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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(6): 465-470, nov.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-662538

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a frequência da prescrição de medicamentos de uso não licenciado (UL) e off-label (OL) em recém-nascidos internados em unidade de tratamento intensivo neonatal de hospital de nível terciário e verificar a associação do seu uso com a gravidade dos pacientes. MÉTODOS: Estudo observacional de coorte dos medicamentos prescritos no período de 6 semanas da internação de neonatos, entre julho e agosto de 2011. Os medicamentos foram classificados em UL e OL para dose, frequência, apresentação, faixa etária e indicação, de acordo com bulário eletrônico aprovado pela Food and Drug Administration. Os pacientes foram acompanhados até alta hospitalar ou 31 dias de internação, com registro diário do Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System. RESULTADOS: Foram identificados 318 itens de prescrição para 61 pacientes (média de cinco itens/paciente) e apenas 13 pacientes com uso de medicamentos adequados (21%). Identificaram-se prevalências de 7,5% para prescrições UL e de 27,7% para OL. O uso OL mais prevalente foi para medicamentos não padronizados para faixa etária - 19,5%. Computaram-se 57 medicações - um paciente recebeu 10 fármacos UL/OL na internação. A prevalência de usos OL foi maior em prematuros < 35 semanas e nos com escores de gravidade mais elevados (p = 0,00). CONCLUSÕES: A prevalência de neonatos expostos a medicamentos UL/OL durante a internação hospitalar foi elevada, especialmente naqueles com maior escore de gravidade no Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System. Embora haja apreciação geral de que neonatos, especialmente pré-termo, tenham alta taxa de uso de medicamentos, uma avaliação incluindo diferentes culturas e países é necessária para priorizar áreas de pesquisa futura na farmacoterapêutica dessa população vulnerável.


OBJECTIVE: To analyze the frequency of unlicensed (UL) and off-label (OL) prescriptions in neonates admitted to the neonatal intensive care unit of a tertiary care hospital and to determine their association with patients' severity. METHODS: Observational cohort study including drugs prescribed during hospitalization of neonates over a 6-week period between July and August 2011. The drugs were classified as UL and OL for dose, frequency, presentation, age group, or indication, according to an electronic list of drugs approved by the Food and Drug Administration. Patients were followed until hospital discharge or 31 days of hospitalization, with daily records of the Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS). RESULTS: We identified 318 prescription items for 61 patients (average of five items/patient); there were only 13 patients with appropriate use of medications (21%). A prevalence of 7.5% was identified for UL prescriptions and 27.7% for OL, and the most prevalent OL use was that related to age group - 19.5%. Fifty-seven medications were computed - one patient received 10 UL/OL drugs during hospitalization. The prevalence of OL uses was higher in preterm infants < 35 weeks and in those with higher severity scores (p = 0.00). CONCLUSIONS: The prevalence of neonates exposed to UL/OL drugs during hospitalization was high, especially for those with higher NTISS scores. Although there is general appreciation that neonates, especially preterm infants, have a high rate of drug use, an assessment including different cultures and countries is still needed to prioritize areas for future research in the pharmacotherapy of this vulnerable population.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/estatística & dados numéricos , Uso Off-Label/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos de Coortes , Aprovação de Drogas/estatística & dados numéricos , Rotulagem de Medicamentos/normas , Rotulagem de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Recém-Nascido Prematuro , Tempo de Internação , Uso Off-Label/normas , Padrões de Prática Médica/normas , Padrões de Prática Médica/estatística & dados numéricos , Medicamentos sob Prescrição/administração & dosagem , Índice de Gravidade de Doença
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(4): 300-307, jul.-ago. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-511746

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os fatores perinatais associados ao óbito neonatal precoce em prematuros com peso ao nascer entre 400 e 1.500 g. MÉTODOS: Coorte prospectiva e multicêntrica dos nascidos vivos com idade gestacional de 23 a 33 semanas e peso de 400-1.500 g, sem malformações em oito maternidades públicas terciárias universitárias entre junho de 2004 e maio de 2005. As características maternas e neonatais e a morbidade nas primeiras 72 horas de vida foram comparadas entre os prematuros que morreram ou sobreviveram até o sexto dia de vida. As variáveis perinatais associadas ao óbito neonatal precoce foram determinadas por regressão logística. RESULTADOS: No período, 579 recém-nascidos preencheram os critérios de inclusão. O óbito precoce ocorreu em 92 (16 por cento) neonatos, variando entre as unidades de 5 a 31 por cento, e tal diferença persistiu controlando-se por um escore de gravidade clínica (SNAPPE-II). A análise multivariada para o desfecho óbito neonatal intra-hospitalar precoce mostrou associação com: idade gestacional de 23-27 semanas (odds ratio - OR = 5,0; IC95 por cento 2,7-9,4), ausência de hipertensão materna (OR = 1,9; IC95 por cento 1,0-3,7), Apgar 0-6 no 5º minuto (OR = 2,8; IC95 por cento 1,4-5,4), presença de síndrome do desconforto respiratório (OR = 3,1; IC95 por cento 1,4-6,6) e centro em que o paciente nasceu. CONCLUSÃO: Importantes fatores associados ao óbito neonatal precoce em prematuros de muito baixo peso são passíveis de intervenção, como a melhora da vitalidade fetal ao nascer e a diminuição da incidência e gravidade da síndrome do desconforto respiratório. As diferenças de mortalidade encontradas entre os centros apontam para a necessidade de identificar as melhores práticas e adotá-las de maneira uniforme em nosso meio.


OBJECTIVE:To evaluate perinatal factors associated with early neonatal death in preterm infants with birth weights (BW) of 400-1,500 g. METHODS: A multicenter prospective cohort study of all infants with BW of 400-1,500 g and 23-33 weeks of gestational age (GA), without malformations, who were born alive at eight public university tertiary hospitals in Brazil between June of 2004 and May of 2005. Infants who died within their first 6 days of life were compared with those who did not regarding maternal and neonatal characteristics and morbidity during the first 72 hours of life. Variables associated with the early deaths were identified by stepwise logistic regression. RESULTS: A total of 579 live births met the inclusion criteria. Early deaths occurred in 92 (16 percent) cases, varying between centers from 5 to 31 percent, and these differences persisted after controlling for newborn illness severity and mortality risk score (SNAPPE-II). According to the multivariate analysis, the following factors were associated with early intrahospital neonatal deaths: gestational age of 23-27 weeks (odds ratio - OR = 5.0; 95 percentCI 2.7-9.4), absence of maternal hypertension (OR = 1.9; 95 percentCI 1.0-3.7), 5th minute Apgar 0-6 (OR = 2.8; 95 percentCI 1.4-5.4), presence of respiratory distress syndrome (OR = 3.1; 95 percentCI 1.4-6.6), and network center of birth. CONCLUSION: Important perinatal factors that are associated with early neonatal deaths in very low birth weight preterm infants can be modified by interventions such as improving fetal vitality at birth and reducing the incidence and severity of respiratory distress syndrome. The heterogeneity of early neonatal rates across the different centers studied indicates that best clinical practices should be identified and disseminated throughout the country.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido Prematuro , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Terapia Intensiva Neonatal/normas , Assistência Perinatal/normas , Índice de Apgar , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Idade Gestacional , Mortalidade Hospitalar , Hospitais Públicos , Hospitais Universitários , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/normas , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/estatística & dados numéricos , Terapia Intensiva Neonatal/estatística & dados numéricos , Assistência Perinatal/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Programas Médicos Regionais , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido/mortalidade
4.
Rev. saúde pública ; 37(5): 591-596, out. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-348047

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar peso de nascimento e os escores como preditores de mortalidade neonatal em unidade de terapia intensiva neonatal, comparando os seus resultados. MÉTODOS: Foram avaliados 494 recém-nascidos admitidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) de um hospital geral de Porto Alegre, RS, logo após o nascimento, entre março de 1997 e junho de 1998. Foram avaliados o peso de nascimento e os escores considerando a variável óbito durante a internaçäo na UTI. Os critérios de exclusäo foram: alta ou óbito da UTIN com menos de 24 horas de internaçäo, recém-nascidos cuja internaçäo näo ocorreu logo após o nascimento, protocolo de estudo incompleto e malformações congênitas incompatíveis com a vida. Para avaliaçäo do CRIB (Clinical Risk Index for Babies) foram considerados somente os pacientes com peso de nascimento inferior a 1.500 g. Foram calculadas as curvas ROC (Receiver Operating Characteristics Curve) para SNAP (Score for Neonatal Acute), SNAP-PE (Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension), SNAP II, SNAP-PE II, CRIB e peso de nascimento. RESULTADOS: Dos 494 pacientes, 44 faleceram (8,9 por cento de mortalidade). Dos 102 recém-nascidos com peso de até 1.500 g, 32 (31,3 por cento) faleceram. As áreas abaixo da curva ROC variaram de 0,81 a 0,94. Todos os escores avaliados mostraram áreas abaixo da curva ROC sem diferenças estatisticamente significativas. Os escores de risco de mortalidade estudados apresentaram um melhor desempenho que o peso de nascimento, especialmente em recém-nascidos com peso de nascimento igual ou menor que 1.500 g. CONCLUSÕES: Todos os escores de mortalidade neonatal apresentaram melhor desempenho e foram superiores ao peso de nascimento como medidores de risco de óbito hospitalar para recém-nascidos internados em UTIN.


Assuntos
Peso ao Nascer , Mortalidade Infantil , Pacientes Internados , Medição de Risco , Recém-Nascido , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 77(6): 455-460, nov.-dez. 2001. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-314706

RESUMO

Objetivo:avaliar os escores SNAP e SNAP-PE como preditores de mortalidade neonatal na nossa UTI neonatal, comparando seus resultados.Métodos: todos os recém-nascidos admitidos na UTI neonatal no período de março de 1997 a dezembro de 1998 foram avaliados prospectivamente quanto ao SNAP e SNAP-PE com 24 horas de vida. Foram critérios de exclusão o óbito ou alta da UTI nas primeiras 24 horas de vida, as malformações congênitas incompatíveis com a vida, e recém-nascidos transferidos de outros ospitais.Resultados: 553 recém-nascidos foram incluídos, 54 faleceram. Os valores das medianas do SNAP e SNAP-PE foram mais elevados naqueles que não sobreviveram. Os recém-nascidos foram divididos em cinco faixas de gravidade crescente de SNAP e SNAP- PE. SNAP: até 6,7-11,12-15,16-24, acima de 24 (mortalidade:3por cento,11por cento,29por cento,48por cento,75por cento, respectivamente). SNAP-PE: até 11,12-23,24-32,33-50, acima de 50 (mortalidade:3por cento, 10por cento,53por cento,78por cento,83por cento, respectivamente). A partir da Curva ROC, os pontos de corte foram 12 para SNAP e 24 para SNAP-PE, obtendo-se sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN) para mortalidade. SNAP 12: sensibilidade 79,6por cento, especificidade 71,7por cento, VPP 23,4por cento, VPN 97por cento. SNAP-PE 24: sensibilidade 79,6por cento, especificidade 80por cento, VPP 30por cento, VPN 97,3por cento.A área abaixo da Curva ROC (Az) para SNAP foi 81,4por cento e para SNAP-PE 85,1por cento,ambas estatisticamente significativas. A comparação entre as áreas das duas curvas não evidenciou diferença estatisticamentesignificativa.Conclusões:os escores Snap e SNAP-PE são excelentes preditores de sobrevida neonatal, recomendamos sua utilização rotineiramente na admissão...


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido Prematuro , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Valor Preditivo dos Testes
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