Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 23
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
J. bras. pneumol ; 49(4): e20220372, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506592

RESUMO

ABSTRACT Objective: To adapt the PROactive Physical Activity in COPD-clinical visit (C-PPAC) instrument to the cultural setting in Brazil and to determine the criterion validity, test-retest reliability agreement, and internal consistency of this version. Methods: A protocol for cultural adaptation and validation was provided by the authors of the original instrument and, together with another guideline, was applied in a Portuguese-language version developed by a partner research group from Portugal. The adapted Brazilian Portuguese version was then cross-sectionally administered twice within a seven-day interval to 30 individuals with COPD (57% were men; mean age was 69 ± 6 years; and mean FEV1 was 53 ± 18% of predicted) to evaluate internal consistency and test-retest reliability. Participants also completed the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), the modified Medical Research Council scale, the COPD Assessment Test, and Saint George's Respiratory Questionnaire to evaluate criterion validity. Results: The C-PPAC instrument showed good internal consistency and excellent test-retest reliability: "amount" domain = 0.87 (95% CI, 0.73-0.94) and "difficulty" domain = 0.90 (95% CI, 0.76-0.96). Bland & Altman plots, together with high Lin's concordance correlation coefficients, reinforced that agreement. Criterion validity showed moderate-to-strong correlations of the C-PPAC with all of the other instruments evaluated, especially with the IPAQ (rho = −0.63). Conclusions: The Brazilian Portuguese version of the C-PPAC is a reliable and valid instrument for evaluating the experience of Brazilian individuals with COPD with their physical activity in daily life.


RESUMO Objetivo: Adaptar o instrumento PROactive Physical Activity in COPD - clinical visit (C-PPAC) ao contexto cultural brasileiro e determinar a validade de critério, concordância da confiabilidade teste-reteste e consistência interna dessa versão. Métodos: Um protocolo de adaptação cultural e validação foi fornecido pelos autores do instrumento original e, juntamente com outra diretriz, foi aplicado em uma versão em português desenvolvida por um grupo de pesquisa parceiro de Portugal. A versão brasileira adaptada foi então aplicada transversalmente duas vezes, com intervalo de sete dias, em 30 indivíduos com DPOC (57% de homens; média de idade de 69 ± 6 anos; e média do VEF1 de 53 ± 18% do previsto) para avaliação da consistência interna e da confiabilidade teste-reteste. Os participantes também responderam ao International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), à escala modificada do Medical Research Council, ao COPD Assessment Test e ao Saint George's Respiratory Questionnaire para avaliação da validade de critério. Resultados: O instrumento C-PPAC apresentou boa consistência interna e excelente confiabilidade teste-reteste: domínio "quantidade" = 0,87 (IC95%: 0,73-0,94) e domínio "dificuldade" = 0,90 (IC95%: 0,76-0,96). As disposições gráficas de Bland-Altman, juntamente com os altos coeficientes de correlação de concordância de Lin, reforçaram essa concordância. A validade de critério mostrou correlações moderadas a fortes do instrumento C-PPAC com todos os outros instrumentos avaliados, principalmente com o IPAQ (rho = −0,63). Conclusões: A versão brasileira do instrumento C-PPAC é uma ferramenta confiável e válida para avaliar a experiência de indivíduos brasileiros com DPOC em relação à sua atividade física na vida diária.

2.
Arq. bras. cardiol ; 120(10): e20220440, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520138

RESUMO

Resumo Fundamento A incidência de eventos cardiovasculares em pacientes com doença cardíaca isquêmica crônica (DCIC) pode variar significativamente entre os países. Embora populoso, o Brasil é frequentemente sub-representado nos registros internacionais. Objetivos Este estudo teve como objetivo descrever a qualidade do atendimento e a incidência de eventos cardiovasculares em dois anos, além de fatores prognósticos associados em pacientes com DCIC em um centro terciário de saúde pública no Brasil. Métodos Pacientes com DCIC que compareceram para avaliação clínica no Instituto do Coração (São Paulo, Brasil) foram cadastrados e acompanhados por dois anos. O desfecho primário foi um composto de infarto do miocárdio (IM), acidente vascular encefálico ou morte. Um nível de significância de 0,05 foi adotado. Resultados De janeiro de 2016 a dezembro de 2018, 625 participantes foram incluídos no estudo. As características basais mostram que 33,1% eram mulheres, a idade mediana era de 66,1 [59,6 - 71,9], 48,6% tinham diabetes, 83,1% tinham hipertensão, 62,6% tinham IM prévio e 70,4% passaram por algum procedimento de revascularização. Em um acompanhamento mediano de 881 dias, 37 (7,05%) desfechos primários foram observados. Após ajustes, idade, acidente vascular encefálico prévio e colesterol LDL foram independentemente associados ao desfecho primário. Comparando a linha de base com o acompanhamento, os participantes relataram alívio da angina com base na escala da Sociedade Cardiovascular Canadense (SCC) de acordo com as seguintes porcentagens: 65,7% vs. 81,7% eram assintomáticos e 4,2% vs. 2,9% eram SCC 3 ou 4 (p < 0,001). Eles também relataram melhor qualidade na prescrição de medicamentos: 65,8% vs. 73,6% (p < 0,001). No entanto, não houve melhora no colesterol LDL ou no controle da pressão arterial. Conclusão O presente estudo mostra que pacientes com DCIC apresentaram uma incidência de 7,05% do desfecho primário composto em um período de dois anos, sendo a diminuição do colesterol LDL o único fator de risco modificável associado ao prognóstico.


Abstract Background The incidence of cardiovascular events in patients with chronic ischemic heart disease (CIHD) may vary significantly among countries. Although populous, Brazil is often underrepresented in international records. Objectives This study aimed to describe the quality of care and the two-year incidence of cardiovascular events and associated prognostic factors in CIHD patients in a tertiary public health care center in Brazil. Methods Patients with CIHD who reported for clinical evaluation at Instituto do Coração (São Paulo, Brazil) were registered and followed for two years. The primary endpoint was a composite of myocardial infarction (MI), stroke, or death. A significance level of 0.05 was adopted. Results From January 2016 to December 2018, 625 participants were included in the study. Baseline characteristics show that 33.1% were women, median age 66.1 [59.6 - 71.9], 48.6% had diabetes, 83.1% had hypertension, 62.6% had previous MI, and 70.4% went through some revascularization procedure. At a median follow-up (FU) of 881 days, we noted 37 (7.05%) primary endpoints. After adjustments, age, previous stroke, and LDL-cholesterol were independently associated with the primary endpoint. Comparing baseline versus FU, participants experienced relief of angina based on the Canadian Cardiovascular Society (CCS) scale according to the following percentages: 65.7% vs. 81.7% were asymptomatic and 4.2% vs. 2.9% CCS 3 or 4 (p < 0.001). They also experienced better quality of medication prescription: 65.8% vs. 73.6% (p < 0.001). However, there was no improvement in LDL-cholesterol or blood pressure control. Conclusion This study shows that CIHD patients had a two-year incidence of the primary composite endpoint of 7.05%, and the reduction of LDL-cholesterol was the only modifiable risk factor associated with prognosis.

3.
J. health sci. (Londrina) ; 24(3): 201-205, 20220711.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1412721

RESUMO

Studies on the association between functionality and severity of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) are conflicting. The GOLD ABCD system, as it includes variables ​​by influence such as activities of daily living (ADLs), would be discriminative to verify the magnitude of the disease influence on functionality. The aims of this study are to compare the performance in the ADLs of patients with COPD classified at different levels of severity according to the GOLD ABCD system, as well as to verify the association among these variables. Participants performed the Londrina ADL Protocol (LAP) to assess ADLs, as well as: lung function, functional exercise capacity and clinical history. LAP time was compared among the GOLD-A (n = 13), GOLD-B (n = 18) and GOLD-C + D (n = 14) groups by the Kruskal-Wallis test. χ2 test and V Cramer were used for analysis. The level of statistical significance adopted was P<0.05. For this study, 45 COPD patients completed the assessments (22 men; 65±8 years; FEV1: 51±15% predicted, 6MWT: 520±25m). Overall LAP runtime was 32[275-354] seconds (96[86-106]% predicted). When grouped together, the LAP time was 330[276-348]sec, 318[272-365]sec and 318[282-386]sec in the GOLD-A, B and C+D groups, respectively (P=0.78). There was no association between performance on the LAP and classification by the GOLD ABCD (P=0.24 and VCramer=0.27). It is possible to conclude that the performance in the ADLs of patients with COPD did not differ among the different levels of the GOLD ABCD. Other factors can interfere with performance in the LAP, due to the need for further studies. IAU)


Estudos sobre associação entre funcionalidade e gravidade da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), apresentam resultados conflitantes. O sistema GOLD ABCD, por incluir variáveis conhecidas por influenciar as atividades de vida diária (AVDs), seria discriminativo para verificar a magnitude da influência da doença sobre a funcionalidade. Os objetivos foram comparar o desempenho nas AVDs de pacientes com DPOC classificados em diferentes níveis de gravidade de acordo com o sistema GOLD ABCD, bem como verificar a associação entre estas variáveis. Os participantes realizaram o Londrina ADL Protocol (LAP) para avaliar as AVDs, assim como: função pulmonar, capacidade funcional de exercício e histórico clínico. O tempo do LAP foi comparado entre os grupos GOLD-A (n=13), GOLD-B (n=18) e GOLD-C+D (n=14) pelo teste de Kruskal-Wallis. Teste χ2 e V Cramer foram utilizados para analisar associações. O nível de significância estatística adotado foi P<0,05. Para esse estudo, 45 pacientes com DPOC completaram as avaliações (22 homens; 65±8 anos; VEF1: 51±15%predito, TC6min: 520±25m). O tempo de execução do LAP, no geral, foi de 321 [275-354]seg (96 [86-106]%predito). Quando agrupados, o tempo do LAP foi de 330 [276-348]seg, 318 [272-365]seg e 318 [282-386]seg nos grupos GOLD-A, B e C+D, respectivamente (P=0,78). Não houve associação entre o desempenho no LAP e a classificação pelo GOLD ABCD (P=0,24 e V Cramer=0,27). Portanto, concluiu-se que o desempenho nas AVDs de pacientes com DPOC não diferiu entre os diferentes níveis do GOLD ABCD. Outros fatores podem interferir no desempenho no LAP, apontando para a necessidade de novos estudos. (AU)

4.
J. bras. pneumol ; 48(4): e20210412, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405410

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate sleep-onset time variability, as well as sleep characteristics on weekday and weekend nights, in individuals with moderate-to-severe COPD. Methods: Sleep was objectively assessed by an activity/sleep monitor for seven consecutive nights in individuals with COPD. For analysis, individuals were divided into two groups according to sleep-onset time variability results, characterized by intrasubject standard deviation of sleep-onset time (SOTV) ≥ 60 min or < 60 min. Results: The sample comprised 55 individuals (28 males; mean age = 66 ± 8 years; and median FEV1 % of predicted = 55 [38-62]). When compared with the SOTV<60min group (n = 24), the SOTV≥60min group (n = 31) presented shorter total sleep time (5.1 ± 1.3 h vs. 6.0 ± 1.3 h; p = 0.006), lower sleep efficiency (73 ± 12% vs. 65 ± 13%; p = 0.030), longer wake time after sleep onset (155 ± 66 min vs. 115 ± 52 min; p = 0.023), longer duration of wake bouts (19 [16-28] min vs. 16 [13-22] min; p = 0.025), and higher number of steps at night (143 [104-213] vs. 80 [59-135]; p = 0.002). In general, sleep characteristics were poor regardless of the day of the week, the only significant difference being that the participants woke up about 30 min later on weekends than on weekdays (p = 0.013). Conclusions: Sleep-onset time varied over 1 h in a standard week in the majority of individuals with COPD in this sample, and a more irregular sleep onset indicated poor sleep quality both on weekdays and weekends. Sleep hygiene guidance could benefit these individuals if it is integrated with their health care.


RESUMO Objetivo: Avaliar a variabilidade do tempo de início do sono, bem como as características do sono durante a semana e o fim de semana, em indivíduos com DPOC moderada a grave. Métodos: O sono foi avaliado objetivamente por meio de um monitor de atividade/sono durante sete noites consecutivas em indivíduos com DPOC. Para a análise, os indivíduos foram divididos em dois grupos, de acordo com a variabilidade do tempo de início do sono, caracterizada pelo desvio-padrão do tempo de início do sono (TISV) ≥ 60 min ou < 60 min em um mesmo indivíduo. Resultados: A amostra foi composta por 55 indivíduos [28 homens; média de idade = 66 ± 8 anos; mediana do VEF1 em % do previsto = 55 (38-62)]. Em comparação com o grupo TISV<60min (n = 24), o grupo TISV≥60min (n = 31) apresentou menor tempo total de sono (5,1 ± 1,3 h vs. 6,0 ± 1,3 h; p = 0,006), menor eficiência do sono (73 ± 12% vs. 65 ± 13%; p = 0,030), maior tempo de vigília após o início do sono (155 ± 66 min vs. 115 ± 52 min; p = 0,023), blocos de vigília mais longos [19 (16-28) min vs. 16 (13-22) min; p = 0,025] e maior número de passos dados à noite [143 (104-213) vs. 80 (59-135); p = 0,002]. Em geral, as características do sono foram ruins independentemente do dia da semana; a única diferença significativa foi que os participantes acordaram cerca de 30 min mais tarde nos fins de semana do que nos dias de semana (p = 0,013). Conclusões: O tempo de início do sono variou mais de 1 h em uma semana-padrão na maioria dos indivíduos com DPOC da amostra, e um início de sono mais irregular indicou má qualidade do sono tanto nos dias de semana como nos fins de semana. A orientação a respeito da higiene do sono pode ser benéfica se for integrada à atenção à saúde desses pacientes.

5.
J. bras. pneumol ; 48(5): e20210510, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405428

RESUMO

ABSTRACT Objective: To identify reference values for handgrip strength through a literature search and compare the agreement of reference values from Brazil with others for handgrip strength in a sample of COPD patients in Brazil, as well as to determine which set of reference values is more discriminative regarding differences in clinical characteristics between individuals with low handgrip strength and normal handgrip strength. Methods: To identify reference values for handgrip strength, a literature search was performed; a retrospective cross-sectional analysis of baseline-only data from two unrelated studies was then performed. Individuals were evaluated for handgrip strength, peripheral muscle strength, respiratory muscle strength, pulmonary function, body composition, exercise capacity, dyspnea, and functional status. Results: Of the 45 studies that were initially selected, 9 met the criteria for inclusion in the analysis, which included 99 COPD patients in Brazil (52% of whom were male with GOLD stage II-IV COPD). The prevalence of low handgrip strength varied across studies (from 9% to 55%), the set of reference values for handgrip strength in a sample of individuals in Brazil having classified 9% of the study sample as having low handgrip strength. The level of agreement between the reference values for a sample of individuals in Brazil and the other sets of reference values varied from weak to excellent. The reference values for a sample of individuals in Brazil showed the highest number of significantly different characteristics between individuals with low and normal handgrip strength. Conclusions: The level of agreement between national and international sets of reference values for handgrip strength varied from weak to excellent in COPD patients in Brazil. Reference values for handgrip strength with higher discriminative capacity are not necessarily those that identify more individuals as having low handgrip strength.


RESUMO Objetivo: Identificar valores de referência de força de preensão manual por meio de pesquisa bibliográfica e comparar, em pacientes com DPOC no Brasil, o nível de concordância entre valores de referência de força de preensão manual obtidos no Brasil com outros valores de referência, bem como determinar qual conjunto de valores de referência é mais discriminativo em relação a características clínicas em indivíduos com força de preensão manual baixa e normal. Métodos: Para identificar valores de referência de força de preensão manual, foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Em seguida, foi realizada uma análise transversal retrospectiva de dados exclusivamente basais provenientes de dois estudos não relacionados. Os indivíduos foram avaliados quanto à força de preensão manual, força muscular periférica, força muscular respiratória, função pulmonar, composição corporal, capacidade de exercício, dispneia e estado funcional. Resultados: Dos 45 estudos inicialmente selecionados, 9 preencheram os critérios de inclusão na análise, que incluiu 99 pacientes com DPOC no Brasil (52% dos quais eram homens com DPOC no estágio II-IV da GOLD). A prevalência de força de preensão manual baixa variou entre os estudos (de 9% a 55%), sendo que os valores de referência de força de preensão manual em indivíduos no Brasil classificaram 9% dos pacientes com DPOC como sendo indivíduos com força de preensão manual baixa. O nível de concordância entre os valores de referência para indivíduos no Brasil e os demais valores de referência variou de fraco a excelente. Os valores de referência para indivíduos no Brasil revelaram o maior número de características significativamente diferentes em indivíduos com força de preensão manual baixa e normal. Conclusões: O nível de concordância entre valores de referência nacionais e internacionais de força de preensão manual variou de fraco a excelente em pacientes com DPOC no Brasil. Os valores de referência de força de preensão manual com maior capacidade discriminativa não são necessariamente aqueles que identificam mais indivíduos como sendo indivíduos com força de preensão manual baixa.

6.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 27(1): 64-70, jan.-mar. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1090404

RESUMO

RESUMO O objetivo do estudo foi correlacionar a diferença entre capacidade vital lenta (CVL) e capacidade vital forçada (CVF) (CVL-CVF) com a atividade física na vida diária (AFVD) em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); e verificar as diferenças na AFVD entre indivíduos com CVL maior ou menor do que a CVF. Vinte e oito indivíduos com DPOC (18 homens; 67±8 anos; VEF1: 40±13% previsto) tiveram a função pulmonar avaliada pela espirometria e foram divididos em dois grupos: CVL>CVF (n=17) e CVL≤CVF (n=11). Ademais, tiveram a AFVD avaliada objetivamente pelo monitor de atividade física DynaPort®, que quantifica na vida diária, dentre outros, o tempo gasto por dia andando, em pé, sentado e deitado. Não foram encontradas correlações significativas entre CVL-CVF e as variáveis da AFVD no grupo geral. No grupo CVL>CVF foi encontrada significância estatística na correlação entre a CVL-CVF e o tempo gasto por dia em pé (r=−0,56) e sentado (r=0,75). Já no grupo CVL≤CVF, houve correlação significativa somente com o tempo gasto por dia em pé (r=0,57) e deitado (r=−0,62). Ao comparar ambos os grupos, não houve diferença estatisticamente significante para nenhuma das variáveis da AFVD (p>0,05 para todas). No grupo com CVL maior que a CVF houve correlação alta com o tempo gasto sentado, mas não com o tempo andando. Portanto, indivíduos com maior obstrução ao fluxo aéreo segundo a diferença CVL-CVF tendem a gastar mais tempo em atividades de menor gasto energético, que não envolvam caminhar.


RESUMEN El presente estudio tuvo el objetivo de correlacionar la diferencia entre la capacidad vital lenta (CVL) y la capacidad vital forzada (CVF) (CVL-CVF) con la actividad física en la vida diaria (AFVD) de pacientes con enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC); y verificar las diferencias de la AFVD entre individuos con CVL mayor o menor que la CVF. Se evaluaron la función pulmonar de veintiocho personas con EPOC (18 hombres; 67±8 años; VEF1: 40±13% esperado) mediante espirometría, y los dividieron en dos grupos: CVL>CVF (n=17) y CVL≤CVF (n=11). La AFVD también se evaluó objetivamente por el monitor de actividad física DynaPort®, el cual cuantifica el tiempo que se gasta en la vida diaria caminando, de pie, sentado y acostado. No se encontraron correlaciones significativas entre CVL-CVF y las variables de la AFVD en el grupo general. En el grupo CVL>CVF, se encontró una significación estadística en la correlación entre CVL-CVF y el tiempo que se gasta diariamente en pie (r=−0,56) y sentado (r=0,75). El grupo CVL≤CVF presentó una correlación significativa solo con el tiempo que se gasta diariamente en pie (r=0,57) y acostado (r=−0,62). La comparación entre ambos grupos no resultó en diferencias estadísticamente significativas en ninguna de las variables de AFVD (p>0,05 para todas). En el grupo con CVL mayor que la CVF, hubo una alta correlación con el tiempo que se gasta sentado, pero con el tiempo que se gasta caminando no se encontró este resultado. Se concluye que las personas con una mayor obstrucción del flujo de aire de acuerdo con la diferencia CVL-CVF tienden a gastar más tiempo en actividades con menos gasto de energía, las que no implican caminar.


ABSTRACT The aim of this study was to correlate the difference of vital capacity (VC) and forced vital capacity (FVC) (VC-FVC) with physical activity in daily life (PADL) in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD); and investigate the differences in PADL in individuals with VC smaller or greater than FVC. Twenty-eight patients with COPD (18 men, 67±8 years; FEV1: 40±13% predicted) had their lung function assessed by spirometry and were divided into two groups: VC>FVC (n=17) and VC≤CVF (n=11). Furthermore, they had their PADL evaluated by a validated activity monitor which measures, among other variables, time spent/day walking, standing, sitting and lying. There were no correlations between VC-FVC and the variables of PADL in the general group. In the group VC>FVC there was statistically significant correlation between VC-FVC and the time spent/day standing (r=−0.56) and sitting (r=0.75). In the group VC≤CVF , VC-FVC was significantly correlated with time spent/day standing (r=0.57) and lying (r=−0.62). When comparing the groups, there was no statistically significant difference for any variable of PADL (p>0.05 for all). In conclusion, in patients with VC greater than FVC there was high correlation with time spent/day sitting, but not with time spent/day walking. Therefore, individuals with greater airflow obstruction according to the VC-FVC difference tend to spend more time in activities of lower energy expenditure, which do not involve walking.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Exercício Físico/fisiologia , Capacidade Vital/fisiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Testes de Função Respiratória , Espirometria/métodos , Estudos Transversais , Monitoramento Ambiental , Dispneia/fisiopatologia , Teste de Esforço/métodos , Comportamento Sedentário
7.
J. health sci. (Londrina) ; 21(4): https://seer.pgsskroton.com/index.php/JHealthSci/article/view/6610, 20/12/2019.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1051684

RESUMO

It is clinically relevant to identify isolated factors or multidimensional predictors of mortality in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). To compare different factors in the identification of patients classified as high risk of death and to identify the prognostic value of isolated factors against the BODE index. Patients were evaluated considering the factors associated with mortality: pulmonary function with forced expiratory volume (FEV1); body mass index (BMI); body mass index (LMWI); Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) with estimation of maximal oxygen consumption (VO2max); six-minute walk test (6MWT); Medical Research Council scale; BODE index and sedentary time. Cut-off points previously associated with risk of death were used to calculate the proportion of patients at high risk of death. ROC curve analysis was used to test the prognostic value of each variable against the BODE index. A total of 162 patients (86 men, age 67 ± 8 years) were included. The proportions of patients classified as high risk ranged from 12.6 to 76.5% according to all eight factors analyzed (P <0.05 vs all). The area under the curve (AUC) of each factor analyzed against the BODE index indicated insufficient discriminative capacity (0.26 < AUC < 0.44). Conclusion: There is an expressive variability of patients classified as "high risk" according to each predictor factor. Moreover, the prognostic evaluation of the patient using the BODE index cannot be replaced by the assessment of a single predictive factor. (AU)


É clinicamente relevante identificar fatores preditores de mortalidade isolados ou multidimensionais em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). O objetivo desse esuto foi comparar diferentes fatores na identificação de pacientes classificados em alto risco de morte e identificar o valor prognóstico de fatores isolados frente ao índice BODE. Foram avaliados pacientes quanto a fatores associado a mortalidade: função pulmonar com a medida do volume expiratório forçado (VEF1); índice de massa corpórea (IMC); índice de massa magra corporal (IMMC); Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) com a estimativa do consumo máximo de oxigênio (VO2máx); teste de caminhada de seis minutos (TC6min); escala Medical Research Council; índice BODE e tempo sedentário. Pontos de corte previamente associados com mortalidade foram utilizados para calcular a proporção de pacientes em alto risco. Análise de curva ROC foi utilizada para testar o valor prognóstico das variáveis isoladas frente ao BODE. Foram incluídos 162 pacientes (86 homens, idade 67±8 anos). As proporções de pacientes classificados em alto risco variaram de 12,6% até 76,5% de acordo com os oito fatores analisados (P<0,05 vs todos). A área sob a curva (AUC) desses fatores testados isoladamente frente ao índice BODE indicou insatisfatória capacidade discriminativa (0,26 < AUC < 0,44). Existe uma variabilidade expressiva na proporção dos pacientes classificados como "alto risco" de acordo com cada fator preditor de mortalidade. Além disso, a avaliação prognóstica do paciente obtida com o índice BODE não pode ser substituída pela avaliação de um único fator preditor. (AU)

8.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 25(1): 43-48, jan.-mar. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-892163

RESUMO

RESUMO Este estudo analisa a atividade física na vida diária (AFVD) de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), quantificada em três diferentes períodos de uso diário do sensor de movimento: 8 horas, 12 horas e período de tempo acordado, a fim de identificar se os desfechos de AFVD diferem entre si. Trata-se de um estudo transversal com 45 pacientes (66±8 anos) classificados com DPOC de moderada a grave. A AFVD foi avaliada utilizando-se o monitor de atividade física SenseWear Armband (SAB) durante 7 dias consecutivos, 24 horas por dia. Compararam-se os resultados de AFVD fornecidos pelo monitor nos três períodos de avaliação dentro das 24 horas de uso. Os desfechos de sedentarismo e de atividade física (número de passos e gasto energético total) foram diferentes nos três períodos de utilização do SAB, com maiores valores na avaliação por período de tempo acordado. Quanto aos desfechos de atividade física estratificados por idade - 3 ou 2 equivalentes metabólicos (MET) -, os resultados foram similares na avaliação por 12 horas e por período de tempo acordado. Concluiu-se, afinal, que o uso do monitor de atividade física durante o tempo acordado é o desfecho mais indicado para monitoração acurada e completa de sedentarismo e atividade física em pacientes com DPOC.


RESUMEN Este estudio analiza la actividad física en la vida diaria (AFVD) de pacientes con enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC), cuantificada en tres distintos períodos de uso diario del sensor de movimiento: 8 horas, 12 horas y el período de tiempo despierto, con la finalidad de identificar si los resultados de AFVD difieren entre sí. Se trata de un estudio transversal con 45 pacientes (66±8 años) clasificados con EPOC de moderada a grave. La AFVD ha sido evaluada con la utilización del monitor de actividad física SenseWear Armband® (SAB) durante 7 días consecutivos, las 24 horas del día. Se han comparado los resultados de AFVD suministrados por el monitor en los tres períodos de evaluación dentro de las 24 horas de uso. Los resultados de sedentarismo y de actividad física (el número de pasos y de gasto energético total) han sido distintos en los tres períodos de utilización del SAB, con valores más grandes en la evaluación por período de tiempo despierto. Cuanto a los resultados de la actividad física estratificadas por edad - 3 o 2 equivalentes metabólicos (METs) -, los resultados han sido similares en la evaluación por 12 horas y por el período de tiempo despierto. Se ha concluido, por fin, que el uso del monitor de la actividad física durante el tiempo despierto es el resultado más indicado para el monitoreo preciso y completo de sedentarismo y de la actividad física en pacientes con EPOC.


ABSTRACT This study analyzes physical activity in the daily lives (PADL) of patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD), measured in three different periods of daily use of motor sensor: 8 hours, 12 hours, and awake time, in order to identify if the PADL outcomes are different among each other. It is a transversal study with 45 patients (66±8 years) classified as having moderate to severe COPD. The PADL was assessed using the physical activity monitor SenseWear Armband (SAB) for 7 consecutive days, 24 hours a day. The PADL results provided by the monitor in the three evaluation periods within 24 hours of use were compared. The sedentary and physical activity outcomes (number of steps and total energy expenditure) were different in the three periods using the SAB, having higher values in the assessment per awake time. Regarding the physical activity outcomes divided into age groups - 3 or 2 metabolic equivalents (METs) -, the outcomes were similar to the evaluation for 12 hours and per awake time. It was concluded, thus, that the use of physical activity monitor during the awake time is the most indicated outcome for accurate and complete monitoring of sedentarism and physical activity in COPD patients.

9.
J. bras. pneumol ; 43(4): 280-284, July-Aug. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-893848

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate whether a six-minute walk distance (6MWD) of < 80% of the predicted value can predict the occurrence of acute exacerbations of COPD in patients in Brazil over a 2-year period. Methods: This was a retrospective cross-sectional study involving 50 COPD patients in Brazil. At enrollment, anthropometric data were collected and patients were assessed for pulmonary function (by spirometry) and functional exercise capacity (by the 6MWD). The patients were subsequently divided into two groups: 6MWD ≤ 80% of predicted and 6MWD > 80% of predicted. The occurrence of acute exacerbations of COPD over 2 years was identified by analyzing medical records and contacting patients by telephone. Results: In the sample as a whole, there was moderate-to-severe airflow obstruction (mean FEV1 = 41 ± 12% of predicted) and the mean 6MWD was 469 ± 60 m (86 ± 10% of predicted). Over the 2-year follow-up period, 25 patients (50%) experienced acute exacerbations of COPD. The Kaplan-Meier method showed that the patients in whom the 6MWD was ≤ 80% of predicted were more likely to have exacerbations than were those in whom the 6MWD was > 80% of predicted (p = 0.01), whereas the Cox regression model showed that the former were 2.6 times as likely to have an exacerbation over a 2-year period as were the latter (p = 0.02). Conclusions: In Brazil, the 6MWD can predict acute exacerbations of COPD over a 2-year period. The risk of experiencing an acute exacerbation of COPD within 2 years is more than twice as high in patients in whom the 6MWD is ≤ 80% of predicted.


RESUMO Objetivo: Avaliar se a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DTC6) < 80% do valor previsto pode predizer a ocorrência de exacerbações agudas da DPOC ao longo de 2 anos em pacientes brasileiros. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, com 50 pacientes brasileiros com diagnóstico de DPOC. Após a admissão, os pacientes foram submetidos à coleta de dados antropométricos, avaliação da função pulmonar (resultados espirométricos) e da capacidade funcional de exercício (DTC6), sendo posteriormente divididos em dois grupos: DTC6 ≤ 80% do predito e DTC6 > 80% do predito. A ocorrência de exacerbações agudas da DPOC ao longo de 2 anos foi identificada por meio de registros de prontuários e contato telefônico. Resultados: A amostra geral apresentou obstrução moderada/grave ao fluxo aéreo (média de VEF1 = 41 ± 12% do predito) e média de DTC6 de 469 ± 60 m (86 ± 10% do predito). Nos 2 anos de seguimento após a realização do teste, 25 pacientes (50%) apresentaram exacerbação aguda da DPOC. O método de Kaplan-Meier mostrou que os pacientes com DTC6 ≤ 80% do predito apresentaram exacerbação mais frequentemente que pacientes com desempenho > 80% do predito (p = 0,01), enquanto o modelo de regressão de Cox mostrou que os pacientes no primeiro grupo apresentavam 2,6 mais chances de apresentar exacerbação em 2 anos em comparação ao segundo grupo (p = 0,02). Conclusões: A DTC6 é capaz de predizer exacerbações agudas da DPOC em pacientes brasileiros ao longo de 2 anos. Pacientes com DTC6 ≤ 80% do valor predito têm mais que o dobro de chances de apresentar exacerbação em 2 anos.


Assuntos
Humanos , Progressão da Doença , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Teste de Caminhada , Espirometria , Índice de Gravidade de Doença , Estudos Transversais , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Retrospectivos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/diagnóstico
10.
Fisioter. pesqui ; 22(3): 325-332, jul.-set. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767882

RESUMO

RESUMO Dois testes da caminhada de 6 minutos (TC6min) são necessários para avaliação da capacidade funcional de exercício em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Apesar de a American Thoracic Society (ATS) preconizar um intervalo de 1 hora entre dois testes, não se sabe se um período menor poderia ser utilizado para normalização das variáveis fisiológicas. O objetivo foi verificar se o intervalo de 30 minutos de repouso entre dois TC6min seria suficiente para que as variáveis cardiovasculares e sintomatológicas retornassem aos valores basais. Duzentos e quinze pacientes com DPOC (121H, 66±8 anos; VEF1: 44[32-57]% previsto) realizaram dois TC6min com intervalo de 30 minutos entre eles. Foram mensuradas antes e após os testes, pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), saturação periférica de oxigênio (SpO2) e grau de dispneia e fadiga. Os pacientes caminharam maior distância no segundo teste (TC6min1: 450 [390-500]m vs TC6min2: 470 [403-515]m; p<0,0001). A FC inicial foi maior no segundo TC6min (FC inicial TC6min1: 83 [73-91]bpm vs TC6min2: 83 [75-93]bpm; p=0,001). Dispneia e fadiga foram menores antes do segundo teste (Borg dispneia inicial TC6min1: 0,5 [0-2] vs TC6min2: 0 [0-2]; p=0,0006 e Borg fadiga inicial TC6min1: 0 [0-2] vs TC6min2: 0 [0-2]; p=0,007). Não houve diferenças quanto à PA e SpO2 (p>0,05 para todos). Embora haja diferença estatisticamente significante na FC inicial entre o primeiro e segundo teste, tal achado não parece ser clinicamente relevante. Portanto, trinta minutos de repouso entre dois TC6min são suficientes para recuperação sintomatológica e cardiovascular em pacientes com DPOC.


RESUMEN Dos test de caminata de 6 minutos (TC6min) son necesarios para que se evalúe la capacidad funcional de ejercicio en pacientes con enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC). Aunque la American Thoracic Society (ATS) sugiere 1 hora de intervalo entre dos test, todavía se desconoce si puede utilizarse un periodo menor para normalización de las variables fisiológicas. En este estudio se comprobó que es suficiente el intervalo de 30 minutos de descanso entre dos TC6min para que las variables cardiovasculares y de síntomas vuelvan a sus valores de referencia. El estudio se llevó a cabo con 215 pacientes con EPOC (121H, 66±8 años; VEF1: 44[32-57]% previsto), que hicieron dos TC6min con intervalos de 30 minutos. Antes y después de los test se midieron la presión arterial (PA), la frecuencia cardíaca (FC), la saturación de oxígeno (SpO2) y el grado de disnea y de cansancio. Los pacientes caminaron una distancia más grande en el segundo test (TC6min1: 450 [390-500]m vs TC6min2: 470 [403-515]m; p<0,0001). La FC fue mayor en el segundo TC6min (FC inicial TC6min1: 83 [73-91]lpm vs TC6min2: 83 [75-93]lpm; p=0,001). La disnea y el cansancio fueron menores antes del segundo test (Borg disnea inicial TC6min1: 0,5 [0-2] vs TC6min2: 0 [0-2]; p=0,0006 y Borg cansancio inicial TC6min1: 0 [0-2] vs TC6min2: 0 [0-2]; p=0,007). En cuanto a la PA y la SpO 2 no hubo diferencias significativas con p>0,05 para todos. Aunque tenga diferencia estadística significante en la FC inicial entre el primer y el segundo test, el resultado no es clínicamente relevante, por lo tanto, los 30 minutos de descanso entre dos TC6min son suficientes para la recuperación cardiovascular y de síntomas en pacientes con EPOC.


ABSTRACT Two 6-Minute Walk Tests (6MWT) are required to evaluate functional capacity of exercise in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). Despite the fact that the American Thoracic Society (ATS) has proposed a one-hour interval between two tests, it is unknown whether a shorter period could be used for the normalization of physiological variables. We aimed to verify that an interval of 30 minutes of rest between two 6MWT is sufficient for cardiovascular and symptomatic variables to return to their basal levels. Two hundred and fifteen patients with COPD (121H, 66±8 years; FEV1: 44 [32-57]% predicted) performed two 6MWT with a thirty-minute interval between them. Before and after the tests, we measured Blood Pressure (BP), Heart Rate (HR), peripheral oxygen saturation (SpO2), degree of dyspnea, and fatigue. Patients walked the longest distance in the second test (6MWT1: 450 [390-500]m vs 6MWT2: 470 [403-515]m; p<0.0001). The initial HR was greater in the second 6MWT (initial HR 6MWT1: 83 [73-91]bpm vs 6MWT2: 83 [75-93]bpm; p=0.001). Dyspnea and fatigue were lower before the second test (initial Borg dyspnea 6MWT1: 0.5 [0-2]m vs 6MWT2: 0 [0-2]; p = 0.0006 and initial Borg fatigue 6MWT1: 0 [0-2]m vs 6MWT2: 0 [0-2]; p = 0.007). There were no differences regarding the BP and the SpO2(p>0.05 for all). Although there are statistically significant differences in initial HR between the first and second test, this finding does not seem to be clinically relevant. Therefore, thirty minutes of rest between two 6MWT are sufficient for cardiovascular and symptomatic recovery in patients with COPD.

11.
J. bras. pneumol ; 41(4): 305-312, July-Aug. 2015. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-759335

RESUMO

AbstractObjective: To compare equations for predicting peak quadriceps femoris (QF) muscle force; to determine the agreement among the equations in identifying QF muscle weakness in COPD patients; and to assess the differences in characteristics among the groups of patients classified as having or not having QF muscle weakness by each equation.Methods: Fifty-six COPD patients underwent assessment of peak QF muscle force by dynamometry (maximal voluntary isometric contraction of knee extension). Predicted values were calculated with three equations: an age-height-weight-gender equation (Eq-AHWG); an age-weight-gender equation (Eq-AWG); and an age-fat-free mass-gender equation (Eq-AFFMG).Results: Comparison of the percentage of predicted values obtained with the three equations showed that the Eq-AHWG gave higher values than did the Eq-AWG and Eq-AFFMG, with no difference between the last two. The Eq-AHWG showed moderate agreement with the Eq-AWG and Eq-AFFMG, whereas the last two also showed moderate, albeit lower, agreement with each other. In the sample as a whole, QF muscle weakness (< 80% of predicted) was identified by the Eq-AHWG, Eq-AWG, and Eq-AFFMG in 59%, 68%, and 70% of the patients, respectively (p > 0.05). Age, fat-free mass, and body mass index are characteristics that differentiate between patients with and without QF muscle weakness.Conclusions: The three equations were statistically equivalent in classifying COPD patients as having or not having QF muscle weakness. However, the Eq-AHWG gave higher peak force values than did the Eq-AWG and the Eq-AFFMG, as well as showing greater agreement with the other equations.


ResumoObjetivo:Comparar diferentes fórmulas de predição do pico de força muscular do quadríceps femoral (QF); investigar a concordância entre elas para identificar fraqueza muscular de QF em pacientes com DPOC; e verificar as diferenças nas características nos grupos de pacientes classificados com presença ou ausência dessa fraqueza de acordo com cada fórmula.Métodos: Cinquenta e seis pacientes com DPOC foram avaliados quanto ao pico de força muscular do QF por dinamometria (contração isométrica voluntária máxima de extensão de joelho). Os valores preditos foram calculados com três fórmulas: uma fórmula composta por idade-altura-peso-gênero (F-IAPG); uma por idade-peso-gênero (F-IPG); e uma por idade-massa magra-gênero (F-IMMG).Resultados: A comparação da porcentagem do predito obtida pelas fórmulas mostrou a F-IAPG com maiores valores do que os valores de F-IPG e F-IMMG, sem diferença entre as duas últimas. A F-IAPG apresentou concordância moderada com F-IPG e F-IMMG, enquanto essas últimas também apresentaram concordância moderada, mas menor, entre si. Do total de pacientes, a fraqueza muscular de QF (< 80% do predito) foi identificada por F-IAPG, F-IPG e F-IMMG em 59%, 68% e 70% dos pacientes, respectivamente (p > 0,05). Idade, massa magra e índice de massa corpórea são características que diferenciam pacientes com e sem fraqueza muscular de QF.Conclusões: As três fórmulas foram estatisticamente equivalentes para classificar pacientes com DPOC como portadores ou não de fraqueza muscular de QF. Entretanto, a F-IAPG apresentou maiores valores de pico de força do que F-IPG e F-IMMG, assim como maior concordância com as outras fórmulas.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Algoritmos , Força Muscular/fisiologia , Debilidade Muscular/diagnóstico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Músculo Quadríceps/fisiopatologia , Adiposidade , Fatores Etários , Estatura , Índice de Massa Corporal , Peso Corporal , Estudos Transversais , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Contração Isométrica/fisiologia , Joelho/fisiopatologia , Dinamômetro de Força Muscular/tendências , Valor Preditivo dos Testes , Testes de Função Respiratória , Fatores Sexuais
12.
Conscientiae saúde (Impr.) ; 14(2): 291-297, 30 jun. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-771

RESUMO

Introdução: Fatores associados à melhora no incremental shuttle walking test (ISWT), em pacientes com DPOC não estão claros. Objetivo: Identificar o perfil dos pacientes com melhor desempenho no ISWT após treinamento físico. Métodos: Quarenta e dois pacientes com DPOC foram separados em dois grupos: melhora (GM) no ISWT (≥20 metros) e não melhora (GNM). Foram avaliados: espirometria, ISWT, teste da caminhada de seis minutos (TC6min), sensação de dispneia, dados antropométricos e de gravidade da doença. Resultados: Após treinamento, houve melhora na distância do ISWT (P=0,03). O GM apresentou pior desempenho no ISWT (P<0,0001) e maior sensação de dispneia (P=0,04) antes do treinamento. Os integrantes do GM e do GNM não apresentaram diferenças em relação aos dados antropométricos, bem como de gravidade da doença. Conclusões: Pacientes com mais sintomas e pior desempenho no ISWT inicial parecem ser os que mais melhoram sua capacidade máxima de exercício após treinamento físico.


Introduction: Factors associated with improvement in the incremental shuttle walking test (ISWT), in COPD patients, are not clear. Objective: To identify the profile of patients with better performance in the ISWT after physical training. Methods: Forty-two patients with COPD were separated into two groups: improvement (IG) in the ISWT (≥20 meters), and no improvement (NIG). Spirometry, ISWT, six-minute walk test (6MWT), sensations of dyspnea, anthropometric data and disease severity were evaluated. Results: After training, there was an improvement in the ISWT (P = 0.03). Patients from the IG showed poorer performance in the ISWT (P <0.0001) and greater sensation of dyspnea (P = 0.04) before training. Participants in the IG and NIG did not show any differences in anthropometric data and disease severity. Conclusions: Patients with more symptoms and poorer performance on the initial ISWT seem to be the ones who improve more after physical training.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Exercício Físico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Estudos Longitudinais , Técnicas de Exercício e de Movimento/métodos , Esforço Físico
13.
Fisioter. mov ; 27(4): 633-641, Oct-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-732483

RESUMO

Introdução A redução da massa magra corpórea (MMC) é um fator independente de mortalidade em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e a literatura mostra que exercícios físicos aumentam a MMC. Objetivo Identificar fatores associados à melhora da composição corporal em indivíduos com DPOC após treinamento físico de alta intensidade. Métodos 37 pacientes com DPOC (19 H; 66 ± 7 anos; IMC = 27 ± 6 kg/m2; VEF1 = 38 ± 16 %pred) foram avaliados segundo sua composição corporal, função pulmonar, força muscular respiratória e periférica, capacidade funcional de exercício (teste de caminhada dos seis minutos, TC6M), nível de atividade física diária (DynaPort®), sensação subjetiva de dispneia (escala Medical Research Council) e qualidade de vida (Saint George Respiratory Questionnaire). O treinamento conteve exercícios de endurance e força muscular (3 vezes por semana por três meses). Após três meses, os pacientes foram reavaliados. Aqueles que apresentaram incremento de MMC incorporaram à estatística. Resultados No pré-treinamento, a MMC se correlacionou significativamente (p ≤ 0,05) com gasto energético total (r = 0,57), TC6M em %predito (r = 0,46), pressão expiratória máxima (PEmax) (r = 0,57), volume expiratório forçado no primeiro segundo em %predito (r = 0,47), força muscular de quadríceps femoral (r = 0,54), bíceps (r = 0,62) e tríceps braquial (r = 0,63). Contudo, o incremento da MMC após treinamento correlacionou-se significativamente somente com a melhora das escalas MRC (r = 0,4; p = 0,05) e PEmax (r = 0,35; p = 0,04). Conclusão Apesar de a MMC de pacientes com DPOC estar relacionada com a capacidade funcional de exercício, força muscular respiratória e periférica, obstrução pulmonar e gasto energético no pré-tratamento, a melhora da composição corporal está relacionada somente ao incremento da força muscular expiratória e sensação de dispneia após treinamento físico de alta intensidade.


Introduction The fat free mass (FFM) reduction is an independent predictor factor of mortality in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and the literature shows that exercise increases the FFM. Objective To identify factors associated with improvement in body composition in patients with COPD after high intensity physical training. Methods Thirty-seven patients with COPD (19M; 66 ± 7 years; BMI = 27 ± 6 kg/m2; VEF1 = 38 ± 16 %pred) were evaluated according to their body composition, lung function, respiratory and peripheral muscle strengh, functional exercise capacity (six minutes walk test, 6 MWT), level of daily physical activity (activity monitor, DynaPort®), the sensation of Dyspnea (Medical Research Council scale) and quality of life (Saint George Respiratory Questionnaire). The physical training contained muscle strength and endurance exercises (3 times/week, for 3 months). After 3 months patients were reevaluated. Those who exhibited an increase in FFM entered in the statistics. Results At the baseline, FFM significantly (p ≤ 0.05) correlated with total energy expenditure (r = 0.57), 6MWT in %predict (r = 0.46), maximum expiratory pressure (MEP) (r = 0.57), forced expiratory volume in the first second in %predict (r = 0.47), quadriceps strength (r = 0.54), biceps strength (r = 0.62) and triceps strength (r = 0.63). However, the improvement in the FFM after training significantly correlate only with increases in the MRC scale (r = 0.47; p = 0.05) and MEP (r = 0.35; p = 0.04). Conclusion Despite the FFM in patients with COPD be related to functional exercise capacity, respiratory and peripheral muscle strength, pulmonary obstruction and energy expenditure in the baseline, improved in FFM after exercise training is related only with increases in expiratory muscle strength and with the dyspnea sensation.

15.
Fisioter. pesqui ; 21(1): 81-86, Jan-Mar/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-709711

RESUMO

The aim of this study was to investigate the relationship between the work in two exercise capacity tests, a maximum and a submaximal exercise, and the level of airflow obstruction in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). Fifty-three subjects with COPD (29 men, 70±9 years old, 65±14 kg, forced expiratory volume in the first second [FEV1] 38[31-54]% predicted) had their lung function assessed by spirometry, and maximal and submaximal exercise capacity were evaluated by the Incremental Shuttle Walking test (ISWT) and the 6-Minute Walk Test (6MWT), respectively. The work in the tests was calculated by multiplying the covered distance and the individual's body weight (W). To evaluate the contribution of weight on the developed work, subjects were separated into two groups: higher weight (n=32), and lower weight (n=21). FEV1 correlated with the distance on the ISWT and with the ISWT*W (r=0.43 and r=0.49, respectively; p<0.05 for both). Moreover, the distance on the ISWT correlated with the ISWT*W (r=0.88, p<0.0001). Regarding the 6MWT, it was observed that FEV1 had a weak correlation with the covered distance (r=0.29, p=0.03) and a moderate one with the 6MWT*W (r=0.51, p<0.0001). Moreover, the distance covered in the 6MWT was moderately correlated with the 6MWT*W (r=0.47, p=0.0004). The higher weight group showed worse performance only in the 6MWT compared to the lower weight group (407±85 versus 469±64 meters, respectively; p=0.004). The work on the used exercise tests was similarly related to the level of airflow obstruction. The submaximal test, however, appears to have its performance more influenced by the individuals' body weight...


Este estudio tuvo como objetivo investigar la relación de labor desarrollada en dos tests de capacidad de ejercicio, un máximo y otro submáximo, con el grado de obstrucción del flujo aéreo en individuos con Enfermedad Pulmonar Obstructiva Crónica (EPOC). Los 53 individuos con EPOC (29 hombres, 70±9Años, 65±14kg, volumen espiratorio forzado en el primer segundo [VEF1] 38 [31-54]% previsto) tuvieron evaluadas su función pulmonar, a través de espirometría, y capacidad máxima de ejercicio en por el Incremental Shuttle Walking Test (ISWT), y submáxima, por el test de caminata de seis minutos (TC6min). El trabajo desarrollado en los tests fue calculado por el producto de la distancia recorrida con el peso corporal del individuo (P). Para evaluar la contribución del peso en el rendimiento de los tests, los individuos fueron separados en dos grupos : de alto peso (n=32) y bajo peso (n=21). Se observó una correlación del VEF1 con la distancia recorrida en el ISWT y con el ISWT*P (r=0,43 y r=0,49, respectivamente; P<0,05 para ambos). Además, la distancia recorrida en ISWT se correlacionó con el ISWT*P (r=0,88;P<0,0001). En cuanto al TC6min, se observó que el VEF1 presentó una correlación débil con la distancia recorrida (r=0,29; P=0,03) y moderada a TC6min*P (r=0,51; P<0,0001). Aparte, la distancia recorrida en la TC6min se correlacionó moderadamente con el TC6min*P (r=0,47; P=0,0004). El grupo de alto peso mostró peor desempeño solamente en el TC6min en comparación con el de bajo peso (407±85 vs. 469±64 metros, respectivamente; P=0,004). El trabajo en los tests utilizados se relacionó con el grado de obstrucción del flujo de aire de manera similar en ambos los tests. El test submáximo, sin embargo, tuvo su rendimiento más influenciado por el peso corporal de los individuos...


Objetivou-se investigar a relação do trabalho desenvolvido em dois testes de capacidade de exercício, um máximo e outro submáximo, com o grau de obstrução ao fluxo aéreo em indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). 53 indivíduos com DPOC (29 homens, 70±9 anos, 65±14 kg, volume expiratório forçado no primeiro segundo [VEF1] 38[31-54]% previsto) tiveram avaliadas sua função pulmonar, por meio de espirometria, e capacidade de exercício máxima, pelo Incremental Shuttle Walking Test (ISWT), e submáxima, pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6min). O trabalho desenvolvido nos testes foi calculado pelo produto da distância percorrida com o peso corporal do indivíduo (P). Para avaliar a contribuição do peso no desempenho dos testes, os indivíduos foram separados em dois grupos: maior peso (n=32), e menor peso (n=21). Observou-se correlação do VEF1 com a distância percorrida no ISWT e com o ISWT*P (r=0,43 e r=0,49, respectivamente; p<0,05 para ambas). Além disso, a distância percorrida no ISWT correlacionou-se com o ISWT*P (r=0,88; p<0,0001). Em relação ao TC6min, observou-se que o VEF1 apresentou correlação fraca com a distância percorrida (r=0,29; p=0,03) e moderada com o TC6min*P (r=0,51; p<0,0001). Além disso, a distância percorrida no TC6min correlacionou-se moderadamente com o TC6min*P (r=0,47; p=0,0004). O grupo maior peso apresentou pior desempenho somente no TC6min comparado ao menor peso (407±85 versus 469±64 metros, respectivamente; p=0,004). O trabalho desenvolvido nos testes utilizados relacionou-se com o grau de obstrução ao fluxo aéreo de forma semelhante nos dois testes. O teste submáximo, contudo, teve seu desempenho mais influenciado pelo peso corporal dos indivíduos...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Obstrução das Vias Respiratórias , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/diagnóstico , Tolerância ao Exercício
16.
Braz. j. phys. ther. (Impr.) ; 17(6): 556-563, dez. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-696990

RESUMO

BACKGROUND: It is important to include large sample sizes and different factors that influence the six-minute walking distance (6MWD) in order to propose reference equations for the six-minute walking test (6MWT). OBJECTIVE: To evaluate the influence of anthropometric, demographic, and physiologic variables on the 6MWD of healthy subjects from different regions of Brazil to establish a reference equation for the Brazilian population. METHOD: In a multicenter study, 617 healthy subjects performed two 6MWTs and had their weight, height, and body mass index (BMI) measured, as well as their physiologic responses to the test. Delta heart rate (∆HR), perceived effort, and peripheral oxygen saturation were calculated by the difference between the respective values at the end of the test minus the baseline value. RESULTS: Walking distance averaged 586±106m, 54m greater in male compared to female subjects (p<0.001). No differences were observed among the 6MWD from different regions. The quadratic regression analysis considering only anthropometric and demographic data explained 46% of the variability in the 6MWT (p<0.001) and derived the equation: 6MWDpred=890.46-(6.11×age)+(0.0345×age2)+(48.87×gender)-(4.87×BMI). A second model of stepwise multiple regression including ∆HR explained 62% of the variability (p<0.0001) and derived the equation: 6MWDpred=356.658-(2.303×age)+(36.648×gender)+(1.704×height)+(1.365×∆HR). CONCLUSION: The equations proposed in this study, especially the second one, seem adequate to accurately predict the 6MWD for Brazilians. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Teste de Esforço/métodos , Caminhada , Brasil , Valores de Referência , Fatores de Tempo
17.
Braz. j. phys. ther. (Impr.) ; 15(2): 131-137, Mar.-Apr. 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-593955

RESUMO

OBJECTIVES: To study the relationship between the level of physical activity in daily life and disease severity assessed by the BODE index in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). METHODS: Sixty-seven patients with COPD (36 men) with forced expiratory volume in the first second (FEV1) of 39 (27-47) percent predicted and age of 66 (61-72) years old were evaluated by spirometry, dyspnea levels (measured by the Medical Research Council scale, MRC) and by the 6-minute walking test (6MWT). The BODE index was calculated based on the body mass index (weight/height²), FEV1, MRC and 6MWT, and then the patients were divided in four quartiles according to their scores (Quartile I: 0 to 2 points, n=15; Quartile II: 3 to 4 points, n=20; Quartile III: 5 to 6 points, n=23; Quartile IV: 7 to 10 points, n=9). Two activity monitors (DynaPort® and SenseWear®) were used to evaluate the level of physical activity in daily life. The Kruskal-Wallis test (Dunns's post-hoc test), the Mann-Whitney test and the Spearman Correlation Coefficient were used for statistical analysis. RESULTS: There were modest correlation between the BODE index and the time spent walking per day, the total daily energy expenditure and the time spent in moderate and vigorous activities per day (-0.32 < r <- 0.47; p<0.01 for all variables). When comparing the pooled quartiles I+II with III+IV, there were significant difference between the time spent walking per day, the total daily energy expenditure and the time spent in moderate activities per day (p<0.05). CONCLUSION: The level of physical activity in daily life has a modest correlation with the classification of COPD severity assessed by the BODE index, reflecting only differences between patients with classified as mild-moderate and severe-very severe COPD.


OBJETIVOS: Estudar a relação entre nível de atividade física na vida diária (AFVD) e gravidade da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) avaliada pelo índice BODE. MÉTODOS: Sessenta e sete pacientes com DPOC (36 homens), com volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) 39(27-47) por centoprevisto, e 66(61-72)anos foram submetidos a avaliações de espirometria, grau de dispneia (Medical Research Council scale, MRC) e teste de caminhada de 6 minutos (TC6). O índice BODE foi calculado com base no índice de massa corpórea (peso/estatura²), VEF1, MRC e TC6, e os pacientes foram subdivididos em quatro quartis de acordo com sua pontuação no BODE (quartil I: 0 a 2 pontos, n=15; quartil II: 3 a 4 pontos, n=20; quartil III: 5 a 6 pontos, n=23; quartil IV: 7 a 10 pontos, n=9). O nível de AFVD foi avaliado por dois monitores de atividade física (DynaPort® e SenseWear®). Os testes de Kruskal-Wallis (pós-teste Dunns), Mann-Whitney e Coeficiente de Correlação de Spearman foram utilizados na análise estatística. RESULTADOS: Houve correlação modesta entre os escores do índice BODE e o tempo gasto andando/dia, gasto energético total e tempo gasto/dia em atividades moderadas e vigorosas (-0,32< r <-0,47; p<0.01 para todos). Quando comparados os quartis agrupados I+II com III+IV, houve diferença significante entre o tempo gasto andando/dia, gasto energético total e tempo gasto em atividades moderadas (p<0,05). CONCLUSÃO: O nível de AFVD apresenta correlação modesta com a classificação da gravidade da DPOC dada pelo índice BODE, refletindo apenas diferenças entre pacientes com doença leve-moderada e grave-muito grave.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Atividade Motora , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Índice de Massa Corporal , Dispneia , Tolerância ao Exercício , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/classificação , Índice de Gravidade de Doença
18.
J. bras. pneumol ; 35(10): 949-956, out. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-530488

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar as características de atividades físicas na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil e sua relação com diferentes variáveis fisiológicas. MÉTODOS: Foram avaliados 40 pacientes portadores de DPOC (18 homens; 66 ± 8 anos; VEF1 = 46 ± 16 por cento predito; índice de massa corpórea = 27 ± 6 kg/m²) e 30 idosos saudáveis pareados por gênero e idade quanto às atividades físicas na vida diária, utilizando-se um acelerômetro multiaxial por 12 h/dia durante dois dias consecutivos. Foram ainda avaliados as capacidades máxima e funcional de exercício através do teste incremental máximo e do teste de caminhada de seis minutos (TC6), respectivamente; PImáx e PEmáx; força muscular periférica através dos testes de uma repetição máxima e de força de preensão manual; qualidade de vida através de Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ); estado funcional através do questionário London Chest Activity of Daily Living; e sensação de dispneia através da escala do Medical Research Council (MRC). RESULTADOS: Os pacientes portadores de DPOC apresentaram menor tempo de caminhada/dia quando comparados aos idosos saudáveis (55 ± 33 vs. 80 ± 28 min/dia; p = 0,001) e menor intensidade de movimento (1,9 ± 0,4 vs. 2,3 ± 0,6 m/s²; p = 0,004). Os pacientes com DPOC também tenderam a passar mais tempo sentados (294 ± 114 vs. 246 ± 122 min/dia; p = 0,08). O tempo de caminhada/dia correlacionou-se com TC6 (r = 0,42; p = 0,007), carga máxima de trabalho (r = 0,41; p = 0,009), idade, escala MRC e domínio atividade do SGRQ (-0,31 < r < -0,43; p < 0,05 para todos). CONCLUSÕES: Apesar de serem mais ativos do que pacientes europeus estudados previamente, pacientes portadores de DPOC no Brasil foram menos ativos em comparação a idosos saudáveis. O tempo de caminhada/dia desses pacientes correlacionou-se apenas moderadamente com a capacidade máxima e funcional de exercício.


OBJECTIVE: To evaluate characteristics of physical activities in daily life in COPD patients in Brazil, correlating those characteristics with physiological variables. METHODS: Physical activities in daily life were evaluated in 40 COPD patients (18 males; 66 ± 8 years of age; FEV1 = 46 ± 16 percent of predicted; body mass index = 27 ± 6 kg/m²) and 30 healthy age- and gender-matched subjects, using a multiaxial accelerometer-based sensor for 12 h/day on two consecutive days. We also assessed maximal and functional exercise capacity, using the incremental exercise test and the six-minute walk test (6MWT), respectively; MIP and MEP; peripheral muscle force, using the one-repetition maximum test and the handgrip test; quality of life, using the Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ); functional status, using the London Chest Activity of Daily Living questionnaire; and dyspnea sensation, using the Medical Research Council (MRC) scale. RESULTS: Mean walking time/day was shorter for COPD patients than for the controls (55 ± 33 vs. 80 ± 28 min/day; p = 0.001), as movement intensity was lower (1.9 ± 0.4 vs. 2.3 ± 0.6 m/s²; p = 0.004). The COPD patients also tended to spend more time seated (294 ± 114 vs. 246 ± 122 min/day, p = 0.08). Walking time/day correlated with the 6MWT (r = 0.42; p = 0.007) and maximal workload (r = 0.41; p = 0.009), as well as with age, MRC scale score and SGRQ activity domain score (-0.31 < r < -0.43; p < 0.05 for all). CONCLUSIONS: This sample of Brazilian patients with COPD, although more active than those evaluated in studies conducted in Europe, were less active than were the controls. Walking time/day correlated only moderately with maximal and functional exercise capacity.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Atividade Motora/fisiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Índice de Massa Corporal , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Dispneia/fisiopatologia , Teste de Esforço/métodos , Postura/fisiologia , Qualidade de Vida , Testes de Função Respiratória , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo , Caminhada/fisiologia , Caminhada/estatística & dados numéricos
19.
J. bras. pneumol ; 35(8): 737-744, ago. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-524973

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a validade e a reprodutibilidade de uma versão em português do Chronic Respiratory Questionnaire (CRQ) em pacientes com DPOC. MÉTODOS: A versão em português do CRQ (fornecida pela Universidade de McMaster, detentora dos direitos do questionário) foi aplicada a 50 pacientes portadores de DPOC (32 homens; 70 ± 8 anos; VEF1 = 47 ± 18 por cento predito) em dois momentos, com intervalo de uma semana. O CRQ tem quatro domínios (dispneia, fadiga, função emocional e autocontrole) e foi aplicado em formato de entrevista. O Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ), já validado em português, foi utilizado como o critério de validação. A espirometria e o teste da caminhada de seis minutos (TC6) foram realizados para a análise das correlações com os valores do CRQ. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças significativas entre a aplicação e a reaplicação do CRQ (p > 0.05 para todos os domínios). O coeficiente de correlação intraclasse entre a aplicação e a reaplicação foi de 0,98; 0,97; 0,98 e 0,95 para os domínios dispneia, fadiga, função emocional e autocontrole, respectivamente. O coeficiente alfa de Cronbach foi 0,91. Os domínios do CRQ se correlacionaram significativamente com os domínios do SGRQ (-0.30 < r < -0.67; p < 0,05). Não houve correlação entre as variáveis espirométricas e os domínios do CRQ e nem entre esses domínios e o TC6, exceto para o domínio fadiga (r = 0,30; p = 0,04). CONCLUSÕES: A versão em português do CRQ demonstrou ser reprodutível e válida em pacientes brasileiros portadores de DPOC.


OBJECTIVE: To determine the validity and reproducibility of a Portuguese-language version of the Chronic Respiratory Questionnaire (CRQ) in patients with COPD. METHODS: A Portuguese-language version of the CRQ (provided by McMaster University, the holder of the questionnaire copyright) was applied to 50 patients with COPD (70 ± 8 years of age; 32 males; FEV1 = 47 ± 18 percent of predicted) on two occasions, one week apart. The CRQ has four domains (dyspnea, fatigue, emotional function, and mastery) and was applied as an interviewer-administered instrument. The Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ), already validated for use in Brazil, was used as the criterion for validation. Spirometry and the six-minute walk test (6MWT) were performed to analyze the correlations with the CRQ scores. RESULTS: There were no significant CRQ test-retest differences (p > 0.05 for all domains). The test-retest intraclass correlation coefficient was 0.98, 0.97, 0.98 and 0.95 for the dyspnea, fatigue, emotional function and mastery domains, respectively. The Cronbach's alpha coefficient was 0.91. The CRQ domains correlated significantly with the SGRQ domains (-0.30 < r < -0.67; p < 0.05). There were no significant correlations between spirometric variables and the CRQ domains or between the CRQ domains and the 6MWT, with the exception of the fatigue domain (r = 0.30; p = 0.04). CONCLUSIONS: The Portuguese-language version of the CRQ proved to be reproducible and valid for use in Brazilian patients with COPD.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Inquéritos e Questionários/normas , Traduções , Brasil , Teste de Esforço , Idioma , Reprodutibilidade dos Testes , Espirometria , Estatísticas não Paramétricas , Caminhada
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA