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1.
J. bras. pneumol ; 32(4): 339-346, jul.-ago. 2006. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-452330

RESUMO

OBJETIVO: Determinar prevalência de pneumonia associada à ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva, fatores associados e evolução. MÉTODOS: Foram avaliados 278 pacientes sob ventilação mecânica por mais de 24 horas prospectivamente em hospital universitário. RESULTADOS: Desenvolveram a doença 38,1 por cento dos pacientes, 35,7 casos/1.000 dias de ventilação mecânica: 45,3 por cento por bacilos gram negativos, Pseudomonas aeruginosa (22 por cento) o mais comum e 43,4 por cento por germes multi-resistentes. O grupo com pneumonia associada à ventilação mecânica teve maiores tempos de ventilação mecânica, desmame, permanência no hospital e na unidade de terapia intensiva (p < 0,001); atelectasia, síndrome do desconforto respiratório agudo, pneumotórax, sinusite, traqueobronquite e infecção multirresistente foram mais comuns (p < 0,05). Letalidades na unidade de terapia intensiva e no hospital foram semelhantes. Fatores associados à doença (razão de chances; intervalo de confiança 95 por cento): sinusite aguda (38,8; 3,4 - 441), ventilação mecânica >10 dias (7,7; 4,1 - 14,2), imunodepressão (4,3; 1,3 - 14,3), síndrome do desconforto respiratório agudo (3,5; 1,4 - 9,0), atelectasia (3,0; 1,2 - 7,3), parada cardiorrespiratória (0,18; 0,05 - 0,66) e hemorragia digestiva alta (0,07; 0,009 - 0,62]. Fatores associados ao óbito hospitalar: insuficiência renal crônica (26,1; 1,9 - 350,7), admissão prévia na unidade de terapia intensiva (15,6; 1,6 - 152,0), simplified acute physiologic score II > 50 pontos (11,9; 3,4 - 42,0) e idade > 55 anos (4,4; 1,6 - 12,3). CONCLUSÃO: A pneumonia associada à ventilação mecânica aumentou tempos de ventilação mecânica, permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital, número de complicações, mas não a letalidade.


OBJECTIVE: To determine the prevalence of ventilator-associated pneumonia in an intensive care unit, as well as to identify related factors and characterize patient evolution. METHODS: This study evaluated 278 patients on mechanical ventilation for more than 24 hours in a university hospital. RESULTS: Ventilator-associated pneumonia developed in 38.1 percent of the patients, translating to 35.7 cases/1000 ventilator-days: 45.3 percent were caused by gram-negative agents (Pseudomonas aeruginosa accounting for 22 percent); and multidrug resistant organisms were identified in 43.4 percent. In the ventilator-associated pneumonia group, time on mechanical ventilation, time to mechanical ventilation weaning, hospital stays and intensive care unit stays were all longer (p < 0.001). In addition, atelectasis, acute respiratory distress syndrome, pneumothorax, sinusitis, tracheobronchitis and infection with multidrug resistant organisms were more common in the ventilator-associated pneumonia group (p < 0.05). Mortality rates in the intensive care unit were comparable to those observed in the hospital infirmary. Associations between ventilator-associated pneumonia and various factors are expressed as odds ratios and 95 percent confidence intervals: acute sinusitis (38.8; 3.4-441); > 10 days on mechanical ventilation (7.7; 4.1-14.2); immunosuppression (4.3; 1.3-14.3); acute respiratory distress syndrome (3.5; 1.4-9.0); atelectasis (3.0; 1.2-7.3); cardiac arrest (0.18; 0.05-0.66); and upper gastrointestinal tract bleeding (0.07; 0.009-0.62). The variables found to be associated with in-hospital death were as follows: chronic renal failure (26.1; 1.9-350.7); previous intensive care unit admission (15.6; 1.6-152.0); simplified acute physiologic score II > 50 (11.9; 3.4-42.0); and age > 55 years (4.4; 1.6-12.3). CONCLUSION: Ventilator-associated pneumonia increased the time on mechanical ventilation and the number of complications, as well as the length...


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hospitais Universitários/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Tempo de Internação , Prognóstico , Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica/microbiologia
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 18(2): 114-120, abr.-jun. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-481493

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A evolução dos pacientes cuja internação é negada nos centros de terapia intensiva (CTI) é pouco conhecida. Os objetivos deste estudo foram comparar as características dos pacientes internados com aqueles que não foram internados em CTI e identificar os fatores associados com o processo de triagem para a internação. MÉTODO: Foi realizado um estudo do tipo coorte prospectiva e observacional durante 26 meses. Os dados dos pacientes foram coletados através de um formulário padronizado para a solicitação de internação no CTI. Os desfechos de interesse do estudo foram a internação no CTI e a evolução hospitalar. RESULTADOS: Foram estudados 455 pacientes dos quais 254 (56 por cento) foram internados e 201 (44 por cento) não; a maioria destes, por falta de vagas (82 por cento). Os pacientes não internados apresentaram maior letalidade (85 por cento versus 61 por cento; p < 0,001). Na análise multivariada, foram identificados os seguintes fatores associados à não internação dos pacientes no CTI [razão de chances, (intervalo de confiança 95 por cento)]: neoplasia metastática [5,6(1,7-18,7)], pressão arterial sistólica < 90 mmHg [5,2(3,0-8,8)], idade >70 anos [4,0(2,4-6,5)], cirrose hepática [3,7(1,8-7,5)], e escala de coma de Glasgow < 5 [3,6(1,9-6,9)]. Por outro lado, os pacientes em ventilação mecânica [0,5(0,3-0,7)] e aqueles com cardiopatia isquêmica [0,1(0,03-0,6)] apresentaram maior probabilidade de internação no CTI. CONCLUSÕES: A recusa de pacientes no CTI é freqüente e ocorre geralmente por falta de vagas. Os pacientes não internados apresentaram maior letalidade. Foram identificadas características dos pacientes que estão associadas ao processo de seleção de pacientes para internação na unidade de terapia intensiva.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Information on the outcomes of patients who were refused to the ICU is limited. The aims of this study were to compare the clinical characteristics of patients who were admitted with those of patients who were refused to the ICU and to identify clinical parameters associated with triage procedures. METHODS: Observational prospective cohort study. The following data were collected using a standard questionnaire: comorbidities, acute illness, vital status, laboratory data and APACHE II score. The end-points of interest were admission to the ICU and vital status at hospital discharge. RESULTS: A total of 455 patients were studied; 254 (56 percent) were admitted and 201 (44 percent) were not. The main reason for the refuse of admission was the lack of ICU beds (82 percent). Patients who were not admitted had a higher mortality (85 percent vs. 61 percent; p < 0.001). In multivariable analysis, the following variables were associated to non-admission [odds ratio, (95 percent confidence interval)]: metastatic cancer [5.6(1.7-18.7)], arterial systolic pressure < 90 mmHg [5.2(3.0-8.8)], age > 70 years [4.0(2.4-6.5)], hepatic cirrhosis [3.7(1.8-7.6)], and Glasgow coma scale < 5 [3.6(1.9-6.9)]. The variables associated with ICU admission were: mechanical ventilation [0.5(0.3-0.7)] and acute coronary syndromes [0.1(0.03-0.6)]. CONCLUSIONS: Refusal of ICU admission is frequent and generally as a consequence of ICU beds shortage. Patients who were not admitted had a higher mortality. Clinical characteristics associated with the refusal of admission were identified suggesting that they are used in clinical decision-making for ICU triage.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , APACHE , Hospitalização , Unidades de Terapia Intensiva/provisão & distribuição
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 7(2): 55-70, abr.-jun. 1995. tab, graf, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-196881

RESUMO

Objetivo- Descrever os fatos relacionados ao prognóstico de pacientes gravemente enfermos internados em Centro de Tratamento Intensivo (CTI) com pancreatite aguda (PA) grave. Local - Unidade Médico-cirúrgica de um CTI de um Hospital Universitário terciário urbano no Rio de Janeiro. Tipo de estudo - Coorte retrospectivo (revisäo de prontuários). Dados clínicos, laboratoriais, bacteriológicos e os escores prognósticos APACHE II e SAPS foram coletados e analisados. Pacientes - Todos os pacientes portadores de PA grave com comprovaçäo cirúrgica. Período de estudo - De julho de 1981 a março de 1993. Análise estatística - Testes Univariados: Fisher exato, Qui-quadrado com correçäo de Yates, t-Student, Mann-Whitney rank sum, Kruskal-Wallis, Regressäo linear e logarítmica. Coeficiente de Correlaçäo de Pearson, Intervalo de confiança a 95 por cento, teorema de Bayes e teste multivariado: Regressäo Linear Logística (RLL). Um valor de p < 0,05 foi considerado significativo. Ponto final do estudo - Evoluçäo hospitalar (altas ou óbitos). Intervençöes - Nenhuma. Principais resultados e mensuraçöes - Foram analisados 39 prontuários constatando-se letalidade hospitalar de 79,5 por cento (31/39). As variáveis relacionadas com a letalidade foram: 1) número de disfunçöes de órgäos e sistemas (MODS) (r = 0,92, p < 0,0001); 2) a presença das seguintes disfunçöes: cardiovascular (p < 0,001) - necessidade de uso de dopamina para manter a pressäo arterial (p < 0,001), respiratória (p < 0,001) - necessidade de prótese ventilatória por mais de 48 horas no pós-operatório (p < 0,01), renal (p < 0,001), cerebral (p = 0,05); 3) diagnóstico de sepse (p < 0,01); 4) nível de proteínas séricas à admissäo no CTI (p < 0,05); 5) escore APACHE II nos três primeiros dias de internaçäo no CTI e o escore SAPS nos dois primeiros dias. Observou-se que a presença de bacteremia predipoe à disfunçäo de múltiplos órgäos e sistemas (p < 0,05). Através da RLL foram selecionadas duas variáveis: uso de prótese ventilatória e número de disfunçöes de órgäos e sistemas. As estimativas de sensibilidade, especificidade e classificaçäo correta deste modelo utilizando o ponto de corte em 70 por cento de probabilidade de óbito (100 por cento, 96,77 por cento e 97,43 por cento, respectivamente) säo melhores que a dos modelos prognósticos APACHE II e SAPS. A área sobre a curva ROC deste modelo prognóstico foi de 0,984, denotando excelente discriminaçäo. Conclusöes - A pancreatite aguda gravé é doença com...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pancreatite/diagnóstico , Doença Aguda , APACHE , Pancreatite/complicações , Pancreatite/etiologia , Pancreatite/mortalidade , Prognóstico , Estudos Retrospectivos , Curva ROC , Sensibilidade e Especificidade
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