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1.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 19(1): 20-28, março 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1361697

RESUMO

Objetivo: Comparar os tempos de tratamento dor-porta e porta-balão em indivíduos com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento ST com os desfechos cardiovasculares em 30 dias. Métodos: Trata-se de uma coorte histórica, realizada por meio da pesquisa de prontuários eletrônicos e dos bancos de dados já existentes dos serviços de hemodinâmica de todos os indivíduos atendidos com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento ST e submetidos à angioplastia, no período de março de 2015 a setembro de 2016, em dois hospitais públicos de grande porte de Porto Alegre (RS). Os desfechos foram o óbito intra-hospitalar e em 30 dias e os eventos cardíacos maiores hospitalares e em 30 dias. Resultados: Foram avaliadas as informações de 808 indivíduos, sendo 26,9% provenientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 73,1% do Instituto de Cardiologia ­ Fundação Universitária de Cardiologia. Não houve diferença significativa na caracterização da amostra. Um terço dos indivíduos analisados apresentou tempo dor- -porta menor ou igual a 180 minutos, e 72% tiveram tempo porta-balão menor que 90 minutos. A mediana do tempo total de isquemia foi de 338 minutos. Na avaliação dos tempos não houve diferença significativa entre os dois hospitais. Para eventos cardíacos maiores e óbitos intra- -hospitalares, o único tempo que se mostrou significativo, após o ajuste multivariado, foi o porta-balão, em que os indivíduos com tempo maior que 90 minutos apresentaram razão de risco de 1,06 (IC95% 1,02-1,11) e 5,78 (IC95% 1,44-23,2), respectivamente, para eventos cardíacos maiores e óbitos intra-hospitalares. Para eventos cardíacos maiores total e óbito total, nenhum dos três tempos se associou significativamente com o desfecho após ajuste. Contudo, o tempo porta-balão maior ou igual a 90 minutos também foi significativo para razão de risco bruto para ambos, assim como a dor-porta para óbito total. Conclusão: Os dados da pesquisa corroboram as recomendações internacionais para cumprimento dos menores tempos de atendimento, em especial do tempo porta-balão, para o bom prognóstico. Infelizmente, no país, o tempo de isquemia miocárdica ainda está muito aquém do ótimo, necessitando de melhorias na área para melhorar os desfechos nesses indivíduos.


Objective: To compare symptom-onset-to-door and door- -to-balloon times in individuals with ST-segment elevation myocardial infarction to the 30-day cardiovascular outcomes. Methods: This is a historical cohort, using electronic medical records and the existing databases of hemodynamic services of all individuals diagnosed with ST-segment elevation myocardial infarction undergoing angioplasty between March 2015 and September 2016, in two large public hospitals in Porto Alegre. The outcomes were in-hospital death and death in 30 days, and major adverse cardiac events in hospital and in 30 days. Results: The information of 808 patients was evaluated, with 26.9% from Hospital de Clínicas de Porto Alegre, and 73.1% from the Instituto de Cardiologia ­ Fundação Universitária de Cardiologia. There was no significant difference in the characterization of the sample. One-third of the individuals evaluated presented symptom-onset-to-door of 180 minutes or less, and 72% had door-to- -balloon time below 90 minutes. The median total ischemic time was 338 minutes. In the evaluation of the times, there was no significant difference between the two hospitals. For more major cardiac events and intra-hospital deaths, the only time that proved to be significant after the multivariate adjustment was the door-to-balloon time, in which individuals with time higher than 90 minutes had a risk ratio of 1.06 (95% CI 1.02-1.11) for major cardiac events and 5.78 (95% CI 1.44-23.2), for intra-hospital deaths. For total major adverse cardiac events and total death, none of the 3 times was significantly associated with the outcome after adjustment; however, door-to-balloon of 90 minutes or more was also significant for crude risk ratio for both, as well as symptom-onset-to-door for total death. Conclusion: The research data corroborate the international recommendations to meet shorter service times, especially door-to-balloon time, for a good prognosis. Unfortunately, in the country, the time of myocardial ischemia is still far from optimal, requiring improvement in the area to improve the outcomes in these individuals.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de Saúde , Angioplastia , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/terapia , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/epidemiologia , Fatores de Tempo , Estudos de Coortes
2.
Clin. biomed. res ; 37(1): 18-24, 2017. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-833270

RESUMO

Introduction: Pericardial effusion (PE) is a postoperative complication of cardiac valve surgery, related to early hospital readmissions and death. We aimed to describe its incidence and to identify predictive factors of moderate-to-severe PE in a contemporary cohort. Methods: We retrospectively reviewed medical records of all consecutive patients submitted to cardiac valve surgery in a tertiary teaching hospital from January 2012 to July 2014, where echocardiography was routinely performed before patient discharge. Moderate-to-severe PE was defined as ≥ 10 mm of thickness, or signs of cardiac tamponade on echocardiography. Additional clinical and perioperative data were extracted from medical records using a standardized protocol. Results: Of 353 patients, 335 underwent a predischarge echocardiography. From these, 27 patients (8%; mean age: 62 years; standard deviation 12 years; 70% male) had moderate-to-severe PE. These patients had a higher prevalence of previous stroke (22% vs. 8%; p = 0.009) and oral anticoagulation (international normalized ratio > 2) prior to the surgery (11 vs. 2%; P = 0.002). In patients with moderate-to-severe PE, surgeries had longer ischemia (p < 0.001) and cardiopulmonary bypass (p < 0.001) times, and the prevalence of postoperative atrial fibrillation was higher (56% vs. 32%; p = 0.011) than in patients with absent or small PE. Hospital mortality was also higher (15% vs. 3%; p = 0.002) in patients with moderate-to-severe PE. Conclusions: Eight percent of patients submitted to cardiac valve surgery developed moderate-to-severe PE. Moreover, PE was associated with pre- and post-surgery conditions likely related to the coagulation state, though a cause-effect relationship could not be inferred. Noteworthy, this condition was associated with higher in-hospital morbidity and mortality(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos , Derrame Pericárdico/etiologia , Estudos Transversais , Complicações Pós-Operatórias , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
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