RESUMO
ABSTRACT BACKGROUND Vitamin D is known for its immunomodulatory, anti-inflammatory and antifibrotic properties, which are quite relevant in the pathogenesis and treatment of many causes of chronic liver disease. OBJECTIVE This study aimed to evaluate the association between serum vitamin D levels and the histopathological findings in patients with chronic hepatitis C virus infection. METHODS Cross-sectional study composed of patients with chronic hepatitis C. All patients underwent vitamin D 25 dosage and anthropometric data analysis. Liver biopsy was performed in a maximum 36-month period before inclusion in the study. RESULTS Of the 74 patients included in the study, 45 (60.8%) were women, mean age was 57.03±9.24 years, and 63 (85.1%) were white. No association was observed between the serum levels of vitamin D and inflammatory activity (P=0.699) nor with the degree of liver fibrosis (P=0.269). CONCLUSION In this study, no association was observed between vitamin D and inflammatory activity, as well as the degree of liver fibrosis, in patients with chronic hepatitis C.
RESUMO CONTEXTO A vitamina D é conhecida por possuir propriedades imunomoduladoras, anti-inflamatórias e antifibróticas, relevantes na patogênese e tratamento de muitas causas de doença hepática crônica. OBJETIVO Este estudo tem como objetivo avaliar a associação entre os níveis séricos de vitamina D e os achados histopatológicos em pacientes com infecção crônica do vírus da hepatite C. MÉTODOS Estudo transversal, composto por pacientes com hepatite C crônica. Todos os pacientes foram submetidos à dosagem de vitamina D 25 e análise de dados antropométricos. A biópsia hepática foi realizada em um período máximo de 36 meses antes da inclusão no estudo. RESULTADOS Dos 74 pacientes incluídos no estudo, 45 (60,8%) eram mulheres, média de idade de 57,03±9,24 anos e 63 (85,1%) eram brancos. Não foi observada associação entre os níveis séricos de vitamina D e atividade inflamatória (P=0,699), nem com o grau de fibrose hepática (P=0,269). CONCLUSÃO No presente estudo, não foi observada associação entre a vitamina D e a atividade inflamatória, bem como com o grau de fibrose hepática, em pacientes com hepatite C crônica.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Vitamina D/sangue , Hepatite C Crônica/sangue , Cirrose Hepática/sangue , Índice de Gravidade de Doença , Biomarcadores/sangue , Estudos Transversais , Carga Viral , Hepatite C Crônica/complicações , Cirrose Hepática/virologia , Pessoa de Meia-IdadeRESUMO
Background Caffeine consumption has been associated to decreased levels of liver enzymes and lower risk of fibrosis in patients with hepatitis C virus. Objectives This study aimed to evaluate the association between caffeine consumption and inflammatory activity or degree of liver fibrosis in patients with hepatitis C virus infection. Methods A cross-sectional study of patients with chronic hepatitis C virus infection treated in an outpatient Gastroenterology Unit of Santa Casa Hospital (Porto Alegre - Brasil). Patients were interviewed regarding the consumption of caffeine and anthropometric assessment was performed. Liver biopsy was performed in a maximum period of 36 months before inclusion in the study Results There were 113 patients, 67 (59.3%) females, 48 (42.5%) were aged between 52 and 62 years, and 101 (89.4%) were white. The average caffeine consumption was 251.41 ± 232.32 mg/day, and 70 (62%) patients consumed up to 250 mg/day of caffeine. There was no association between caffeine consumption and inflammatory activity on liver biopsy. On the other hand, when evaluating the caffeine consumption liver fibrosis an inverse association was observed. Conclusions The greater consumption of caffeine was associated with lower liver fibrosis. There was no association between caffeine consumption and inflammatory activity. .
Contexto O consumo de cafeína tem sido relacionado à diminuição dos níveis de enzimas hepáticas e menor risco de fibrose em pacientes portadores do vírus da hepatite C. Objetivo O presente estudo tem por objetivo avaliar a associação do consumo da cafeína com a atividade inflamatória e o grau de fibrose hepática em pacientes com infecção pelo vírus da hepatite C. Métodos Estudo transversal, constituído por pacientes com infecção pelo vírus da hepatite C atendidos no ambulatório de Gastroenterologia do Complexo Hospitalar Santa Casa (Porto Alegre - Brasil). Os pacientes foram entrevistados e avaliados individualmente quanto ao consumo de cafeína e antropometria. A biópsia hepática foi realizada em um período de no máximo 36 meses antes da inclusão no estudo. Resultados Foram avaliados 113 pacientes, sendo 67 (59,3%) do sexo feminino, 48 (42,5%) apresentavam idade entre 52 e 62 anos, e 101 (89,4%) eram de cor branca. O consumo médio de cafeína foi de 251,41 ± 232,32 mg/dia, sendo que 70 (62%) pacientes consumiam até 250 mg/dia de cafeína. Não houve associação entre o consumo de cafeína e a atividade inflamatória na biópsia hepática. Por outro lado, quando avaliada a associação entre o consumo de cafeína e fibrose hepática observou-se relação inversa. Conclusões O maior consumo de cafeína apresentou associação com menor grau de fibrose hepática. Não houve associação entre o consumo de cafeína e a atividade inflamatória. .