminuyó con el aumento del número de años de estudio. Todas las variables se mostraron asociadas con la hipertensión arterial sistémica autorreferida, en ambas áreas, no obstante, pudieron ser observadas diferencias en las magnitudes en sexo y franja de edad. Estas diferencias pueden ayudar a encontrar la mejor forma de intervenir en los servicios de prevención y acceso de cada población.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Hipertensão/epidemiologia , Autorrelato , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Hipertensão/etiologia , População Rural , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
6.
Cad. saúde pública ; 28(5): 913-924, maio 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-625489

RESUMO

Estudos que consideram variáveis individuais e ambientais para explicar as diferenças no estado de saúde autorreferido de indivíduos vêm paulatinamente crescendo no Brasil, mas ainda são escassos. Por razões de tempo e custo, muitas pesquisas utilizam planos amostrais complexos que envolvem aspectos (estratificação, conglomeração e pesos amostrais distintos) que quando ignorados podem influenciar as medidas de razões de chance e as medidas de precisão das estimativas dos parâmetros de modelos estatísticos. Usando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2008), este artigo avalia o impacto nessas medidas quando não se consideram alguns ou todos os aspectos ao ajustar um modelo logístico ordinal para estabelecer a associação entre o estado de saúde autorreferido de adultos e um conjunto de fatores individuais e ambientais. Observou-se que quando não se considera os três aspectos simultaneamente, ocorrem alterações nas magnitudes das medidas de razões de chance do adulto autorreferir melhor estado de saúde associadas à maioria dos fatores, além de grande subestimação dos erros padrões.


Studies that draw on individual and environmental variables to explain differences in self-rated health status have increased gradually in Brazil, but are still limited in number. Due to time and cost issues, many studies use a complex sample design involving features (stratification, clustering, and different sample weights) that, when ignored, can influence odds ratios and standard errors in the statistical models. Using the National Household Sample Survey (PNAD 2008), this paper assesses the impact on these measurements when some or all of these features are not taken into account in fitting ordinal logistic models to establish associations between adults' self-rated health and various individual and environmental factors. According to this study, failure to take these three features into account simultaneously led to changes in the magnitude of the odds ratio between better self-rated health and most of the factors, besides important underestimation of standard errors.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Autoavaliação Diagnóstica , Nível de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Modelos Logísticos , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Razão de Chances , Saúde da População Rural , Autorrelato , Fatores Socioeconômicos , Saúde da População Urbana
7.
Rev. bras. epidemiol ; 14(4): 589-597, dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611301

RESUMO

O câncer de colo de útero é a segunda doença mais comum entre mulheres em todo o mundo. O esfregaço de Papanicolaou é um teste simples que pode detectar a doença em um estágio precoce e curável. Embora indicado para todas as mulheres adultas, a cobertura do teste é inferior a 70 por cento das mulheres brasileiras. Este estudo teve como objetivo avaliar se a posse de plano de saúde privado está associada à realização do exame de Papanicolaou. Foram analisados dados de 6.299 mulheres com 35 anos ou mais de idade, residentes no Rio de Janeiro, entrevistadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em 2003. A fim de minimizar a ocorrência de vieses, utilizamos o escore de propensão com a técnica de pareamento, levando em consideração todas as informações do desenho amostral na estimação dos escores (pesos amostrais, estratos e unidades primárias de amostragem). Uma subamostra de 2.348 mulheres foi então obtida, com covariáveis socioeconômicas e biológicas distribuídas igualmente entre os grupos com e sem cobertura de plano de saúde privado (1.174 pares). Os resultados com utilização de modelo de regressão logística mostraram que a chance de realizar o exame Papanicolaou é 26,1 por cento maior (OR=1,261; p=0,096; IC 95 por cento=[0,96; 1,66]) para mulheres com plano de saúde quando comparadas às mulheres sem cobertura de plano de saúde, no nível de significância de 10 por cento. Os resultados indicam a necessidade da extensão do rastreio periódico do câncer de colo de útero para todas as mulheres, reduzindo as desigualdades ainda presentes nos dias atuais.


Cervical uterine cancer is the second most common malignancy affecting women worldwide. Papanicolaou smear is a simple screening test that can detect the disease at an early and curable stage. Although indicated to every adult woman, Pap smear screening covers less than 70 percent of Brazilian women. This study aimed to evaluate if private health care insurance coverage was associated with Papanicolaou smear screening. We analyzed data from 6,299 women aged 35 years or older, resident in Rio de Janeiro state, who had been interviewed in the National Household Sample Survey (PNAD) in 2003. In order to minimize the occurrence of biases, we utilized the propensity score matching method, considering all information from sample design in the scores estimation (sample weights, strata and primary sampling units). A sub-sample of 2,348 women was then obtained, with socioeconomic and biological covariates equally distributed between the groups with and without private health insurance coverage (1,174 pairs). Logistic regression model was then used and the results showed that the chance of Papanicolaou smear screening is 26.1 percent higher (OR=1.261; p=0,096; CI 95 percent= [0.96;1.66]) for women with health insurance coverage when compared to women without health insurance coverage at 10 percent of significance. The results indicate the need of extending periodic cervical cancer screening for all women, reducing the inequalities still present nowadays.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Seguro Saúde/estatística & dados numéricos , Esfregaço Vaginal/estatística & dados numéricos , Pontuação de Propensão
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 16(9): 3769-3780, set. 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-600743

RESUMO

O ambiente urbano influencia a saúde e os comportamentos humanos, sendo necessário um melhor entendimento dos determinantes da saúde das populações que vivem nas cidades. A partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008, usando modelos logísticos ordinais incorporando o plano amostral, o presente artigo avalia a associação entre a área de localização do domicílio (urbana e rural) e o estado de saúde autorreferido da população adulta brasileira, controlando para um conjunto de fatores individuais e do ambiente intradomiciliar e extradomiciliar. Os resultados indicam que ao controlar por fatores individuais e ambientais, a associação entre a área de localização do domicílio e o estado de saúde autorreferido dos adultos se modifica (passando de OR=1,51 para OR=0,96) e perde a sua significância estatística (p-valor=0,208). Entretanto, foram observadas interações estatisticamente significantes entre a área de localização do domicílio e as seguintes variáveis: sexo, cor/raça, morbidade autorreferida, posse de bens básicos e percentual de domicílios adequados quanto a qualidade de moradia.


The urban environment influences human health and behavior, and a clearer understanding of the health determinants of populations living in cities is needed. Using data from the National Household Sampling Survey (PNAD) 2008, with ordinal logistic models incorporating the sampling plan, this study assessed the association between the location of the home (urban or rural) and the self-reported state of health of the adult Brazilian population, taking into account a set of individual and environmental factors inside and outside the home. The results indicated that after allowing for individual and environmental factors, the association between the location of the home and the self-reported state of health is changing (going from OR = 1.51 to OR = 0.96) and losing its statistical significance (p-value = 0.208). However, statistically significant interactions were observed between the location of the home and the following variables: sex, color/race, self-reported morbidity, possession of basic goods and percentage of households with adequate living conditions.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Saúde Ambiental , Nível de Saúde , Autorrelato , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos , Modelos Logísticos , Características de Residência , Saúde da População Rural , Saúde da População Urbana
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 16(9): 3781-3793, set. 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-600744

RESUMO

A utilização de consultas médicas é influenciada por determinantes, como necessidades de saúde e características dos serviços, que dependem se o ambiente é urbano ou rural. Objetiva-se estimar a proporção de consulta ao médico nos últimos 12 meses dos indivíduos que referiram ou não hipertensão arterial sistêmica (HAS), residentes em área urbana e rural, e analisar os padrões de utilização de consulta e associações. Trata-se de um estudo seccional, utilizando a PNAD 2008. Executaram-se regressões logísticas para obter odds ratios (OR's), brutas e ajustadas, por HAS autorreferida e situação do domicílio. Consultaram o médico 70,6 por cento dos adultos brasileiros. Foi encontrada uma associação entre HAS e consulta ao médico de 3,63 (OR) maior na área urbana. A chance de consulta ao médico foi maior entre as mulheres, os que utilizam medicamentos contínuos, os que possuem plano de saúde ou tiveram financiamento no último atendimento, os que referiram alguma morbidade ou limitação na mobilidade e entre os que referiram estado de saúde ruim, em todos os estratos. A análise multivariada modificou as associações de todas as variáveis. Diferenças nas duas áreas sugerem que políticas de acesso devem ser implantadas, com o objetivo de reduzir iniquidades.


The use of medical consultations is influenced by determinants such as healthcare needs and service characteristics, which depend on whether the environment is urban or rural. The scope was to estimate the proportions of individuals attending medical consultations over the previous 12 months with and without self-reported systemic arterial hypertension (SAH) living in urban and rural areas, and to analyze the patterns of consultation use and associations. This was a sectional study, using PNAD 2008. Logistic regression was performed to obtain crude and adjusted odds ratios (ORs), according to self-reported SAH and household situation. 70.6 percent of adult Brazilians consult physicians. The association between the presence of SAH and attending medical consultations was 3.63 (OR) times greater in urban areas. The incidence of consultation with physicians was greater among women, individuals using continuous medication or who had health insurance plans or funding for the last consultation, people who reported a disease or restriction in mobility and those with self-reported poor health, in all strata. Multivariate analysis modified the associations of all variables. The differences between the two areas suggested that access policies need to be implemented, with the aim of reducing inequalities.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Serviços de Saúde , Hipertensão/epidemiologia , Autorrelato , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos , Saúde da População Rural , Saúde da População Urbana
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA