Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 72(spe): 199-208, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1149133

RESUMO

No atual contexto da valorização dos conhecimentos dos povos que historicamente foram subalternizados, o risco do extrativismo epistêmico emerge como um novo elemento com o qual as pesquisas precisam se enfrentar. No campo da investigação sobre subjetividades nos terreiros de candomblé este perigo também aparece. Ao compreender os modos como os terreiros se constituem como espaços de resistência, como os processos de subjetivação são experimentados e qual o lugar do conhecimento nesses processos, buscamos apresentar elementos que subsidiem uma proposta de um pensamento e de uma pesquisa enterreirados como um dos caminhos possíveis para contornar o risco sinalizado e discutimos alguns elementos de um ethos da pesquisa enterreirada nos espaços das comunidades de terreiro.


In the present context of valuing the knowledge of historically subordinated peoples, the risk of epistemic extractivism emerges as a new element that concerns the field of research. Specifically with regard to the investigation of subjectivities in Terreiros de Candomblé, this danger also appears, effectively. By understanding the ways in which the Terreiros are structured as spaces of resistance, how the processes of subjectivation are experienced and what is the importance of knowledge in these processes, this article aims to present elements that support a proposal of thought and research enterreirados as one of the paths possible to circumvent the signaled risk and we discussed some elements of an ethos of research buried in the spaces of the Terreiro communities.


En el contexto actual de valoración del saber de pueblos históricamente subordinados, el riesgo del extractivismo epistémico surge como Al comprender las formas en que los Terreiros se constituyen como espacios de resistencia, cómo se viven los procesos de subjetivación y cuál es el lugar del conocimiento en estos procesos, buscamos presentar elementos que sustenten una propuesta de pensamiento e investigación erados como uno de los caminos posibles para evitarse el riesgo señalado y discutimos algunos elementos de un ethos de investigación erado en los espacios de las comunidades Terreiro.


Assuntos
Religião , Pesquisa , Conhecimento , População Negra , Racismo
2.
Saúde Soc ; 25(2): 442-451,
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-787835

RESUMO

A corrente de pensamento denominada principialismo teve caráter hegemônico no desenvolvimento da bioética desde a publicação do livro Principles of biomedical ethics em 1979. Essa hegemonia se fragilizou com os primeiros estudos críticos realizados por autores norte-americanos e europeus no início dos anos 1990. Logo após, bioeticistas latino-americanos também produziram críticas ao caráter hegemônico e pretensamente universal dessa teoria principialista. Inspirada nos referenciais da colonialidade descritos por Aníbal Quijano, o presente estudo procura sistematizar essas críticas em dois grupos: aquelas vindas de autores do Hemisfério Norte e aquelas provenientes de autores do Hemisfério Sul. As críticas vindas do Norte analisaram conceitualmente o principialismo, explorando seus aspectos filosóficos e sua validade como teoria. Aquelas vindas do Sul, por sua vez, focalizaram a crítica na aplicação dos princípios à realidade concreta de desigualdade existente entre países centrais e periféricos, mostrando como esse discurso pretensamente universal contribui para a manutenção das assimetrias verificadas entre países ricos e pobres. Os estudos sobre a colonialidade contribuem para a análise desse contexto na medida em que desvelam o interesse dos países centrais em monopolizar as formas de controle da subjetividade, da cultura e da produção de conhecimento do mundo ocidental.


The principlism had a hegemonic character in the development of the bioethics since the publication of the book Principles of biomedical ethics, of Beauchamp and Childress, in 1979. This hegemony began to weaken with the first critical studies by authors from the United States and Europe in the 1990s. Immediately, however, bioethicists of Latin America also began to criticize the hegemonic and allegedly universal principlism. This article aims to systematize the criticisms of principlism and drawing on references of coloniality, described by Aníbal Quijano, present two distinct groups of critics: those who make their criticisms from the North and those who make them from the South. The northern group conceptually analyzes the principialism exploring the philosophical aspects and checking its validity as a moral theory. The southern group emphasizes that the application of principialism in poor countries intensifies inequality since this theory ignores the ethical nature of social problems. The prospect of coloniality is useful when shows how Northern countries monopolize the forms of control of subjectivity, culture and knowledge production in the Western world.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Autonomia Pessoal , Bioética , Bioética/história , Disparidades nos Níveis de Saúde , Ética Baseada em Princípios
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA