Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(6): 413-418, nov.-dez. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-440208

RESUMO

OBJETIVO: Identificar os fatores associados à intensidade das ondas de calor em mulheres climatéricas em Campinas, São Paulo. MÉTODOS: Análise secundária de banco de dados de estudo descritivo de coorte transversal, de base populacional. Foram selecionadas 334 mulheres com ondas de calor, por amostragem, entre 45-60 anos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares, com questionários estruturados e pré-testados, fornecidos pela Fundação Internacional de Saúde/Sociedade Internacional de Menopausa, Sociedade Norte-Americana de Menopausa, e adaptados pelos autores, e a intensidade das ondas de calor mensurada por meio do índice circulatório. Avaliou-se a idade, uso de métodos anticoncepcionais, terapia hormonal, laqueadura tubária, índice de massa corpórea, estado menopausal, tempo de menopausa, antecedente de histerectomia, ooforectomia bilateral e tabagismo. Calculou-se a mediana e as freqüências absolutas e relativas, de acordo com o tipo de variável. A medida de associação foi a razão de prevalência (RP). Realizou-se análise bivariada e de regressão múltipla para identificação dos fatores associados à intensidade das ondas de calor, com intervalo de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento). RESULTADOS: Mulheres com tempo de menopausa superior a 61 meses (RP: 0,59; IC 95 por cento: 0,39-0,88) apresentaram chance significativamente menor de referir ondas de calor intensas enquanto o antecedente de ooforectomia bilateral (RP: 1,95; IC 95 por cento: 1,08-3,50) associou-se significativamente à intensidade das ondas de calor. CONCLUSÃO: Os fatores associados às ondas de calor de maior intensidade, tempo de menopausa e ooforectomia bilateral sugerem o hipoestrogenismo como causa comum para as ondas de calor intensas. Mulheres com esses fatores devem receber atenção especializada, minimizando as repercussões negativas das ondas de calor.


OBJECTIVE: To identify factors associated with the intensity of hot flashes in 334 climacteric women living in Campinas, São Paulo, Brasil. METHODS: Secondary analysis of a data bank of a descriptive cross-sectional population-based study. Selection of 334 women reporting hot flashes aged 45-60 years was carried out through cluster sampling. Data were collected by home interviews using a structured, pre-tested questionnaire provided by the International Health Foundation/International Menopause Society and by the North American Menopause Society and adapted by the authors. Intensity of hot flashes was measured using the circulatory index. The variables analyzed were age, use of contraceptive methods and hormonal therapy, tubal ligation, body mass index, menopausal status, time since menopause, hysterectomy, bilateral oophorectomy and smoking. Statistical analysis was performed by using the median, absolute and relative frequencies according to the type of variable. The prevalence ratio (PR) was used to measure association. Bivariate analysis and multiple logistic regression with a 95 percent confidence interval (95 percent CI) were used to identify the factors associated with the intensity of hot flashes. RESULTS: Women with time since menopause of over 61 months (PR: 0.59; IC 95 percent: 0.39-0.88) had a significantly lower chance of presenting intense hot flashes while the antecedent of bilateral oophorectomy (PR: 1.95; IC 95 percent: 1.08-3.50) was significantly associated with the intensity of hot flashes. CONCLUSION: Both factors, time since menopause and bilateral oophorectomy, suggest hypoestrogenism as a common cause of more intense hot flashes. Women with these factors should receive specialized care to minimize the negative effects of hot flashes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Climatério/fisiologia , Fogachos/epidemiologia , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Fogachos/etiologia , Menarca , Pós-Menopausa/fisiologia , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo
2.
Arq. gastroenterol ; 43(2): 102-106, abr. -jun. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-435252

RESUMO

RACIONAL: A incontinência fecal é mais freqüente na população feminina, tornando-se mais prevalente com o aumento da idade. Poucos estudos avaliaram sua prevalência e intensidade em mulheres na pós-menopausa. OBJETIVOS: Investigar a prevalência e os fatores associados à incontinência fecal em mulheres na pós-menopausa e estudar a intensidade dos sintomas. MÉTODOS: Realizou-se estudo de corte transversal com 100 mulheres na pós-menopausa e idade superior a 45 anos. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas com análise descritiva das mesmas. Estimou-se a prevalência de incontinência fecal. Aplicou-se o escore de St. Mark para estudar a intensidade dos sintomas associados à incontinência fecal. A seguir, o escore foi categorizado de acordo com o tercil e a intensidade dos sintomas foi classificada em graus leve, moderado ou grave. Análises bivariada e multivariada foram utilizadas para estudar a associação entre a incontinência fecal e seus possíveis determinantes, empregando-se a razão de prevalência. O intervalo de confiança foi fixado em 95 por cento. RESULTADOS: A média de idade foi de 58,9 ± 5,9 anos (variação: 46-76 anos). A prevalência de incontinência fecal foi de 15 por cento. Das pacientes incontinentes, 60 por cento apresentaram incontinência leve. Após análise multivariada, observou-se como fator associado à incontinência fecal o antecedente de partos fórcipes (razão de prevalência: 7,80; intervalo de confiança 95 por cento: 2,38-25,55). CONCLUSÕES: A prevalência de incontinência fecal em mulheres na pós-menopausa foi elevada. Os dados sugerem que a maioria das mulheres apresentou incontinência leve. O antecedente de partos fórcipes associou-se à incontinência fecal.


BACKGROUND: Fecal incontinence occurs more frequently in the female population and it becomes more prevalent with increasing age. There are few studies that have assessed the prevalence and severity of postmenopausal women. AIMS: To investigate fecal incontinence. PATIENTS AND METHODS: A cross-sectional study was performed on 100 postmenopausal women over the age of 45. Sociodemographic and clinical characteristics were evaluated, and a descriptive analysis of these characteristics was carried out. The prevalence of fecal incontinence was estimated. St. Mark's incontinence score was applied to study the severity of symptoms associated with fecal incontinence. The score was then categorized according to the tertile and symptom severity was classified as mild, moderate or severe incontinence. Bivariate and multivariate analyses were used to study the association between fecal incontinence and its likely determinants, employing the prevalence ratio. Confidence interval was set at 95 percent. RESULTS: The mean age of the patients was 58.9 ± 5.9 years (range, 46-76 years). The prevalence rate was 15 percent for fecal incontinence. Of incontinent patients, 60 percent had mild incontinence. After multivariate analysis, factors associated with fecal incontinence was history of forceps delivery (prevalence ratio: 7.80; 95 percent confidence interval:2.38-25.55). CONCLUSIONS: The prevalence of fecal incontinence was high in postmenopausal women. Data suggest that most women presented mild fecal incontinence. The history of forceps delivery was associated with fecal incontinence.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Incontinência Fecal/epidemiologia , Pós-Menopausa , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Índice de Gravidade de Doença , Fatores Socioeconômicos
3.
Arq. gastroenterol ; 42(1): 24-29, jan.-mar. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-402638

RESUMO

RACIONAL: A constipação intestinal é mais freqüente na população feminina, apresentando aumento da prevalência com o passar dos anos. Existem poucos estudos que estimaram sua prevalência em mulheres na pós-menopausa. OBJETIVO: Investigar a prevalência e os fatores associados à constipação intestinal em mulheres na pós-menopausa. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo de corte transversal com mulheres na pós-menopausa e idade superior a 45 anos. Foram incluídas 100 mulheres atendidas no Ambulatório de Menopausa da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, entre março de 2003 e janeiro de 2004. Avaliou-se a prevalência de constipação intestinal, segundo os critérios de Roma II. Foram estudadas as características sociodemográficas e clínicas. A seguir, realizou-se exame físico para avaliação de distopias genitais e do tônus do esfíncter anal. A análise estatística foi realizada por meio de média, desvio-padrão, mediana, freqüências relativas e absolutas e através da razão de prevalência com intervalo de confiança de 95 por cento e regressão logística múltipla. RESULTADOS A média etária das participantes foi de 58,9 ± 5,9 anos, com média de idade à menopausa de 47,5 ± 5,4 anos. A prevalência de constipação intestinal foi de 37 por cento, sendo o sintoma mais freqüente o esforço ao evacuar (91,9 por cento), seguido da sensação de evacuação incompleta (83,8 por cento), fezes endurecidas ou fragmentadas (81,1 por cento), menos que três evacuações por semana (62,2 por cento), sensação de obstrução à evacuação (62,2 por cento) e manobras digitais para facilitar a evacuação (45,9 por cento). A análise bivariada mostrou como fatores associados à constipação o tônus do esfíncter anal diminuído e o antecedente de cirurgia perianal. Após análise de regressão múltipla, o antecedente de cirurgia perianal associou-se significativamente à constipação intestinal (razão de prevalência: 2,68; intervalo de confiança 95 por cento: 1,18-6,11). CONCLUSÕES: A prevalência de constipação intestinal em mulheres na pós-menopausa foi alta. O antecedente de cirurgia perianal associou-se significativamente à constipação intestinal, mesmo quando se considerou a influência de outras variáveis.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Constipação Intestinal/epidemiologia , Pós-Menopausa , Brasil/epidemiologia , Constipação Intestinal/complicações , Métodos Epidemiológicos , Fatores Socioeconômicos
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(10): 765-771, nov.-dez. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393375

RESUMO

OBJETIVO: identificar os fatores associados à ocorrência de ondas de calor em mulheres climatéricas residentes em Campinas, São Paulo. MÉTODOS: análise secundária de banco de dados de estudo descritivo de corte transversal, de base populacional. Foram selecionadas 456 mulheres por processo de amostragem, com idade entre 45-60 anos de idade. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares, com questionários estruturados e pré-testados, fornecidos pela Fundação Internacional de Saúde/Sociedade Internacional de Menopausa e Sociedade Norte-Americana de Menopausa e adaptados pelos autores. As variáveis analisadas foram idade, cor, uso de métodos anticoncepcionais e terapia hormonal, laqueadura tubárea, índice de massa corpórea, estado menopausal, tempo de menopausa, histerectomia e tabagismo. Foram calculados a média, desvio padrão, mediana e razão de prevalência (RP). Realizou-se análise de regressão múltipla, utilizando o processo de seleção passo a passo, com intervalo de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento). RESULTADOS: na análise bivariada, mulheres na pós-menopausa (RP: 1,42; IC 95 por cento: 1,06-1,90) e histerectomizadas (RP: 1,50; IC 95 por cento: 1,05-2,14) apresentaram chance significativamente maior de ocorrência de ondas de calor. A análise de regressão múltipla não mostrou associação significativa entre a presença de ondas de calor e as variáveis avaliadas. CONCLUSAO: os resultados mostraram coerência com estudos anteriores, ou seja, ainda não é possível indicar os fatores que estão associados à ocorrência de ondas de calor.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Climatério , Fogachos , Menopausa , Sinais e Sintomas
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA