Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(10): e00282621, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404016

RESUMO

The aim was to analyze the relations between homicidal violence, human development, inequality, population size, and urbanization rates in Brazilian municipalities. This is a retrospective ecological study of 5,570 Brazilian municipalities which analyzes the relations between the average rate of homicides registered in the Brazilian Mortality Information System (from 2005 to 2015) and selected indicators: municipal human development indices (HDI-M), Gini index, urbanization rates, and quantitative population. Analysis of the relative effect (%) of the variables on the risk for homicidal violence showed a greater association with more populous municipalities (log 10) (80.8%, 95%CI: 73.0; 88.8), more urbanized ones (8%, 95%CI: 6.7; 9.2), with higher Gini index (6%, 95%CI: 2.6; 9.5); whereas the relation with HDI-M is inverse (-17.1%, 95%CI: -21.4; -12.6). National policies which aim to limit population growth and the urbanization of the most populous Brazilian cities could reduce homicide rates across the country. Reducing inequalities and investing in municipal social education, health, and income policies could also reduce the number of homicides. We estimated that improving the HDI-M of the municipalities by 0.1 would cause a national reduction between 7,560 and 12,834 annual homicides, whereas decreasing income inequality (Gini index) by 0.1 would mean saving between 1,569 to 5,448 lives per year.


O objetivo foi analisar as relações entre violência homicida, desenvolvimento humano, desigualdade, tamanho populacional e taxas de urbanização nos municípios brasileiros. Trata-se de um estudo ecológico retrospectivo de 5.570 municípios brasileiros que analisa as relações entre a taxa média de homicídios registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (de 2005 a 2015) e indicadores selecionados: índices municipais de desenvolvimento humano (IDH-M), coeficientes de Gini, taxas de urbanização e população quantitativa. A análise do efeito relativo (%) das variáveis sobre o risco de violência homicida mostrou maior associação com municípios mais populosos (log 10) (80,8%, IC95%: 73,0; 88,8), mais urbanizados (8%, IC95%: 6,7; 9,2), com maiores coeficientes de Gini (6%, IC95%: 2,6; 9,5); enquanto a relação com IDH-M é inversa (-17,1%, IC95%: -21,4; -12,6). Políticas nacionais que visam limitar o crescimento populacional e a urbanização das cidades brasileiras mais populosas poderiam reduzir as taxas de homicídios em todo o país. Reduzir as desigualdades e investir em políticas municipais de educação social, saúde e renda também poderiam reduzir o número de homicídios. Estima-se que uma melhoria de 0,1 no IDH-M dos municípios causaria uma redução nacional entre 7.560 a 12.834 homicídios anuais, enquanto uma diminuição de 0,1 em desigualdade de renda (coeficiente de Gini) significaria salvar entre 1.569 e 5.448 vidas por ano.


El objetivo de este estudio fue analizar las relaciones entre la violencia homicida, el desarrollo humano, la desigualdad, el tamaño poblacional y las tasas de urbanización en municipios brasileños. Se trata de un estudio ecológico, retrospectivo realizado con 5.570 municipios brasileños, con el fin de analizar la relación entre el promedio de homicidios, registrado en el Sistema de Información de Mortalidad (2005-2015), y los indicadores seleccionados: índices de desarrollo humano del municipio (IDH-M), coeficientes de Gini, tasas de urbanización y población cuantitativa. El análisis del efecto relativo (%) de las variables sobre el riesgo de violencia homicida mostró una asociación mayor con los municipios más poblados (log 10) (80,8%, IC95%: 73,0; 88,8), más urbanizados (8%, IC95%: 6,7; 9,2), con coeficientes de Gini más altos (6%, IC95%: 2,6; 9,5); mientras que la relación con el IDH-M es inversa (-17,1%, IC95%: -21,4; -12,6). Las políticas nacionales destinadas a limitar el crecimiento de la población y la urbanización en las ciudades más pobladas de Brasil podrían reducir las tasas de homicidio en todo el país. La reducción de las desigualdades y las inversiones en políticas municipales de educación social, salud y renta también podrían contribuir con la disminución de la tasa de homicidios. Si el IDH-M de los municipios tuviese una mejora del 0,1, habría una reducción nacional de 7.560 a 12.834 homicidios al año, mientras que una disminución de 0,1 en la desigualdad de renta (coeficiente de Gini) salvaría entre 1.569 y 5.448 vidas al año.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(12): e00012818, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-974614

RESUMO

Abstract: Brazil currently has the highest absolute number of homicides in the world, which results from a complex range of factors. This study aimed at understanding the associations between socio-environmental determinants of health (SDH) and homicides in Brazil through a systematic literature review. The review followed PRISMA guidelines, selecting quantitative and qualitative studies published in Portuguese, English, and Spanish carried out between 2002 and 2017, available in the PubMed, MEDLINE, LILACS, SciELO and BVS-BIREME databases. Two trilingual reviewers tracked studies independently by basing on the eligibility criteria. We critically assessed the selected studies with the Critical Appraisal Skills Programme (CASP) or the Checklist for Analytical Cross-Sectional Studies, depending on the study design. We considered 60 studies and grouped their SDH into categories to develop a narrative synthesis about each SDH. These categories were: territory; race/ethnicity; gender; age; social inequalities and economic factors; development; education; work and employment; drugs and trafficking; other SDH. We found some SDH were more associated with homicides, such as being young, black, male, of low education level, and also people who lived in places of high social inequality, such as urban suburbs and agricultural frontiers. Unemployment and drug trafficking, as well as intersections between various SDH were also prominent. Education seems to be a protective factor for homicide. Despite the limited capacity of interpretation due to the high range of methodological approaches, this review shows the importance of considering SDH and their intersections when developing homicide prevention policies.


Resumo: O Brasil tem atualmente o maior número absoluto de homicídios do mundo, resultado de uma série de fatores complexos. O estudo teve como objetivo compreender as associações entre os determinantes socioambientais da saúde (DSS) e os homicídios no Brasil através de uma revisão sistemática da literatura. A revisão seguiu as normas PRISMA, selecionando estudos quantitativos e qualitativos publicados em português, inglês e espanhol e realizados entre 2002 e 2017, disponíveis nas bases de dados PubMed, MEDLINE, LILACS, SciELO e BVS-BIREME. Dois revisores trilíngues rastrearam os estudos de maneira independente com base nos critérios de elegibilidade. Avaliamos criticamente os estudos selecionados com o Critical Appraisal Skills Programme (CASP) ou a Checklist for Analytical Cross-Sectional Studies, a depender do delineamento do estudo. Analisamos 60 estudos e agrupamos seus DSS em categorias para elaborar uma narrativa-síntese sobre cada DSS. Essas categorias foram: território; raça/cor; gênero; idade; desigualdades sociais e fatores econômicos; desenvolvimento; educação; trabalho e emprego; drogas e tráfico e outros DSS. Alguns DSS estiveram mais fortemente associados aos homicídios, tais como: idade mais jovem, raça negra, sexo masculino, escolaridade baixa e residência em área de maior desigualdade social, como periferias urbanas e fronteiras agrícolas. Destacaram-se também o desemprego e o tráfico de drogas, além de interações entre diversos DSS. A educação parece ser um fator de proteção contra o homicídio. Apesar da capacidade de interpretação limitada, devido à ampla gama de abordagens metodológicas, a revisão mostra a importância de considerar os DSS e suas interações no desenvolvimento de políticas de prevenção do homicídio.


Resumen: Brasil cuenta actualmente con el mayor número absoluto de homicidios del mundo, resultado de una serie de factores complejos. El objetivo del estudio fue comprender las asociaciones entre los determinantes socioambientales de salud (DSS) y los homicidios en Brasil, a través de una revisión sistemática de la literatura. La revisión siguió las normas de PRISMA, seleccionando estudios cuantitativos y cualitativos, publicados en portugués, inglés y español, y realizados entre 2002 y 2017, disponibles en las bases de datos PubMed, MEDLINE, LILACS, SciELO y BVS-BIREME. Dos revisores trilingües rastrearon los estudios de manera independiente, en base a criterios de elegibilidad. Evaluamos críticamente los estudios seleccionados con el Critical Appraisal Skills Programme (CASP) o la Checklist for Analytical Cross-Sectional Studies, dependiendo de la tendencia del estudio. Analizamos 60 estudios y agrupamos sus DSS en categorías para elaborar una síntesis narrativa sobre cada DSS. Esas categorías fueron: territorio; raza/color; género; edad; desigualdades sociales y factores económicos; desarrollo; educación; trabajo y empleo; drogas y tráfico y otros DSS. Algunos DSS estuvieron más fuertemente asociados a los homicidios, tales como: edad más joven, raza negra, sexo masculino, escolaridad baja y residencia en un área de mayor desigualdad social, como periferias urbanas y fronteras agrícolas. Se destacaron también el desempleo y el tráfico de drogas, además de interacciones entre diversos DSS. La educación parece ser un factor de protección contra el homicidio. A pesar de la capacidad de interpretación limitada, debido a una amplia gama de enfoques metodológicos, la revisión muestra la importancia de considerar los DSS y sus interacciones en el desarrollo de políticas de prevención de homicidios.


Assuntos
Humanos , Determinantes Sociais da Saúde , Homicídio/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Etnicidade , Características de Residência , Fatores Sexuais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA