Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(10): 3881-3890, out. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404148

RESUMO

Resumo Esta investigação teve como objetivo caracterizar as mulheres que realizaram o pré-natal no Brasil segundo raça/cor e variáveis sociodemográficas e verificar associação entre os indicadores de processo do cuidado no pré-natal e a raça/cor das mulheres. Estudo transversal de base populacional empreendido com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Realizou-se análise bivariada mediante modelo de regressão logística multinível, estimando-se as odds ratio para medir a associação entre os indicadores de processo do cuidado pré-natal adequado e raça/cor das mulheres e verificando os respectivos intervalos de confiança de 95%. Os achados evidenciaram que mulheres negras possuem menor chance de iniciar o pré-natal antes das 12 semanas de gestação, ter seis ou mais consultas, realizar teste de HIV, exame VDRL e receber orientações referentes aos cuidados na gestação e parto. Identificamos desigualdades na atenção à saúde das mulheres brasileiras atendidas no pré-natal relacionadas à raça/cor e a outras características sociodemográficas. Conclui-se que ser negra e ocupar lugares sociais desfavoráveis acarretam desvantagens para as mulheres quanto ao acesso a um pré-natal considerado adequado segundo os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde do Brasil.


Abstract The study aimed to characterize women that attended prenatal care in Brazil according to ethnicity/skin color and sociodemographic variables and to verify the association between the indicators of the prenatal care process and the women's ethnicity/skin color. This was a population based, cross-sectional study carried out with data from the National Health Survey of 2013. A bivariate analysis was performed using the multilevel logistic regression model, estimating the odds ratio and the respective 95% confidence intervals to test the association between the indicators of the adequate prenatal care process and the women's ethnicity/skin color. The findings showed that black women have a lower chance of starting prenatal care before 12 weeks of gestation, having 6 or more consultations, performing the HIV test, performing the VDRL exam or receiving advice related to care during gestation and childbirth. Inequalities were identified in the healthcare of Brazilian women during prenatal care, related to ethnicity/skin color and other sociodemographic characteristics. It was concluded that being of black ethnicity and living in a socially disadvantaged area entails disadvantages for women regarding access to a prenatal care considered to be adequate according to the criteria established by the Brazilian Ministry of Health.

2.
Online braz. j. nurs. (Online) ; 18(1)mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1123574

RESUMO

OBJETIVO: estimar a magnitude dos indicadores globais do cuidado pré-natal e verificar associação entre o índice padronizado de adequação pré-natal e raça/cor das mulheres. MÉTODO: estudo transversal de base populacional realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde. Realizou-se análise bivariada mediante modelo multinomial utilizando-se odds ratio (OR) como medida de associação, e seus respectivos intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: a prevalência global de realização de pré-natal adequado para as mulheres brasileiras é de 10,8%. A adequação do pré-natal se mostrou baixa tanto para o grupo de mulheres brancas como para as negras, 15,51% e 8,56%, respectivamente; no entanto houve associação positiva entre ser negra e ter tido pré-natal inadequado. DISCUSSÃO: embora tenhamos uma cobertura pré-natal crescente, quando considerados aspectos relacionados à adequação da assistência há uma redução importante nesse percentual. CONCLUSÃO: mulheres negras possuem menor chance de realizar pré-natal adequado.


OBJETIVO: estimar la magnitud de los indicadores globales de atención prenatal y verificar la asociación entre el índice estandarizado de adecuación prenatal y la raza/color de las mujeres. MÉTODO: estudio transversal de base poblacional realizado con datos de la Encuesta Nacional de Salud. El análisis bivariado se realizó mediante un modelo multinomial utilizando odds ratio (OR) como medida de asociación y su respectivo intervalo de confianza del 95%. RESULTADOS: la prevalencia global de atención prenatal adecuada para las mujeres brasileñas es del 10,8%. La adecuación de la atención prenatal se mostró baja tanto en el grupo de mujeres blancas como en el de mujeres negras, siendo de 15,51% y 8,56%, respectivamente; sin embargo, hubo una asociación positiva entre ser negra y haber tenido una atención prenatal inadecuada. DISCUSIÓN: aunque tenemos una cobertura prenatal cada vez mayor, al considerar aspectos relacionados con la adecuación de la atención, hay una reducción importante en este porcentaje. CONCLUSIÓN: las mujeres negras poseen menos probabilidades de realizar una atención prenatal adecuada.


OBJECTIVE: To estimate the magnitude of global prenatal care indicators and to verify the association between the standardized prenatal adequacy index and the race/skin color of the women. METHOD: A cross-sectional population-based study conducted with data from the National Health Survey. Bivariate analysis was performed by means of a multinomial model using Odds Ratio (OR) as a measure for association, and its respective 95% confidence intervals. RESULTS: The global prevalence of adequate prenatal care for Brazilian women is 10.8%. The adequacy of prenatal care was low both for the group of white and black women, 15.51% and 8.56%, respectively; however, there was a positive association between being black and having inadequate prenatal care. DISCUSSION: Although there is an increasing prenatal coverage, when considering aspects related to the adequacy of care, there is an important reduction in this percentage. CONCLUSION: Black women are less likely to have adequate prenatal care.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Brasil , Gestantes , Grupos Raciais , Disparidades nos Níveis de Saúde , Saúde Pública , Estudos Transversais , Saúde da Mulher
3.
Texto & contexto enferm ; 22(2): 285-292, abr.-jun. 2013.
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: lil-678451

RESUMO

A discriminação racial pode influenciar o funcionamento dos serviços de saúde e as relações entre profissionais e usuários(as) e pode ser reproduzida, imperceptivelmente, através do modo como as pessoas do entorno são tratadas. Este estudo teve como objetivo descrever a percepção de mulheres acerca da discriminação racial nas práticas de cuidado em saúde reprodutiva. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa. As informações foram coletadas numa Unidade Básica de Saúde de Salvador-BA, em 2010, por meio de entrevista semiestruturada, realizada com 25 mulheres. Para análise dos discursos utilizou-se a técnica de análise temática. A análise revelou situações de discriminação vivenciadas/presenciadas pelas mulheres nos serviços de saúde reprodutiva e o reconhecimento da discriminação relacionada à raça/cor e à classe social. Apesar de haver percepção da discriminação racial, as mulheres apresentaram dificuldade em reconhecer que sofriam tais práticas, evidenciando a naturalização das desigualdades raciais no cuidado em saúde reprodutiva.


Racial discrimination can influence the functioning of the health services and the relationships between health professionals and service users, and may be reproduced imperceptibly, through how the people in the vicinity are treated. This study aimed to describe women's perception about racial discrimination in health care practices in reproductive health. It is an exploratory-descriptive study, with a qualitative approach. The information was collected in a Primary Health Care Center in Salvador, Bahia, in 2010, through semi-structured interviews held with 25 women. The technique of thematic analysis was used for analyzing the discourses. The analysis revealed situations of discrimination experienced or witnessed by the women in the reproductive health services and recognition of discrimination related to race/color and to social class. Despite there being perception of racial discrimination, the women had difficulty in recognizing that they suffered such practices, evidencing the naturalization of racial inequalities in reproductive health care.


La discriminación racial puede afectar tanto el funcionamiento de los servicios de salud y las relaciones entre profesionales y usuarios y se puede jugar sin problemas tanto a través del trato a la persona de nuestro entorno ya nosotros mismos. El objetivo del estudio es identificar y describir la percepción de mujeres a cerca de la discriminación de raza en prácticas de cuidado en salud reproductiva. La investigación es del tipo descriptiva, exploratoria, con abordaje cualitativa. Las informaciones fueran colectadas en uma Unidad Basica de Salud em La ciudad de Salvador, Bahia, Brasil, en 2010. La información se obtuvo a través de entrevista semi-estructurada, realizada con 25 mujeres, que acuden a la unidad que habías ido através de un servicio de salud reproductiva. Para el análisis de los discursos se utilizó la técnica de Análisis Temática. La análisis revela situaciones de discriminación que sufren/atestiguan las mujeres en los servicios de salud reproductiva y el reconocimiento por la misma discriminación, en relación con la raza/color y clase. Aunque no existe una percepción de la discriminación racial, las mujeres tenían dificultades para reconocer que sufre tales prácticas, evidenciando la naturalización de las desigualdades raciales en el cuidado en la salud reproductiva.


Assuntos
Humanos , Percepção , Enfermagem , Saúde Reprodutiva
4.
Rev. enferm. UERJ ; 19(2): 242-248, abr.-jun. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-601581

RESUMO

O objetivo deste estudo foi descrever o perfil sociodemográfico de puérperas usuárias do Sistema Único de Saúde. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, realizado em quatro maternidades públicas de Salvador-Ba, no período de 2007 a 2009. Participaram da pesquisa 449 puérperas. Os dados foram obtidos a partir de entrevista estruturada, processados e analisados através de software estatístico. Os resultados identificaram mulheres majoritariamente negras (92%), de 20 a 35 anos de idade (73,5%), com renda familiar entre 0 a 2 salários mínimos (79,1%), exercendo ocupações sem remuneração (55,7%), com 10 a 12 anos de estudo (54,8%), vivendo com o companheiro (79,1%) e com um ou dois filhos (78,2%). Houve predominância de católicas (37,6%). Os dados ratificam a situação de exclusão e marginalização social das mulheres negras, principalmente pelos baixos salários percebidos e poucos anos de estudos.


This transverse, descriptive study of the socio-demographic profile of postpartum National Health System users was conducted from March 2007 to April 2009. The participants were 449 postpartum patients at four public maternity hospitals in Salvador, Bahia. Data were obtained by structured interview, and processed using statistics software. The results identified mainly black women (92%), between 20 and 35 years old (73.5%), with family income of 0 to 2 minimum wages (79.1%), unpaid occupations (55.7%), 10 to 12 years of schooling (54.8%), living with spouse (79.1%) and 1 to 2 children (78.2%), and mostly Catholic (37.6%). The data corroborate black women's situation of social exclusion and marginalization, particularly in the form of low wages and little schooling.


El objetivo de este estudio fue describir el perfil sociodemográfico de puérperas usuarias del Sistema Único de Salud. Este fue un estudio transversal, descriptivo, realizado en cuatro hospitales públicos en Salvador, Bahía, Brasil, durante los años de 2007 a 2009. El total de 449 puérperas participaron de la encuesta. Los datos fueron obtenidos a partir de entrevistas estructuradas y procesados y analizados utilizando software estadístico. Los resultados identificaron que la gran mayoría de mujeres son negras (92%); tienen entre 20 y 35 años de edad (73,5%), con renta familiar entre 0 y 2 salarios mínimos (79,1%); ejercen ocupaciones de trabajo sin remuneración (55,7% ); tienen entre 10 y 12 años de escolaridad (54,8%); convivien con una pareja (79,1 %) y tienen entre 1 y 2 hijos (78,2%). con 10 a 12 años de educación (54,8%), viven en pareja (79,1%) y con 1 o 2 niños (78,2%). Hubo predominancia de católicas (37,6%). Los datos confirman la situación de exclusión y marginalización social de las mujeres negras principalmente por los bajos salarios y pocos años de estudio.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Condições Sociais , Enfermagem em Saúde Pública/métodos , Perfil de Saúde , Período Pós-Parto , Saúde da Mulher , Brasil , Dados Estatísticos , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos , Indicadores Demográficos , Informática em Enfermagem , Sistema Único de Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA