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1.
Fisioter. Mov. (Online) ; 33: e003355, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1133892

RESUMO

Abstract Introduction: Chronic kidney disease (CKD) is a global public health problem with systemic repercussions, compromising muscle function and making patients less exercise tolerant. Objective: To verify the contribution of peripheral muscle strength in the exercise capacity of patients in hemodialysis (HD), as well as to compare peripheral muscle strength and exercise capacity between renal patients and healthy individuals. Method: 50 patients with chronic kidney disease (CKD) who performed HD and 13 healthy subjects underwent anthropometric evaluation, evaluation of peripheral muscle strength, pulmonary function test and exercise capacity assessment. Results: Simple linear regression indicated that the peripheral muscle strength contributed 41.4% to the distance walked in the six-minute walk test (R2 0.414; p < 0.001), showing that for every 1 Kgf reduced in the right lower limb the patient it stops walking 0.5m while for every 1 Kgf reduced in the lower left limb the patient stops walking 0.8m. In addition, it was observed that patients with CKD had a reduction in right lower limb muscle strength (129.44 ± 48.05 vs. 169.36 ± 44.30, p = 0.002), left (136.12 ± 52, 08 vs 168.40 ± 43.35, p = 0.01) and exercise capacity (421.20 ± 98.07 vs. 611.28 ± 80.91, p < 0.001) when compared to healthy pairs. Conclusion: Peripheral muscle weakness is an important limiting factor for exercise in CKD and patients on HD experience a decline in peripheral muscle strength and exercise capacity when compared to healthy individuals.


Resumo Introdução: A doença renal crônica (DRC) é um problema de saúde pública global com repercussões sistêmicas, comprometendo a função muscular e tornando os pacientes menos tolerantes ao exercício. Objetivo: Verificar a contribuição da força muscular periférica na capacidade de exercício de pacientes em hemodiálise (HD), bem como, comparar a força muscular periférica e a capacidade de exercício entre pacientes renais e indivíduos saudáveis. Método: 50 pacientes com DRC que realizavam HD e 13 indivíduos saudáveis foram submetidos à avaliação antropométrica, avaliação da força muscular periférica, prova de função pulmonar e avaliação da capacidade de exercício. Resultados: A regressão linear simples indicou que a força muscular periférica contribuiu em 41,4% a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (R2 0,414; p < 0,001), mostrando que para cada 1 Kgf reduzido no membro inferior direito o paciente deixa de caminhar 0,5m enquanto que para cada 1 Kgf reduzido no membro inferior esquerdo, o paciente deixa de caminhar 0,8m. Além disso, observou-se que pacientes com DRC apresentam redução da força muscular de membro inferior direito (129,44 ± 48,05 vs. 169,36 ± 44,30; p = 0,002), esquerdo (136,12 ± 52,08 vs. 168,40 ± 43,35; p = 0,01) e da capacidade de exercício (421,20 ± 98,07 vs. 611,28 ± 80,91; p < 0,001) quando comparados aos pares saudáveis. Conclusão: A fraqueza muscular periférica é um importante fator de limitação ao exercício na DRC. Além disso, pacientes em HD apresentam redução da força muscular periférica e da capacidade de exercício quando comparados a indivíduos saudáveis.

2.
Fisioter. Mov. (Online) ; 33: e003348, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1133901

RESUMO

Abstract Introduction: Chronic kidney disease (CKD) is defined as loss of kidney function, but its progression leads to systemic changes that compromise the quality of life of patients on dialysis. As such, the decline in lung capacity in this population may be one of the factors related to reduced peripheral muscle strength. Objective: Assess the relationship between handgrip strength (HGS), pulmonary function and respiratory muscle strength in patients with CKD on hemodialysis. Method: Thirty patients with CKD were assessed in terms of anthropometric data, pulmonary function, respiratory muscle strength and HGS. Results: A moderate association was observed between HGS and the variables forced vital capacity (r=0.54; p=0.002), maximum voluntary ventilation (r=0.51; p=0.004) and maximum expiratory pressure (r=0.59; p=0.001), and a weak association with forced expiratory volume in 1 second (FEV1) (r=0.46; p=0.009) and maximum inspiratory pressure (r=0.38; p=0.03). Additionally, about 67% of the sample (n=20) exhibited some degree of restrictive ventilatory defect in the pulmonary function test. With respect to muscle strength, 40% of the sample (n=12) displayed below-normal handgrip strength, as well as low mean MIP and MEP. Conclusion: Decreased lung capacity may be related to a decline in HGS in patients with chronic kidney disease on hemodialysis. Thus, therapeutic strategies aimed at lung expansion and respiratory muscle training may contribute to facilitating and favoring rehabilitation in this population.


Resumo Introdução: A doença renal crônica (DRC) é definida pela perda da função renal, contudo a sua progressão leva ao surgimento de alterações sistêmicas que comprometem a qualidade de vida dos pacientes em hemodiálise. Consequentemente, a redução da capacidade pulmonar nessa população pode ser um dos fatores que esteja relacionado ao declínio da força muscular periférica. Objetivo: Avaliar a relação entre a força de preensão manual (FPM) com a função pulmonar e a força muscular respiratória de pacientes com DRC em hemodiálise. Método: 30 pacientes com DRC foram avaliados quanto aos dados antropométricos, função pulmonar, força muscular respiratória e FPM. Resultados: Observou-se uma relação moderada da FPM com as variáveis capacidade vital forçada (r=0,54; p=0,002), ventilação voluntária máxima (r=0,51; p=0,004) e pressão expiratória máxima (r=0,59; p=0,001). Já as correlações entre a FPM com o volume expiratório forçado no primeiro segundo (r=0,46; p=0,009) e a pressão inspiratória máxima (r=0,38; p=0,03) foram fracas. Além disso, aproximadamente 67% da amostra (n=20) apresentou algum grau de restrição ventilatória na prova de função pulmonar. Em relação à força muscular, 40% da amostra (n=12) apresentou FPM abaixo do previsto de normalidade, e as médias da pressão inspiratória máxima e da pressão expiratória máxima em porcentagem também se encontraram reduzidas. Conclusão: A redução da capacidade pulmonar pode estar relacionada com o declínio da FPM nos pacientes com DRC em hemodiálise. Sendo assim, recursos terapêuticos visando à expansão pulmonar e o treinamento muscular respiratório podem ser estratégias para facilitar e favorecer a reabilitação dessa população.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Diálise Renal , Insuficiência Renal Crônica , Força Muscular , Qualidade de Vida , Espirometria , Volume Expiratório Forçado , Ventilação Voluntária Máxima , Pressões Respiratórias Máximas
3.
Fisioter. Bras ; 20(5): 642-650, Outubro 24, 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1281727

RESUMO

Objetivo: Conhecer o perfil pulmonar, muscular e funcional de pacientes com doença renal crônica (DRC) e verificar a relação entre a força muscular periférica e a capacidade funcional desses pacientes. Métodos: 21 pacientes com DRC e 17 saudáveis foram avaliados quanto à antropometria, função pulmonar, força muscular periférica e capacidade funcional. Para comparação entres os grupos foi utilizado o teste t de Student ou U de Mann Whitney. Para correlacionar a força muscular periférica com a capacidade funcional do grupo DRC utilizou-se o coeficiente de Pearson ou Spearman. Resultados: Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos DRC e saudável, respectivamente, nas variáveis da função pulmonar: volume expiratório forçado no primeiro segundo (77,62 ± 18,05% vs. 99,71 ± 16,43%; p = 0,001) e capacidade vital forçada (78,86 ± 17,16% vs. 98,48 ± 16,99%; p = 0,001); e na força muscular periférica de quadríceps direito (127,76 ± 49,77 Nm vs. 170,90 ± 55,38 Nm; p = 0,006) e esquerdo (134,10 ± 55,19 Nm vs. 171,05 ± 57,86 Nm; p = 0,04). O teste de caminhada de 6 minutos foi menor no grupo DRC comparado ao saudável em valor absoluto (419,95 ± 98,51m vs. 616,90 ± 90,01m; p < 0,0001) e em % do predito (66,07 ± 15,04% vs. 94,80 ± 9,35%; p < 0,0001). Observou-se correlação moderada entre a capacidade funcional e a força muscular periférica de quadríceps direito (rho = 0,52; p = 0,01) e quadríceps esquerdo (r = 0,63; p = 0,002) no grupo DRC. Conclusão: Pacientes com DRC apresentam alteração na função pulmonar, redução da força muscular periférica e da capacidade funcional. (AU)


Objective: To study the pulmonary, muscular and functional profile of patients with chronic kidney disease (CKD) and verify the correlation between peripheral muscle strength and functional capacity of these patients. Methods: 21 patients with CKD and 17 healthy individuals were evaluated for anthropometry, pulmonary function, peripheral muscle strength and functional capacity. In the comparison between the groups, the Student t test or the Mann Whitney U test were used. Correlation of peripheral muscle strength with the functional capacity of the CKD group was tested by the Pearson or Spearman coefficient. Results: There was a statistically significant difference between the CKD and healthy groups, respectively, in the pulmonary function variables: forced expiratory volume in the first second (77.62 ± 18.05% vs. 99.71 ± 16.43%, p = 0.001) and forced vital capacity (78.86 ± 17.16% vs. 98.48 ± 16.99%, p=0.001); and right quadriceps muscle strength (127.76 ± 49.77 Nm vs. 170.90 ± 55.38 Nm, p = 0.006) and left quadriceps (134.10 ± 55.19 Nm vs. 171.05 ± 57.86 Nm; p = 0.04). The 6-minute walk test was lower in the CKD group compared to healthy in absolute values (419.95 ± 98.51 m vs. 616.90 ± 90.01 m, p < 0.0001) and in % predicted (66,07 ± 15.04% vs. 94.80 ± 9.35%, p<0.0001). There was a moderate correlation between functional capacity and muscle strength of right quadriceps (rho = 0.52, p = 0.01) and left quadriceps (r = 0.63, p = 0.002) in the CKD group. Conclusion: Patients with CKD have altered pulmonary function, reduced peripheral muscle strength and functional capacity. (AU)


Assuntos
Humanos , Espirometria , Diálise Renal , Tolerância ao Exercício , Insuficiência Renal Crônica , Força Muscular , Capacidade Pulmonar Total , Capacidade Vital , Antropometria , Volume Expiratório Forçado , Capacidade Residual Funcional
4.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 25(2): 126-133, abr.-jun. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-953600

RESUMO

RESUMO Avaliar o músculo diafragma é importante para verificar suas possíveis alterações ou disfunções. Existem várias formas de avaliar a mobilidade diafragmática, mas poucos estudos que comparam a mobilidade do hemidiafragma direito com o esquerdo. O objetivo deste estudo é avaliar se existem diferenças entre a mobilidade diafragmática das hemicúpulas direita e esquerda em indivíduos saudáveis e em indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DOCP), bem como comparar a mobilidade diafragmática entre homens e mulheres, e entre pacientes saudáveis e com DPOC. Foram avaliados 40 indivíduos saudáveis e 40 indivíduos com diagnóstico clínico de DPOC. Utilizaram-se os parâmetros antropométricos, cardiopulmonares e avaliação da mobilidade diafragmática pelo método radiográfico. Os dados foram analisados estatisticamente e tratados com análise descritiva (média e desvio-padrão) e análise inferencial. Para comparar a mobilidade das hemicúpulas diafragmáticas direita e esquerda, utilizou-se o teste t pareado. O nível de significância adotado para o tratamento estatístico foi de 5% (p<0,05). Não houve diferença da mobilidade diafragmática tanto do lado direito quanto do lado esquerdo nos indivíduos saudáveis (p=0,45) e nos indivíduos com DPOC (p=0,77), assim como não houve diferenças quando os grupos foram separados por sexo. Foi encontrada uma diferença importante comparando tanto a mobilidade diafragmática do lado direito quanto do lado esquerdo entre indivíduos saudáveis e DPOC (p<0,001). Concluiu-se que a mobilidade diafragmática das hemicúpulas direita e esquerda em indivíduos saudáveis e em indivíduos com DPOC é a mesma. Não há diferença da mobilidade entre homens e mulheres. A mobilidade diafragmática é reduzida em paciente com DPOC.


RESUMEN Evaluar el músculo diafragma es importante para certificar sus posibles alteraciones o disfunciones. Hay varias maneras de evaluar la movilidad diafragmática, sin embargo, pocos estudios que comparan la movilidad del hemidiafragma derecho con el izquierdo. El objetivo de este estudio es evaluar si hay diferencias entre la movilidad diafragmática de las hemicúpulas derecha e izquierda en individuos saludables y en individuos con Enfermedad Pulmonar Obstructiva Crónica (EPOC), así como comparar la movilidad diafragmática entre hombres y mujeres, y entre pacientes saludables y con EPOC. Fueron evaluados 40 individuos saludables y 40 individuos con diagnóstico clínico de EPOC. Se utilizaron los parámetros antropométricos, los cardiopulmonares y la evaluación de la movilidad diafragmática por el método radiográfico. Los datos fueron analizados estadísticamente y tratados con el análisis descriptivo (promedio y desviación estándar) y el análisis inferencial. Para comparar la movilidad de las hemicúpulas diafragmáticas derecha e izquierda, se utilizó la prueba t pareada. El nivel de significancia adoptado para el tratamiento estadístico fue del 5% (p<0,05). No hubo diferencia de la movilidad diafragmática tanto del lado derecho cuanto del lado izquierdo en los individuos saludables (p=0,45) y en los individuos con EPOC (p=0,77), así como no hubo diferencias cuando los grupos fueron separados por sexo. Fue encontrada una diferencia importante comparando tanto la movilidad diafragmática del lado derecho cuanto del lado izquierdo entre individuos saludables y EPOC (p<0,001). Se concluyó que la movilidad diafragmática de las hemicúpulas derecha e izquierda en individuos saludables y en individuos con EPOC es la misma. No hay diferencia de la movilidad entre hombres y mujeres. La movilidad diafragmática es reducida en paciente con EPOC.


ABSTRACT To evaluate the diaphragm muscle is important for verifying its possible changes or malfunctions. There are several ways to evaluate the diaphragmatic mobility, but only a few compare the mobility of the right hemidiaphragm with the left one. The aim of this study was to evaluate whether there are differences between the mobility of right and left hemidiaphragms in healthy individuals and individuals with chronic obstructive pulmonary disease (COPD), as well as to evaluate the diaphragmatic mobility between men and women, and between healthy and COPD patients. We evaluated 40 healthy individuals and 40 individuals with clinical diagnosis of COPD. Anthropometric and cardiopulmonary parameters were used. The diaphragmatic mobility was evaluated by radiography. Data were statistically analyzed and processed with descriptive analysis (mean and standard deviation) and inferential analysis. To compare the mobilities of the right and left hemidiaphragms, the paired t-test was used. The significance level adopted for statistical treatment was 5% (p<0.05). There was no difference of the diaphragmatic mobility for both left and right sides in healthy individuals (p=0.45) and individuals with COPD (p=0.77). Also, no differences were found when groups were separated according to sex. An important difference was found comparing both diaphragmatic mobilities of the right and left sides between healthy and COPD individuals (p<0.001). We concluded that mobility of left and right hemidiaphragms in healthy and COPD individuals is the same. There is no difference for mobility between men and women. Diaphragmatic mobility is reduced in COPD patients.

5.
J. bras. pneumol ; 44(1): 5-11, Jan.-Feb. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-893890

RESUMO

ABSTRACT Objective: To compare diaphragmatic mobility, lung function, and respiratory muscle strength between COPD patients with and without thoracic hyperkyphosis; to determine the relationship of thoracic kyphosis angle with diaphragmatic mobility, lung function, and respiratory muscle strength in COPD patients; and to compare diaphragmatic mobility and thoracic kyphosis between male and female patients with COPD. Methods: Participants underwent anthropometry, spirometry, thoracic kyphosis measurement, and evaluation of diaphragmatic mobility. Results: A total of 34 patients with COPD participated in the study. Diaphragmatic mobility was significantly lower in the group of COPD patients with thoracic hyperkyphosis than in that of those without it (p = 0.002). There were no statistically significant differences between the two groups of COPD patients regarding lung function or respiratory muscle strength variables. There was a significant negative correlation between thoracic kyphosis angle and diaphragmatic mobility (r = −0.47; p = 0.005). In the sample as a whole, there were statistically significant differences between males and females regarding body weight (p = 0.011), height (p < 0.001), and thoracic kyphosis angle (p = 0.036); however, there were no significant differences in diaphragmatic mobility between males and females (p = 0.210). Conclusions: Diaphragmatic mobility is lower in COPD patients with thoracic hyperkyphosis than in those without it. There is a negative correlation between thoracic kyphosis angle and diaphragmatic mobility. In comparison with male patients with COPD, female patients with COPD have a significantly increased thoracic kyphosis angle.


RESUMO Objetivo: Comparar a mobilidade diafragmática, a função pulmonar e a força muscular respiratória em pacientes que apresentam DPOC com e sem hipercifose torácica; verificar a relação do ângulo da curvatura torácica com a mobilidade diafragmática, variáveis da função pulmonar e de força muscular respiratória dos pacientes com DPOC; e comparar a mobilidade diafragmática e a cifose torácica entre os gêneros nesses pacientes. Métodos: Foram realizadas as seguintes avaliações: antropometria, espirometria, mensuração do ângulo da curvatura torácica e mobilidade diafragmática. Resultados: Participaram do estudo 34 pacientes com DPOC. No grupo de pacientes com DPOC e hipercifose torácica, a mobilidade diafragmática foi estatisticamente menor quando comparada à do grupo DPOC sem hipercifose torácica (p = 0,002). Não houve diferenças estatisticamente significantes entre esses grupos em relação a variáveis de função pulmonar e de força muscular respiratória. Houve uma correlação negativa significante entre o ângulo da curvatura torácica e a mobilidade diafragmática (r = −0,47; p = 0,005). Quando comparados homens e mulheres da amostra geral, houve diferenças estatisticamente significantes em relação à massa corpórea (p = 0,011), estatura (p < 0,001) e ângulo da curvatura da cifose torácica (p = 0,036), mas não em relação à mobilidade diafragmática (p = 0,210). Conclusões: Os pacientes com DPOC e hipercifose torácica apresentaram menor mobilidade diafragmática quando comparados com os pacientes com DPOC sem hipercifose torácica. O ângulo da curvatura torácica se correlacionou negativamente com a mobilidade diafragmática. O grupo feminino apresentou um aumento significante no ângulo da curvatura torácica quando comparado ao grupo masculino.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Diafragma/fisiopatologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Movimentos dos Órgãos/fisiologia , Cifose/fisiopatologia , Espirometria , Vértebras Torácicas/fisiopatologia , Músculos Respiratórios/fisiopatologia , Diafragma/diagnóstico por imagem , Radiografia Torácica , Fatores Sexuais , Capacidade Vital/fisiologia , Antropometria , Volume Expiratório Forçado/fisiologia , Estudos Transversais , Estatísticas não Paramétricas , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/diagnóstico por imagem , Força Muscular/fisiologia , Cifose/diagnóstico por imagem
6.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 24(3): 245-252, jul.-set. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-892122

RESUMO

RESUMO Na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), os pacientes podem apresentar redução da mobilidade diafragmática e uma série de compensações na coluna torácica, nas cinturas escapular e pélvica. No entanto, não está clara a relação da mobilidade diafragmática com alterações posturais na coluna vertebral e na pelve desses indivíduos. Objetivou-se verificar se existe relação entre a mobilidade diafragmática com as curvaturas da coluna vertebral de pacientes com DPOC e em indivíduos aparentemente saudáveis. Foram avaliados 22 pacientes com DPOC e 22 indivíduos aparentemente saudáveis. As avaliações foram: antropometria, espirometria, mobilidade diafragmática e avaliação postural. Foram analisadas quatro alterações posturais: lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar, posição pélvica. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, em relação às variáveis idade, massa corporal, estatura e IMC, confirmando que os grupos foram pareados. Não houve diferença estatisticamente significante em nenhuma das variáveis referentes às curvaturas da coluna vertebral e à posição da pelve entre os grupos estudados. No grupo DPOC houve correlação da mobilidade diafragmática com a cifose torácica (r=-0,543; p=0,009). Já em relação ao grupo de indivíduos aparentemente saudáveis, não houve correlação da mobilidade quanto os indivíduos aparentemente saudáveis apresentaram os mesmos ângulos de curvatura da coluna vertebral e a mesma posição da pelve. Contudo, os pacientes com DPOC apresentaram relação entre a mobilidade diafragmática e o ângulo da curvatura torácica.


RESUMEN En la enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC), los pacientes pueden presentar reducción de la movilidad diafragmática y muchas compensaciones en la columna torácica, en las cinturas escapular y pélvica. No obstante, no está clara la relación de la movilidad diafragmática con las alteraciones posturales en la columna vertebral y en la pelvis de esos individuos. Se tuvo el objetivo de ver si hay relación entre la movilidad diafragmática con las curvaturas de la columna vertebral de los pacientes con la EPOC y en los individuos aparentemente saludables. Fueron evaluados 22 pacientes con la EPOC y 22 individuos aparentemente saludables. Las evaluaciones fueron: la antropometría, la espirometría, la movilidad diafragmática y la evaluación postural. Fueron analizadas cuatro alteraciones posturales: la lordosis cervical, la cifosis torácica, la lordosis lumbar, la posición pélvica. No hubo diferencia estadísticamente significativa entre los grupos, en relación a las variables edad, la masa corporal, la estatura y el IMC, confirmando que los grupos fueron pareados. No hubo diferencia estadísticamente significante en ninguna de las variables referentes a las curvaturas de la columna vertebral y a la posición de la pelvis entre los grupos estudiados. En el grupo EPOC hubo correlación de la movilidad diafragmática con la cifosis torácica (r = -0,543; p = 0,009). Ya en relación al grupo de los individuos aparentemente saludables, no hubo correlación de la movilidad cuanto a los individuos aparentemente saludables que presentaron los mismos ángulos de curvatura de la columna vertebral y la misma posición de la pelvis. No obstante, los pacientes con la EPOC presentaron relación entre la movilidad diafragmática y el ángulo de la curvatura torácica.


ABSTRACT In the chronic obstructive pulmonary disease (COPD), patients may have reduced diaphragmatic mobility and a series of compensations in the thoracic spine, the scapular and pelvic girdles. However, the relation between diaphragmatic mobility and postural changes in these individuals' vertebral column and pelvis is not clear. The aim of this study was to verify if there is a relation between diaphragmatic mobility and spinal curvatures in patients with COPD and in apparently healthy individuals. Were evaluated 22 patients with COPD and 22 apparently healthy individuals. The evaluations consisted of: anthropometry, spirometry, diaphragmatic mobility and postural evaluation. Four postural alterations were analyzed: cervical lordosis, thoracic kyphosis, lumbar lordosis, pelvic position. There was no statistically significant difference between the groups, in relation to the variables age, body mass, stature and BMI, confirming that the groups were paired. There was no statistically significant difference in any of the variables related to spinal curvatures and pelvic position between the studied groups. In the COPD group, there was a correlation between diaphragmatic mobility and thoracic kyphosis (r=-0.543; p=0.009). Regarding the group of apparently healthy individuals, there was no correlation of mobility as the apparently healthy individuals presented the same angles of curvature of the vertebral column and the same position of the pelvis. However, there was a relation between diaphragmatic mobility and the angle of the thoracic curvature in patients with COPD.

7.
Fisioter. Mov. (Online) ; 30(3): 549-558, July-Sept. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-892003

RESUMO

Abstract Introduction: In chronic obstructive pulmonary disease (COPD), airflow resistance impairs respiratory mechanics that may compromise postural alignment. There is a lack of studies that have investigated compromised postures and their possible associations with pulmonary function. Objectives: To compare the postural alignment of COPD patients with apparently healthy individuals; To correlate pulmonary function with postural alignment in the COPD group. Methods: 20 COPD patients and 20 apparently healthy individuals performed: anthropometry, spirometry and postural evaluation. The following postural changes were assessed: lateral head tilt (LHT), shoulder asymmetry (SA1), anterior pelvic asymmetry (APA), lateral trunk tilt (LTT), scapular asymmetry (SA2), posterior pelvic asymmetry (PPA), head protrusion (HP), shoulder protrusion (SP), anterior pelvic tilt (APT) and thoracic kyphosis (TK). Results: There was a statistically significant difference between COPD patients and apparently healthy individuals in the following variables: PPT (p= 0.021), APT (p=0.014) and TK (p=0.011). There was a correlation between pulmonary variables and postural alignment in the COPD group: Forced Volume in one second (FEV1% pred) and HP (°) (r=0.488, p=0.029), FEV1 (% pred) and APT (°) (r= -0.472, p= 0.036); Forced Vital Capacity (FVC % pred) and HP (°) (r=0.568, p=0.009); FVC (% pred) and APT (°) (r=-0.461, p=0.041). Conclusion: Postural alignment of the anterior tilt of the right and left pelvis and thoracic kyphosis is different when compared with COPD patients and healthy individuals. There is a relationship between pulmonary function and postural alignment in COPD patients.


Resumo Introdução: Na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a resistência ao fluxo aéreo prejudica a mecânica respiratória que pode comprometer o alinhamento postural. Existe uma escassez de estudos que tenham investigado os comprometimentos posturais e suas possíveis relações com a função pulmonar. Objetivos: Comparar o alinhamento postural entre pacientes com DPOC e indivíduos aparentemente saudáveis; correlacionar a função pulmonar com o alinhamento postural no grupo DPOC. Métodos: 20 pacientes com DPOC e 20 indivíduos aparentemente saudáveis realizaram: antropometria, espirometria e avaliação postural. Foram analisadas as alterações posturais: inclinação lateral da cabeça (ILC), desnivelamento dos ombros (DO), desnivelamento pélvico anterior (DPA), inclinação lateral do tronco (ILT), desnivelamento das escápulas (DE), desnivelamento pélvico posterior (DPP), protrusão da cabeça (PC), protrusão de ombro (PO), báscula anterior da pelve (BAP) e cifose torácica (CT). Resultados: Houve diferença estatisticamente significante entre os pacientes com DPOC e os indivíduos aparentemente saudáveis nas variáveis: DPP (0,021), BAP (p=0,014) e CT (p=0,011). Houve correlação entre as variáveis pulmonares e o alinhamento postural no grupo DPOC: volume forçado no primeiro segundo (VEF1 %prev) e PC (°) (r= 0,488, p=0,029), VEF1 (%prev) e BAP (°) (r= -0,472; p= 0,036); Capacidade Vital Forçada (CVF %prev) e PC (°) (r= 0,568; p= 0,009); CVF %prev) e BAP (°) (r= -0,461; p=0,041). Conclusão: O alinhamento postural da báscula anterior da pelve direita e esquerda e da cifose torácica é diferente quando comparados pacientes com DPOC e saudáveis. Existe relação entre a função pulmonar e o alinhamento postural no paciente com DPOC.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica , Postura , Espirometria , Antropometria , Cifose
8.
J. bras. pneumol ; 43(1): 32-37, Jan.-Feb. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841260

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate diaphragmatic mobility in relation to lung function, respiratory muscle strength, dyspnea, and physical activity in daily life (PADL) in patients with COPD. Methods: We included 25 patients with COPD, classified according to the Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease criteria, and 25 healthy individuals. For all of the participants, the following were evaluated: anthropometric variables, spirometric parameters, respiratory muscle strength, diaphragmatic mobility (by X-ray), PADL, and the perception of dyspnea. Results: In the COPD group, diaphragmatic mobility was found to correlate with lung function variables, inspiratory muscle strength, and the perception of dyspnea, whereas it did not correlate with expiratory muscle strength or PADL. Conclusions: In patients with COPD, diaphragmatic mobility seems to be associated with airway obstruction and lung hyperinflation, as well as with ventilatory capacity and the perception of dyspnea, although not with PADL.


RESUMO Objetivo: Avaliar a relação da mobilidade diafragmática com a função pulmonar, força muscular respiratória, dispneia e atividade física de vida diária (AFVD) em pacientes com DPOC. Métodos: Foram avaliados 25 pacientes com diagnóstico de DPOC, classificados de acordo com critérios da Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease, e 25 indivíduos saudáveis. Todos foram submetidos às seguintes avaliações: mensuração antropométrica, espirometria, força muscular respiratória, mobilidade diafragmática (por radiografia), AFVD e percepção de dispneia. Resultados: No grupo DPOC, houve correlações da mobilidade diafragmática com variáveis de função pulmonar, força muscular inspiratória e percepção de dispneia. Não houve correlações da mobilidade diafragmática com força muscular expiratória e AFVD. Conclusões: A mobilidade diafragmática parece estar associada tanto com a obstrução das vias aéreas quanto com a hiperinsuflação pulmonar em pacientes com DPOC, assim como com a capacidade ventilatória e percepção de dispneia, mas não com AFVD.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Diafragma/fisiologia , Dispneia/fisiopatologia , Exercício Físico/fisiologia , Força Muscular/fisiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Atividades Cotidianas , Estudos Transversais , Diafragma/diagnóstico por imagem , Músculos Respiratórios/fisiologia , Espirometria
9.
Fisioter. pesqui ; 22(3): 333-339, jul.-set. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767871

RESUMO

RESUMO A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada pela obstrução do fluxo aéreo, aprisionamento de ar e pela hiperinsuflação pulmonar. Esses fatores fisiopatológicos podem comprometer a mobilidade diafragmática, causar deformidades na caixa torácica e consequentemente aumentar o ângulo da curvatura torácica. Comparamos o ângulo da curvatura torácica entre pacientes com DPOC e indivíduos saudáveis pelo método flexicurva. Participaram do estudo 37 pacientes com DPOC e 37 indivíduos saudáveis. Todos os indivíduos realizaram as seguintes avaliações: antropometria, espirometria e mensuração do ângulo da curvatura torácica. Os dados foram analisados e tratados com análise descritiva como média e desvio-padrão. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. O teste t de Student foi utilizado para comparar o ângulo da curvatura torácica dos pacientes portadores de DPOC com os indivíduos saudáveis. O nível de significância adotado foi de 5%. A média de idade do grupo com DPOC foi de 65,70±7,91 anos, o índice de massa corporal (IMC), 26,73±5,34kg/m2, e VEF1 (% previsto), 50,65±19,08, apresentando grau de obstrução moderada. Os indivíduos saudáveis apresentaram em média 62,49±7,27 anos, IMC de 26,97±3,55kg/m² e VEF1 (% previsto) de 94,05±9,44. Não houve diferença significante entre os pacientes com DPOC e os indivíduos saudáveis no ângulo da curvatura torácica: 56,67±11,31 e 55,42±9,61 graus, respectivamente (p=0,61). O método flexicurva mostrou-se uma ferramenta útil e prática para avaliar a cifose torácica, identificando que não houve diferença entre as curvaturas torácicas dos pacientes com DPOC com obstrução moderada e dos indivíduos saudáveis.


RESUMEN La enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC) se caracteriza por la obstrucción del flujo de aire, aprisionamiento de aire e por la hiperinsuflación pulmonar. Estos factores fisiopatológicos pueden comprometer la movilidad diafragmática, causar deformidades en la caja torácica y consecuentemente aumentar el ángulo de la curvatura torácica. Se comparó el ángulo de la curvatura torácica entre pacientes con EPOC y de individuos sanos mediante el método flexicurva. Participaron del estudio 37 pacientes con EPOC y 37 individuos sanos. Todos los individuos realizaron las siguientes evaluaciones: antropometría, espirometría y medición del ángulo de la curvatura torácica. Los datos fueron analizados y tratados con análisis descriptivo como media y desviación estándar. Se utilizó la prueba de Shapiro-Wilk para comprobar la normalidad de los datos, y la prueba t de Student para comparar el ángulo de la curvatura torácica de los pacientes portadores de EPOC con los individuos sanos. El nivel de significancia adoptado fue del 5%. La edad promedio del grupo con EPOC fue 65,70±7,91 años, el índice de masa corporal (IMC), 26,73±5,34kg/m2, y VEF1 (% previsto), 50,65±19,08, presentando grado de obstrucción moderada. Los individuos sanos presentaron un promedio de 62,49±7,27 años, IMC de 26,97±3,55kg/m² y VEF1 (% previsto) de 94,05±9,44. No hubo diferencia significante entre los pacientes con EPOC y los pacientes sanos en el ángulo de la curvatura torácica: 56,67±11,31 y 55,42±9,61 grados, respectivamente (p=0,61). El método flexicurva ha mostrado ser una herramienta útil y práctica para evaluar la cifosis torácica, identificando que no hubo diferencia entre las curvaturas torácicas de los pacientes con EPOC con obstrucción moderada y de los individuos sanos.


ABSTRACT Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by airflow obstruction, air entrapment and pulmonary hyperinflation. These pathophysiological factors can compromise the diaphragmatic mobility, causing deformities in the thoracic cavity and consequently increasing the angle of the thoracic curvature. We compared the angle of the thoracic curvature between COPD patients and healthy individuals by the flexicurve method. Thirty-seven patients with COPD and 37 healthy individuals participated in the study. All subjects performed the following evaluations: anthropometry, spirometry, and measurement of the thoracic curvature angle. The data were analyzed and treated with descriptive analysis such as mean and standard deviation. The Shapiro-Wilk test was used to verify the normality of the data. The Student's t-test was used to compare the thoracic curvature angle of patients with COPD with healthy individuals. The significance level adopted was 5%. The mean age of the COPD group was 65.70±7.91 years, body mass index (BMI) of 26.73±5.34kg/m2, and FEV1(expected %) of 50.65±19.08, showing moderate obstruction degree. Healthy individuals showed an average of 7.27±62.49 years, BMI of 26.97±3.55kg/m² and FEV1(expected %) of 94.05±0 9.44. We did not observe any significant difference between patients with COPD and healthy individuals in the thoracic curvature angle: 56.67±11.31 and 55.42±9.61 degrees, respectively (p=0.61). The flexicurve method proved to be a useful and practical tool for assessing the thoracic kyphosis, and it also identified no difference between the thoracic curvature of COPD patients with moderate obstruction and of healthy individuals.

10.
J. bras. pneumol ; 38(2): 257-263, mar.-abr. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-623405

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a magnitude de mudanças diurnas em parâmetros de função pulmonar e de força e resistência dos músculos respiratórios em uma amostra de pacientes com DPOC. MÉTODOS: Um grupo com 7 pacientes foi submetido a espirometria e a determinação de PImáx e PEmáx em dois momentos (entre 8h00 e 8h30 e entre 16h30 e 17h00) em um único dia. Os pacientes permaneceram em repouso na área do laboratório entre as avaliações. RESULTADOS: De acordo com o sistema de estadiamento da Global Initiative for Chronic Obstructive Pulmonary Disease, a doença foi classificada em moderada, grave e muito grave em 1, 3 e 3 pacientes, respectivamente. Da primeira para a segunda avaliação, houve uma queda significativa em CVF, VEF1 e PEmáx (de 13%, 15% e 10%, respectivamente), bem como uma queda não significativa em PFE, PImáx e ventilação voluntária máxima (de 9%, 3% e 11%, respectivamente). CONCLUSÕES: Nesta amostra de pacientes com DPOC, houve variações diurnas nos parâmetros de função pulmonar e de força de músculos respiratórios. Os valores de VEF1, CVF e PEmáx foram significativamente menores à tarde do que de manhã.


OBJECTIVE: To evaluate the magnitude of diurnal changes in the parameters of pulmonary function and respiratory muscle strength/endurance in a sample of patients with COPD. METHODS: A group of 7 patients underwent spirometry, together with determination of MIP and MEP, at two distinct times (between 8:00 and 8:30 a.m. and between 4:30 and 5:00 p.m.) on a single day. Between assessments, the patients remained at rest in the laboratory. RESULTS: In accordance with the Global Initiative for Chronic Obstructive Pulmonary Disease staging system, COPD was classified as moderate, severe, and very severe in 1, 3, and 3 of the patients, respectively. From the first to the second assessment, there were significant decreases in FVC, FEV1, and MEP (of 13%, 15%, and 10%, respectively), as well as (less than significant) decreases in PEF, MIP, and maximal voluntary ventilation (of 9%, 3%, and 11%, respectively). CONCLUSIONS: In this sample of COPD patients, there were diurnal variations in the parameters of pulmonary function and respiratory muscle strength. The values of FEV1, FVC, and MEP were significantly lower in the afternoon than in the morning.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ritmo Circadiano/fisiologia , Força Muscular/fisiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Músculos Respiratórios/fisiopatologia , Testes de Função Respiratória , Índice de Gravidade de Doença , Espirometria
11.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 13(3): 183-189, set.-dez. 2009. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-588499

RESUMO

O objetivo deste estudo foi identificar o grau de comprometimento pulmonar e funcional dos pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), encaminhados ao Ambulatório de Fisioterapia Cardio Pulmonar da Universidade Paranaense (UNIPAR). Foram avaliados 24 indivíduos sendo, 12 portadores de DPOC grau (leve, moderado e grave) e 12 indivíduos saudáveis. Todos os participantes foram submetidos à avaliação antropométrica, ao teste de função pulmonar, ao teste da capacidade de exercício, avaliação da dispneia e da mobilidade torácica e foram previamente esclarecidos sobre o objetivo e delineamento do estudo. Em relação às características antropométricas foi verificado que o índice de massa corpórea foi igual entre os grupos estudados, mesmo apresentando diferença em relação à idade. A função pulmonar dos grupos estudados foi estatisticamente diferente em relação ao grupo saudável. Os pacientes portadores de DPOC apresentaram um déficit de 53,09% em relação à CVF; 58,05% em relação ao VEF1; 58,19% em relação à VVM quando comparado ao grupo saudável. O grupo DPOC apresentou um déficit de 18,67% na capacidade de exercício submáxima avaliada pelo teste da DP6min. Em relação ao grau de dispneia, que foi mensurado por intermedio da escala de Borg, verificou-se que o grupo DOPC apresentou mais comprometimento desse parâmetro, tanto no repouso quanto após o exercício em relação a grupo de indivíduos saudáveis. Os pacientes portadores de DPOC atendidos no Ambulatório de Fisioterapia Cardio Pulmonar da UNIPAR apresentam déficits médio de 50% na condição pulmonar, 18% na capacidade de exercício e um comprometimento importante da dispneia após um esforço submáximo.


This study identifies the degree of pulmonary and functional disability of patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) at the UNIPAR Cardiopulmonary Physiotherapy Clinical. Twenty-four individuals were assessed: twelve with COPD (mild, moderate and severe) and twelve healthy. They were submitted to anthropometric assessment, exercise capacity test, pulmonary function test, assessment of dyspnea and thoracic mobility. They were previously made aware of the objective and outline of the study. We verified that the body mass index matched for both groups, even presenting some differences related to age, with respect to the anthropometric characteristics. Pulmonary function for studied groups was statistically different with respect to the healthy group. Patients with COPD presented a deficit of 53.09% in relation to the FVC, 58.05% in relation to the FEV1, and 58.19% in relation to the MVV when compared to the healthy group. The COPD groups presented a deficit of 18.67% with respect to the submaximal exercise capacity assessed by the six minute walking test. Concerning dyspnea, measured through the Borg scale, we verified that the COPD group presented more disability concerning this parameter during rest as much as after the exercise in relation to the healthy group. Patients with COPD at the UNIPAR Cardiopulmonary Physiotherapy Clinical presented an average deficit of 50% for pulmonary function, 18% for exercise capacity, and significant dyspnea disability after submaximal effort.


Assuntos
Humanos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
12.
J. bras. pneumol ; 35(12): 1174-1181, dez. 2009. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-537080

RESUMO

OBJETIVO: Verificar se indivíduos portadores de DPOC com disfunção diafragmática apresentam maior risco de mortalidade quando comparados àqueles sem disfunção diafragmática. MÉTODOS: Foi avaliada a função pulmonar, a mobilidade diafragmática, a qualidade de vida e o índice conhecido como Body mass index, airway Obstruction, Dyspnea, and Exercise capacity (BODE) em 42 pacientes portadores de DPOC. Os pacientes foram alocados em dois grupos de acordo com a gravidade do acometimento da mobilidade do diafragma: grupo de baixa mobilidade (BM; mobilidade < 33,99 mm) e grupo de alta mobilidade (AM; mobilidade > 34,00 mm). O índice BODE e a qualidade de vida foram quantificados nos dois grupos. Todos os pacientes foram acompanhados prospectivamente por um período de até 48 meses a fim de identificarmos o número de óbitos decorrentes de complicações respiratórias devido a DPOC. RESULTADOS: Dos 42 pacientes avaliados, 20 foram classificados no grupo BM, e 22 foram alocados no grupo AM. Não houve diferenças significativas quanto à faixa etária, hiperinsuflação pulmonar e fatores relacionados à qualidade de vida entre os grupos. Entretanto, o grupo BM apresentou maior pontuação no índice BODE em relação ao grupo AM (p = 0,01). O acompanhamento dos pacientes ao longo de 48 meses permitiu identificar quatro óbitos na população estudada, sendo todos os casos no grupo BM (15,79 por cento; p = 0,02). CONCLUSÕES: Esses resultados sugerem que pacientes portadores de DPOC com disfunção diafragmática, caracterizada por uma baixa mobilidade do diafragma, apresentam maior risco de mortalidade quando comparados àqueles sem disfunção diafragmática.


OBJECTIVE: To determine whether COPD patients with diaphragmatic dysfunction present higher risk of mortality than do those without such dysfunction. METHODS: We evaluated pulmonary function, diaphragm mobility and quality of life, as well as determining the Body mass index, airway Obstruction, Dyspnea, and Exercise capacity (BODE) index, in 42 COPD patients. The patients were allocated to two groups according to the degree to which diaphragm mobility was impaired: low mobility (LM; mobility < 33.99 mm); and high mobility (HM; mobility > 34.00 mm). The BODE index and the quality of life were quantified in both groups. All patients were followed up prospectively for up to 48 months in order to determine the number of deaths resulting from respiratory complications due to COPD. RESULTS: Of the 42 patients evaluated, 20 were allocated to the LM group, and 22 were allocated to the HM group. There were no significant differences between the groups regarding age, lung hyperinflation or quality of life. However, BODE index values were higher in the LM group than in the HM group (p = 0.01). During the 48-month follow-up period, there were four deaths within the population studied, and all of those deaths occurred in the LM group (15.79 percent; p = 0.02). CONCLUSIONS: These findings suggest that COPD patients with diaphragmatic dysfunction, characterized by low diaphragm mobility, have a higher risk of death than do those without such dysfunction.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Diafragma , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/mortalidade , Transtornos Respiratórios/mortalidade , Índice de Massa Corporal , Diafragma/fisiopatologia , Métodos Epidemiológicos , Movimento/fisiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Qualidade de Vida , Fatores de Risco , Transtornos Respiratórios/fisiopatologia
13.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 10(3): 133-137, set.-dez. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-498949

RESUMO

O paciente portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) apresenta perda progressiva da função pulmonar, que desencadeia diminuição em sua atividade física global, prejudicando sua qualidade de vida. Com o objetivo de otimizar a função desses pacientes, foram desenvolvidos os programas de reabilitação pulmonar. Os principais componentes desses programas são: treinamento de membros inferiores, treinamento de membros superiores, treinamento ventilatório e intervenção psicossocial. A cinesioterapia respiratória é uma técnica muito aplicada na prática clínica, contudo pouco estudada. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi verifi car a contribuição da cinesioterapia respiratória na mobilidade da caixa torácica, capacidade de exercício e qualidade de vida no paciente com DPOC. Foram selecionados 03 pacientes com diagnóstico de DPOC grau moderado, que foram submetidos a um programa de cinesioterapia respiratória. Os efeitos do programa foram avaliados pelos seguintes parâmetros: espirometria, cirtometria torácica, distância percorrida em seis minutos (DP6min) e questionário de qualidade de vida. Após dez sessões de cinesioterapia respiratória os pacientes apresentaram um aumento na mobilidade da caixa torácica e na qualidade de vida, mantendo a capacidade de exercício. Portanto, a cinesioterapia respiratória pode ser uma técnica que benefi cie funcionalmente o paciente portador de DPOC.


The Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) patients present gradual loss of the pulmonary function, which implies in the reduction of their global physical activity, harming their quality of life. With the objective of optimizing these patients' function, the rehabilitation program was developed. The main components of these programs are: training of limb members, training of upper members, ventilatory training, and psychosocial intervention. Moreover, respiratory exercising is a largely applied technique within the clinical practice; however, there are not many studies. The objective ofthe present study was to verify the contribution of the respiratory exercising in the chest wall mobility, as well as the COPD patients' capacity of exercise and quality of life. Three moderate degree COPD patients were selected and submitted to a respiratory exercising program. The effects of this program were evaluated according to the following parameters: spirometry, thoracic cirtometry, a six-minute-walk test, and a quality- of-life questionnaire. After ten sessions of respiratory exercising, the patients presented a chest wall mobility increase and better quality of life while keeping their exercising capacity. Thus, respiratory exercising is one technique that functionally benefi ts the COPD patient.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Dispneia/terapia , Cinesiologia Aplicada , Modalidades de Fisioterapia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica , Exercícios Respiratórios , Qualidade de Vida
14.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 10(1): 3-7, jan.-abr. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-462571

RESUMO

O teste da distância percorrida durante 6 minutos (TC6min) é relatado freqüentemente na literatura para avaliar e acompanhar o tratamento do paciente portador de DPOC, visto que é um teste simples, de baixo custo e de fácil execução e interpretação (TOLEDO et al 2004; ATS, 2002). Contudo, não é conhecido o déficit da capacidade de exercício do paciente portador de DPOC. O objetivo desse estudo foi comparar os valores do TC6min obtidos nos indivíduos normais com os pacientes portadores de DPOC, com a mesma faixa etária, visando estabelecer qual a porcentagem de déficit na capacidade de exercício desses pacientes. Foram avaliados 20 indivíduos de ambos os sexos, sendo 10 indivíduos com função pulmonar normal e os outros 10 com diagnóstico clínico de DPOC. Todos os sujeitos foram submetidos ao TC6min. A avaliação dos pacientes foi realizada no Ambulatório de Fisioterapia Cardiopulmonar da UNIPAR e no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos e do consentimento por escrito de todos os indivíduos participantes. Os pacientes portadores de DPOC eram semelhantes antropometricamente em comparação com os indivíduos normais. A distância percorrida no teste da caminhada pelos indivíduos normais foi de 585.00± 43.83m, enquanto que nos pacientes portadores de DPOC foi de 501.90± 122.53, ou seja, os pacientes portadores de DPOC caminharam 85 por cento do valor predito. Foi possível verificar que o déficit na caminhada dos pacientes com DPOC é 15 por cento menor que nos sujeitos normais...


Assuntos
Humanos , Adulto , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica , Caminhada
15.
São Paulo; s.n; 2006. [61] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-429971

RESUMO

O objetivo do estudo foi verificar a influência da mobilidade do diafragma na capacidade de exercício e dispnéia em paciente com DPOC. Foram estudados 54 pacientes com DPOC e 20 sujeitos sem DPOC com idade e IMC compatíveis. Nossos resultados mostram que a mobilidade do diafragma foi menor nos pacientes com DPOC quando comparado com o grupo sem DPOC. Os pacientes com DPOC foram então divididos em 2 grupos / This study evaluated the influence of diaphragm mobility on exercise capacity and dyspnoea in patients with COPD. Fifty-four COPD patients and 20 healthy subjects (age and BMI-matched) were studied. Pulmonary function, diaphragm mobility, exercise capacity and dyspnoea were evaluated. Our results showed that COPD patients presented lower diaphragm mobility than healthy individuals. Patients were next split into 2 groups...


Assuntos
Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Diafragma/fisiopatologia , Dispneia/reabilitação , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Terapia por Exercício , Testes de Função Respiratória
16.
Fisioter. mov ; 17(1): 51-56, jan.-mar. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-384795

RESUMO

O paciente portador portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) tem sua atividade física global reduzida devido à diminuição da ventilação e da função dos músculos esqueléticos. Os programas de reabilitação pulmonar tem como objetivos reduzir os sintomas clínicos, diminuir a incapacidade funcional, aumentar a participação do indivíduo nas atividades físicas e sociais e melhorar a qualidade de vida desses pacientes com doença respiratória crônica. Este estudo teve por objetivo, verificar os parâmetros ventilatórios em pacientes portadores de DPOCa pós uma sequência pré-determinada de exercício físico selecionada do método de readequação do complexo toracopulmonar (RCTP). Participaram do estudo 7 pacientes com DPOC leve e/ou moderada, foram medidos os sinais vitais, o volume corrente e o volume minuto antes, logo após o exercício, após 10 minutos e 15 minutos do término do mesmo. Para análise estatística utilizou-se a correlação simples de Pearson (p<0,05), não sendo encontradas alterações estatisticamente significativas. Portanto, a série de exercícios selecionada não desencadeou alterações respiratórias, não acarretando dispnéia e fadiga muscular nos pacientes estudados.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Exercício Físico , Modalidades de Fisioterapia , Qualidade de Vida
17.
J. pneumol ; 29(5): 287-294, set.-out. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-364621

RESUMO

INTRODUÇAO: A doença pulmonar obstrutiva crônica acarreta prejuízos na mecânica pulmonar e musculatura periférica. O treinamento físico dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica é geralmente voltado à melhora das condições aeróbias e são raros os programas que abordam especificamente as alterações da caixa e musculatura torácicas. OBJETIVO: Avaliar o efeito de um programa de exercícios físicos direcionados ao aumento da mobilidade da caixa torácica sobre a capacidade funcional e psicossocial de pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica moderada e grave. MÉTODO: Foram estudados 30 pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica moderada e grave, divididos aleatoriamente em dois grupos: controle (GC) e tratado (GT). O GC foi submetido a um programa de educação e o GT foi submetido ao mesmo programa educacional e a um programa de exercícios físicos objetivando o aumento da mobilidade torácica. Os efeitos dos programas foram avaliados pela espirometria, mobilidade torácica, qualidade de vida, níveis de ansiedade e depressão e teste da caminhada de seis minutos (TC6). RESULTADOS: Após dois meses de treinamento, somente o GT apresentou aumento na expansibilidade torácica (de 4,20 ± 0,58cm para 5,27 ± 0,58cm; p = 0,05) e no TC6 (de 469,73 ± 31,99m para 500,60 ± 27,38m; p = 0,01). Foi observado também que o GT apresentou melhora na qualidade de vida avaliada pelo St. George's Respiratory Questionnaire (SGRQ) e Chronic Respiratory Questionnaire (CRQ), bem como nos níveis de depressão após dois meses de tratamento. Não houve melhora da função pulmonar em nenhum dos dois grupos estudados. CONCLUSAO: Exercícios direcionados ao aumento da mobilidade da caixa torácica melhoram a expansibilidade torácica, a qualidade de vida e a capacidade submáxima de exercício, bem como reduzem a dispnéia e os níveis de depressão nos pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica.


Assuntos
Humanos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Terapia por Exercício , Estudos de Casos e Controles , Medidas de Volume Pulmonar , Qualidade de Vida , Índice de Gravidade de Doença
18.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 6(1): 67-70, jan.-abr. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-344001

RESUMO

Este relato tem o objetivo de enfatizar os benefícios da readequação do complexo toracopulmonar (RCTP) na saturação de oxigênio dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica grave (DPOC), através do estudo de caso de dois pacientes de 49 e 80 anos, ambos do sexo masculino, com diagnóstico de DPOC, que apresentavam internações freqüentes devido a descompensação do quadro pulmonar. Foram utilizados como parâmetros de avaliação ambulatorial, a espirometria, as pressões respiratórias máximas, a qualidade de vida e a mensuração da freqüência cardíaca e saturação de oxigênio durante as terapias. Os recursos fisioterapêuticos utilizados foram: exercícios direcionados à readequação do complexo toracopulmonar (RCTP), visando aumento da mobilidade da caixa torácica, fortalecimento da musculatura respiratória, desinsuflação pulmonar e melhora do padrão respiratório. Houve uma melhora significativa na saturação de oxigênio e na qualidade de vida destes pacientes


Assuntos
Humanos , Masculino , Exercícios Respiratórios , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/diagnóstico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/terapia , Ventilação Voluntária Máxima , Modalidades de Fisioterapia , Espirometria
19.
Rev. bras. nutr. clín ; 16(3): 95-99, jul.-set. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-316063

RESUMO

Com o objetivo de avaliar o estado nutricional e analisar a sua repercussäo sobre o grau de distúrbio obstrutivo de pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), foram avaliados, de junho de 1997 a agosto de 1998, 40 pacientes(21 mulheres e 19 pacientes do sexo masculino). A média de idade era de 63 mais ou menos 14 anos. A maioria dos pacientes era tabagista (70 porcento) ou ex-fumante. Avaliaçäo do estado nutricional foi realizada por antropometria (índice de massa corpórea, prega cutânea tricipital e circinferência muscular do braço) e exames laboratoriais (albumina sérica e contagem de lifócitos). Classificaçäo do estado nutricional, de acordo com o índice de massa corpórea, mostrou que 21 pacientes eram eutróficos, 11 eram desnutridos e 8 apresentavam sobrepeso ou estavam obesos. Com relaçäo ao grau de insuficiência respiratória, verificado por espirometria, 55 porcento dos pacientes apresentavam obstruçäo pulmonar grave, 32,5 porcento moderada e 12,5 porcento, obstruçäo leve. Verificou-se que, tanto entre os desnutridos quanto entre os neutróficos, havia o mesmo percentual de pacientes (91 porcento) com distúrbio obstrutivo moderado ou grave. Em conclusäo, alteraçäo do estado nutricional é encontrada com freqüência em pacientes ambulatoriais com DPOC, näo havendo correlaçäo entre o comprometimento do estado nutricional e o grau do distúrbio obstrutivo.(au)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Antropometria , Índice de Massa Corporal , Desnutrição Proteico-Calórica , Pneumopatias Obstrutivas , Avaliação Nutricional
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